Calmamente e perseguido pelo silêncio, Dumbledore selou o envelope amarelado com a cera vermelha em que estava modelado o símbolo da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Levantou os óculos meia lua e mirou Minerva, visivelmente preocupada e nervosa, sentada na cadeira a sua frente.

  - O que há Minerva? – perguntou a encará-la.

  - Ainda não sei se é uma boa ideia Alvo. Você sabe quem é o pai dela.  

  - Minerva, não me faça ter que explicar novamente. – disse com calma.

  - Alvo, ela é filha do bruxo mais temido de todos os tempos. E se ela for como ele? Talvez seja um plano dele... Ela pode ser um comensal da morte Alvo.  

  - Minerva, a garota não tem conhecimento sobre o mundo da magia imagina sobre quem o pai dela é. Ela merece ter entendimento e controle de seus poderes como qualquer um aqui.

  - Você tenta enviar essa carta há 16 anos, talvez você devesse desistir.

  - Não, nós nunca devemos desistir.

  - E se ele souber do paradeiro dela?

  - Não saberá. Mas se isso ocorrer, pode ter certeza que a intenção dele não será uma relação amigável de pai e filha.