One-shot Klaroline - SweetHeart escrita por K Langdon


Capítulo 2
Parte II - My SweetHeart.


Notas iniciais do capítulo

Última parte do meu surto com o episódio 3x11.
Aproveitem e boa leitura.



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(...)
Acordei e vi que Klaus não estava mais no quarto. Olhei para o relógio e eram 4:13 da madrugada. Ouvi um pequeno barulho.
– Klaus? – chamei timidamente.
– Eu estou aqui, querida. – ele disse entrando no quarto.
– Você estava indo embora? – perguntei meio decepcionada.
– Não. – ele saiu do quarto e voltou com a bandeja que usávamos pra tomar café na cama. – Pensei que você gostaria de comer algo quando acordasse, então fiz isso. – colocou a bandeja no meu colo e sentou na cama esperando que eu falasse algo. Eu devia estar sonhando, aquilo era surreal demais.
– Serio? Você está cuidando de mim? – perguntei rindo com a ironia da situação.
– Sim querida, quero me redimir pelo que fiz. Coma tudo, acho que vai gostar.
– Só vou comer pra não estragar. – brinquei e rimos.
Me sentei encostada na cabeceira da cama. O lanche estava realmente gostoso. Não falamos enquanto eu comia. Quando terminei ele pegou a bandeja e levou para a cozinha. Klaus voltou e sentou no mesmo lugar de sempre na cama.
– Vou tomar um banho, tirar esse cheiro de quase morta. Estou fedendo.– rimos com minha sinceridade.
– Vou esperar. – ele respondeu sorindo.
A ferida que tinha se formado com a mordida já estava quase toda fechada. Não sentia mais dores no corpo todo, apenas no local. Tomei um banho rápido e voltei pro quarto já vestida com uma camisola branca.
Sentei na cama ao lado de Klaus e vi que ele olhou pras minhas pernas com certa luxúria. Ri com a cena e ele viu que eu tinha percebido ficando um pouco desconsertado.
– Obrigada por não ir embora. Eu não queria ficar aqui sozinha. – confessei.
– Não precisa agradecer. – ele sorriu e seus olhos brilharam.
– Você me intriga, Klaus. – soltei. Ele se aproximou mais e agora eu podia vê-lo bem melhor. A luz do abajur iluminava apenas metade de seu rosto, devo admitir que Klaus é bonito e o sotaque que antes me dava medo, agora parece fofo.
– Nem eu me entendo, Caroline. – Klaus passou a mão no meu cabelo e continuou. – Sabe, quando entrei no quarto e olhei pra você fui atingido por alguma coisa estranha, talvez um sentimento. Não sei explicar. – ele pausou e me olhou com os olhos brilhando ainda mais. – Você é linda, Caroline.
Me senti atraída por ele. Era como se uma força me puxasse em sua direção. Sem me dar chance de falar algo, Klaus me beijou. Seus lábios eram macios e o beijo doce, carinhoso. Mas eu não podia fazer aquilo. Interrompi o beijo e me levantei da cama.
– Não posso fazer isso Klaus. – falei nervosa me virando de costas pra ele.
Ele afastou meus cabelos com a mão, beijou meu pescoço e me abraçou por trás. Estremeci com o toque e meu coração disparou. Era como se uma corrente elétrica de medo e prazer percorrece todo meu corpo.
– Porque não, SweetHeart? – perguntou calmo.
– Eu amo Tyler e você é o... Vilão. – respondi nervosa.
Ele riu alto e até isso era sexy nele.
– Deixei se ser o vilão da história a muito tempo, querida. Esse lugar agora é de outro.
Não entendi muito bem o que ele falava, até porque não conseguia organizar meus pensamentos com ele ali respirando perto do meu pescoço. O fato de eu ser uma vampira me deixava excitada e pronta pro sexo a qualquer momento. Entretanto, aquilo não parecia ser certo, e não era mesmo.
– Vampiros tem uma vantagem especial maravilhosa entre todas as outras.
– O que? – perguntei me virando para encará-lo.
Ele foi se aproximando e eu me afastando, até que a parede me impediu de continuar e o espaço entre nós se tornou mínimo. Klaus me prendeu colocando os braços na parede e se aproximou do meu ouvido.
– Vampiros podem ligar e desligar a humanidade quando quiserem. Se você acha que uma coisa é errada, mas quer fazê-la, precisa apenas fechar os olhos, pensar no que deseja, respirar fundo e deixar a culpa pra trás.
Ele beijou meu pescoço novamente e a tensão sexual entre nós era absurda.
– Tente! – ele me encorajou com olhos tomados pelo desejo.
Resolvi arriscar. Fechei os olhos e pensei que eu e Tyler já não temos mais nada, e o sentimento que tenho pro ele só me machuca. Pensei no quanto estava excitada e sem sexo
à tempos. Pensei que isso poderia ficar só entre nós e não passar de uma noite. Eu queria estar com Klaus daquele jeito. Abri os olhos e só consegui pensar no quanto ele era sedutor e misterioso. Beijei-o com luxúria e ele correspondeu imediatamente. Klaus pegou firme em minhas coxas e me imprensou na parede, minhas pernas se enrolaram em seu quadril e eu senti todo o volume pulsando atrás da calça. A essa altura nós estávamos loucos. Klaus me carregou até a cama e me colocou delicadamente nela. Tirou as roupas ficando apenas com uma cueca box azul marinho. O corpo dele não era forte, mas era definido e proporcional. Eu só pensava no quanto era bom estar ali com ele, e no quanto queria mais dele. Depois de nos saciarmos um do outro ficamos abraçados de conchinha sem dizer nada por alguns minutos até que ele rompeu o silêncio.
– Caroline, isso foi maravilhoso! Você é maravilhosa! Seu corpo é incrível. – ele me disse ao pé do ouvido me abraçando mais forte.
O que eu devia responder? Eu tinha realmente adorado transar com ele também, mas devia fala isso assim? Não tenho experiência em sexo casual. Isso era estranho.
– Eu gostei também. Você é lindo e tem esse sotaque estranho e fofo... E também tem um corpo incrível e... – an? Eu disse isso mesmo? Uau! Eu consigo ser muito idiota quando começo a falar sem parar.
– Meu sotaque não é estranho! – ele protestou brincando.
– Acredite, as vezes ele pode ser até assustador. Mas eu também disse que é fofo, principalmente quando você fala "SweetHeart". – eu gostava quando ele me chamava assim.
Klaus se aproximou ainda mais do meu ouvido.
– My SweetHeart. – sussurrou fazendo meus pêlos arrepiarem e depois riu.
Depois disso não falamos mais nada e eu acabei adormecendo.
(...)
(n/a: Aqui começa a outra cena do ep3x11)
Acordei abraçada com meu ursinho favorito e percebi que estava sozinha. Olhei para o criado mudo ao lado da cama e vi uma caixa preta comprida enfeitada por um laço amarelo.
Peguei o objeto curiosa e li o cartão que dizia: "De Klaus". Ele definitivamente não cansava de me surpreender. Respirei fundo, desfiz o laço e abri a caixa. Era uma pulseira linda. Com desenhos delicados e brilhanted. Como ele mesmo disse uma vez: "Genuinamente bonito." O que tinha acontecido entre nós não ficaria apenas na noite de ontem. Eu sabia que Klaus, alguém que eu devia odiar, ficaria na minha cabeça por muito tempo.


FIM?


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Notas finais do capítulo

Então gente, talvez eu continue essa história.
Vi que vocês gostaram e como eu amei escrever sobre esse casal também... Pode ser que role.
Mas enfim, obrigada a todos que acompanharam e pelos reviews lindos *-* Beijos e até uma próxima.