Herdeiros Dos Elementais - Transição escrita por JessyFerr


Capítulo 29
Capítulo 29 Últimos Momentos


Notas iniciais do capítulo

Gente como eu consegui um tempinho a mais hoje, resolvi postar mais um capítulo. Vou ser sincera com vcs, por que eu sou uma chorona de plantão, eu chorei quando escrevi esse capítulo. Espero que gostem.
Bjos.



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A condição dos homens seria lastimável se tivessem de ser domados pelo medo do castigo ou pela esperança de uma recompensa depois da morte.

Albert Einstein

– Capítulo Vinte e Nove –

Últimos Momentos

Draco estava conversando com Blásio e Pansy perto do campo sobre hoje mesmo ir atrás de Voldemort, quando ele viu um alvoroço onde as líderes treinavam.

– Draco! – era Emilia que viera correndo até ele – Por favor... ajuda... Agatha... é diferente agora.

Só foi preciso Draco ouvir o nome de Agatha para que ele fosse até o campo rapidamente, haviam algumas pessoas em volta de Agatha e Lilá a segurava em seu colo, Agatha tremia muito e falava algumas coisas sem nexo.

– Me dá ela aqui. – disse Draco alterado pegando Agatha no colo, ele já praticamente corria com ela em seus braços para levá-la a Ala hospitalar.

– Draco! – exclamou Hermione assustada, que aparecera junto com Gina, Harry e Rony – O que houve com ela?

– Não sei. – disse Draco ainda alterado – Weasley, leve ela até a enfermaria, eu preciso fazer uma coisa.

Rony pegou Agatha que ainda tremia, seu corpo estava frio.

– Aonde você vai? – perguntou Harry, quando Rony, Hermione e Gina se afastaram.

– Fazer uma coisa que eu devia ter feito há muito tempo. – disse Draco saindo em disparada outra vez pra fora.

– Malfoy espera! – gritou Harry sem se preocupar com o que as pessoas pensariam por vê-los juntos – Eu vou com você. – Mas Draco já estava longe.

– Potter. – era Pansy que se aproximava com Blásio – Nós sabemos onde ele foi. Ele foi até a Floresta Proibida, atrás de Você-Sabe-Quem.

– Draco está planejando isso há séculos. – disse Blásio apreensivo – Eu temo pelo que pode acontecer com ele.

– Ok. – disse Harry rápido – Eu vou atrás do Malfoy, avisem Dumbledore, ele saberá o que fazer.

Após dizer isso Harry saiu correndo para a Floresta Proibida atrás de Draco, os alunos o olhavam assustados, pois, não entendiam muito bem o ocorrido, Agatha desmaiara outra vez, Draco conversando com os Grifinórios e depois Harry com os Sonserinos e então Harry sai correndo atrás de Draco. O que estaria acontecendo?

– Malfoy. – gritava Harry com a varinha em punho procurando por Draco pela floresta, ela parecia assustadora agora mesmo de dia, mas ele precisava encontrá-lo e impedir que ele fizesse uma loucura. Foi quando Harry ouviu uma movimentação atrás dele e sem pensar virou e lançou uma bola de fogo na direção do barulho, em seguida Harry levou um jato de água e caiu no chão ensopado.

– Você queria me queimar? – perguntou Draco irritado.

– Não. – disse Harry se levantando.

– O que veio fazer aqui? – perguntou Draco sério.

– Vim te impedir de fazer uma burrada. – disse Harry preocupado – Ele vai te matar Malfoy.

– Eu preciso ir. – disse Draco voltando por onde aparecera – Você volta para Hogwarts.

– Não. – disse Harry firme – Nós vamos fizer isso juntos, eu vou com você.

– Se for será pior. – disse Draco – Ele te mata e eu perco todas as chances de conseguir alguma coisa.

– Vou com a capa. – disse Harry – Ela está no meu bolso.

– Ok Potter. – disse Draco impaciente – Você já está me atrasando.

– Eu vim ajudar. – disse Harry tirando um pergaminho do bolso ele apontou a varinha para o mapa – Juro solenemente não fazer nada de bom.

– O que está fazendo? – perguntou Draco observando o mapa por cima do ombro de Harry.

– Ele não está por aqui. – disse Harry.

– Ele deve estar na parte da floresta que não pertence à Hogwarts. – disse Draco obvio – Ele não pode entrar lembra?

– Ok. – disse Harry – Então vamos mais fundo na floresta.

Harry se cobriu com a capa e ele e Draco seguiram cada vez mais fundo, na floresta somente pensando em Agatha, se ela estaria bem e como eles resolveriam tudo isso. Draco sabia que podia sair morto dessa história, mas, não se importava se morreria para permitir que ela sobrevivesse então ele faria, ainda mais se tratando de quem mais...

– Malfoy. – disse Harry baixinho – Olha.

Draco olhou pra onde Harry apontara por debaixo da capa, só sua mão aparecendo. Era uma casa, uma casa não muito grande, Draco sabia que ela não deveria estar ali muito tempo, por que nunca ninguém morou na floresta proibida, na frente da entrada Draco e Harry puderam ver três pessoas encapuzadas, comensais da morte. Draco respirou fundo e foi até eles, Harry o seguiu debaixo da capa com a varinha em punho, os comensais perceberam a presença de Draco, mas, não o atacaram.

– Esperavamos pelo senhor. – disse o comensal mais próximo – Milord o espera.

Draco seguido de Harry passaram pelos comensais e Draco abriu a porta, eles entraram em uma sala escura, com móveis velhos, mais a frente a lareira crepitava e sentando de frente a ela em uma poltrona verde, estava Voldemort acariciando Nagine. Draco encarou aqueles olhos vermelhos que o encaravam de volta com um brilho de vitória. A cicatriz de Harry doía.

– Estou aqui. – disse Draco o mais forte que pôde – Era o que queria. Agora me diz o nome do veneno.

– Eu disse os dois. – disse Voldemort calmamente – Onde está a garota?

– Ela não pôde vir. – disse Draco visivelmente alterado o que realmente surpreendeu Harry, pois, ele sabia que Draco era controlado.

– Não pôde vir? – perguntou Voldemort com um sorriso sinistro – Eu imagino por que. Você demorou demais Draco e agora ela está morrendo.

– Não se você me der o nome do veneno. – disse Draco tentando manter o controle, mas, era inútil.

– Você acha que chegaria a tempo de salvá-la? – perguntou Voldemort se divertindo.

– Por favor. – disse Draco reunindo todas as suas forças para continuar o encarando e fechado a sua mente ao mesmo tempo – Eu faço o que você quiser, só me deixe salvá-la e eu volto.

– Você me traiu Draco. – disse Voldemort ainda acariciando Nagine, Harry pensou em atacá-la, ele sabia que Dumbledore deconfiava ela era uma horcrux, mas, ele também poderia colocar tudo a perder.

– Me dá outra chance. – disse Draco literalmente entrando em pânico, Harry achou que nunca veria isso na sua vida.

– E o que você me dará em troca?

– O que quiser... – nesse momento Draco despencou ajoelhado no chão, ele sentira uma grande dor no peito, seu coração desparara e ele ficara sem ar, Harry sentira a mesma dor, mas, continuava em pé, apenas observando Draco por trás, Harry não conseguia ver seu rosto.

– Tarde demais Draco? – perguntou Voldemort cinicamente – Você sentiu não foi? Ela morreu e a culpa é sua.

– Milord. – disse um comensal entrando desesperado na sala – Acabamos de ver, Dumbledore seguido de alguns aurores, estão vindo pra cá.

– Ainda não acabamos Draco. – disse Voldemort se ponto de pé com Nagine em seus braços – Eu entro em contato, já que a herdeira de Ravenclaw se foi, meus planos mudaram – Então Voldemort aparatou.

Harry não podia acreditar nas palavras de Voldemort, Agatha não podia estar morta, não era possível, Voldemort não podia ter conseguido. E então Harry ainda por debaixo da capa deu a volta na sala para encarar Draco que ainda se encontrava ajoelhado, e não acreditou no que viu, o rosto de Draco estava molhado, não por suor, mas, por lágrimas, Harry se lembrou do comentário de Agatha. “No dia em que Andy morreu foi a ultima vez que eu vi o Draco chorar. Eu acho que ele nunca mais teve um motivo suficientemente forte pra chorar outra vez”. E depois do próprio Draco. “Eu não tenho motivos pra chorar Potter”. Foi então que Harry entendeu, Draco definitivamente a amava, e Harry nunca deu oportunidade de Draco dizer isso a ela.

– Draco. – disse Harry tirando a capa para se ajoelhar de frente a ele, Harry também chorava.

– Ela se foi. – essas foram às únicas palavras que Draco disse quando Dumbledore entrou na sala acompanhada de alguns aurores.

____

Agatha abriu os olhos de repente e encarou Gina que estava perto da cama acompanhada da Sra. Ridgeway, algumas pessoas da sua família estavam lá também.

– Madame Pomfrey. – chamou Hermione de repente – Agatha parou de delirar e acordou.

– Srta. Ridgeway. – disse Madame Pomfrey se aproximando – O que está sentindo?

– Frio. – respondeu Agatha com a voz fraca – Gina, preciso de pedir uma coisa.

– Qualquer coisa. – disse Gina chorosa segurando a mão de Agatha perto de seu rosto, ela se aproximou mais de Agatha para ouvi-la, sua voz estava muito fraca.

– Cuide deles pra mim. – disse Agatha com dificuldade – Eu sinto que estou indo, mesmo que eu não esteja mais aqui, vocês precisam derrotar Voldemort.

– Você não vai morrer. – disse Gina desesperada – Você não pode me deixar aqui.

Nesse momento Snape entrou abruptamente na enfermaria com um cálice na mão e correu em direção a Agatha.

– Beba. – disse Snape forçando a bebida pela boca da garota – Eu consegui, beba tudo.

– Não adianta mais. – disse Agatha depois que tomou a poção – Eles já vieram me buscar.

– Quem mon petit? – perguntou a Sra. Ridgeway desesperada, o resto da família se aproximara da cama.

– Os pontos de luz. – disse Agatha olhando para Gina outra vez que ainda segurava a sua mão perto do rosto – Vocês precisam derrotá-lo. Eu amo todos vocês e, por favor, diga ao Draco que...

Agatha fechara os olhos lentamente, ela parara de respirar, seu coração não batera mais, a mão fria de Agatha despencou do rosto de Gina na cama, Agatha Ridgeway estava morta, a luz azul dos Elementais se apagara.



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Notas finais do capítulo

Foi difícil pra mim, matar a minha própria personagem, mas, foi necessário. Quero reviews.