*Delegacia*

- Eles atropelaram sim. – Vovó.

- Minha senhora, foi só um fio de cabelo, nada de mais. – Explosão tentando acalma-la.

- Um fio de cabelo? UM FIO DE CABELO? – Diz com um tom mais grosso a doce velhinha que não tinha nada de doce -.- . – Um fio de cabelo em uma mulher vale milhões.

- Aham, a gente pode vender nossos cabelos pro dinheiro lá pros cabeleireiros. – Baz.

- Homem pode? – Fortão.

- Claro. – Baz.

- Hehe, o cabelo do Durão tem pra dá e vender. – Fortão.

- Tadinho .-. – Explosão. – Mas, se ele soube disso...

- ¬¬ Você não vai contar. – Fortão.

- Eu lá tenho cara de fofoqueiro? – Explosão.

- Opa, opa ai. Vamos resolver esse caso. –Diz o Chefe - A Velhinha disse que vocês a atropelaram, mas os garotos não. Então não sei quem diz a verdade.

- OH , ninguém acredita em nós. Quem poderá nos defender? – Baz.

- EUUUU!!! – Chapolin Colorado.

- Ah não, um gay de antenas. – Fortão.

- Pra sua informação não sou gay... – Chapolin.

- Que se dane, vai acordar a puta que pario. – Fortão.

- OQUEEEE – Chapolin Colorado. – Ey sou um superheroi, que solvo os cidadões de suas confusões.

- É irmão do Brutos né? – Fortão.

- Quem? – Fortão

- Deixa isso de lado. Eu quero ir para casa. – Explosão desesperado. – Se a gente tivesse atropelado ela, ela estaria em um hospital, por favor tenha piedade desses adolescentes irresponsáveis que não sabem diferencia ópio e um sorvete de casquinha, entenda!!

- Hm... Já passei por essa face, vocês tão liberados. – Chefe

- O_O Ele conseguiu. – Baz.

- Mas antes vou ligar para seus pais. – Chefe.

Os meninos falam o número de casa, ele digita, e Dr. Brisbaine vai rapidamente até lá para busca-los

- Meninos, vocês arrumam tanta confusão de onde? – Dr. Brisbaine dirigindo o carro

- Do Baú da vovó? – Fortão sendo bricalhão, mas Explosão e Baz não gostaram da brincadeira. – Vocês não tem senso de humor!

- Infelizmente não Fortão, mas cadê o Durão? – Dr. Brisbaine.

- Já deve ta em casa. – Explosão.

- Mas... é Fortão... – Baz.

- hm...? – Fortão.

- O que foi aquele raivo verde? – Baz.

- Você ta duente também? Não teve raio nenhum. – Diz Fortão como se tivesse zangado.

- A... Ah... Ta. – Diz Baz meio nervosa.

Eles chegam em casa.

- Finalmenteee, a casa ta tão quieta. – Diz a empregada robô.

- Pelo visto, ela não se acostumou com a paz que nunca existiu nessa casa. – Maximo.

- Muito boa. – Fortão irônico.

- Mas o Durão ainda não chegou? – Explosão.

- Sim, sim. Mas ele foi para o quarto e não voltou mais, e a Anita ta no banho agora. – Empregada.

Todos foram entrando.

- Eu vou chamar o Brother, quero contar como ficamos preços. – Fortão.

- Ei, espera eu. – Diz Explosão correndo atraz do irmão.

- Dr. Brisbaine... – Diz Baz.

- Oi! – Dr. Brisbaine.

- Eu vi aquele raio verde do Fortão. O que eles são? – Baz.

- Então, já deve saber... – Dr. Brisbaine.

- O Durão sumiu. – Grita Explosão e Fortão.

- Ele... ele... – Explosão.

- As coisas dele sumiram. – Fortão.

- O que? – Dr. Brisbaine fica desesperado. – Não pode ser. Meu menino. Vou chamar a policia.

- Ele pode ter sido raptado. – Explosão.

- Mas se fosse assim, a Ani também. – Baz.

- É isso Anita é a única testemunha. – Fortão.

- Vou chamar a policia isso sim. – Dr. Brisbaine.

- Calma, será que não tão exagerando? A empregada não colocou nada dele pra lavar e ele saiu para uma volta? – Maximo.

- Eu não lavei nada dele agora e também não vi ele sair do quarto. – Empregada.

- Meu Deus. – Dr. Brisbaine.

- Que gritaria é essa? – Anita descendo as escadas.

- Amiga. O Durão desapareceu. – Baz.

- O que? – Diz ela deixando cair o pente que usava para pentear seus cabelos. – Eu sabia, eu sabia. – Começou a chorar e foi para seu quarto.

- Será que eles brigaram? – Explosão.

- Não. Anita iria aceitar essa situação... – Baz.

- E se ela tivesse muito apaixonada por ele? – Explosão.

- Mas Durão não sairia daqui com as malas e roupas por causa de uma briga. – Fortão.

- Verdade. Por isso vou chamar a policia. – Dr.Brisbaine.

Ele começa a discar os números.

- O que será que houve aqui? – Baz.

Enquanto isso, Durão caminhava pela estrada, na rua, com uma chuva que começava a cair.

- Por que em todas essas cenas tem chuva? – Diz ele olhando para cima. – Não importa, tenho que ir embora daqui. – Ele ajeita a mochila nas costas e continua seu caminho.

Ele caminha pela rua, e chega a uma ferrovia, seria mais fácil dele ir embora, com tanta tecnologia, poucos iriam pensar que ele teria fugido de trem e ir acompanha-lo.

- Por favor, uma passagem pra qualquer lugar longe daqui. – Durão.

- Ta. – Diz o cara preparando. – Aqui.

Durão pega sua passagem, vai até o número do trem.

- Será que fiz o certo? – Pensa ele.

Baz vai ao quarto da amiga.

- Pra que esse choro, amiga? O que houve? – Baz sento ao seu lado na cama.

- Eu... Ele... – Começa a chorar com um travisseiro em sua cara. – Nada. – Ela sai de perto da Baz, indo a janela.

- Não acredito que vocês brigaram. – Baz.

- Não é isso.

- Então o que houve?

- Nada.

- Então pra que esse choro?

- É que... é... que...

- ...?

- Eu tou grávida, e ele é o pai.

- O QUEEEEEEEE?