Remember Me escrita por liina


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

oi oi haha
desculpa a demorinha mas a minha semana foi uma loucura e só deu tempo de terminar de escrever agora haha :)
espero que curtam um pouquinho de drama haha :)
beijooos



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ABRIL 2010

- a gente pode conversar? – disse assim que Sam abriu a porta e ela me encarou confusa.

- claro – deu espaço para que eu passasse

- não aqui – peguei a mão dela – vem, vamos dar uma volta.

Andamos algum tempo em silêncio, enquanto eu tomava coragem para falar o que eu realmente queria, e não acabar enrolando e pegar outro assunto qualquer, assim como eu tinha feito das ultimas vezes que tentei falar com ela.

Sentamos em um banquinho do parque e ela abriu um sorriso, como me encorajando a falar.

- Sam, tem uma coisa que eu quero te falar a tanto tempo, mas eu tenho medo...

- medo? – ela levantou as sobrancelhas.

- é, medo... medo de você mudar comigo.

- porque eu mudaria com você, Liam?

- por favor – me levantei e fiquei de frente para ela – não fala nada, ok? Só me escuta, porque se eu não falar de uma vez só, eu não consigo... – ela concordou com a cabeça, seu olhar continuava confuso, de uma forma que me faria ir, se não fossem tais circunstâncias.

Respirei fundo e olhei para cima. Assim que meus olhos se voltaram para ela novamente, pude ver um pequeno sorriso em seus lábios.

- Sam, desde que nos beijamos você não sai da minha cabeça. E pra falar a verdade, eu acho que desde antes também, mas aquele beijo serviu para que eu realmente percebesse meus verdadeiros sentimentos por você e... e o que eu estou querendo dizer, estou querendo dizer há muito tempo aliás – dei uma risada seca – é que eu estou apaixonado por você, Sam. E eu não sei o que eu vou fazer se você disser que você só gosta de mim como um amigo e... – olhei para baixo e cocei a nuca, com vergonha de olhá-la.

- Hey, Liam – ela parou na minha frente e eu levantei o olhar até parar em seus olhos absurdamente verdes.

LIAM’S P.O.V

Cheguei em casa e gritei um ‘oi’ para a minha mãe já subindo as escadas, louco por um banho. Assim que abri a porta de meu quarto e entrei, encontrei Sam sentada na cama, de frente para o armário, olhando muito concentrada para algo em suas mãos.

- oi – disse indo até a mesa do computador deixar meu celular e carteira lá – precisa de ajuda com mais fotos? – dei uma risadinha.

- nós namoramos – disse naquele tom entre uma pergunta e uma afirmação e eu congelei na mesma hora – mas você já sabia disse, não é mesmo?

- c-como... como você ficou sabendo?

- por você que não foi, não é mesmo? – deu uma risada seca e se virou para mim – muito menos pelos meninos... – fechou os olhos e quando os abriu novamente pude ver um brilho triste neles - Como você pôde, Liam? Como pôde esconder uma coisa assim de mim? – ficou de pé e eu coloquei minhas mãos para frente, como que para acalmá-la.

- eu posso explicar, Sam. Eu juro...

- então explica, porque eu realmente fiquei tentando entender esse tempo todo, mas eu não consegui.

Ela falava em uma voz calma, muito calma para falar a verdade, e quem conhecia Sam sabia que isso era um mau sinal. Basicamente porque a raiva dela passava por três etapas: na primeira ela falava calmamente, como se falasse com uma criança e quase te fazendo acreditar que não estava realmente zangada. Na segunda ela começava a gritar. E na terceira ela sempre achava um jeito de te machucar em formas de palavras, como uma maneira de fazê-la sentir melhor.

Eu realmente não sabia qual era a pior delas.

- como você acha que eu me senti quando a minha melhor amiga voltou de Londres e não fazia a mínima ideia de quem eu era? – ela levantou uma sobrancelha – e então, para melhorar as coisas você se fechou para mim, e quando eu descobri mais tarde que o motivo de você se fechar era que você tinha medo do que eu sabia que você não sabia – dei uma risada seca – eu vi que a nossa decisão tinha sido a certa.

- que decisão?

- depois da noite que eu fui à sua casa e você gritou para mim que não me conhecia, os meninos e Ellie passaram aqui em casa ver como eu estava. Acabado, caso você queira saber...

- eu não quero – me cortou com a voz fria e eu hesitei por alguns segundos.

- e então como eu estava vendo que se eu te contasse que nós tínhamos namorado você se fecharia completamente para mim, formaria uma barreira e nunca mais me deixaria entrar, pelo o que eu te conheço, eu decidi que não te contaria essa parte...

- você decidiu?

- é – disse olhando em seus olhos e me arrependendo do meu tom de voz inocente na mesma hora que o fiz.

- você decidiu... Qual é o seu problema, Liam? – sua voz começou a aumentar o tom – você não pode decidir o que você vai ou não me contar sobre a minha vida! Isso não é uma escolha sua, entendeu?

- Sam...

- sabe de uma coisa? Quando eu saí de casa eu estava com muita dificuldade em decidir sobre quem eu estava com mais raiva, mas agora... Agora olhando a sua cara, eu sei que é você...

- mas porque você está com tanta raiva, Sam? – foi a minha vez de começar a aumentar a voz – não faz tanta diferença assim...

- NÃO FAZ DIFERENÇA? – agora ela estava gritando – VOCÊ MENTIU PARA MIM, LIAM.

- EU NÃO MENTI, SAM, EU OMITI, É DIFERENTE.

- não... – ela pareceu pensar em alguma coisa e quando voltou a falar, o tom calculado estava lá novamente – você mentiu, Liam. Eu vim aqui e te perguntei, me sentindo uma boba, se já tínhamos nos beijado, e o quê você respondeu? Respondeu que uma vez. Isso só me faz parecer mais ingênua, mais babaca, não é mesmo?

- eu não disse que nunca tínhamos nos beijado...

- é Liam, mas parece que você errou na conta, não é mesmo? – pegou o bolo de fotos e começou a jogar uma por uma em cima da cama – ISSO POR ACASO PARECE ‘UMA VEZ’ PARA VOCÊ?

- OK, OK – fui até ela e segurei os seus braços – ME DESCULPA, EU ERREI, MAS VOCÊ TERIA TOMADO A MESMA DECISÃO SAM, É SÓ PENSAR COMO EU.

- NÃO, NÃO TERIA NÃO – disse siando de mus braços

- TERIA SIM! SABE QUE TERIA. EU ESTAVA COM MEDO DE VOCÊ COMEÇAR A AGIR...  AGIR ASSIM COMIGO. E EU NÃO QUERIA ISSO.

- VOCÊ DEVIA TER SIDO HOENSTO ENTÃO, LIAM.

- EU NÃO QUERIA PERDER A SUA CONFIAÇA, SAMANTHA

-  POR DEUS, VOCÊ ESTÁ SE OUVINDO? – disse com uma risada seca – PERDER A MINHA CONFIANÇA? VOCÊ FOI A PESSOA QUE EU MAIS CONFIEI DESDE QUE EU SAÍ DO ACIDENTE, TALVEZ DESDE SEMPRE PARA FALAR A VERDADE, E AÍ VOCÊ VAI E FAZ ISSO! FAZ ESSA MERDA! EU CONFIEI EM VOCÊ PORQUE VOCÊ DISSE QUE IRIA ME CONATAR TUDO... E TUDO, LIAM, INCLUIA A PARTE QUE NAMORAMOS!

- ME PERDOA ENTÃO, OK? SE EU SOUBESSE QUE VOCÊ IRIA FICAR TÃO BRAVA EU...

- BRAVA? BRAVA É POUCO PARA O QUE EU ESTOU COM VOCÊ LIAM, ALIÁS, COM TODOS VOCÊS. VOCÊ NÃO TINHA ESSE DIREITO, LIAM, DE DECIDIR O QUE CONTAR OU NÃO PARA ALGUEM QUE PERDEU A MEMÓRIA E QUE VOCÊ PROMETEU AJUDAR! QUE TIPO DE DOENÇA VOCÊ TEM NA CABEÇA PRA FAZER UMA COISA DESSAS?

- NÃO FAZ DIFERENÇA O PASSADO, SAM – cheguei mais perto e ela deu alguns passos para trás – o que importa é o que estamos vivendo agora, não foi você mesma que disse isso? – abaixei a voz, tentado fazer a conversa parar de fluir através de gritos

- É CLARO QUE EU DISSE ISSO, QUANDO EU TINHA CERTEZA DE QUE NÓS ERÁMOS APENAS AMIGOS, LIAM, NÃO ENQUANTO EU PENSAVA EM QUANTAS VEZES NOS BEIJAMOS, E EM COMO VOCÊ DEVE CONHECER CADA PARTE DO MEU CORPO COM A SUA MÃO E EM COMO ... – hesitou por um momento e quando voltou a falar, não gritava mais – ai meu Deus, nós já...

- nós já o que? – franzi a testa.

- nós já dormimos juntos, Liam? – apertou os olhos enquanto perguntava.

- não – disse depois de um tempo.

- sem mais mentiras Liam...

- eu disse que não – ela levantou a sobrancelha – isso não quer dizer que nós nunca quase chegamos lá...

- o que? O que quer dizer com ‘quase’?

- quero dizer que... – dei de ombros – quer dizer que eu já te vi apenas de langerie... – ela balançou a cabeça negativamente, como se não acreditasse no que eu estava falando.

- e isso porque você disse que não ia fazer diferença... – pegou sua bolsa em cima da cama e caminhou até a porta.

Parei em sua frente e segurei seu braço.

- onde vai?

- para o lugar mais longe de você o possível – ela disse quase cuspindo as palavras na minha cara.

- Sam, por favor. Me perdoa...

Balançou a cabeça negativamente devagar, quase que para si mesma e se soltou de mim.

- Ah – se virou depois de dar alguns passos – e caso você ainda esteja em dúvida de quantos beijos nós demos... – jogou um cd em cima da cama e eu não precisei nem olhar para saber que era o vídeo que tínhamos editado pra testar um programa que Harry tinha baixado em seu computador um ano atrás.

Pude escutar seus passos rápidos na escada, me deixando parado que nem um idiota no meio do quarto.

Passei a mão pelo cabelo e, antes que percebesse, estava descendo correndo atrás dela. Cheguei a tempo de ver minha mãe trancando a porta, e ela me parou assim que cheguei até ela.

- mãe? – disse meio impaciente esperando ela sair da frente.

- eu disse que tinha sido uma ideia idiota desde o início, não disse? – cruzou os braços e parou entre mim e a porta.

- é mãe, você disse, mas como eu não escutei, agora eu estou tentando dar um jeito nisso...

- você não vai atrás dela... não enquanto os dois estão coma cabeça quente assim.

- mãe, pelo amor de Deus... eu não estou com tempo de escutar sermões agora, ok? – tentei passar por ela, mas foi inútil.

- você disse que não estragar tudo com ela, Liam.

- não é como se eu quisesse ter estragado tudo, mãe.

- é melhor você tomar um banho pra tentar esfriar a cabeça, porque você vai atrás dela quando estiver calmo e com a cabeça limpa.

Relutantemente subi a escada e entrei no banheiro, batendo a porta atrás de mim como um garoto de dez anos que acabou de ficar de castigo.

Parei encostado na porta e apertei os olhos o mais forte que pude, na medida que fui percebendo lágrimas se formando por entender o que tinha acabado de acontecer.

SAMANTHA’S P.O.V

Dei mais um gole no copo de chocolate quente da Starbucks e apertei mais o casaco em volta de meu corpo enquanto olhava, pela pequena janela ao lado da escada da livraria, o vento chacoalhar as árvores do lado de fora.

Já tinha perdido a noção de quanto tempo eu estava sentada na escada, pensado e bebericando meu chocolate. Meus olhos se encheram de água algumas vezes, mas como era orgulhosa demais não deixei que nem meia lágrima caísse.

Senti uma onda de raiva passar pelo meu corpo ao perceber que tinha sido Liam quem tinha me mostrado aquele lugar, o que me fez lembrar dele e de como eu estava com vontade de lhe dar um belo tapa na cara.

Vi a tela de meu celular acender e o nome de Niall apareceu no visor. Ignorei, assim como tinha feito com todos os outros, e voltei a olhar pela janela.

Escondi meu rosto nas mãos e respirei fundo algumas vezes, antes de tomar coragem de pegar o celular e  apertar o botão que me faria escutar as treze novas mensagens de voz, assim como aquela voz irritante me dizia ter.

Ouvi a desesperada voz de Harry me falando para ir para casa conversar, Niall e Louis se desculpando, Zayn perguntando onde eu estava, e Eleanor fungando, não me deixando entender nada do que falava.

- Sam, eu sei que você não quer falar principalmente comigo, mas já são nove e meia e eu estou oficialmente preocupado com você... só volta pra casa ok? Ou... ou pelo menos liga avisando onde você está? Estamos preocupados...

Era a ultima das muitas mensagens com a voz de Liam. Levantei-me devagar quando a senhora disse cautelosamente que precisava fechar a loja, agradeci e segui, mesmo contra a minha vontade, até em casa.

Procurei a chave dentro da bolsa e abri a porta, me arrependendo assim que o fiz: os seis estavam sentados na sala, e me olharam aliviados assim que dei meio passo para dentro de casa.

Silêncio se estalou dentro de casa e eu fiz questão de quebra-lo o mais rápido possível, numa tentativa de me livrar deles na mesma velocidade.

- olha só que gracinha – minha voz derramava ironia em cada palavra – o grupinho todo reunido. O que decidiram me contar agora?

- Sam... – Harry começou mas eu ignorei.

- já sei... eu fui presa alguma vez? Não sou mais virgem – fingi pensar por alguns segundos e dei uma risada seca depois – aposto que vocês acharam que não tinha muita importância e que não ia fazer diferença me contar ou não, certo?

- Samantha, chega, ok?

- chega de quê, Harry? – fingi de desentendida.

- chega de falar assim. Eu te conheço, e sei que não está pensando para falar essas coisas, que só quer nos fazer sentir mal, então para, ok?

- pelo menos alguém está sendo sincero aqui, não é? Pelo menos estou dizendo as coisas na cara das pessoas, e não pelas costas... – dei alguns passos em direção à escada, mas Zayn e Louis me pararam.

- Sam, a gente só quer conversar, tudo bem?

- só queremos explicar as coisas para você ... – Louis completou.

- vocês não precisam explicar nada. Agora, se me dão licença...

- Sam – escutei a voz fraca de Eleanor e virei para encarar seus olhos vermelhos e transbordando água – olha, eu sei que erramos, mas tenta escutar por favor. Nós sabemos como você se sente e ...

- não, vocês não sabem! – explodi e ela me olhou assustada – VOCÊS NÃO FAZEM A MÍNIMA IDEIA DE COMO EU ME SINTO!

- Sam... – Harry disse baixinho.

- NÃO! CHEGA, TA BOM? PEGUEM UM TAXI, SEJAM ATROPELADOS POR UMA PORRA DE UMA VAN E PERCAM A PORRA DA MEMÓRIA! DEPOIS SEJAM ENGANADOS PELAS PESSOAS QUE VOCÊ MAIS CONFIA PORQUE ELAS DECIDIRAM QUE VOCÊ NÃO DEVERIA SABER DE ALGUMA COISA QUE ELAS NÃO ACHAVAM IMPORTANTE! AÍ SIM... AÍ SIM VOCÊS VÊM CONVERSAR COMIGO.

Subi a escada quase batendo o pé, sem nem olhar para trás e tranquei a porta do quarto assim que entrei, me encostando nela e deixando meu corpo escorregar até chegar ao chão.

As lágrimas que eu tinha segurado o dia todo começaram a cair todas de uma vez e demorei alguns segundos para perceber minha mãe sentada em minha cama.

- você queria que eu achasse a caixa, não é? – perguntei depois de fungar algumas vezes.

- eu tinha uma certa esperança – deu um sorriso triste – eu não aguentava mais ver eles mentindo para você...

- obrigada – funguei de novo e limpei as lágrimas – obrigada por me mostrar a verdade.

- ah, querida... – abriu os braços e eu quase corri de encontro a ela.

Ela me abraçou e eu deixei as lágrimas rolarem pelo meu rosto sem medo de nada. Não demorou muito eu escutei a voz de Liam do outro lado da porta.

- Sam...

- vai embora, Liam! – joguei uma almofada na porta e ele demorou um pouco para falar de novo.

- eu sei, ok? Eu sou a ultima pessoa que você quer escutar agora, mas não importa, porque eu tenho que falar com você... – levantei e fiquei andando pelo quarto enquanto ele falava – Sam, eu fui um idiota, tá legal? Mais que idiota, pra falar a verdade. Mas eu só fiz isso porque eu fiquei com medo, entende? Medo do que aconteceria com nós dois, do que aconteceria comigo sem você ... – deu uma risada seca e eu me sentei no chão ao lado da porta novamente – e eu acho que isso foi um jeito que eu arranjei para me proteger... me proteger da realidade. E eu não culpo você por estar brava comigo, por não querer olhar na minha cara... eu faria o mesmo, todos nós faríamos...

Abracei a almofada que eu tinha jogado na porta pouco tempo atrás e continuei a escutar, vendo sua voz ficar diferente, me fazendo imaginar se ele não estva segurando para não chorar.

- pra falar a verdade, eu tentei te contar, muitas e muitas vezes, mas cada vez as palavras pareciam sumir da minha boca... e eu só fui empurrando e empurrando para o próximo dia, e o outro, e mais um... humf, como se eu não tivesse consciência de que nunca conseguiria te falar... – escutei ele fungar e fiz o mesmo – e eu sei que não estou na posição de te pedir nada agora – deu uma risada seca – mas queria pedir para não ficar brava com os outros, porque a ideia foi totalmente minha, eu só achei uma forma de convencer eles a entrarem no jogo...

- Liam... – escutei o que parecia se Eleanor – não, não faz isso...

Ele hesitou por um tempo, um tempo tão longo que me perguntei se já não tinha ido embora.

- mas, bom, eu só queria que soubesse que eu vou te deixar em paz de agora pra frente, porque eu estou percebendo que você quer isso... e eu realmente não quero te dar mais motivos para me odiar mais ainda... mas eu quero que saiba que eu não parei de te amar nem por um segundo, Sam. E pelo jeito vou continuar assim.., - deu uma pausa, e quando voltou a falar, seu tom de voz era tão baixo que imaginei se não era só um pensamento alto – droga, eu não posso te perder, Sammy, não de novo.

- acho que é muito tarde para isso...

- eu sei – disse depois de fungar e senti mais lágrimas vindo aos meus olhos – eu sei que não tem nada que eu possa fazer, eu te perdi, Sam – reconheci seu tom de voz chorosa e senti um aperto em meu peito.  

Minha mãe veio se sentar comigo no chão e me abraçou fortemente. Chorei mais do que antes ao perceber o que estava faltando ali: Eleanor para dizer alguma coisa para me acalmar, Niall para me preparar tudo que tinha na cozinha para para me destrair, Louis para fazer piadas bobas tentando me fazer rir, os beijos de Zayn e de Harry... e Liam. Por mais que eu estivesse com raiva dele eu sentia falta de seu abraço que me acalmava tanto.

Chorei por saber que tinha perdido tudo aquilo.


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Notas finais do capítulo

me contem o que acharam nos reviews haha :)