Lagrimas escrita por Laari_th


Capítulo 23
Capítulo 23 - O Reencontro!


Notas iniciais do capítulo

Contageeeem regressiva! 10-09-08-07-06-05-04-03-02-01 Tchaaaarãaaaaaam!

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Já estou no avião e fico a contemplar a janelinha que está ao meu lado e me mostra um grande e vasto céu, azul e imponente, o céu parece ser tão forte, intimida aqueles que tentam confrontá-lo, quem dera eu ser assim forte, e abraçar a tudo que está ao meu redor. Aposto que ninguém consegue enganar ao céu, pois este vê tudo, sabe de tudo.

Assim me deixo invadir pela inveja, invejo aqueles que tem a oportunidade de não serem que nem eu, não quero me achar uma injustiçada da vida, só queria eu poder enfrentar meu futuro sem temer.

Minha mão toca a fria janela, como se aquele fosse o impedimento para que eu voasse pelas nuvens, voar e esquecer tudo o que se passava, voar e me sentir um passarinho que não tem responsabilidades, voar e admirar minhas belas asas iluminadas pelo sol.

Assim minha atenção vai para a minha mão, ali já não se encontrava um anel, acreditei totalmente naqueles que a pouco me contaram uma nova versão de minha vida, mas não saber o que se vai encontrar quando seus pés tocarem novamente o chão é medonho.

 O avião assim começa os preparativos para aterrissagem, olho para o lado e me deparo com uma amiga de olhos fechados e respiração profunda, toco em sua mão que está exposta em cima da divisória que separa nossos bancos e assim sussurro:

- Obrigada, por estar aqui me segurando para que eu não desabe, você é minha ponte, além de me sustentar, me leva em direção aos caminhos que eu tenho que ir. – mas ela não tem reação alguma, realmente dorme que nem uma pedra.

O avião pousa, e vai parando, meu coração deve ter gostado tanto da viagem que quis imitar o avião, ia parando, conforme o avião limitava seus movimentos, o mesmo fazia meu coração, o que me fez dar um longo suspiro, para incentivar aquele que ameaçava parar continuar suas funções.

Andreas Já se encontrava de pé e ficava a fitar minha amiga que estava adormecida, ele viajara a traz da gente, e não soltara um pio desde nossa decolagem.

- Quer você acordá-la? – eu o provoquei, percebi que então este passava de um branquinho para um moranguinho o que me fez rir.

- Vamos logo, já conversei com Tom, iremos fazer uma surpresa para Bill.

- Eu estou tentando ainda contar para o meu coração que se encontra descontrolado, mas acho que ele ainda não acreditou em mim, então temo que a surpresa seja tão forte que ele pare de funcionar! – disse rindo de meu desespero. Andreas estava bem mais simpático e me acompanhou soltando um risinho.

Não o achava hostil, ele parecia realmente ser uma pessoa simpática, entendo que não aguentou o peso de ver seu amigo sofrer e teve que, e meio ao desespero, tomar atitudes.

Eu sei que ainda não  lembro de Bill Kaulitz na minha vida, mas percebo que a importância dele é muito significativa para mim, me deixando ainda mais inquieta.

Acordei Carol, nós saímos do avião e primeiramente nos dirigimos a um hotel para podermos colocar as malas e depois seguir a um destino não planejado por mim, mas ansiado pelas minhas emoções.

- É aqui, ele está nesse prédio junto da equipe e de seu irmão, vamos para a recepção, eu darei um toque no celular de Tom e ele inventará uma desculpa para descer com Bill, será uma surpresa e tanto para este.

- Sinto que também será uma surpresa e tanto para mim! – disse apertando a mão de Carol que se entrelaçava com a minha, não a soltara nem por um segundo, desse modo me sinto mais confiante de encarar a conseqüências de meus atos sem memórias.

Andreas já havia feito o que dissera, havia dado um toque no celular do amigo.

- Fique parada em direção àquela porta Lorena, é dali que ele vai sair – disse apontando a uma porta que estava um pouco distante mais era clara e sombria, o oposto, o medo e a coragem, tudo se torna um só quando os sentimentos entram em conflito. Fito a porta que está á uns 15 metros de mim.

Vivo uma cena de filme, pois involuntariamente as coisas ficam mais lentas, eu fico a perceber cada mísero movimento que está a rodear meu espaço, a maçaneta da porta gira lentamente, eu sinto que meu corpo vai desfalecer, com a porta se abrindo entra na recepção uma brisa longínqua e impregnada de um cheiro forte e presente, eu então me lembrava daquele cheiro, um cheiro que muitas vezes senti acariciando um sedoso cabelo, um cheiro que muitas vezes entrou em minhas narinas quando eu encostava a cabeça em um limitado peitoril.

Minha cabeça começa a rodar, eu então vejo a presença de um homem alto, intrigante, com um olhar marcante e roupas extravagantemente largas, e recebo da face desse rapaz um lindo sorriso enquanto este pousa seus agressivos olhos em mim.

Mas o que me fez prender a respiração, o que me fez esquecer o que é respirar, foi o que surgia a traz dele, o que compartilhava de uma mesma altura e de traços leves e gentis, o que continha um olho pintado de preto e uma roupa exótica. O que me fez desmaiar diante de todos.


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Notas finais do capítulo

Nãaaaaaaaaaaao me mateeeem por paraaar aih! =X
Proximo Capitulo - Capitulo 24 - Vai ficar tudo bem agora?