New Hogwarts escrita por Tortuguita


Capítulo 7
Capítulo 6 - Adeus




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Amy descia lentamente as escadas da mansão dos Malfoys, já estava quase na hora do almoço, porém a casa estava em completo silencio. Uma de suas mãos escorregava pelo corrimão frio enquanto pisava em cada degrau, ela se direcionou até a cozinha e apanhou a jarra de água que se encontrava em um canto da mesa, despejando um pouco do conteúdo em um copo e o levou a boca, bebendo rapidamente. Ela depositou o copo em cima da pia e se virou dando de cara com Nathan.

– Bom dia – Ela sussurrou após se recuperar do susto e passou rapidamente por ele.

– Bom dia... – Ele disse baixo - Descobri uma coisa muito interessante naqueles papeis...

– Que coisa? – Amy se virou rapidamente, perguntando já eufórica.

– Eu te mostro mais tarde – Ele estava de costas, mas ela quase que podia ver o sorriso canalha que tanto odiava no rosto dele. Ele sabia o quanto descobrir alguma coisa daqueles papeis poderia ser importante e o quanto todos eles precisavam daquilo, mas tortura-la parecia muito mais interessante.

– Mais tarde? Eu não posso esperar tanto tempo! Me diz agora! - Amy falou para o garoto.

Nathan se voltou para ela e a puxou, a boca dele seguia lentamente em direção a dela, mas ele não a beijou, parou um pouco antes e Amy ficou pasma ao notar que ela tinha se movido para beijá-lo.

– Você sabe - Nathan com gentileza a afastou dele - Eu gosto de fazer suspense.

Ela abriu os olhos e encarou o garoto, abismada. Ele sorriu cinicamente para ela.

– eu não acredito que você... ARRG! Seu idiota! - Amy se virou e saiu caminhando furiosa, mas ainda pode ouvir a voz dele ao longe.

– Eu estou apenas atiçando sua curiosidade – Ele se explicava em tom divertido.

___~___

Lily estava sentada próxima à janela, quando Sammantha Scott adentrou o quarto. Já havia alguns dias que era a morena quem ia ficar com ela e levava a comida... Lily nem sequer tinha algum sinal de Peter.

A loira acabou por formar alguns laços de amizade com a morena, que diferente de Peter não era fria, tanto por dentro como por fora... Lily achava que Sammantha não era uma vampira. E esse facto despertou alguma curiosidade a garota, mas ela não ousou perguntar nada sobre isso.

– Lily levanta logo dai! – Ela disse sorrindo – consegui convencer Peter a te deixar sair um pouquinho desse quarto. Vamos, levanta!

– Sair do quarto para que? Não vou poder ir para casa mesmo.

– Ah vamos Lily, um pouquinho de animo faz bem, sabia? – A morena puxava a garota pela mão.

As duas desceram pela mansão, Lily apesar de contrariada, observava todos os detalhes a sua volta... Era uma casa maravilhosa e muito bem decorada.

– Você vai amar os jardins. É tudo muito lindo! – Sammantha arrastava a garota pela casa afora.

– Claro – Lily dizia entediada deixando-se ser levada pela morena.

Elas se dirigiam a uma porta e Sammantha se virou fazendo um sinal de silencio para Lily, que logo pode identificar que através daquela porta se encontrava a sala dos Scott’s e também avistou a figura de um garoto esparramado no sofá com uma pequena garotinha deitada em seu peito, ambos se encontravam em um sono profundo. Havia algum tempo que não o via, e Lily não pode deixar de pensar no quanto Peter estava sereno e tranquilo deitado ali com sua irmãzinha no colo, pareciam dois anjos que eram dignos de serem admirados.

– Vamos – Sammantha sussurrou seguindo pelo corredor.

Foi quando algo terrível aconteceu, Lily sentiu uma forte dor em sua perna esquerda, tão forte que não pode conter o grito que se formou em sua garganta. Ela gritou, um grito agonizante... Lily abaixou a cabeça procurando, desesperada, o que havia causado tamanha dor e entrou em pânico ao identificar enroscada em sua perna uma cobra que poderia ser considerada gigantesca. Ela pode ouvir Sammantha chamar pelo seu nome, preocupada, mas se concentrou na imagem desfocada de Peter que provavelmente acordou com o grito e agora desenrolava o animal de sua perna. As forças de seu corpo começaram a sucumbir e ela fechou os olhos ao sentir os fortes braços a erguerem do chão.

Peter a levou em direção ao quarto e a deitou na cama. Amarrou em sua perna ferida uma faixa azul claro para que o veneno não subisse para o resto do corpo e só depois tentou sugar o sangue envenenado.

Lily abriu os olhos lentamente...

– O que aconteceu...? – A loira esfregava os olhos com uma de suas mãos, sentia uma forte dor em sua perna, mas não tinha muita certeza do que tinha acontecido.

– Você foi mordida, mas vai ficar tudo bem não se preocupa! – Peter disse baixo à garota e as lembranças voltaram a sua mente.

– Eu quero ir para casa – Ela disse um pouco assustada, apesar de saber que era inútil.

– As aulas começam em poucos dias, você vai ter que voltar de qualquer forma. – Ele caminhou de um lado para o outro no quarto. - Eu vou falar com seu irmão e trago-o aqui. Depois resolvemos se você volta com ele ou não. Agora você precisa descansar.

– Você vai trazê-lo? – Ela se sentou na cama.

– Sim... Agora deite e descanse, eu vou pedir a Sammantha que fique com você enquanto for busca-lo. Você não pode ficar se mexendo Longbotton, o veneno dessa cobra é forte o suficiente para matar alguém.

– Porque ela estava aqui dentro? – Lily perguntou como uma criancinha mimada.

– Ela é herança de nossa família... Provavelmente atacou por não reconhecer seu cheiro.

– Vocês são loucos – Ela disse com as sobrancelhas erguidas.

– Por quê? – Ele perguntou com um sorriso singelo

– Porque ninguém tem uma cobra dentro de casa, muito menos de herança.

– Ás cobras são animais de estimação típicos dos vampiros, como os cães ou gatos para vocês. Agora você precisa descansar. – E dizendo isso, ele se dirigiu até a porta do quarto.

– Scott! – Ele ouviu a garota chamar e se virou antes de atravessar a porta. – Obrigada... – Ela disse sorrindo e ele retribuiu seguindo depois o seu caminho.

___~___

– Diz! O que você encontrou? – Amy perguntou a Nathan que estava sentado olhando para ela com um sorriso debochado no rosto. – Nathan para de brincadeira! – A garota jogou um livro em cima dele furiosa.

– Autch! Calma! Não se irrite! – O sorriso dele aumentava.

– É impossível uma pessoa não se irritar estando próxima a você.

– É só você não ficar próxima a mim então... Ah é, eu esqueci que você não consegue ficar longe de mim... – Foi o suficiente para mais um livro voar em direção ao garoto.

– O QUE VOCÊ DESCOBRIU? – Ela gritou.

– Eu não vou dizer enquanto você não pedir com carinho – Ele continuava sorrindo, o sorriso irritante de sempre. Que só aumentava conforme a fúria da garota.

– Eu vou te bater Nathan, é serio, eu estou ficando sem paciência – Os olhos dela já queimavam de raiva.

– Relaxa Amy... vem cá! – Ele pedia para que ela se aproximasse, continuando sentado na poltrona.

– Não! – Ela disse desconfiada.

– Anda logo garota. – Ele revirou os olhos e ela deu apenas alguns passos.

– O que foi? – Ela perguntou mantendo uma distancia segura.

– Esta com medo de mim é? – Ele sorriu.

– Não, não estou. É algo semelhante a nojo, entende? – Ela retrucou.

– Ahn, entendo – Ele disse após uma de suas gostosas gargalhadas, que secretamente encantavam a garota.

– Vem aqui logo Amy – Ele puxou a garota pela mão, diminuindo a distancia entre eles e fazendo com que ela se sentasse em seu colo.

– Malfoy... – Ela ia começar a reclamar, mas ele a interrompeu.

– Amy não começa ok? – Ele disse meio irritado, mas logo voltando a sua expressão relaxada.

– Eu só não entendi aonde você quer chegar com isso – Ela disse e se espantou por ele ter voltado mais uma vez ao seu tom irritado.

– Em lugar nenhum! Levanta... – Ele a soltou e aderiu a uma cara carrancuda, esperando que ela saísse de seu colo.

– Não! – Ela disse cruzando os braços e olhou para ela incrédulo.

– Serio, eu não te entendo. – Nathan continuava com sua cara de aborrecido. Levantou-se da poltrona, levando-a junto consigo e tirando-a assim de seu colo, como o orgulhoso que era.

Nathan não estava de bom humor, o que animou Amy, era um ótimo momento para fazê-lo experimentar do seu próprio veneno. Ela o empurrou de volta para a poltrona, não por força, mas pela posição favorável e por ter pegado o garoto desprevenido. Ele a observou surpreso e a garota se sentou outra vez em seu colo, porem agora virada para ele. Ela buscou as mãos de Nathan colocando-as sobre o braço da poltrona segurando-as ali, como se ele não pudesse tira-las, o que obviamente não era verdade. Mas ele continuou encarando a garota com sua cara de aborrecido.

– O que esta havendo com você? – Ela desistiu e se levantou. Ele sorriu vendo que a loira ficou desapontada.

– Você não tem jeito para isso. – O sorriso ainda dançava em seu rosto.

– Cala a boca – Ela suspirou e ele sorriu ainda mais.

– Vem cá... – Ele indicou seu colo à garota mais uma vez. Ela dessa vez não questionou ou negou, apenas se sentou no colo dele, porem sem o encarar.

Nathan tocou delicadamente o queixo da garota a virando para si e colocando uma mexa de cabelo dela, que caia sobre os belos olhos azuis, atrás de sua orelha.

Você é linda... – Ele disse sorrindo de forma carinhosa, apreciando cada detalhe o rosto da garota.

Amy corou violentamente e afundou a cabeça no pescoço do garoto, tentando disfarçar. Os dois ficaram abraçados ali por longos minutos.

– Eu consegui descobrir qual dos três códigos que você fez era o que Michael utilizou.

– Conseguiu? – Ela ergueu a cabeça já começando a ficar agitada e ele girou os olhos, se arrependendo por ter dito algo em um momento como aquele.

– Sim, agora só temos que traduzir.

– Estamos próximos agora – Os olhos dela brilhavam.

– Sim, muito próximos... – Ele sorriu para ela que o abraçou com força. Não era próximos apenas de descobrir a cura, eles estavam literalmente próximos.

___~____

Peter acabara de chegar à mansão com Sirius ao seu lado, adentrando rapidamente pelos jardins, até que sentiu a presença de alguém ali, em meio a arvores e arbustos que davam inicio a floresta ao lado da bela casa.

– Segue esse caminho Sirius, entre na mansão, o elfo te atenderá. Pede a ele que te leve até Sammantha, segundo as minhas ordens. Ela esta com sua irmã.

Ele esperou até que Sirius desaparecesse no caminho e parou analisando qualquer movimento ao redor até avistar aquele homem que não esperava ver tão cedo. Ele arregalou os olhos assustado, seu pai... Era realmente seu pai. Ele caminhou em direção a ele.

– Você...? Mas você estava morto... – Ele disse mais para ele mesmo do que para o homem.

– Você continua o mesmo ingênuo garoto. Eu não tive alternativa a não ser vir eu mesmo até aqui... Qual é o seu problema Peter? Eu tentei me transformar em humano para reivindicar o trono a você e fracassei, desapareci para que você pudesse subir ao trono em meu lugar e fazer com que a profecia se cumprisse e você diz que não vai? Simplesmente não vai e faz todo o meu trabalho ser em vão?

– Você fingiu estar morto perante todo o mundo, fez seus filhos e sua mulher sofrer, por causa de uma maldita profecia? – Peter perguntava o encarando perplexo.

– A cura não funciona com vampiros originais, me fingir de morto foi a única maneira. – O homem dizia com um sorriso sinistro em seu rosto.

– Você é ridículo... – Peter disse com raiva se virando para seguir o seu caminho.

– A nossa conversa não acabou garoto.

– Eu não tenho mais nada para falar com você – Peter continuou andando.

Em meio segundo Peter já estava encostado em uma das arvores da floresta pendurado pelo colarinho da blusa com seu pai a sua frente.

– Eu não estou pedindo para você subir ao trono... é uma ordem!

– Eu não vou Michael! – Ele disse com raiva e Michael o atirou ao chão com força, tirando a varinha de seu bolso e apontando em direção a ele. Peter se levantou do chão e encarou o pai com ódio em seu olhar.

– Crucio

A dor foi imensa, Peter pode sentir uma luz brilhante e quente atravessar sua pele, queimando cada centímetro do seu corpo, queimando seus ossos, secando suas veias e fazendo sua mente gritar em agonia. Caiu de joelhos forçando-se a não gritar. Seus ouvidos estavam estourando. A maldição foi repetida varias vezes e Peter sabia apenas que cada parte de seu corpo doía, sentia como se cada pelo de seu corpo estivesse sendo arrancado, cada fio de cabelo de sua cabeça fosse puxado lentamente, cada parte de sua pele fosse queimada. Ele estava tentando, com toda sua força, não gritar, não fazer qualquer barulho, mas um som começou a se formar e lentamente ganhar força até que ele, finalmente, não pôde mais suportar e deixou sair um grito de derrota. A dor de repente sumiu e ele ergueu a cabeça vendo o sorriso satisfeito de Michael.

– Você vai subir ao trono querido filho?

– Eu já disse que não vou, é melhor você me matar de uma vez. – Peter disse ríspido mesmo sem ter força alguma, para a surpresa de Michael.

O homem maneou a cabeça negativamente estendendo novamente a varinha em direção ao filho.

– Não será necessário Michael! – Uma voz arrogante cortou o ar. Era Wendell e seus homens.

Peter virou a cabeça em direção aquela voz e tudo o que tinha de bom dentro de si caiu em um poço profundo. A visão de Sharon, com o rosto e o corpo todo ensanguentado, acabara com tudo dentro de si. O único em quem ele confiara em toda a sua vida era mantido em pé por dois homens que o seguravam um em cada braço, atrás de Wendell. Ele podia ver mesmo de longe que Sharon respirava com dificuldade. Ele tentou se levantar, mas mal conseguia se mexer, o desespero invadia a mente e o corpo do vampiro, ele só queria correr até ao amigo e tira-lo dali.

– Tenho certeza que você irá subir ao trono... não ira querer perder mais ninguém. E essa será apenas uma prova de que nos não estamos brincando. – Wendell dizia com um sorriso assustador nos lábios.

– Não será necessário provas, eu subirei ao trono... – Ele disse desesperado.

– Eu sei que você subira, mas a prova eu te dou de bom grado.

– Não preciso de provas, deixem-no em paz. O problema de vocês é comigo.

– Nos sabemos garoto. – Eles riam.

Os olhares de Peter e Sharon se encontraram, de um amigo que pedia desculpas e de outro que o confortava, dizendo sem palavras, que tudo ficaria bem.

Wendell se afastou um pouco erguendo a varinha em direção a Sharon, que continuava olhando nos olhos do velho amigo.

– Mata esse cara Petie... – Ele disse sorrindo.

Who can tell me who I am

(Quem pode dizer quem sou eu)

who I am my friend?

(Quem sou eu meu amigo?).

I'm an Alien so they say

(Sou um Alienígena então eles dizem)

a risk to everyone

(Um risco para todos)

NO - Tell me what do they see

(Não - Diga-me o que eles veêm)

NO - Tell me what do they feel

(Não - Diga-me o que eles sentem)

NO - Tell me what do they fear

(Não - Diga-me o que eles temem)

NO - Tell me what do they see

(Não - Diga-me o que eles veêm)

From terror I could escape

(Do terror eu poderia fugir)

but I need your helping hand

(Mas eu preciso da sua ajuda)

so far from home where I'm left alone

(Tão longe de casa onde fui deixado sozinho)

Did you hear my crying?

(Você ouviu meu choro?)

– Desperdiçou suas ultimas palavras garoto... Avada Kedrava! – Wendell ainda sorria de modo assustador.

– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOO! – Peter gritou se jogando no chão, sem forças.

Goodbye my friend

(Adeus meu amigo)

I found you at the end

(Te encontrei no final)

I say Goodbye to all

(Eu digo adeus para tudo)

Goodbye my friend

(Adeus meu amigo)

thanks for your helping hand

(Obrigado pela sua ajuda)

I say Goodbye to all my cries

(Eu digo adeus para todos os meus choros)

just say Goodbye

(Apenas digo adeus)

No returning nevermore

(Sem retorno nunca mais)

No returning nevermore

(Sem retorno nunca mais)

O corpo de Sharou foi largado pelos homens que desapareceram rindo junto de Michael e Wendell. O corpo alcançou o chão e o grito de Peter quilômetros de distancia. Ele se arrastou pelo chão até conseguir chegar ao amigo.

– Nãoo... não... NÃÃÃÃÃÃÃOOOO! – Ele se descontrolava cada vez mais - Sharon levanta! ACORDAAA! – Ele sacudia o corpo do amigo.

I will go home now

(Eu irei para casa agora)

much too long I'm forced to stay

(Muito tempo fui forçado a ficar)

in visions I see

(Em visões que vejo)

so dark and so deep

(Tão escuras e tão profundas)

mankind will destruct all life

(Humanidade destruirá toda vida)

See you again I hope I will

(Ver você novamente eu espero)

see you again at the end?

(Ver você novamente no fim?)

My tortured soul cannot forget the pain

(Minha alma torturada não pode esquecer a dor)

now I find my way back

(Agora encontrarei meu caminho de volta)

I WILL GO HOME NOW

(Eu irei para casa agora)

I WILL GO HOME NOW

(Eu irei para casa agora)

Todos correram em direção aos gritos. Daniel mesmo com o rosto tomado por lagrimas puxava o irmão para longe do corpo. Sammantha se ajoelhou chorando ao lado do corpo de Sharon e com uma de suas mãos fechou seus olhos.

Lily afundou o rosto no peito do irmão que observava tudo calado.

Goodbye...

(Adeus...)

___~___

O silencio entre eles era sem igual, mas o barulho de vidros se quebrando e objetos caindo no chão vindo de dentro do quarto onde Peter havia se trancado aumentava a tensão entre eles.

Lily se levantou, não aguentava mais aquilo, ela tinha que fazer alguma coisa.

– Lily ! – Sammantha a repreendeu.

– Não se preocupe, eu só preciso de um pouco de ar. – Ela mentiu.

Lily parou antes de abrir a porta, era mais que obvio que ela tinha medo das coisas não correrem como ela previa.

Peter gritava desesperado, a raiva tomava conta de seu corpo e ele derrubara tudo o que viu pela frente. Ela girou a maçaneta e entrou cautelosa. O quarto já estava completamente destruído e ele encontrava-se encostado na parede com a respiração completamente alterada. Ela fechou a porta atrás de si, deu um passo em direção a ele, mas parou.

– Sai daqui – Ele disse seco.

– Peter, se acalme! – Ela se aproximou, se colocando ao lado do vampiro, era mais que obvio para ele que ela estava com muito medo.

– SAII DAQUIII! – Ele gritou com raiva dando um soco na parede. Um soco de força suficiente para partir a mão.

Lily arregalou os olhos assustada, dando um passo para trás, tremendo mais do que já estava antes.

– sai ... – Peter agora dizia tão baixo que mal se podia ouvir e ela não conseguia identificar se ali ainda havia raiva ou era apenas magoa.

Para a surpresa do vampiro Lily voltou a se aproximar arriscando tudo e segurou delicadamente a mão dele, observando cada ponto, procurando por algum ferimento causado pela ferocidade do soco dado a parede.

– Eu disse para você sair, sua idiota – Ele a jogou na parede furioso.


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Notas finais do capítulo

Olá gente liiindaaaaa;
Mais um capitulo para vocês, não vou demorar a postar o próximo, levando em conta que já tenho uma parte dele escrita.
Bem, espero que vocês gostem e continuem comentando bastante.
Obrigada por todo o apoio de vocês e não esqueçam de dar uma olhadinha no vídeo.
Mil beijoos; Tortuguita. :*