Do meu Jeito:O Cálice De Fogo escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 11
Os Cinco Campeões




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DRACO MALFOY! HARRY POTTER!

Draco ficou imóvel, com os olhos arregalados, quase desmaiando. Harry ficou sentado, consciente de que cada cabeça do Salão Principal se virara para ele.

Não houve aplausos. Um zunido como abelhas enraivecidas, começou á encher o salão. Como eles dois poderiam ter conseguido á tal ponto?

-DRACO MALFOY! HARRY POTTER! – Berrou Dumbledore, fazendo Draco se recolher de vergonha e medo

-Anda Draco vai lá... – Disse Crabble o empurrando, mais Draco não tinha forças nem coragem para se levantar, ainda mais quando todos estavam olhando para ele.

Draco fingiu que não era com ele, que tinha ouvido mal, enquanto Maryle batia na mesa dizendo;

-“Bem feito Draco!”

-Eu não me inscrevi! Vocês devem saber...

-Anda Draco, vai lá! – Disse Pansy o empurrando.

Draco ficou imóvel, ouviu um murmuro de gente, quem havia colocado seu nome no Cálice de Fogo? Harry mal pode acreditar; Já não basta um, o outro também que estar indo pro torneio?
Draco estava muito assustado, precisou que vários alunos da Sonserina para empurrá-lo só para que ele fosse;

Ele só tomou coragem quando Harry se levantou, querendo sempre ser melhor que ele foi; Maryle observou dali dizendo á sim mesma;

-“Parabéns Draco idiota Malfoy!”

Todos cochichavam ao seu lado, todos faziam um zunzum. Menos Juliet que gritava escandalosamente;

-PENSEI QUE ALUNOS MENORES DE 17 NÃO PUDESSEM COPETIR... DEIXA-ME VER; NEM 15 ESSES DOIS AÍ TÊM!

-SILENCIO! – Ordenou Dumbledore, Juliet sentou, mais não ficou em silencio, sua raiva animal era o que a possuía no momento;

Chegando á frente, Dumbledore entregou o pergaminho á Draco e á Harry. Ele não sorria, não Tinha nenhum sinal de felicidade. Todos estavam pasmos. Principalmente Juliet que estava totalmente sem cabeça; Aquilo deixou claro que ela estava nervosa;

Eles caminhavam, e a Mesa dos professores nunca chegava, o corredor era enorme; enquanto Harry deixava uma vista mais calma, Draco mostrava a expressão de choro e angustia no rosto enquanto todos cochichavam dizendo;

como eles conseguiram?”          “Devem ter trapaceado! Nem 17 anos eles têm!”            “Eles só tem 14 anos!”                                  “Como eles tiveram coragem?”

-Pela porta... – Disse Dumbledore. Os dois pareciam perplexos. Passando pela porta se viram num aposento menor, com as paredes cobertas de retratos a óleo de bruxas e bruxos.

Vítor Krum, Cedrico Diggory e Fleur Delacour estavam reunidos em torno da lareira.

Draco e Harry se olhavam mais não dizia nada;

-Uma conspirração; eu protesto! – A voz de Madame Maxime ecoava, enquanto os professores iam em direção aos demais;

-Silencio; silencio! Não consigo pensar!

-Eu protesto!

-Harry, Harry... – Disse Dumbledore o atacando, colocando as mãos em seus ombros, o sacudindo perguntando; - Você colocou o seu nome no Cálice de Fogo?

-Não Senhor! – Respondeu Harry

-Pediu á um aluno mais velho para colocar?

-Não senhor!

-Tem certeza absoluta?

-Sim; sim senhor!

-Draco... – Chamou Severo olhando o garoto branco e pálido, totalmente roxo de tanto medo que estava naquele momento; nem sabia o que dizer se o perguntasse;

-Não! Não! Não sou louco!  - Respondeu Draco em um tom fino da voz enjoada;

-CLARO QUE ESTÁ MENTINDO!

-É claro que não! – Respondeu Moody – O Cálice de Fogo é um objeto mágico... Extremamente poderoso, só um feitiço extremamente forte para enganar o Cálice; Magia além dos talentos de um ano do 4º ano!

-Parece que pensou muito no assunto... Olho Tonto!

-Meu trabalho é pensar como um Bruxo das Trevas pensa! Talvez você se lembre Karkaroff!

-O que vai acontecer comigo? – Perguntou Draco; O garoto estava completamente em pânico;

-Deixo a decisão com você; - Dumbledore se dirigiu á Bartô Crouch, este mal sabia o que dizer ou pensar;

-As regras são absolutas; - Disse Bartô pensativo – O Cálice de Fogo é um Ato Contrapor Mágico; Os Senhores Malfoy e Potter não terão escolha alguma! Eles são a partir dessa noite; o 4º e o 5º Campeão Tribruxo!

Todos ambos os encarando os fizerameles tremerem; Draco e Harry se olharam assustados, sem dizer uma palavra de deboche ou coisa assim nem nada contra; estavam na mesma situação e agora não podiam dizer nada;

-Bom já que são os campeões... – Disse Dumbledore – Tem o direito de ouvir a Primeira Tarefa;

Draco engoliu seco;

-A primeira tarefa destina-se a testar o arrojo dos campeões – Disse ele á Harry, Draco, Cedrico, Fleur E Krum – E por isso não vamos lhes dizer qual é; A coragem diante do desconhecido é uma qualidade importante em um bruxo... Muito importante... A primeira tarefa terá lugar, em 24 de novembro, perante os demais estudantes e a banca de juízes.

-Tão cedo? – Disse Draco em um fio de voz

- É proibido aos campeões pedirem aos seus professore, ou aceitarem dele, ajuda de qualquer tipo para realizar as tarefas do torneio. Os campeões, nesse caso vocês Cinco; enfrentarão o primeiro desafio armados apenas com varinhas. Receberão informações sobre a 2ª Tarefa quando a 1ª estiver concluída; Estão todos dispensados para voltar aos dormitórios e também estão dispensados dos exames do fim do ano letivo;

Madames Maxime e Igor Karkaroff puxaram os seus alunos e saíram do Salão;

-Harry, Draco, Cedrico, sugiro que vocês vão se deitar... – Disse Dumbledore sorrindo para os três – Tenho certeza que Grifinória, Sonserina e Lufa-Lufa esperam ambos para comemorar...

Os três se entreolharam e saíram da sala;

Saindo para o Salão que estava deserto e sem nenhum assunto pendente, Cedrico deu um sorriso aos dois que pareciam extremamente nervosos; porém um pouco da preocupação havia passado, o duro seria contar para os colegas.

-Então – Disse Cedrico dando um leve sorriso – Vamos jogar uns contra os outros! Como se fosse Quadribol!

-Acho que sim! – Respondeu Harry, já que não conseguia pensar direito...

-Pode ser... – Respondeu Draco que estava em uma desarmonia desastrosa

-Então... Contem-me... – Disse Cedrico – No duro como se inscreveram no Cálice de Fogo? Como colocaram o nome lá?

-Não me inscrevi! – Respondeu Harry;

-Ah... Tá... – Disse Cedrico não acreditando – Bom a gente se vê então;

Enquanto Draco e Harry andavam juntos Draco dizia;

-Até parece que você não se inscreveu no Cálice – Zombou – Você não perde a chance de aparecer Potter.

-Ah é? – Disse Harry – Eu não sei o que aconteceu hoje! E você também se inscreveu; E a única coisa que eu sei mais que tudo é que você também está no Torneio não?

-Sim!

-Ah, então não me encha o saco! Nem perturbe;

Os dois desviaram o caminho cada um deles, indo pra sua sala Comunal. Quando chegou á seu dormitório, ninguém trocou olhares com Harry nem de nada; nem uma palavra;

Draco chegou ao Salão Comunal e foi bem recebido pelo pessoal do Quadribol; alguns dos outros alunos se equivocavam e não tinha um contato visual com Draco, um desses alunos era Maryle que pensou em voar pra cima dele, pensou bem pensado mais, porém não fez nada; Sentou se ali mesmo e começou á ler, distraindo sua mente...

-Agora conta Draco, como foi que colocou o nome no Cálice de Fogo?

-Eu não coloquei!

-Não; - Zombou Pansy – É claro que não! Conta aê Draco!

-É sério não me inscrevi! Mais agora que estou inscrito vou ganhar aquela taça! E ter a glória eterna!

-Mais como faz bem sonhar; - Disse Maryle – Como é que você pode saber o que vai acontecer se aos mortais é permitido sonhar e possuir? Tenho tanta raiva de você Draco; sei que você não vai ganhar o Torneio! – Maryle saiu dali entrando no seu quarto, pegando pergaminho novo, uma pena, tinta e junto com Violet escreveram duas cartas; uma para Aline e outra para Potter;

“Querida Aline;
Você não pode acreditar no que aconteceu;
Hoje seria o dia em que escolheriam os Campeões do Torneio Tribruxo;
Então vim com o resultado;
Que não deixou alguns alunos satisfeitos;
Vítor Krum da Durmstrang
Fleur Delacour da Beauxbatons
Cedrico Diggory da Lufa-Lufa
Draco Malfoy da Sonserina e
Harry Potter da Grifinória
Esperando que vocês estejam bem;
 Maryle Myrot;”

-Vai Violet entrega pro Potter... Pro Harry Potter;

Dizendo isso Violet foi pelo lado de fora do Castelo onde poderia bater no vidro de Harry;

Chovia muito, o que atrasaria o vôo de Violet;

Harry e Rony já estavam discutindo quando Violet chegou ao peitoril da janela, e permaneceu silencio ouvindo tudo;

Olha aqui; eu não sei o que aconteceu essa noite, e não sei por quê; Mais aconteceu! – Violet bicou a janela e se escandalizava quando Rony disse;

- Não enche!

Harry abriu a janela, enquanto todos cochichavam dele e recebeu Violet sem nenhum sorriso no rosto, apenas; vendo aquilo tudo;

-Violet... – A coruja se sacudiu jogando água pra cima de Harry; - Obrigada Violet...

-E vê se fica quieto; você, sua namoradinha e a coruja da sua namoradinha! – Disse Rony incomodado com o barulho;

Harry puxou o pergaminho e leu;

Harry,
Espero que você fique bem.
Eu não sei por que aconteceu.
Mais não quero que se machuque.
Poderíamos conversar amanhã.
Sendo assim espero que tenha uma boa noite de sono;
Sei que não colocou o seu nome no Cálice de Fogo;
E sei que está nervoso; Mais
Estarei ao seu lado;
ass.; Maryle Myrot”

-Obrigado Maryle por confiar em mim... – Disse Harry com um sorriso sumido que havia desaparecido tão pouco;

Maryle não conseguia dormir novamente; talvez tivesse dormido demais. Ou talvez o barulho á porta entre o quarto e a Sala Comunal da Sonserina estivesse á atrapalhando o sono, “BARULHO?” Mas que barulho desdenhoso era este?

Maryle se levantou colocando seu roupão de dormir azul marinho escuro quase como o céu negro, e então abrindo a porta devagar, topou com alguém chorando debruçado no sofá menor, quase fazendo um rio de lágrimas no Salão;

-Tudo bem? – Maryle mal podia ver quem era, resolveu logo encostar e logo perguntar, já que estava sem sono não queria se demorar ali; E sim tentar dormir cedo; o que não estava sendo possível.

-Não... – A voz abaixou se transformando em um ruidinho

-O que aconteceu? - Maryle nem sabia com quem falava e já foi puxando assunto; - Hein?

-ME COLOCARAM NO TORNEIO TRIBRUXO! – Maryle deu um salto pra trás caindo no chão com tudo assustada;

-PELAS BARBAS DE MERLIN! – Maryle tampa a boca – Draco... – O som sai abafado pelos dedos – Você não me deixa dormir...

Ele soluçava e tremia sem parar;

-Draco; você esta... Com medo?

-Sim! E não ria de mim!

-Eu não estou rindo de você!

-Pretendia!

-Não; não pretendia! Não sou você! E não sou como os outros Sonserianos!

-Maryle; você... Sabe que eu não coloquei;

-O nome no Cálice? Ah, eu sei! Pior de tudo que eu sei, já que você é medroso, porque se inscreveria em um Torneio tão perigoso?

-Tem razão! Agora eu vou morrer! Pessoas morrem nesse torneio!

-Draco para de ser dramático! – Disse Maryle nervosa – Aquilo que aconteceu hoje foi culpa sua!

-Como assim culpa minha?

-Aah... Boa noite Draco, durma bem!

No dia seguinte Maryle mal conseguia se mexer, de tanto sono que estava sentindo, ela se vestiu e saiu do dormitório, passou a mão no rosto estava tão cansada... Porém quando chegou ao Salão Comunal da Sonserina viu, Draco sendo jubilado e tratado como um rei, para os demais alunos da Sonserina, todos diziam que ele era o melhor; havia colocado o nome no cálice sem ficar velho ou barbudo... A indignação de Maryle foi evidente e naquele momento só pode fazer uma coisa, sair pra caminhar...

Assim que saiu pro Salão Principal, tomou com Juliet e Violet;

-Olá! – Exclamou Juliet, estendendo o braço para lhe entregar Violet – Eu estava indo levar sua coruja para...

-Juliet, não precisa ficar com raiva de mim... Sei que quer desabafar do Torneio!

-AIH AMIGA QUE ÓDIO! – O grito da garoto escorreu pelas paredes dando um eco;

-Quer andar um pouco?

-Ah, claro!

As duas caminharam direto para o jardim, dando voltas em vez vendo o lago, onde o navio da Durmstrang estava ancorado. A manhã estava fria; Juliet contou o desespero que foi ouvir chamando o nome daqueles dois “anões;” assim ela os descreveu. Contou que tentou de tudo mais foi parar na Ala Hospitalar duas vezes, Maryle riu dela e achou engraçada a façanha;

-Mais Juliet... Você que eles se escreveram?

-Com certeza! – Disse Juliet toda revoltada – A mão boba deles pediu para algum aluno mais velho colocar o nome;

-Acho que não Juliet... – Disse Maryle

-E quando chamaram Fleur? Eu quase dei um treco... Tipo; Eu sabia que era da mesma escola que eu... E não era EU!

-Juliet...

-Não Maryle é verdade... Não me surpreenderia se você fosse escolhida também... – Dizia Juliet pacientemente – Já que eu vi...

-Viu o que? – Perguntou Maryle assustada

-O que você fez com o Cálice!

-Eu não fiz nada, estava tentando fazer...

-E o que você estava tentando fazer? – Perguntou Juliet com sua rispidez

-Ver os campeões; Juro-te que sabia quem da Beauxbatons ia ser sorteado! Mais Draco atrapalhou minha concentração;

-Ainda tenta ver o futuro?

-Sim...

-Nossa – Disse Juliet com amargura – Você nunca vai conseguir adivinhar o futuro Maryle... Como dizem, á simples e meros mortais como nós, Bruxas... Só basta sonhar e possuir! Acho que você já deve saber disso!

Juliet saiu de perto de Maryle, quando ela estava á uns Cinco metros, Juliet gritou;

-EU NÃO ESTOU COM RAIVA DE VOCÊ! SÓ QUERO VOLTAR PRA DENTRO!

Maryle sentou no chão e pensou que talvez com o começo do torneio as coisas pudessem melhorar. Quer saber? Maryle estava terrivelmente enganada.

A Aula de Trato de Criaturas Mágicas estava chegando, desde a Adivinhação a Professora Trelawney estava prevendo o futuro glorioso de Draco, ele estava se sentindo famoso e glorificado bem antes de ter a glória eterna;

O sino bateu, Trato de Criaturas mágicas era agora, então quando finalmente encontrou com a Grifinória perto da caba do Hagrid, com certeza; não iria prestar;

-Ah, olha só, pessoal, é o campeão! – Disse Draco aos colegas – Trouxeram os cadernos de autógrafos? É melhor pedir um agora porque duvido que a gente vá vê-lo por muito tempo... Metade dos campeões do Torneio morreu... E você Potter quanto tempo vai durar? Na primeira tarefa, aposto... Dez minutos!

-E á você Malfoy aposto Cinco... Já que seu papai não vai poder ajudar, nem seus amigos! – Disse Maryle livrando Harry de um pouco da humilhação, dando um pouco dela á Draco;

Hagrid começou a explicar que a razão pela qual os bichos tinham andado se matando era o excesso de energia acumulada, e que a solução era cada aluno pôr uma coleira em um bicho e levá-lo para passear um pouco. Maryle riu e até achou engraçado;

-Levar pra passear? – Disse Draco enjoado – E onde exatamente você quer que...

-No meio! – Disse Maryle antes de Draco terminar – Você coloca a cólera no meio;

-Muito bem Maryle! – Disse Hagrid

O passeio entre eles foi emocionante para os alunos e divertido para os “explosivins”.

No dia seguinte as aulas já haviam acabado, quando Maryle foi vista sozinha com Violet ao pé da árvore, Harry chegou perto e sentando-se ao seu lado, resolveu conversar com ela;

-Não está com frio? – Perguntou Harry;

-Um pouquinho... – Riu Maryle soltando Violet no ar, que em seguida caiu com tudo no chão ficando imóvel; - O que eu faço com essa coruja, Harry? – Ele sorriu

-Eu não sei!

-Infelizmente eu queria trocar por um gato... Mais eu tenho uma alergia terrível á gatos;

-Alergia?

-Sim! Eu fico com bolinhas pela garganta... – Mostrou Maryle – Acho que a Violet é a única coisa que não me dá alergia! E você!

-Como assim?

-Bem... Quando sua amiga;

-Hermione...

-Sim! – Maryle prosseguiu – Quando Hermione chega perto de mim, não consigo ficar perto dela; eu sinto falta de ar; Então... É por isso que não fico com vocês quando ela está perto! Sinto o mesmo quando estou perto de... Finnigan! Mais é menos constrangedor do que Hermione; dá pra disfarçar...

-Entendo... – Disse Harry

-Às vezes me sinto; Estranha... – Maryle abaixou a cabeça – Eu não me encaixo aqui... Sou da Beauxbatons...

-Posso perguntar uma coisa?

-Hurum...

-Porque você acredita que eu não coloquei meu nome no Cálice de Fogo?

-Por que; eu; Eu não sei... Só sei que acredito... – Disse Maryle dando um sorriso meigo

-Não está dizendo isso só pra me agradar não é?

-Não! Não finjo...  – Harry riu um pouco mais logo o rosto e olhar de preocupação o invadiram;

-Posso fazer uma pergunta? – Perguntou Maryle

-Sim!

-Quem cuida de você?

-Bom; eu... Às vezes eu... No Verão... Um pouco com os Weasleys e um pouco com os Durleys... – Harry pensou um pouco antes de responder já que não estava concentrado na conversa; - E você?

-Com minha prima; Agora é com minha prima... Antes era com Juliet...

-O que aconteceu com seus pais?

-Minha mãe morreu. Ninguém nunca me disse do que ela morreu! Mais dizia que ela e Lily não se suportavam; mais quando ela morreu alguém tinha que ficar comigo...

-Porque ninguém nunca te disse?

-Ah! – Maryle disse pacientemente – Eu fico triste por não poder saber do que ela morreu! Mais dizem que o destino dela pode ter sido comparado com o de seus pais;

-E seu pai?

-Eu não sei quem é... Nem quem foi... Nem se está vivo... Afinal de contas – Maryle abaixou a cabeça -, Myrot pode ser dele não é?

-Sim! – Disse Harry

-Mesmo assim, seus pais sim foram gente de bem...

-Como assim?

-Ah, você já deve ter os visto... – Disse Maryle – Em fotos ou pela boca dos outros... Nunca ouvi ninguém falar da minha mãe, senão para reclamar e dizer que ela era má e rancorosa!

-Você não é assim... Fique feliz...

-Só de estar perto de você, já estou feliz... – Disse Maryle

Os dias seguintes foram alguns dos piores tanto de Maryle, como de Harry.

Em um dia, na aula de poções, que teria com a Sonserina, a Grifinória. Os Sonserianos só sabiam implicar, diziam que até a final se Draco não ganhasse Harry jamais ganharia; Maryle até cansou de proteger Potter, pois não importasse o quanto ela os humilhassem, eles humilhariam Potter mais e mais...

Numa tarde, em que Neville e Harry estavam no lago conversando distraidamente eles receberam a visita de Juliet Revebel;

-Harry... – Ele deu um oi – Menino que eu não sei o nome!

-É Neville!

-Oi Neville! – Juliet deu uma olhada para os lados antes de perguntar – Você viu Maryle?

-Não... Por quê? –Antes de Juliet responder Neville deu um tchau á alguém, conhecido; Alunos da Grifinória;

Hermione, Rony e Gina vinham andando quando Juliet e deu um grito;

-LÁ VEM... – Berrou Juliet antes de Harry dar uma cotovelada nela – Uih!

-Ahm... – Disse Hermione pensando no que dizer - Ronald me pediu pra dizer pra você... Que Simas disse á ele, que Parvati disse á Dino que Hagrid está preocurando você!

-É bem? Bem... O QUE?

-Aih Potterzinho... – Disse Juliet – Ela disse que Ronald disse pra dizer pra você, que Simas disse á ele, que Parvati disse á Dino que Hagrid está preocurando você e que você não entendeu e ela disse Hagrid disse á Dino que chegou e disse á Parvati, que foi lá e falou á Simas que disse á Ronald que está passando por nós que Hermione está dizendo pra você Hagrid quer te ver...

-O QUE? – Todos repetiram juntos, ninguém entendeu nada;

-Não falo mais...

-Erh... – Hermione voltou pra perto de Rony já que ela se embaralhou toda – “O que é pra dizer?”

-“O que combinamos...”

-Parvati disse á Dino que...

-PERAÍ QUE EU EXPLICO! – Gritou Juliet – Éh assim... Ela disse que Ronald disse pra dizer pra você, que Simas disse á ele, que Parvati disse á Dino que Hagrid está preocurando você e que você não entendeu e ela disse Hagrid disse á Dino que chegou e disse á Parvati, que foi lá e falou á Simas que disse á Ronald que está passando por nós que Hermione está dizendo pra você Hagrid quer te ver... Porque ele disse á Dino...

-Juliet... –Pediu Harry;

-Por favor, não me peça pra repetir que Hagrid quer te ver... – Falou Hermione angustiada

-Diz pro Rony...

-EU NÃO SOU UMA COURJA!

-Que garota educada! – Disse Juliet

Harry ficou sem o que dizer; quando viu Maryle e Clarie conversando perto do lago...

-Harry! – Chamou Maryle ansiosa; até o momento em que viu Juliet – Juliet...

-Harry, diz pra ela, por favor, em que eu não estou falando com ela!

-A Juliet disse que...

-Diz pra Juliet em que eu já sei...

-Maryle disse...

-Potter, fique quieto, você não é uma coruja!

-NÃO FALA ASSIM COM POTTER!

-Meninas; chega de discussão! – Disse Harry

-Harry, Harry... – Colin gritava pelos quatro cantos do mundo pelo garoto – Dumbledore quer te ver!

-VAI LÁ HARRY! – Gritou Maryle se exibindo para Juliet.

-E você Maryle, Snape disse que amanhã você tem detenção com ele! – Respondeu Colin deixando Maryle enraivada

-Obrigada Colin!

Chegando onde queriam que estivesse, uma surpresa; Rita Skeeter queria entrevista-los;

-Que Quinteto Carejumático! – Disse em um tom de voz de desaprovação; Observando os alunos campeões; - Olá!  Eu sou Rita Skeeter!  Eu escrevo para o Profeta Diário; Mais é claro que sabem disso, são vocês que não conhecemos! Vocês que são a novidade! Que peculiaridade se esconde por trás dessas bochechas rosadas? – Draco soltou um riso para Vitor que deu o mesmo sorriso de volta, como se zombassem da escritora; - Que mistério esses músculos disfarçam?  Será que há coragem por trás desses cachinhos?  Como campeão? Isso é tudo o que eu quero saber... E os meus hábitos leitores...  Então, quem divide isso com a gente? – Draco foi o primeiro á levantar a mão onde Rita o puxou dando um salvo de como se não acreditasse no que visse; - Se não é Draco Malfoy! Bom vai fazer então as honras...

Puxando Draco e indo para um lugar mais reservado;

-Posso usar a Pena de Repetição Rápida?

-Sim! – Draco se sentia uma estrela!

 Maryle já não se achava tão estrela assim, estava solitária, triste e muito infeliz. Não sabia o que fazer e sim! Estava se sentindo triste e muito sozinha;

Á noite Maryle chamou Draco que estava se glorificando junto com o pessoal da Sonserina, sabia que aquilo tudo era uma perda de tempo; ele poderia perder, poderia ganhar... O que não ia acontecer...

-Oh Senhor Glória em pessoa... Quero que você venha comigo...

-Eu não vou com você!

-Eu só preciso que você pare de se achar o melhor... Você vai competir com Três campeões Três anos mais velhos que você... E quero que você se comporte! – Dizendo isso Maryle dando as costas para Draco; naquele momento os olhos de Maryle cresceram, sua expressão parou em sua mente vieram três palavras;

“Torneio”             “Tarefa”              “Dragões”

Maryle fechou os olhos bagunçou os cabelos e gritou á Draco o tirando do meio da multidão Sonseriana novamente;

-Eu preciso muito desse menino!

-Pra onde está me levando?

-Fica quieto... – Maryle apontou a varinha para ele e gritou – Desilusório!

Arrastou Draco até fora do Castelo, sem soltar-lhe a mão;

-Maryle, onde estamos indo? – Disse Draco se debatendo querendo voltar – Se você não me soltar... – Maryle parou apontando para ele

-Se você gritar eu vou acabar contando que você chora todos os dias desde que foi escolhido pro torneio! – Disse ela irritada quase o socando

-Mas aonde vamos?

-Você já vai ver... – Maryle o puxava pelo pulso fazendo o garoto ir freando aos poucos com medo do que ela pudesse fazer; - É importe!

-Pra que a pressa? Maryle, você... ESTÁ ME MACHUCANDO! – Maryle tampou a boca de Draco voando em cima dele, colocando a outra mão nas costas de Draco o prendendo fazendo um ficar tão perto do outro, que se não fosse pela mão eles dois agora estariam se beijando;

-Pará de ser molenga... E silencio! – Draco arregalou aos olhos quando sentiu a outra mão da garota correr por suas costas, seu coração disparou; não sabia se era medo ou outra coisa...

Menos de um minuto depois, se ouviu um barulho alto como se fosse um gruindo;

Desviando de mais umas duas arvores, a imagem que Draco conseguiu ver foi fogo... Chamas e chamas de Fogo; porém quando menos esperou a imagem surgiu por entre as chamas;

-São... São... Dragões... – Disse Draco assustado, quase roxo de medo;

-Sim... – Maryle riu

-MARYLE, SOCORRO EU VOU MORRER! – Draco se agarrou em Maryle que olhou indiferente e com um olhar de medo da reação de Draco;

-Se continuar gritando vai morrer mesmo;

-Dragões? É A... – Maryle tampou a boca de Draco antes que ele gritasse e estragasse tudo, já que Harry, Hagrid e Madame Maxime estavam lá;

-Sim... É a primeira tarefa... Vocês vão ter que enfrentar Dragões;

-TÁ BRINCANDO...

-Draco... Fica quieto, por favor;

-Como ficar quieto? Eu to quase tendo um enfarte!

-Ótimo! Tenho um ataque do Coração; - Disse Maryle irritada

-Maryle, me ajuda... Eu não vou poder sozinho...

-¬ ¬’ Você quer que eu faça o que? Entre no seu lugar?

-Sim...

-Mais é medroso mesmo!

-Não estou brincando! - Falou Draco completamente pálido

Maryle e Draco voltaram ás Masmorras, Draco sentou se no Salão Comunal da Sonserina puxando a mão de Maryle dizendo;

-Desisto!


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