Remember Me escrita por liina


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

espero que gosteeem :D



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LIAM’S P.O.V

A pergunta que não saia da minha cabeça era: o que eu tinha perdido nessas ultimas horas que não vi Sam? Porque até ontem de noite ela estava agindo normal comigo, quer dizer, pelo menos o mais normal que podíamos agir desde que ela voltara para a cidade, mas nem olhar nos meus olhos direito ela está olhando agora...

E para melhorar tudo, ela estava linda. Mesmo tendo ouvido ela falar que tinha se arrumado rapidamente porque não queria ir muito à festa, ela estava maravilhosa. Fiquei olhando ela conversar com Niall no que parecia ser mais um monólogo da parte dele, já que pela cara dela ela estava em outro mundo, sem nem ao menos ouvir direito o que ele falava.

- ei, que cara é essa, garotão? – Eleanor chegou ao meu lado e dei um risinho.

- a minha cara.

- não mesmo – levantou uma sobrancelha – está com cara de tédio misturado com tentando-entender-o-que-se-passa-dentro-da-cabeça-de-Sam – me olhou brincalhona e deu um gole em seu copo.

- não é nada disse, El – balancei a cabeça discordando

- claro que é, Liam! Até parece que eu não te conheço...

- ela está agido estranha comigo de novo... – disse me rendendo depois de uma pausa – é como se todos esses dias tentando recuperar a confiança dela tivesse desmoronado de uma só vez, sem nem ao menos eu saber o motivo...

- talvez isso só seja impressão sua

- não é, pode acreditar - dei um gole na minha garrafa de coca e ela riu.

- os meninos te fizeram vir só pra dirigir na volta para eles? – dei uma olhada na minha garrafa e concordei com a cabeça, revirando os olhos.

- falaram que se eu não viesse eles iriam bater o carro em um poste e morrer de propósito – revirei os olhos novamente e ela deu uma gargalhada, fazendo a atenção de Sam se voltar para nós.

- eles abusam da responsabilidade que você tem – disse ainda rindo

- você acha que eu não sei – dei um risinho também.

- olha – disse vendo que Samantha já tinha virado para fingir escutar Niall novamente – eu vou te ajudar, ok? Vou conversar com ela e perguntar o que está errado, está bem? – puxei-a para um abraço.

- você é a melhor, El – ela riu de novo.

- eu sei, meu bem. Eu sei. – foi na direção de Sam e pude escutá-la chamando para ir até a mesa de doce.

SAMANTHA’S P.O.V

- e então? – Eleanor disse ao chegarmos na mesa de doce – não tem nada para me contar?

- o que? – dei uma risadinha nervosa.

- ah, qual é Sam. Podemos pular a parte que você mente para mim, por favor? – levantou as sobrancelhas – não querendo vir a uma festa, fingindo escutar o que Niall falava, e não ache que ele não percebeu: quando cheguei ele estava perguntando se seria uma boa ideia enforcar Harry no seu jardim e você concordou ... – franzi a testa.

- ele não estava falando sobre isso – ela levantou as sobrancelhas - ... estava?

- vai me contar ou não? – pegou um canudinho de açúcar e eu bufei.

- é só que Harry achou esses monte de fotos lá em casa e eu estava olhando e, bem, eu e Liam estamos juntos na maioria delas – ela fez uma cara de como quem diz “e daí?” e eu continuei – e é uma coisa estranha... sabe? Sei lá, nem sei explicar acho. Só tive um sentimento estranho em relação a ele...

- você é louca, só pode! – pegou outro canudinho – você conviveu com ele nessas ultimas duas semanas, e até me falou que estava começando a se acostumar com ele sendo seu amigo e, do nada, bum – fez um gesto com as mãos imitando uma explosão – você muda de ideia completamente?

- sei lá, El – encolhi os ombros – eu não sei explicar, mas acho que tem hora que eu tenho um pouco de medo...

- medo?

- é, medo! Do que ele sabe que eu não sei, do que eu já vivi com ele, do que eu aparentemente tenho que saber sobre ele... essas coisas.

- então porque você não pergunta para ele? Tenho certeza de que ele vai responder todas as suas perguntas, Sam.

- eu não sei...

- só me promete que vai tentar? Não precisa nem ser amiga dele, é só pra você poder esclarecer tudo aí na sua cabecinha louca – disse eu dei um sorriso.

- ok, eu prometo que vou tentar.

Ela pegou mais uns cinco canudos e voltamos para onde os meninos estavam. Liam ria de alguma coisa que Louis falava e Eleanor foi até eles, me puxando pela mão. Ok, amiga, eu disse que ia tentar, mas não agora. Pensei na primeira desculpa que veio na minha cabeça quando chegamos lá e coloquei a mão no braço de Eleanor, fazendo com que ela se virasse para mim.

- eu vou no banheiro, certo? – ela revirou os olhos mas concordou com a cabeça.

Dei um sorriso em direção aos dois, e andei em direção à escada. Subi-a passando por garotos bêbados que ficaram assobiando para mim, e por um grupo de meninas que estavam rindo de alguma coisa e olhavam para trás, onde por uma porta aberta pude ver Luce Xavier e Peter Hallow se pegando na cama.

Finalmente cheguei ao segundo andar e fui andando pelo corredor, procurando pela maldita porta do banheiro. Estava quase na ultima porta, que devia ser a do banheiro, ou então não tinha um naquela casa, quando senti mãos firmes em minha cintura.

Me virei para xingar Zayn, Niall ou quem quer que fosse e ameaçar fazer xixi neles se não me soltasse rápido, quando me deparei com um par de olhos escuros me encarando. O garoto me empurrou, fazendo com que minhas costas batessem na parede e parou a minha frente, segurando meus braços fortemente.

- então... eu escutei que você perdeu uma parte da memória ... – seu hálito mostrava que tinha bebido, e muito – você não se lembra de mim, princesa?

- não – disse firme empurrando seu peito em uma tentativa de tirá-lo de cima de mim – será que dá pra você me largar? – dei um soco em seu peito e ele riu, me prendendo mais ainda

- quer dizer então que você não se lembra de quando você me beijou há alguns meses, não é ? – chegou mais perto, se é que isso era possível

- não. E sinceramente não acho que me rebaixaria a esse nível – quase cuspi as palavras enquanto olhava em seus olhos e senti ele apertar mais meus braços – me larga! Está machucando, me larga agora – comecei a gritar mas ele não recuou.

- bom, acho que vamos ter que te fazer lembrar, não é mesmo? – uma de suas mãos foi para minha cintura e me apertou novamente, fazendo um grito abafado sair da minha boca.

Tentei gritar, mas com o volume da música sabia que ninguém iria me escutar. O garoto prensou seu corpo contra o meu e começou a beijar meu pescoço, apertando minha cintura e meu braço cada vez mais forte enquanto eu gritava e me debatia contra ele.

Senti ele colocar a mão por debaixo da minha blusa e gelei por um segundo, sentindo as lágrimas descer cada vez mais pelo meu rosto à medida que ia percebendo que não conseguiria tirá-lo dali. Ouvi um barulho de algo rasgando e só fui perceber que era uma parte da minha blusa quando senti suas mãos passando pelo meu corpo. Continuei batendo em seu peito, puxando seu cabelo, e fazendo tudo que conseguindo mas minhas forças foram diminuindo e minhas lágrimas aumentando.

Senti ele morder meu pescoço e dei um grito, escutando uma risada da parte dele.  De algum modo, que ainda não sei como, consegui pensar em como estaria cheia de marcas roxas de manhã, já que a cada parte de mim que ele “tocava” com suas mão ásperas, eu sentia dor.

Fechei os olhos e comecei a rezar, rezar mais forte do que nunca tinha feito em minha vida, e, como se os anjos estivessem atendendo meus pedidos, senti o corpo do garoto se afastar bruscamente do meu. Indo parar diretamente no chão.

- o que você pensa que está fazendo? – pude escutar o grito de Liam enquanto ele pegava o menino pelo colarinho e o levantava do chão. Escorreguei lentamente pela parede até estar sentada no chão e vi Liam dar um soco na cara do infeliz.

- olha só, o príncipe encantado chegou – o outro disse e deu uma risada – está atrasado, dude, ela não te quer mais – disse em um tom confidencial e Liam pulou em cima dele, caindo rolando no chão.

Tapei a boca com a mão e senti mais lágrimas escorrendo enquanto via Liam acertar o menino vezes seguidas, recebendo apenas alguns socos fracos do que estava deitado em baixo dele.

Mesmo no escuro, pude ver sangue espalhado por todos os cantos do rosto do garoto. Não sie como encontrei minha voz, mas ela saiu tão fraca que achei que Liam não iria escutar.

- Liam, está tudo bem – ele continuava batendo no outro, que ria como se tudo fosse uma grande brincadeira – Liam! Pare, tudo bem, já está bom – ele não parava – Liam! – pude vê-lo respirar fundo e levantar, puxando o menino pelo colarinho novamente e o encostando na parede de frente à que eu estava.

- você nunca mais vai tocar nela outra vez. Está entendendo? – o menino riu – você me ouviu? – Liam gritou e bateu o corpo do outro na parede, me fazendo apertar os olhos e tapar os ouvidos como uma garotinha de cinco anos.

Escutei uma movimentação e, quando Liam falou novamente, sua voz estava mais calma e mais perto de mim.

- Sam? – levantei a cabeça e pude ver que o menino não estava mais lá – ele já foi, tudo bem? – concordei com a cabeça e ele me analisou, parecendo pensar por um instante – aqui – tirou sua blusa cinza de mangas compridas, ficando somente com uma camisa branca, e estendeu para mim – veste isso.

Tirei o que restou de minha blusa e passei a dela sobre a cabeça, puxando as mangas até os cotovelos logo depois, e me sentindo mais aquecida e protegida instantaneamente.

- vamos sair daqui – disse pegando na minha mão e me ajudando a levantar.

Passamos pelas mesmas pessoas na escada e eu abaixei a cabeça enquanto caminhávamos até a porta, apertando a mão de Liam cada vez mais forte, com medo de que o garoto de antes pudesse pular à minha frente a qualquer momento.

Ele abriu a porta de seu carro para mim e eu me encolhi no banco, observando ele dar a volta e entrar pelo lado do motorista sem demorar em ligar o carro. Me encolhi mais ainda durante o caminho silencioso e, graças a Deus, não demorou muito, ele estava parando na porta de minha casa.

Desceu do carro e abriu a porta para mim, já que eu parecia estar em um estado de choque deplorável que não me deixava nem mesmo fazer isso sozinha.

Se encostou no carro depois de fechar minha porta e ficou me olhando. Percebi os machucados que ele tinha na face, devido à briga – um corte na sobrancelha e um lábio cortado e inchado – e parecia ter achado minha voz.

- você se machucou – ele passou o dedo no lábio e deu de ombros.

- não importa. O que importa é que você está bem... dentro do possível pelo menos. – disse olhando nos meus olhos.

- obrigada. De verdade, Liam. Obrigada por tudo.

- você não precisa me agradecer por isso, Sam – eu balancei a cabeça negativamente, não acreditando no que ele estava dizendo. É claro que eu tinha que agradecer.

- como você me achou? – perguntei franzindo a testa, percebendo, pela primeira vez, que não sabia como Liam tinha chegado lá.

- eu... A Eleanor disse que você tinha ido ao banheiro e como você estava demorando muito, resolvi ir dar uma olhada se estava tudo bem – encolheu um pouco os ombros.

- obrigada... de novo – dei uma olhada novamente nele e respirei fundo – você não quer... entrar?

- eu não quero te incomodar, Sam. – deu um sorriso torto.

- não vai incomodar – respondi rápido de mais e ele levantou as sobrancelhas – quero dizer... se você quiser, hmm, me fazer companhia e... – eu estava quase gaguejando. O que é que tinha de errado comigo? – bom, você que sabe – dei de ombros e percebi que ele escondia um sorriso.

- tudo bem então – se desencostou do carro e eu fui até a porta, sentindo ele atrás de mim.

Por sorte eu não tinha levado bolça na festa, então tudo o que eu precisava – celular e chaves de casa – estavam no bolço de minha calça jeans. Tirei meu salto e abri a porta logo em seguida, indo até a cozinha. Abri a geladeira e peguei alguns gelos, colocando-os em um saquinho e enrolando uma toalha, entregando para Liam logo em seguida.

- isso vai fazer o inchaço melhorar – ele pegou e agradeceu. Fui até a geladeira novamente e peguei um suco de maracujá, esperando que o efeito que ele tinha de me acalmar funcionasse dessa vez, já que eu podia estar tentando não mostrar nada para Liam, mas eu estava tremendo ainda, e com lágrimas que ameaçavam a cair cada vez mais.

Dei uma olhada em Liam e vi que ele me observava, deixando o gelo por muito tempo no lábio inferior. Me levantei e fui até ele, que estava encostado no balcão da cozinha, e parei à sua frente.

- não é assim – peguei o saquinho em suas mãos e esperei alguns segundos para coloca-lo em seu lábio novamente – se deixar por muito tempo vai queimar, o que só vai fazer isso piorar – disse tirando ele depois de alguns segundo e repetindo o processo algumas vezes.

Ele me observou por mais um tempo e de repente fechou os olhos, com uma cara de quem estava sentindo dor, pressionando as mandíbulas.

- onde mais ele te machucou? – perguntou depois de passar levemente os dedos pelo meu pescoço, onde provavelmente as marcas dos dentes do menino deveriam estar, junto com varias machas roxas. Deixei o saquinho em cima da pia e saí de perto dele – tem alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar, Sam? Qualquer coisa – me virei para ele sentindo as lágrimas caírem finalmente.

- foi tão ruim – falei depois de uma pausa e minha voz saiu falha – se você não tivesse chegado eu nem sei o que poderia ter... – não consegui terminar a frase e comecei a chorar mais, me apoiando na mesa da cozinha.

- ei, ei... não vamos pensar nisso, ok? – ele veio em minha direção e me abraçou forte. Agarrei a parte da frente da sua blusa e deixei as lágrimas rolarem, sentindo sua camisa ficar molhada rapidamente – vai ficar tudo bem, Sam. Eu prometo, ok? Você vai ficar bem...

- ele disse – falei depois de algum tempo, com a voz baixa, com medo de sua resposta – ele disse que eu já tinha beijado ele algum tempo atrás. Ele disse que como eu não me lembrava disso, ele teria que fazer de novo – apertei mais sua blusa lembrando da voz do garoto – é verdade?

- claro que não,  Sam – ele deparou nossos corpos e colocou as mãos em meu rosto, limpando algumas lágrimas com os dedos – ele é só um idiota do colégio que vivia correndo atrás de você...

Funguei e ele limpou mais algumas lágrimas.

- vem, vamos lá para cima – disse e se abaixou um pouco, passando os braços por trás de meus joelhos e me pegando em seus braços.

Agarrei seu pescoço e fechei os olhos. Logo escutei sua voz novamente, mais doce do que da ultima vez que falara.

- por cima ou por baixo? – eu olhei para ele confusa e ele apontou para minha cama com a cabeça. – por cima ou por baixo do cobertor? – deu um sorriso meigo.

- por cima – disse baixinho ele me deitou na cama. Sentou-se na cama e colocou uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. Já ia se levantar quando segurei seu pulso – Liam?

- sim? – sorriu

- fica aqui comigo? – ele pareceu um pouco surpreso

- claro, Sam. Fico sim – disse depois de um tempo e sentou de novo, afagando meu cabelo. Fechei os olhos e tentei dormir.

- Liam? – minha voz saiu depois de um tempo

- sim? – disse de novo e eu abri os olhos, encontrando os dele preocupados.

- você se importa de se deitar comigo? – perguntei insegura de sua resposta e ele vacilou por alguns segundos antes de responder, me fazendo achar que iria recusar.

- claro que não, Sam – cheguei para o lado e ele se deitou.

Me aconcheguei em seu peito e inspirei fundo, sentindo o mesmo cheiro do dia que tinha caído em cima dele, e dando um pequeno sorriso. Senti ele um pouco desconfortável no inicio, como se estivesse surpreso pela minha atitude, mas depois de algum tempo senti seu corpo relaxar e seus braços passarem pela minha cintura, me aconchegando mais a ele.

- pode dormir, Sammy. Vai ficar tudo bem – cheirou meus cabelos e depois depositou um beijo neles.

Por mais absurdo que parecia ser na ocasião eu consegui dormir rapidamente. E me sentindo segura.

LIAM’S P.O.V

Percebi que Sammy tinha dormido e peguei meu celular em meu bolso, tentando não acordá-la. Mandei uma mensagem para Harry e os meninos explicando que não poderia levar eles para casa e que explicava o que tinha acontecido no dia seguinte. Na mensagem de Harry acrescentei que Sam estava comigo.

Não demorou muito Harry apareceu na porta do quarto com os braços abertos e uma cara safada.

- ei, cara, me trocando pela minha irmã tão fácil assim? – ele olhou para minha cara e pareceu perceber que alguma coisa estava errada – o que aconteceu? – chegou perto da cama e eu o chamei para mais perto.

- olha isso – disse levantando a blusa de Sam até a cintura, onde tinha visto alguns segundos antes umas machas roxas, obras daquele infeliz da festa.

- o que aconteceu? – a voz de Harry era mais dura agora e ele procurava por mais manchas nela, assim como eu tinha feito mais cedo – quem fez isso? – ele quase gritou eu coloquei o dedo em frente à boca, indicando que ele ficasse em silêncio.

- não grita, está bem? Pelo menos não aqui. Não quero acordar ela. Lá em baixo eu explico.

Desembolei Sam de meu corpo e segui Harry até a sala de baixo, explicando tudo o que aconteceu para ele quando chegamos lá. Nem percebi, mas eu mais gritava a história do que apenas contava.

- o que? – ele quase gritou no final – por favor me fala que você quebrou a cara dele, Liam. Por favor!

- claro que sim Harry! Você acha que eu sou idiota? – passei a mão pelos cabelos, irritado e andava de um lado para o outro – acho que fiquei tão nervoso que teria feito pior se Sam não falasse para eu parar! – parei e olhei para ele – eu tive vontade de matar ele, Harry, literalmente! Você tem noção do que é sentir isso? – gritei sem conseguir me controlar mais e pude ver uma luz se acendendo no andar de cima.

- temos que fazer alguma coisa sobre isso! – agora ele também gritava e passos apressados vieram da escada.

- mas o que é que está acontecendo aqui? – Rob perguntou nos olhando bravo e Anne, que estava parada atrás dele, nos olhava com uma cara assustada.

- é a Sam! – Harry explodiu e eles fizeram uma cara preocupada. Pensei o que eles deviam sentir cada vez que falavam essa frase para ele desde o acidente. “é a Sam!”

- o que aconteceu com ela? – a voz de Anne era desesperada e ele se virou para subir a escada quando Harry falou novamente, fazendo-a parar.

– e é tudo minha culpa, mãe! – lágrimas caíam de seus olhos.

- não é a sua culpa Harry!

- claro que é, Liam! Ela não queria ir àquela festa idiota e quem fez com que ela fosse? Eu! Quem não deviria deixar ela sozinha? Eu de novo!

- não é culpa sua aquele garoto ser um imbecil, Harry! – continuamos gritando até que Rob veio até nós com uma cara assustada.

- me contem exatamente o que aconteceu, meninos! – sentamos no sofá e eu expliquei tudo o que tinha acontecido a eles. 


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Notas finais do capítulo

me contem o que estão achando nos reviews :)



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