New Hogwarts escrita por Tortuguita


Capítulo 16
Capítulo 15 - Meu Desejo


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, desculpa por ter demorado tanto, não me matem por favor, eu sou nova de mais para morrer.
Ain foi tão complicado escrever esse capitulo.. Nem sei se ficou realmente bom , ultimamente eu tenho achado que a fic esta ficando ruim, sei la, que a historia esta se misturando. To bem confusa, então peço a ajuda de vocês, se acham que alguma coisa esta indo para o lado errado me digam. Se estiver correndo demais ou se estiver faltando alguma coisa na fic, estou aberta a sugestões.
Esse capitulo vai começar de uma forma diferente do costume. E vou deixar vocês bastante curiosas em relação a uma certa carta de alguém HASUHUAS, espero que também não me matem por isso xD
E aparecerá um casal meio inesperado nesse capitulo, não vou dizer bem um casal talvez deva chamar de ficantes :p
Eu espero que vocês gostem e me perdoem pela demora.



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« Querido diario »

– Merda… - A ruiva murmurou arrancando a folha - Isso não vai dar certo.

« Querida folha de papel»

– Querida? - A garota se perguntou urrando de raiva e rasgando mais uma folha do caderno velho e empoeirado.

« Folha de papel estúpida, essa será a primeira e ultima vez que escrevo contando a minha vida… primeiro porque eu não tenho paciência para isso e segundo porque eu apenas preciso descontar a minha raiva em alguém. Parabéns folha de papel você foi a escolhida! » - Cathy escrevia com uma força desnecessária quase rasgando a folha. « Aqui estou eu sentada na bosta da minha cama quase dando um ataque do coração porque corri mais que o Ayrton Senna na ultima volta só para não ter que olhar para a cara do Longbotton. Folha idiota me explica, quem, em seu estado normal, nomearia aquele imbecil monitor-chefe? Sério. Ele deve ser o ser mais idiota que já habitou o planeta Terra. Desorganizado, imbecil, arrogante, e com uma concentração do tamanho de uma ervilha. A única coisa que ele tem de bom é… Bem, não vamos entrar em detalhes físicos, a minha intenção é falar mal dele certo? »

– AARRG - A garota riscou a ultima frase com brutalidade.

« Eu sou a ruiva mal humorada conhecida como projeto de sabe-tudo, traça de livros e varios outros apelidos queridos que insistem em me dar. Normalmente, ruivas como eu se destacam assim como dedões inflamados. Todas as outras ruivas que eu conheço ou são supermodelos ou mulheres extremamente bem sucedidas.

E depois, claro, tem eu. Totalmente sozinha no grupo C ; a garota ruiva completamente entediante, cujo cabelo tem mente própria.

O mais estúpido de tudo isso é que eu só ando com gente linda, Lily e Amy são as barbies originais, loiras de olhos azuis, o tipo de menina que todo o garoto sonha, Lara e Sammantha são as barbies morenas, ambas com a carinha perfeita de boneca. E então eu posso dizer que sou a barbie ruiva, aquela que pararam de fabricar porque ninguém gostava dela. » - Cath respirou fundo antes de voltar a escrever - « Eu hoje incorporei o flash, corri até meu pulmão grudar nas costas e cheguei aqui no dormitório dos monitores da equipe A… A de antas. Seria até legalzinho isso aqui, se o ar não fosse ficar poluído pela presença do idiota arrogante. Tem uma sala espaçosa e confortável com três portas, uma esconde o banheiro e as duas outra são os quartos. Eu nem sei se são iguais ou não, entrei no primeiro que apareceu no meu campo de visão. Os pertences daquele imbecil estão lá fora… Francamente eu nunca tive tanta vontade de atear fogo em alguma coisa como tive quando vi aquilo lá, tão convidativo, parecia até que as malas chamavam pelo meu nome. »

– Ah já chega - A garota acabou por perder a paciência e novamente rasgou a folha e a amassou, admitindo a si mesma que escrever tinha ajudado a diminuir sua raiva.


Cathy levantou de supetão, decidida a encontrar com seus amigos e enfrentar o que teria que enfrentar. Não valeria a pena se esconder, por mais que ela quisesse ficar para todo o sempre escondida não conseguiria e acabaria se atirando da janela se ficasse ali dentro mais um segundo.


**

Nathan, James, Sirius, Amy, Lily e Lara acompanhavam os dois irmãos Scott’s esperando ansiosamente para que o chapéu seletor acabasse de dar sua a sentença final, Cathy desapareceu assim que acabou a recepção dos alunos e Kevin foi encontrar os outros amigos de sua casa.


– Eu sabia que você era sonserino - Sirius pulou em cima do amigo - Estava na sua cara.

– Sirius, por favor! - Peter riu

– Ah é, desculpa! Sem demonstrações de afeto em publico - Sirius enfatizou o ‘’em publico’’ e piscou fazendo Peter contorcer o rosto de maneira engraçada, fazendo os outros garotos caírem na gargalhada.


Tanto Peter quanto Sammantha foram para a sonserina, Amy ficou muito feliz pois teria uma nova colega de quarto, já que a loira era a única das meninas que ficou na sonserina.

– Ah, eu queria que a Samy ficasse comigo na grifinoria. - Lily fez bico e Sammantha a abraçou sorrindo, a loirinha não pode deixar de notar que o gesto da morena chamou a atenção de Peter. Os dois trocaram um olhar, mas o moreno logo virou a cara sem prolongar aquele contato.


Eles caminharam pelos corredores após saírem da sala onde houve a seleção das casas. Os dois irmãos foram selecionados separados dos primeiristas, já que vieram fazer parte da escola por transferência. Sairam do castelo tendo a visão do belo lago que encantava ainda mais aquela escola.


– Aquele discurso da Minerva hoje estava pior que nos outros anos - Sirius comentou se lembrando do sufoco que foi a recepção.

– Realmente.

– Gente, cadê a Cathy? - Lara perguntou preocupada - Ela até agora não voltou.

– Deve esta fugindo do nosso monitor super gato aqui - Nathan comentou cínico dando um tapinha no ombro de Sirius que sorriu para ele em deboche.

– Sou lindo ner? - Ele disse ainda com seu sorriso debochado.

– Nem comento - Nathan disse rindo ainda mais.

– Ela vai ter que me ver de qualquer jeito mesmo, não sei para que esse drama.

– Talvez porque você deixou ela irritada? - Foi a loira dos Potters que proferiu.

– O que eu fiz? - Sirius dramatizou a cara de espanto o máximo que conseguiu.

– Começando pela musica. - Amy respondeu.

– Amy, ela vai ter que aprender a parar de me culpar por algo que não fiz, eu sempre tratei ela bem mesmo com tudo o que ela falava mas agora já chega.

– Sirius, vocês não podem ficar desse jeito para sempre.

– A culpa não é minha - Os outros olharam para ele, os olhos azuis escondiam um sentimento pouco visto no divertido moreno, magoa.


– Ei vamos lá no salão comunal comigo cumprimentar o povo? - Amy perguntou as outras garotas que concordaram com um aceno de cabeça e se aproximaram da loira.

– Ah vão vocês, eu vou ficar aqui com eles mesmo - Samy disse e elas concordaram sorrindo, caminhando juntas em direcção ao castelo. A morena se sentou ao lado de Sirius que estava no banco de madeira, enquanto Peter, James e Nathan se sentaram na margem do lago não muito distante deles. Os três garotos atiravam pequenas pedras para a água enquanto davam inicio a uma conversa animada sobre quadribol.


**


– Ei meninos! - A ruiva se aproximou dos três morenos que pararam de conversar para ouvi-la - Onde estão as garotas?

– Já entraram Cath, mas a Sammantha esta ali … - Nathan apontou para o banco onde Sirius e a morena conversavam e riam. Catheryne prendeu o olhar na cena por alguns segundos e desviou ao sentir algo apertar seu coração. Os olhos da garota brilharam e ela se virou após murmurar um obrigada.

Nathan olhou para James com uma expressão de pena e preocupação.

– Oh ruiva - James chamou, o que acabou por atrair não só a atenção dela como do casal ali próximo - Acho que estão no salão comunal da sonserina.

– Deixa quieto, eu amanha falo com elas - A garota disse dando mais uma olhada em direção ao banco e encontrando para sua satisfação o olhar intenso direcionado a ela - Não vou entrar naquele covil de cobras - Ela voltou a olhar para eles após cuspir as palavras. Qualquer um poderia notar que a indireta era bastante direta naquele caso.

– Auth! - Ele gritou, tão cínico como divertido, lá atrás, fazendo com que Nathan pusesse as duas mãos na cabeça e James soltasse um comentário semelhante á “ vai dar merda” - Agora além de descontar o mal humor em mim vai descontar na sonserina também cenoura?

– Se encherga garoto - Ela disse com raiva, mas não se virou para encara-lo.

– Monitoria amanha, não esquece eim? - Ele caçoou.

– Por favor garotos, me dêem licença enquanto eu vou afogar minha cabeça no lago. - Ela disse aos três, se virando e desaparecendo na escuridão do jardim.


**


Aquela noite passou num piscar de olhos e o som irritante dos despertadores soou em praticamente todos os quartos daquele castelo com poucos e muitos minutos de diferença.


O primeiro dia de aulas se iniciou e a manha correu como a luz.

Já era hora do almoço e a mesa da sonserina era a que mais fazia barulho, as conversas animadas se destacavam em vários pontos da mesa, alguns gritinhos eufóricos eram ouvidos, assim como também haviam pessoas rindo como um bando

de hienas.


Amy arrastava o garfo furiosamente em seu prato enquanto Sammantha a observava com um sorriso travesso.

– Daqui a pouco você vai fulminar a garota com essa sua fúria. - Samy provocou.

– Aproveito e fulmino você também. - A loira retrucou após erguer o olhar para a morena que riu.

– Daqui a pouco todo mundo vai ver que você esta morrendo de ciúmes.

– Porque eu estaria com ciúmes? - A loira disse observando mais uma vez a ponta da mesa, onde Giovana se atirava descaradamente em cima de Nathan - Já estou satisfeita, vou lá falar com as meninas. Você vem? - Ela se levantou.

– Eu já vou, vou só acabar de comer. - A garota respondeu sem encarar a amiga. Assim que a loira saiu, os olhos da garota se focaram no sorriso perfeito de Sirius que ria ao lado dos outros três amigos e do irmão que se infiltrou na mesa da sonserina.

Ela sabia que não gostava do moreno, mas ele de certa forma a atraia, como um íman, fazendo ela se perder na combinação perfeita dos olhos e do sorriso extremamente hipnotizadores. Talvez desejo fosse o nome apropriado para aquele sentimento. Sirius sentiu ser observado e virou procurando algum indicio de seus o sentidos estarem certos.

O moreno sorriu ao encontrar o olhar da morena em sua direção; A experiência o comprometia, ele conhecia aquele olhar.

O moreno se levantou disfarçadamente e saiu do grande salão, dando antes um ultimo olhar significativo a garota, que depois de alguns minutos saiu pelo mesmo lugar que ele.

Ela se aproximou e o garoto mais uma vez sorriu de forma amigável e acolhedora.

– O que significa aquele olhar? - Sirius foi logo ao ponto sem quebrar o contato visual.

– Que direto - Ela sorriu - Apenas admirando, é algum erro?

– Talvez um erro fatal. - Ele sorriu também enquanto observava alguns primeiristas entrarem correndo pela porta que ele saiu a pouco tempo.

– As vezes faz bem correr perigo.

– É, faz sim. Mas toma cuidado, eu não pretendo te iludir, eu não sou o tipo de garoto sentimental, que quer um relacionamento sério ou que se importe apenas com uma. Eu não estou procurando por isso, muito menos por um amor. Na verdade estou fugindo dele.

– Eu sei - Ela o encarou.

– Não se apaixone… eu não poderei corresponder - A garota assentiu com a cabeça e se aproximou, ele deu mais um sorriso encantador antes de beijar a morena.


**


O resto do dia foi tranquilo e como se ninguém pudesse notar novamente escureceu.

A tarde já estava se findando quando Lily foi até o corujeiro, a loira levava uma carta para os pais, contando como chegaram e o primeiro dia de aulas, para que eles não se preocupassem e soubessem que estava tudo bem por lá.

Ela prendeu o papel em uma das patas da bela coruja de pelugem castanho claro, e a acariciou antes dela partir em direção à mansão dos Longbottons.

Ela voltou a atravessar o corujal e antes que passasse pela porta avistou no fundo de um dos corredores formados pelas prateleiras a silhueta de um garoto, ao qual depois de observa-lo reconheceu como o mais velho dos Scott’s.

Ele sustentava em uma das mãos uma carta, ela se aproximou lentamente, inclinando um pouco a cabeça até conseguir ver a letra no pergaminho, era um W prateado, provavelmente do Wendell, ela pensou.


– Esta tudo bem? - A voz fina e doce ecoou pelo local, o moreno pareceu erguer o olhar mais não se virou ou respondeu, apenas deu um sorriso abafado, que a garota teve a impressão de ser de puro deboche.

– Oh, perdoe-me por me preocupar. - Ela disse irónica e voltou a caminhar em direção a porta.

Ela se assustou quando de repente o vampiro apareceu a sua frente a fazendo parar de andar bruscamente. - Você não pode ficar fazendo isso aqui dentro da escola sabia? - A garota o repreendeu chateada.

– Vejo que realmente se preocupa - Ele disse sem abrir mão de seu tom de deboche.

– Alguém já te disse que você é um completo idiota? - Ela disse ainda mais irritada.

– Quem seria corajoso e burro o suficiente para dizer isso a um vampiro?

– Você. É. Um. Completo. Idiota! - Ela disse frisou cada palavra com direito a um sorriso de desdém, e o contornou decidida a sair dali. Porém Peter a segurou pelo braço a fazendo virar, e sem muito esforço a trouxe para perto. Um silencio desconfortável pairou no ar enquanto eles se encaravam. As respirações de ambos se chocavam, e os olhares não se desviavam um do outro um segundo sequer.

Longos segundos se passaram até eles notarem o quão próximos estavam. E inevitavelmente Lily se deparou com as antigas lembranças que aqueles olhos e aquele cheiro embriagante a obrigava a lembrar. Os olhos azuis pousaram sobre os lábios vermelhos distraidamente, e ela fechou os olhos para não ceder à vontade gigantesca que brotava dentro dela de o beijar.


– Você sabe que nunca daria certo. A garotinha certinha com o vampiro mau. - Ele sorriu debochado mais uma vez depois de se afastar alguns centímetros. A garota abriu levemente os olhos se recompondo.

– Vampiro mau? - Ela imitou o sorriso dele.

– Você acha que eu vou atrás do Wendell ser um rei bonzinho que todos amam?

– Ele não pode te obrigar a ser mau.

– Ele não precisa. Eu sou um vampiro Lily, eu luto com o meu próprio mal todos os dias. - As expressões que antes eram irónicas e debochadas se tornaram serias em poucos segundos.


A jovem o encarou por mais algum tempo antes de baixar o olhar e dar um passo atrás. « Eu sou um vampiro Lily… » porque ela raramente se lembrava de um detalhe tão importante como aquele diante dos inebriantes olhos verdes.


– É realmente admirável essa sua capacidade. Mesmo com medo você ainda tenta se aproximar de mim, ainda insiste em me enfrentar. - Ele voltou a sorrir galante.

– Eu não tenho medo de você. - Ela pronunciou sem encara-lo, ouvindo mais uma vez o som do sorriso abafado, que indicava que ele não responderia. As mãos levemente frias do vampiro soltaram o braço delicado e ele voltou a se afastar. Sem pensar em consequências ela agarrou a gola da blusa do garoto o fazendo parar e com um só impulso ela o envolveu com seu delicados braços voltando a se pronunciar com voz baixa e tremula.

– Eu não tenho medo…


Ele permaneceu imóvel e quieto por alguns minutos, até afasta-la.

– Sai daqui - Ele disse, porem a voz do moreno soou tão doce e amável que ela o encarou confusa. Ele sorriu perante aquele olhar e segurou carinhosamente o queixo da garota intensificando ainda mais o encontro de seus olhares. - Por mais que seu irmão goste de mim, não vai achar muita graça em saber que eu ando beijando a irmã dele. - Ele sorriu.

– Ele não esta aqui - A frase escapou da boca da loira, e ela se chingou mentalmente em seguida por tê-la dito e principalmente por ter parecido tão desesperada.

– Não é um local apropriado - Ele sorriu divertido depositando um beijo provocante próximo aos lábios da loirinha, que suspirou e fechou os olhos com o delicado toque, um vento forte tocou o rosto dela e ao abrir novamente os olhos ele não estava mais ali.



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Notas finais do capítulo

comenteeeem por favor !
Me façam feliz e não deixem a historia morrer *-*