(Ash’s POV)

Ela estava sentada a abraçar as pernas e a tentar conter o choro. Por que ela estava assim? Não pode ter sido por causa da nossa brincadeirinha estúpida.

- Carolyn? – ela olhou para mim e limpou as lágrimas com o braço. Sentei-me junto a ela e abracei-a – Hey, então? Isso tudo foi só pela nossa brincadeira parva?

- Achas? – perguntou ela sorrindo.

- Sei lá! Tu és maluca!

- Eu sei que sou. Mas não, não foi pela vossa brincadeira.

- Então o que se passa?

- Arg… eu prefiro não verbalizar isso.

- Hein?

- Ahahah. Não quero contar.

- Por quê?

- Por que se eu disser, prova que é verdade. – ela olhou para o chão derramando mais uma lágrima. Por que me magoava vê-la assim?

- Carolyn… olha para mim. – ela balançou a cabeça negativamente – Sabes, eu não mordo. – ela riu.

- Não foi o que a tua ficante de ontem disse. – ela riu e olhou para a frente apoiando o queixo no joelho.

- Oh! PERV!

- Eu? Tu é que és o PERV aqui Ash!

- Eu não sou PERV! Tu é que és! – comecei a fazer-lhe cocegas e ela saltou – Uhhh, a Carolyn tem cocegas.

- Ash nem penses!

- Já pensei! – atirei-me para cima dela e ela começou a rir e a pedir para eu parar – Conta.

- Okay… okay… eu conto! Me deixa respirar! – sentei-me de frente para ela à espera.

- Podes começar.

- Okay… uma rapariga me chamou de galdéria.

- Só isso.

- Meu pai me chamou de galdéria antes… bem, antes de… porra!... ele fez muuuita merda que me magoou psicologicamente, okay!? E a palvara galdéria mexe comigo. Só isso.

- Por que é que o teu pai te chamou galdéria?

- Por causa da maneira que eu me visto.

- Beem, o teu pai tem ido às putas erradas. É que as que eu vou sempre têm menos roupa. – ela deu-me uma tapa na cabeça.

- Não tem graça. – começou a fazer-me cocegas. Eu morro ( E QUANDO DIGO MORRO, QUERO DIZER MORRO MESMO!) de cocegas – Á-áh! Acabaste de revelar o segredo da tua vodka branca Ashley Purdy! Tás fudido!

- Da vodka branca, hein? – só eu que pensei besteira? Eu sei que ela pensou também. Vi isso cruzar nos seus olhos castanhos. Ela continuou com o ataque e ficamos os dois a rebolar no chão a fazer cocegas um ao outro.

(Rachel’s POV)

Hiiiip!

Ai, eu acho que a Carolyn me anda a passar as manias dela, por que eu só queria pular em cima do André V. (só agora que descobri o nome dele, okay?) e morder-lhe as bochechas!

Ele era tão fofo, engraçado, lindo, carinhoso… Ai, agora percebo o que a Carolyn dizia sobre ele.

- Onde é que estamos? – perguntei.

- Arg… - ele olhou à nossa volta - … não sei.

- VOCÊ O QUÊ?

- Desculpa, Rachel!! Distrai-me. – ele olhou para o chão.

- Eu não acredito. E agora?!

- Telemóvel! – ele apalpou os bolsos – Merda! Deixei-o no carro. Tens o número da Carolyn?

- Não.

- Merda!

- Não acredito que estavmos perdidos, e que você deixou o celular no carro! – ele me abraçou.

- Desculpa-me. – ele sussurrou no meu ouvido com aquela sua voz rouca e sexy. Suspirei.

- Okay, mas vamos ao menos tentar sair daqui!

(Max’s Green POV)

O Craig continuava a dar-me um sermão. Uff, ele é chato!

- És um irresponsável, Max! – continuou ele. Parecia a minha mãe! Revirei os olhos. Falou o Senhor Já Sou Pai!

Alguém foi contra mim e depois foi para trás com o impacto. Olhei e vi a garota dos Iron Maiden com uma mão na testa. Eu ri.

- Tem uma graça! – resmungou ela – Vocês viram os outros?

- Que outros? – perguntou o Craig.

- A Micqui e o Rafa! Não sei deles!

- Queres vir connosco? – perguntei levando um olhar reprovador do Craig.

- Por que não? – ela agarrou nos nossos braços e começou a saltitar – OH CAMPER CAMPER!... LOOK! AN ALIEN!

Crazy Ponkie!

Já disse que amo esta garota?

Não?

Bem, agora já sabem!

(Micqui’s POV)

Estava com o Andy, o CC, o Jake, o Jinxx, o Rafa (vulgo Ruff) e o Rafael. Os outros foram-se embora e nunca mais os vi.

Ahahhhhh…. O cabelo do Andy é tão lindo!

O Rafa já estava a trocar informações com o Rafael, os outros tavam na palhaçada, e eu tava sozinha!

- Hey! – disse uma voz por trás de mim e eu dei um pulo. Olhei para trás e era o CC.

- Foda-se! Assustaste-me!

- Ahahah! Sério? És muito fácil de assustar então! – ele sentou-se ao meu lado. Uh-lá-lá! Ele era bonito. Mais um marido pá minha lista. Mas o primeiro é o Gonçalo!

- Não sou nada! Só me apanhas-te desprevenida! – eu assustu-me muito mas mesmo muuuito facilmente. É um facto!

- Imagino. Fazes parte da banda?

- Não, mas gostava.

- E ias tocar o quê?

- Eu amava aprender a tocar bateria!

- Posso ensinar-te!

- Sério?

- Claro!

- Ownt! – mordi-lhe a bochecha e abracei-o – Obrigadooooo!

- De nada, cherry.

(Rafa’s POV)

Rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr…

Por que é que a Micqui tá agarrada àquele macaco cheio de tinta?

Eu não sou o suficiente para ela?

Porra, e eu que acahava que já tinha deixado de gostar dela!

Merda!

(Zacky’s POV)

A anta do Matt não me deixou ir comer! Porquê??????????? Sou um ser esfomeado, não tenho a culpa!

A anta número 2, vagamente conhecida por Brian ou Syn ou Gates, pegou uma cerveja do mini frigorífico e atirou-se para o sofá!

- JÚNIOOOOOOOOOOOOOOOOOOR! – gritei atirando-me para cima daquele galo barbudo arrancando-lhe a cerveja das mãos e dando um trago.

- Zackyyyy! Sai! Vou morrer por tua culpa! Olha que a Michelle mata-te! – saí logo de cima dele. A Michelle impunha respeito. E eu tinha medo dela – Acho bem. Agora passa pra cá a minha cerveja.

- Não, esta é minha!

Saí da sala quase a saltirar de felicidade por ter irritado aquele palito com crista e pêra e fui para a rua.

Xô, eu precisava de uma putinha para tirar o Zacky’zinho da miséria!

E tou a falar a sério! Não faço sexo desde a semana passada!

Posso não parecer, mas sou um homem! Não uma bola de gordura ambulante!