Os Opostos Se Atraem? Quem Sabe... escrita por Bia


Capítulo 22
Capítulo XXII - Por quê...?


Notas iniciais do capítulo

Err... YO MINNA-SAN! *super colgate amarelo*
*Joga Itachi e Sasuke na frente como escudo*
Sasuke: ¬¬'
Itachi: *Suspiro* O que eu fiz para merecer isso... T.T
~~
Então, né... GOMEN NASAI pela demora! Aconteceram tantas coisas, mais tantas coisas mesmo que me incapacitaram de postar a fic... Caham... Um dos principais motivos foi... BLOQUEIO MENTAL! hai, hai! Eu nunca tive sá merda u-ú, mas quando eu tive... Tipo, durou uns três meses! Não conseguia escrever nada! (e ainda não tô conseguindo direito e.e')TT__TT e dps, a escola... e dps, meu batizado e.e, foi uns dois meses de preparação e tals... U.U, mas deixa de lado isso...SÓ NÃO ME MATEM!
Então, né... pra saciar a vontade de vocês... ESTOU POSTANDO DOIS CAPÍTULOS! o/, como eu sou boa... sóqn
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Para relembrar o que aconteceu nos caps anteriores:
A Sakura estava para ir pra casa e voltando da escola, quando alguém a jogou para a pista de carros, nisso, veio o carro dos Uchihas, que a atropelou e fazendo-a sofrer um acidente e os uchihas (vulgo: Sasuke, Itachi, Akane), nisso quando ela se recuperou o Riki (médico fdp) tentou mata-la, mas Sasuke foi tentar ajuda-la,só que ñ conseguiu, então, Fugaku e Itachi ajudaram-na, dps, teve uma luta de Riki VS Hinata (lol), Hina venceu... (bla, bla, bla) E então, Danzou marcou um interrogatório AO VIVO com um monte de repórteres e a Saky-Chan! Para ja resolver o caso de quem empurrou a rosada para a pista de carros, mais a agressão de Riki e... Desvendar o passado da morte do pai da Sakura: Haruno Hideki.
Nisso nossa Haruno fica amiga de novo do Sasuke(emo) e vai para o interrogatório... E depoimento vai, depoimento vem, descobrimos que quem matou de fato o Hideki-Sama, foi o fdp do.. RIKI! E agora, ele quer matar a Sakura!
Será que ela vai morrer? O.o
~~~~~~
BOA LEITURA!~
(Itachi: Depois de ouvir essa narração vou ali deixar o Sasuke me matar ^u^/ Sasuke: Hunf. )
(não esqueçam a música triste pro cap. =3)



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Em um pequeno município de Tóquio, havia duas crianças. Elas deveriam ser as pessoas mais felizes do mundo. Não tinham dias chuvosos para esses pequenos, desde que estivessem um com o outro... A luz do sol sempre brilharia, tanto que a amizade de ambos era muito admirada, apreciada, pura. Enfim, uma coisa muito fofa e linda de se ver.

Por um lado, estava a sempre sorridente garotinha pequenina de cabelos estranhamente rosados, com seu sorriso acolhedor e sapeca. Sempre disposta a escutar o que o outro tinha a dizer e ajuda-lo com seus conselhos infantis e inocentes.

Pelo outro lado, estava o pequeno garoto de cabelos incrivelmente negros. Na maioria das vezes sempre tinha uma expressão emburrada e ficava o tempo todo reclamando de como seu pai – Fugaku – só cobrava dele. Mas o porquê ele fazia isso? Talvez fosse pelo fato que gostasse das doces gargalhadas que a garotinha dava ao ouvir suas reclamações e de suas caretas. É, com certeza deveria ser isso...

A pequena gostava de ouvir o amigo desabafar. Ela sabia que ele não tinha uma vida das fáceis, já que talvez no futuro fosse herdeiro de uma grande quantia em dinheiro e uma possível empresa. Já ela, bem, ela tinha uma vida confortável, com pais amáveis e que não cobravam dela... E por isso, talvez gostasse de ouvir seu amigo desabafar e também de rir com as expressões faciais de raiva que só ele sabia fazer.

Sim, só eles dois entendiam um ao outro. Tão diferentes, mas tão iguais ao mesmo tempo... Ah, era com certeza uma das melhores amizades que se pode ter nesse mundo tão doloroso... Sim, um mundo tão cruel e doloroso... Um mundo tão injusto...

Os laços deles eram ótimos... Perfeitos demais até para ser realidade... Mas, é como foi citado logo acima, o mundo não é nada bonzinho com ninguém. Sua crueldade não deixa um ser vivo sequer passar. Ele atinge a todos, as pessoas querendo ou não. E, com esses pequenos tão inocentes não foi nada diferente.

Mas parece que a crueldade resolveu só atacar principalmente a pequenina garota... Primeiro, tirou-lhe sua mais nova amiga –Ino – levando a garotinha loira para longe dela. Depois, tratou de um jeito assustador e horrível, arrancar dos braços da rosada seu pai.

Imagine a dor: você ama uma pessoa com todas suas forças, a ama do fundo do seu coração... Até o fundo da sua alma... O universo chega a ser pequeno ao tamanho do seu amor por essa pessoa. E então, do nada ela se vai, te deixando sozinha.

E não bastou a pequenina perder seu pai, logo em seguida ela também perdeu seu melhor amigo... Um dos únicos a quem ela poderia contar a deixou...

A rosada se viu caminhando para um abismo, um longo e alto abismo. Cheio de trevas. Com um frio de gelar a alma. A dor a abraçava com força, o ódio pelo mundo começava a consumir todo o seu ser...

E assim, morreu uma grande amizade... Uma das belezas do universo se foi. E tudo porque a rudeza do cruel mundo começava a agir novamente. As crianças alegres que antes conversavam numa tarde de verão, passaram a se odiar amargamente. Seus sorrisos desapareceram e seus olhos perderam os brilhos gentis que tinham.

E assim se foi por algum tempo.


Tudo parecia perdido... Tudo parecia acabado... Mas, talvez por alguma sorte os dois se resolveram. Talvez, o destino só queria pregar uma peça para que assim os dois fortalecessem mais ainda seus laços. Sim. Deveria ser isso e mais nada. E então, meio que de uma hora para outra, sem que percebessem, lá estavam eles sorrindo um para o outro, como quando eram só pequenas e frágeis crianças indefesas.

E novamente a paz tomou conta de seus corações machucados e frios. Frios antes, pois agora o gelo que os cobriam começava a derreter e eles voltavam a bater normalmente com toda a alegria de antes.

É, mas parece que os jovens não deram sorte. Talvez o futuro deles já estivesse traçado e não tinha como mudar... Mesmo se quisessem... Mesmo que se esforçassem... Nada. Nada mesmo poderia mudar a desgraça que os esperava.

E novamente suas mãos começavam a se soltar. E novamente o garoto estava começando a ver a sorridente rosada ser levada de si sem aquele sorriso doce que ele adorava. E mais uma vez ele via que ficaria sozinho e desamparado. Pois mesmo que não admitisse, o garoto sempre esteve amparo por sua amiga. Sempre fora ela a salva-lo das trevas dentro de si... Sim, sim, ela era tudo para ele... Mas isso é outra história...

Agora, o que importa, é que a vida da jovem esta em perigo e quem sabe, assim como todas as pessoas importantes para si, ela também não se vá? Será que ela será a próxima a deixar o mundo? Sim... Talvez isso aconteça... Mas tudo dependerá de certa pessoa...

~~x~~

A garota fechou os olhos ao perceber o que aquele médico louco iria fazer. Seu coração batia com força, parecia até que iria sair pra fora. Gotas de suor começavam a escorrer por sua face e misturarem-se as lágrimas salgadas que brotavam de seus olhos. Ela estava amaldiçoando sua vida. Como era possível alguém sofrer tanto assim? Porque Kami fazia aquilo com ela? Será que talvez na vida passada ela houvesse sido uma pessoa tão malvada assim...?

A dor, a tristeza, o ódio, amargura, o vazio, desespero andavam juntos com ela. A abraçavam com força. Não queriam solta-la de jeito nenhum...  Algo dentro de si tentava solta-los dela, tentava lutar contra eles... Mas... Mas... Não conseguia. Parecia que era muito fraco...

E não era pra menos. As forças da garota para lutar já estavam sumindo há muito tempo. Mas ninguém poderia culpa-la ou chama-la de fraca. Ninguém mesmo. Afinal, sempre estavam tocando na sua ferida mais profunda, a que estava incapaz de cicatrizar. E ela se debatia, gritava, chorava até que o som da sua voz morreu, seu corpo parou de se debater, suas lágrimas secaram e ela? Ela simplesmente aceitou andar junto do sofrimento, ela deixou-se ser abraçada pela dor.

Ela podia ver a morte vindo ao seu encontro. Com os braços abertos e um sorriso singelo e bondoso. Como se dissesse: “Vamos Sakura-Chan. Vamos deixar essa vida tão sofredora para trás e viver a alegria na paz!”.

Ela ouviu Riki dizer algo sobre que ela iria morrer. Sua mandíbula trincou e seus punhos automaticamente se fecharam de fúria. Havia sido aquele homem a tirar a vida de seu pai! Tinha sido aquele maluco que começara todo o sofrimento da garota e sua mãe.

As lágrimas saíram com mais força ao pensar em Itsuke. Havia sido muito difícil para a mulher quando Hideki morreu... E Sakura nem conseguia imaginar o que ela faria se a garota se fosse.

Ela suspirou. Pelo menos deixaria de sofrer... Era como a morte dizia, ela viveria na alegria e paz se deixasse o mundo tão sofredor. Itsuke depois entenderia que tinha sido o melhor para a garota e aceitaria isso com um sorriso. E assim, todos ficariam felizes.

Foi com esse pensamento que a Haruno com um sorriso abriu os olhos, deixou de chorar e esperou para que Riki puxasse logo aquele gatilho para ela poder deixar toda aquela dor e sofrimento de lado e começar uma nova etapa.

Mas não foi isso que aconteceu.

Gritos foram ouvidos...

O sorriso da garota morreu. Sua pele ficou pálida e seus olhos se esbugalharam tanto que ela podia jurar que seus orbes iriam pular para fora. Um grito assustado saiu de sua garganta ao deparar-se com aquilo. Ela congelou e as lágrimas voltaram a sair com mais força do que antes.

Dois tiros foram disparados...

Mais gritos, mais lágrimas, mais desespero. A cena pareceu congelar e ficar preta e branca. A única cor além do preto e do branco foi o vermelho intenso que começava a sair.

Dois corpos estavam no chão...

Ela caiu de joelhos no chão, enquanto o sangue começava a se espalhar. Todos pareciam que tinham sido congelados, estavam com as bocas abertas e suas peles estavam pálidas.

De sua boca pequenos sussurros que diziam “Por que...? Por que...?”, podiam ser escutados, enquanto lágrimas brotavam sem parar. Ela tremia e o medo e desespero novamente tomavam conta de seu corpo.

Uma poça de sangue começava a se formar e sujar as suas vestes com o vermelho brilhante. Sua cabeça latejava de tal forma que a cada minuto que se passava parecia que ficar de olhos abertos se tornaria um ato muito difícil e quase impossível de se realizar.

Soluços desesperados escapavam de seus lábios. A Haruno fechou os olhos e começou a se perguntar o que realmente ela queria. Sakura chegou a uma conclusão rápida e simples: fosse o que fosse, o que a rosada realmente queria não era aquilo que estava acontecendo.

Dedos gélidos tocaram uma de suas mãos e ela abriu os olhos assustada enquanto voltava a soluçar de tanto que chorava. Encarou a figura pálida a sua frente com preocupação e medo e essa mesma pessoa tentou sorrir e apertou com um pouco de força a mão da garota.

-Vai ficar tudo bem. – Sussurrou de olhos fechados.

-Mas... Por quê? – Ela quis saber enquanto tentava cessar as lágrimas que caíam pela face alva. Sua voz estava falha e ela tremia.

-Eu... Sinceramente... Não sei... – Respondeu com a voz baixa e fazendo uma leve expressão de dor.

-Eu... Não queria isso... – Sakura admitiu apertando a mão daquela pessoa – Não queria... Não queria mesmo... – Declarava em sussurros – Não queria que as coisas... – Soluçou e apertou a mão daquela pessoa com mais força – Eu não queria que as coisas acabassem assim! – Exclamou alto e em bom tom enquanto chorava cada vez mais.

-Eu também não... – A figura murmurou triste – Eu também não queria que as coisas acabassem assim, Sakura-Chan. – E fechando os olhos virou a cabeça para o lado, mordeu o lábio inferior com força – Eu juro que se pudesse fazer alguma coisa...

A garota o encarou trêmula. O que estava falando? Como assim aquela pessoa jurava que se pudesse faria alguma coisa? O que estava acontecendo?

-Você... Você já fez mais do que devia... – Ela sussurrou cerrando os punhos e tentando conter as lágrimas – Eu não precisava disso... Ou precisava...?

-Eu só não queria ver mais esse seu rosto com uma expressão triste. – Admitiu ainda de olhos fechados e tentando respirar normalmente.

Sakura sussurrou o nome daquela pessoa surpresa. A garota corada tocou-lhe na face e sussurrou tristemente bem baixinho: Baka. Depois caiu no choro novamente ao ver o tanto de sangue que começava a se espalhar pelo chão.

Enquanto chorava, a garota de cabelos incrivelmente róseos pensava em tudo que tinha acontecido consigo mesma. Há poucos minutos ela pensava que mesmo que morresse todos entenderiam depois e seriam felizes. Mas agora... Agora ela via que a morte não era nenhuma brincadeira.

Era difícil sequer tentar explicar o que a Haruno sentia. Só de pensar que poderia perder tanto coisa ao morrer Sakura começava a tremer de medo. Para quê a morte existia? Para que propósito?  A pessoa ganhava vida, iria crescer, fazer amigos, ter bens materiais, depois uma família... E então, morreria. E tudo o que ela tinha conseguido? E as pessoas com quem tinha se relacionado? 

Tudo se perderia no vazio.

E dependendo da vida que havia sido levada, depois de algum tempo tudo sobre tal pessoa se esqueceria no silêncio, no vazio, no nada, ninguém mais iria se lembrar dela, era como se sua existência fosse apagada nesse vasto e enorme mundo.

 A Haruno levantou a cabeça e encarou a lâmpada brilhante no tato branco. Talvez até pudesse ser uma comparação muito idiota e ela sabia disso. Mas talvez, só talvez a vida fosse como uma lâmpada: brilhante. Mas depois que se acaba, é jogada no lixo. E talvez a vida fosse mesmo assim, depois da vida de alguém próximo todos nós seguimos em frente, assim como uma pessoa segue em frente comprando uma lâmpada nova e a trocando, para a luminosidade voltar.

Observando tudo que acontecia ao seu redor, ela soluçou pela última vez e fechou os olhos. Pareceu que um filme havia sido tirado do pause, já que podia ouvir os gritos de Itsuke enquanto corria e tentava abraça-la e era impedida pela voz autoritária de Tsunade. O corre-corre de médicos que chegavam para ajudar, a voz irritada e raivosa de Danzou gritando com Riki enquanto o algemava. E a voz de uma Mikoto e Akane chorando...

Sakura abriu um pouco os olhos e encarou os jornalistas que assustados tentavam filmar o inferno que ali acontecia. Ela não tinha mais forças para ficar sentada e sequer pensar.

A Haruno sentia o peso do corpo indo de encontro ao chão, ela também podia sentir que o brilho de seus olhos verdes estava sumindo por total e que sua respiração cada vez mais ficava falha.

Antes de fechar os olhos por completo ela pôde muito bem ver médicos com duas macas correndo em sua direção e sangue manchar todo seu rosto. Tentou visualizar a figura ao seu lado com atenção, mas suas forças estavam esgotadas demais para isso.

E então, antes de ficar desacordada ela ouviu a voz da pessoa ao seu lado sussurrar fracamente e com gentileza:

-Arigatou... Por tudo.

E então, tudo ficou escuro e no completo silêncio. 


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Notas finais do capítulo

Minna, yo de novo...
Bom, dps eu dou uma explicada melhor pq demorei... Agora, vamos ao próximo cap, né? ^^
Se quiserem, comentem nesse e,... GOMEN pela terrível qualidade do cap... Ç.Ç
Ja nee~~



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