Iaaug escrita por anaterra2


Capítulo 9
IX


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me a demora, minha rotina anda puxada. Quando tenho tempo, estou muito cansada.



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Luna acordou com fracos raios solares esquentando seus pés e iluminando fracamente o ambiente. Não conseguiu abrir os olhos devido a claridade, seus olhos ficam muito sensíveis quando dorme muito. Ouviu pássaros cantando. O som estava muito próximo. Imaginou que deveriam estar em sua varanda, que fora transformada em um pequeno jardim. Uma sensação nostálgica dominou-a e se lembrou de quando morava com seus pais em um sitio. Sentia-se perfeitamente bem. Não, não se sentia perfeitamente bem. Algo indeterminado a incomodava. Sentia-se quase perfeitamente bem. Lembrou o que a perturbava. O sonho. Se não fosse ele, imaginou, iria se sentir perfeitamente bem. Começou a tentar abrir os olhos, não queria ficar pensando no sonho. Depois de algumas tentativas conseguiu.

                Esfregou os olhos e sentou-se. O pé esfriou. Tentou xingar, mas saiu um resmungo, devido ao sono. Observou o quarto. Já havia olhado, mas não reparado. Não é seu quarto. Fica confusa e começa a se perguntar onde está. Confere se está vestida. Sim, está com um pijama de seda branca. Ela não se lembra de ter nenhum pijama de seda. Começa a ficar agitada. Levanta bruscamente, e acaba pisando no tapete de camurça rosa pink, que derrapa no chão de madeira preta. Tentou manter o equilíbrio, coisa que só conseguiu apoiando na parede lilás claríssimo. Acabou batendo muito forte na parede e fez um barulho alto. Alguém quase que imediatamente bateu na porta de madeira escura.

                - Está tudo bem ai dentro? Escutei um barulho... – Disse uma voz feminina e agradável.

                - Sim, escorreguei no tapete e me apoiei de mau jeito na parede para não cair. – Surpreendeu-se ao ver que a voz tinha perdido a rouquidão.

                - Ah, mas não se machucou? – Insistiu a voz.

                - Não, obrigada.

                - Precisa de mais alguma coisa?

                - Bem, eu gostaria de saber onde estou, e coisinhas do gênero...

                - Não quer passar uma água no corpo, trocar de roupa e vir tomar café antes de esclarecermos alguns pontos?

                Luna estava muito ansiosa para saber como era a moça com a voz tão agradável e foi até a porta. Abriu-a e convidou a moça para entrar. Tinha cabelo castanho escuro e ondulado, que ia até o inicio de sua bunda, olhos castanhos e pele bronzeada. Era bonita, mas nada extraordinário. Estava com uma prancheta em uma das mãos, e uma caneta na outra. Vestia uma calça jeans azul escura colada, uma regata azul marinho, uma sapatilha preta e um jaleco branco. Todas as peças eram lisas e simples. O único acessório que estava usando era um delicado relógio de ouro no pulso direito.

                 - Com licença, senhorita O’Conell. – Disse a moça, entrando no quarto meio sem jeito.

                - Se há alguém que deve pedir licença aqui, sou eu, pois ao que parece estou hospedada e você parece trabalhar aqui. Então fique a vontade, e eu gostaria de saber seu nome.

                - Sim, eu trabalho aqui, mas você, mesmo na posição de hóspede, está em uma posição superior a minha. Me desculpe, O’Conell, mas as ordens que tenho é deixar toda a confabulação para o momento do café.

                Luna reagiu à utilização da palavra confabulação com uma mudança de expressão, mas nada além disso.

                - Eu queria saber seu nome, já que você sabe o meu, mas tudo bem. Queria saber onde estão a toalha, as roupas e os outros objetos necessários para meu banho.

                - Nicole Turm. E as coisas estão no armário do banheiro e nesse guarda roupa. Agora, se me der licença, irei me retirar. Até logo.

                Nicole foi dizendo isso e saindo do guarda abruptamente, deixando Luna sem reação. Após a saída de Nicole, Luna foi para o banheiro e começou a despir-se para tomar um banho, um relaxante banho.


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Notas finais do capítulo

O final ficou ruim, muito apressado, minha mãe estava pedindo que eu saisse, e faltava o fim, mas não queria deixá-los (ainda mais tempo) sem um capitulo. Até (espero) breve.



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