Do meu Jeito:O Cálice De Fogo escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 20
Eu te protejo... Então volte pra mim




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–Obrigado Maryle...

–Eih OBRIGADO O QUE? – Berrou Juliet no ouvido de Draco

–Ah, obrigado Juliet pra você também... Muito obrigado... – Ele enxugou os cabelos loiros na toalha loira e riu – Foi divertido ser você... Apesar de que você deu UMA CAMBALHOTA DE LOTUS!

–E daí? – Disse Juliet sem se importar com o que o garoto dizia. – Se não, eu não seria a primeira... Fazer aquela cambalhota demora muito tempo; Porém... Cheguei em primeiro lugar graças á cambalhota... Você não pensou nisso? Nem agradeceu!

–Sua irmã pensou que eu fosse você... Digo você fosse eu... Já pensou se Dumbledore notasse? – Perguntou Draco irritado – O que eu faria?

–Seria expulso! – Riu Juliet – E até que eu diria que você me obrigou e...

–Calma... – Riu Maryle – Assim vocês dois vão acabar enlouquecendo;

–Foi bem divertido tudo isso que rolou amiga; - Disse Juliet – Mais só fiz dessa vez; da próxima vez, não farei nenhum favor nem que se ajoelhe diante de mim... – Falou a garota pegando a toalha de Draco e colocando em volta do pescoço se aquecendo.

–Na próxima vez, não precisarei de sua ajuda...

–Disse o mesmo...

–Nunca disse nada;

–Tem razão... – Falou Juliet

Maryle desviou o olhar para o lado e viu Harry ao lado de Bartô conversando; Ela pensou rapidamente no que poderia dizer para fugir dos dois e ir dar os parabéns á Harry;

–Eu já volto! – Draco e Juliet a olharam feio – É rapidinho... Quero... Falar com a Fleur. Esperem-me no castelo!

–Nossa... – Falou Juliet puxando Draco pelos cabelos. – Vêem cabelo engordurado...

Maryle esperou o senhor Crouch se retirar e assim pode abraçar Harry dizendo;

–Parabéns Harry... Parabéns...

–Aan... – Ele mal conseguiu falar já que Maryle estava o sufocando – Maryle... Aan... Obrigado; Mas eu terminei em ultimo!

–Mas conseguiu o Segundo lugar! – Disse Maryle feliz – O segundo Harry... Está dividindo junto com o Diggory! – Riu Maryle

–Aan... Mas Draco conseguiu o Primeiro... Ele é um ótimo nadador...

–Quem diria hein... – Falou Maryle meio desapontada já que quem fez a segunda prova foi Juliet e não Draco; - E então... Divertiu-se no baile?

–Um pouco;

–Aah... Eu também... – Ela sorriu – Na verdade eu não me divertir nada! – Ela sorriu novamente – Sabe... Draco é um pouco... Muito chato... Não sabe deixar os outros felizes...

–Acho que sei do que está falando; - Falou Harry

–O que eu posso dizer Harry é que... – Maryle observou ao redor – Eu me sinto muito feliz com você... Quando estou com você... – Harry sorriu feliz e abaixando a cabeça falou;

–Eu também; Eu tenho que ir pra casa do Hagrid, você quer ir?

–Não... Infelizmente tenho que voltar para o castelo e ajudar Juliet... Afinal de contas, não sei o que deu nela... Pular no lago... E... Ajudar-me...

–Entendo... Então; Tchau;

–Tchau Harry “Potter”... – Maryle se afasta um pouco depois puxa Harry pelo braço encostando lábios na bochecha do garoto; - Tchau...

Juliet já estava sem paciência com Draco; Para ela, Draco era a pior coisa que havia no mundo. E agora que fez a segunda tarefa para ele, ele não desgrudaria dela;

–Você viu quando Potter chegou...

–CALA A BOCA MALOY!

–Malfoy!

–Tanto faz... Maryle onde esteve? – Antes de Maryle responder Juliet continuou o que ia dizer – Não interessa... Fica com esse chato... Eu não agüento mais;

–O que deu nela Draco? – Perguntou Maryle

–Não sei...

–Sangue-Puro... – Falou Maryle quando estavam descendo para as masmorras. A Sala comunal parecia estar em festa; Era parabéns pra Cá, viva Draco pra lá... A única que parecia não estar se divertindo era Pansy Parkinson; Enquanto Maryle trocava aquela roupa molhada, Pansy a invejava;

–Hugh! – Falou Pansy á uma de suas colegas, dessa vez era Lizzy; - Como é que Maryle pode ser o “Tesouro” de Draco?

–Sinto muito Pansy... Mais pelo que se pode perceber... Draco gosta muito dela... – Respondeu Lizzy recebendo um olhar feio de Pansy

–Ele gosta de mim... E você vai ver que ele vai gostar de mim... Você vai ver!

–Duvido muito... – Riu Maryle

–O que você quer sua peste?

–Eu? De verdade eu não quero nada; Mais... Já que estavam falando de mim e de meu namorado... – Maryle abaixou a cabeça e mostrou língua pra si mesma. Tinha nojo de Draco; - Quero saber o que era...

–Eu não vou falar á você... – Reclamou Pansy com o nariz retorcido

–Ok... Isso significa; - Maryle fez uma voz desdenhosa e exibida – Que vou ser obrigada á ficar agarrada ao meu amor... – Riu Maryle simulando abraçada á Draco;

–A gente sabe que você não gosta do Draco... – Falou Eva cruzando os braços olhando fixo para Maryle vendo um sorriso desaparecer rapidamente;

–O que? Quem disse isso? – Perguntou Maryle mostrando já, uma séria preocupação;

–Sim... Você não gosta do Draco! – Continuou ela – Você gosta do Potter... Bem visível;

–Isso... Isso... – Gaguejou Maryle – É...

–Verdade? – Indagou Pansy sorrindo á Maryle que ficou sem palavras. Não sabia se falava que era mentira ou se era verdade.

–Mentira... – Disse Maryle com a voz em um tom calmo e baixo;

–Veremos se é mentira... – Riu Eva – EIH DRACO VENHA AQUI!

Draco se aproximou enquanto Maryle tinha o suor frio naqueles minutos; Ele se aproximou e passou o braço pelo pescoço de Maryle a abraçando pela cintura com o outro braço;

–O que foi? – Riu Draco que comemorava seu 1º lugar;

–Maryle quer dizer que te ama... – Maryle arregalou os olhos e olhou para Draco, que deu um sorriso e ao mesmo tempo ficou vermelho e corado. Ninguém anuncer a mãe dele tinha falado que o amava;

–Ótimo, diga... – Disse encorajando Maryle que ficou muda;

–VOCÊS SÃO TÃO MÁS! – Berrou Maryle que saiu correndo; subiu as escadas e assim saiu da Sala Comunal da Sonserina, Maryle estava tão irritada; Porém o que ela podia fazer se era verdade o que as meninas diziam?
Às vezes por alguns de seus atos, Maryle ficou muito triste e não tinha muito que fazer; Maryle deu um bocejo um tanto demorado e passou as mãos pelos cabelos os alisando para trás; Parece que por causa da água do Lago Negro seu cabelo tinha ficado meio... Ondulado e quase liso... Não era tão cacheado como quando entrou no Lago;

Acabou indo pro jardim de tanta raiva; Quando chegou ao jardim não notou nenhuma presença humana; Ou bruxa... Já fazia tempo que não via Violet, naquele minuto teve a idéia de dar de presente para as Beauxbatons e se livrar dela para sempre; Nisso, passou novamente a mão nos cabelos de um jeito estranho e esquisito. Entretanto achou que os cabelos estavam até legais;

–Olá... – CARACA DE ONDE ELE SAIU? Pensou Maryle que se assustou e acabou limpando as lágrimas;

–Oi...

–Tudo bem com você?

–Não... Mais ou menos;

–Você é a namorada do Malfoy, certo?

–Não; - Falou Maryle.

Do nada, Maryle sentiu uma pontada na cabeça; A pontada foi no centro da testa e foi correndo até as costas onde se espalhou; Onde ela viu as seguintes coisas.

“Avada Kedavra” “Bartô Crouch”

–Pelas Barbas de Merlin... – Maryle se levantou e saiu correndo, porém deu meia volta e perguntou ao garoto; - Qual seu nome?

–Eu?Meu nome é Terence... Terence Boot...

–Maryle Myrot... Falou Tchau! – Maryle continuou á correr para falar com Dumbledore; - Professor Dumbledore... Professor Dumbledore... – Dumbledore apareceu assustado e não entendeu o que a garota fazia ali naquele instante;

–Myrot? O que...

–O SENHOR BARTÔ CROUCH... ELE... ELE... VAI SER MOR...

Uma figura do Ministério da Magia apareceu anunciando;

–Senhor Bartô Crouch... Está Morto...

Dumbledore arregala os olhos e se assusta com a revelação de Maryle;

–Como sabia?

–E... E... E... Eu... Não sei... Só sei que sei... – Maryle abaixou a cabeça e ficou imóvel por algum tempo.

–Já, já falo com você Maryle, vou só resolver o problema...

–Pode deixar Professor...

–Está tudo bem?

–Bom... Acho que sim!

Mesmo sendo ainda cedo, Maryle se deitou pra dormir. Estava tão apavorada; Nesse caso não ligou para o que Pansy estava dizendo, na verdade, não ligou mesmo depois dela a chamar de covarde; Aquele tinha sido um dia muito cansativo mesmo; assustador também, como é que uma pessoa morre e ela fica sabendo?

O dia seguinte amanheceu com uma onda de raios, trovões e uma chuva grossa e tenebrosa; Com certeza seria difícil dormir nas masmorras naquela noite;

Na aula de poções Maryle já havia notado que havia coisa errado. Pois Pansy e suas amigas não paravam de fofocar e rir; Maryle não queria saber do que era; Talvez dela própria ou coisa do tipo; Mais quando a Grifinória chegou... Tornou-se um atrativo de seu interesse;

Rita Skeeter havia escrito sobre Hermione um arquivo; Grandes coisas... Pensou Maryle... Qualquer um pode escrever o que quiser de Hermione, no entanto que não colocassem o nome de Harry no meio; Havia pouca coisa sobre Harry. Não que fosse para fazê-lo se zangar ou coisa do tipo; Realmente pouca coisa, Maryle ergueu o pescoço e viu uma frase que dizia;

A MÁGOA SECRETA DE HARRY POTTER

Um garoto excepcional, talvez, mas um garoto que sofre todas as dores comuns da adolescência escreve Rita Skeeter. Privado do amor desde o trágico falecimento dos pais, Harry Potter, catorze anos, pensou que tinha achado consolo com sua namorada firme em Hogwarts, a garota nascida trouxa, Hermione Granger. Mal sabia que em breve estaria sofrendo mais um revés emocional numa vida afligida por perdas pessoais.

–Por mais fascinante, sem dúvida, que seja sua vida social, Senhorita Granger – Disse a voz fria e gelada do professor – Devo lhe pedir para não a discuti em minha aula. – Dez pontos á menos para Grifinória;

–Ah... E lendo revistas embaixo da mesa? — acrescentou Snape, agarrando o exemplar do Semanário das Bruxas. Maryle só conseguiu para de escrever e prestar atenção no que acontecia á sua frente — Outros dez pontos a menos para Grifinória... Ah, mas naturalmente... — Potter tem que manter em dia os seus recortes de jornais e revistas sobre ele...

A masmorra ecoou as risadas dos alunos da Sonserina, e um sorriso desagradável crispou a boca fina de Snape. Para fúria de Harry, o professor começou a ler o artigo em voz alta; O que Maryle não gostou nada, nada...

— A mágoa secreta de Harry Potter... Ai, ai, ai, Potter, onde é que está doendo agora? Um garoto excepcional, talvez... – Maryle fechou a mão irritada;

Harry sentia o rosto arder agora. Snape parava ao fim de cada frase para permitir aos alunos da Sonserina rirem à vontade. O artigo parecia dez vezes pior lido pelo professor. Maryle abaixou a cabeça e olhou para Snape que lia o artigo, com certeza Maryle ficou irritada;

— Os simpatizantes de Harry Potter fazem votos que, da próxima vez, ele entregue seu coração a uma candidata que o mereça. Que coisa comovente — debochou Snape, enrolando a revista ao som das gargalhadas dos garotos da Sonserina.

–Comovente ao senhor? – Repetiu Maryle elevando a cabeça e recebendo as olhadas dos demais alunos da Sonserina e da Grifinória;

–Senhora Myrot... – Chamou Snape á observando friamente;

–Pode falar professor... – Falou Maryle agindo friamente

–Na minha aula, você não entra mais esse ano!

–O QUE? COMO É QUE É? – Maryle se levantou irritada, depois de dar um ataque histérico, ela jogou os ingredientes e a mochila no caldeirão e saiu indo para o dormitório, talvez a raiva passasse, já que Snape tentou provocar Harry, acabou provocando Maryle;

A Chuva escorria pela janela e o ar estava tão úmido e frio. Maryle acabou sendo consolada pelas próprias lágrimas;

A aula de Herbologia foi tão chata; mais estavam agradecidos de estarem dentro de algum lugar calmo e pacifico do que os Grifinórios que estariam com a professora Sibila Trelawney que estaria falando que Harry morreria á qualquer minuto eram um terror o que ela falava para ele. E também para Maryle, dizia que suas profecias eram exatas; Que há qualquer momento ela morreria e em seu tumulo estaria escrito como traidora; Maryle já tinha uma coisa em mente: Não faria adivinhação ano que vem;

–Olá Maryle... – Disse Juliet

–Oi Juliet...

Na hora do jantar os trovões iriam de ma á pior. Principalmente quando voltaram á sala Comunal da Sonserina; Mesmo com raiva Draco era tão legal... Parecia que ele queria competir amor com Harry;

–Estou com tanto frio... – Falou Maryle passando as mãos nos ombros quando Draco veio e a abraçou fortemente e com muito aconchego; O abraço acabou ficando abafado demais. – Obrigado Draco;

Maryle foi se deitar... Então ela teve um sonho esquisito;

Vinha um homem e uma mulher. Junto com um enorme cão preto... A mulher a atacava e pedia que ela lhe mostrasse a Marca Negra em seu braço... O homem a jogava ao chão enquanto o cão a atacava, a arranhava e a mordia com força. Seus olhos escorriam sangue, ela estava gritando quando começou á se remexer se remexer e se embolar nos cobertores;

–Maryle? – Draco foi entrando lentamente no dormitório da garota, sabia que era proibido, mais ele achava que devia estar lá; Os relâmpagos passavam pelos buracos das janelas por alguns fechos nas masmorras; Estava assustador; Maryle começou á se remexer tanto e a chorar que Draco achou melhor ela acordar:

–Maryle... – Ele se agachou ao seu lado, quando a garota levantou com tudo, ela estava tão assustada, então ele passou a mão no rosto da garota a acalmando.

–Draco... – Maryle se se encostou ao travesseiro – Eu tive um pesadelo;

–Tudo bem...

–Acho melhor ir pro quarto...

–Posso fazer uma pergunta antes?

–Sim! – Disse Maryle desconfiada

–Você me prefere ou o Potter?

–Eu prefiro dormir! – Riu Maryle se revirando e fingindo dormir. Draco saiu do quarto abalado... Mesmo assim, não deixou desistiu de Maryle;

No dia seguinte Harry, Rony e Hermione saíram do castelo ao meio dia no dia seguinte e foram á Hogsmeade;

Quando era uma hora, uma mulher conhecida falava de Sirius, Harry e os demais pararam para ouvir;

–E você acha que eu não sei? Sirius é um assassino perigoso... Como pode fugir de Azkaban?

–Harry... – Disse Hermione – É a professora substituta de Trato de Criaturas Mágicas, ela é a Auror...

–Ela está... – Perguntou Rony – Á procura de Sirius?

–Não; sei... Mais ela não pode saber pra onde vamos;

Ao caminhar para encontrar com Sirius, a Auror os acompanhou. Sem ser percebida;

–Olá, Sirius... – Disse Harry, quando ela arregalou os olhos; Mais ele estava falando com um cão negro;

O cachorro farejou, ansioso, a mochila de Harry, abanou uma vez o rabo, depois deu as costas e começou a se afastar atravessando o mato ralo que subia ao encontro do sopé rochoso do morro. Ela os observava ansiosamente tentando saber se era o que ela estava pensando;

Os garotos subiram os degraus e seguiram o cachorro. Sirius levou-os exatamente para o sopé do morro, onde o terreno era coberto de pedras e pedregulhos. Era fácil para ele com suas quatro patas, mas os garotos logo ficaram sem fôlego.

Continuaram a acompanhar Sirius, que começou a subir o morro propriamente dito. Durante quase meia hora escalaram uma trilha íngreme, serpeante e pedregosa, atrás de Sirius que abanava o rabo, suando ao sol, as tiras da mochila de Harry cortando os ombros do garoto.

Porém, observava o cachorro preto que acabara de se transformar em seu padrinho.

Sirius estava usando vestes cinzentas rasgadas; as mesmas que usava quando deixara Azkaban.

Os cabelos negros estavam mais compridos do que da última vez que aparecera na lareira, e novamente malcuidados e embaraçados. Parecia muito magro.

–Meu Deus... – Exclamou a mulher – Fazia tanto tempo que não o via; Ele agradecia a comida, e conversava com o afilhado...

– Vocês três e Dumbledore são os únicos por aqui que sabem que eu sou um animago...

–E eu... – Disse a mulher com uma roupa toda preta, olhando Sirius quando disse – Há quanto tempo hein Sirius? - O sobre tudo que ela usava, preto, aqueles cabelos, Harry, Rony e Hermione já a tinham visto -  Vejo que está mais magro do que antes... – Ela apontou a varinha para ele enquanto Harry a olhava com raiva; Não queria que o padrinho fosse preso novamente.

–Não faça mal á Sirius...

–Querido; Sirius é um assassino perigoso! Olhe só para ele... Reflete á loucura interior... – Hermione já a olhava indiferente quando Sirius disse devorando o pão;

–E você entende muito bem sobre loucura interior não é?

–Ah cala a boca Sirius... – Reclamou a garota; - Você não pode cuidar nem do filho... Nem sabe onde ele está...

–Filho? – Exclamou Harry – Não sabia que tinha filho Sirius...

–Questão antiga de família... Quase imperceptível... – Respondeu Sirius

–Vamos Sirius... - Chamou a Auror

–Continua a mesma chata e “Marrumada” de sempre...

–MACARRÃO; CALA A BOCA EU CRESCI! – Berrou ela;

–SIRIUS É INOCENTE... – Berrou Hermione – Aposto que acredita em nós;

–Aposto que se Julia estivesse aqui... – Disse ela, Manuela – Ela te levaria pelas orelhas; 

–Mais ela não está aqui!

–Obrigado... – Manuela apontou a varinha novamente e disse – Sirius Black... Você deve cumprir sua sentença em Azkaban por ter matado: LILY E TIAGO POTTER E PEDRO PETTIGREW! Seus amigos... Seu falso!

–Não... – Respondeu Harry – Pedro está vivo! Eu o vi! Nós o vimos!

–Harry... Por favor; - Pediu Manuela o afastando

–Eu sou inocente Manuela; Você deve entender o que é ter uma amiga das trevas não é? – Manuela ficou quieta – Ashley... A Feiticeira das Trevas...

–Não entendo... Você ainda se lembra disso? - Manuela pareceu nervosa

–Sim! – Respondeu Sirius – Agora você pode acreditar no que quiser; Se quiser levar um inocente preso... Julia confiava em mim!

-Ela era a sua noiva!

-Ela era a sua irmã!

-Mas...

-Mas o que Manuela? - Harry deu um enorme salto pra trás pois estava muito assustado, nunca vira uma Auror demorar tanto pra agir. - Você estava lá; Você viu que o que Julia disse... Que eu era inocente!

-Ela estava blefando!

-Ela estava dizendo a verdade... Quem matou Tiago e Lily... Foi o Pedro!  

-Eu não acredito em você! - Falou a Auror apontando a varinha para a garganta de Sirius

-Não estou pedindo pra você acreditar em mim... - Disse Sirius - Estou apenas lhe dizendo que eu sou inocente, e não estou acreditando que você não confia em mim sua Marrumada!

-MARRUMADA É...

-O que eu posso dizer; Se Julia ainda confia em mim... - Manuela foi abaixando a varinha aos poucos - Porque você não pode confiar?

-Porque eu não sou a Julia! 

-Mais é irmã dela! E por ser irmã dela... Devia acreditar... Pois acho que não foi a toa que ela disse; " Eu posso morrer, mais provo a inocencia dele!" Disse em frente ao ministério;

-É que...

-É dificil acreditar?

-Pois é verdade... - Falou Rony - Pedro era um rato... Tipo; Ele se chamava Perebas, e era o rato do meu irmão Percy; mais aí ele ganhou uma coruja... 

-Aan?

-Enfim... - Falou Hermione dando a razão á Sirius - Pedro apenas fingiu a morte, e fugiu ano passado... Se o professor Lupin estivesse aqui, seria mais um que poderia contar a...

-Lupin?

-Sim...

-Remo João Lupin?

-Sim... -Hermione deu uma olhada teve por um momento dúvidas - Porque? 

-Nenhum problema! - Falou A Auror.

-Acho que se Lupin falasse que sou inocente, você acreditaria.

O silencio tomou conta de ambos;

–Huum... – Manuela pensou um pouco – Sirius... – E correu para um abraço amigável – Quanto tempo hein... Está magro e parece doente...

–Sabe como é não é? – Riu Sirius – Não teve notícia de Lupin?

–Não... Eu... Acho que ele nem se lembra de mim... – Falou Manuela

–Vixe Harry, - disse Rony – Estamos sobrando

–Não se preocupem... Já estou indo; Vão estranhar meu desaparecimento... – Falou Manuela dando mais um abraço em Sirius, dessa vez bem demorado; - Depois conversa com você Harry, Rony e Hermione! Tenham cuidado... - Antes de sair Manuela deu a volta e disse; - Aan Sirius... Não acreditei em você por que colocou o nome do Remo no meio...

-Então por que acreditou? - Perguntou Sirius currioso com a resposta, porém sério 

-Porque você é meu cunhado...  E eu acredito na minha família... Mesmo tentando não acreditar...

Assim ela saiu sem dizer mais palavras. Os três olharam para Sirius que deu um suspiro e falou;

–Ela não era a bruxa mais inteligente da minha época... Era a bruxa mais fofoqueira e exibida da minha época; Mais ainda tenho pena dela; Depois da guerra bruxa ela já tinha perdido seis filhos...

–Nossa... – Disse Harry

–Continuemos nossa conversa Harry... – Falou Sirius sério

Rony cutucou Harry e lhe passou os exemplares do Profeta Diário. Havia dois, o primeiro tinha a manchete Doença misteriosa de Bartolomeu Crouch, e o segundo, Bruxa do Ministério continua desaparecida — o Ministério da Magia agora está pessoalmente envolvido.

A conversa de ambos era sobre a loucura de Crouch;

Enquanto isso, Juliet estava em Hogwarts, se divertindo perfeitamente com o Mapa de Copas;


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