Desventuras De Uma Diggory escrita por Lillith Hunter
Notas iniciais do capítulo
Brigadooo Por Leram a Fic. É a primeira do Harry Potter. Paga leve gente!
Valeu.
Boa leitura.
P. O. V. Shanon Diggory
Triim Triim Triim
Era mais um dia normal aqui em casa. Estávamos tomando café quando ButterCup apareceu, com uma carta do tio Arthur no bico. Eu a abri e a li em voz alta:
Queridos Amos e Rose ,
Hoje iremos fazer uma festinha de aniversário para a Gina. Será de 20h, mas a Molly está pedindo para vocês virem de 18h, pois ela quer conversar com a Rose.
P.S:Mandem beijos para a Shanon e o Cedrico
Com amor,
Arthur
Quando eu terminei de ler a carta, mamãe disse:
– Amos hoje vou ter que dar uma passadinha no ministério resolver uns assuntos. Por que você não leva as crianças para comprar o presente da Gina?
Olhei para meu pai e meu irmão; eles estavam comendo, como sempre, iguais a dois animais. Minha mãe olhou para eles com desaprovação. Meu pai ia começar a falar, mas minha mãe disse:
– Engole antes de falar Amos.
Ele engoliu e falou:
– Mas, querida, eu também terei que ir ao ministério hoje assinar umas papeladas.
Então eu me intrometi e falei:
– Porque não fazemos assim: mãe, de que horas você pretende voltar?
– Mais ou menos 12h. Por que?
– Faz assim: você e o papai vão ao ministério, e eu e Cedrico ficamos esperando vocês aqui em casa com a Ellie. Ela faz o almoço, quando vocês voltarem almoçamos e vamos ao beco. Daí nos compramos um presente para a Gina e damos uma volta. Então já vai ser mais ou menos a hora de irmos a casa do tio Arthur.
– Por mim tudo bem e você Rose? Concorda? – Meu pai perguntou, olhando para mamãe, que estava olhando para mim.
– Por mim também. – Ela respondeu, sorrindo
Terminamos o café normalmente. Mamãe e o papai foram para o ministério e eu e Cedrico não fizemos muitas coisas, só jogamos um pouco de quadribol, xadrez bruxo e lemos alguns livros. De vez em quando a Ellie aparecia para nos olhar e então de 12h30 nossos pais voltaram.
– Chegamos! E com noticias – disse minha mãe, entrando em casa.
– Qual a noticia mãe? – eu perguntei
– Ah! É só que os garotos vai voltar mais cedo de viagem, e por isso, vai no aniversario da Gina.
Quando mamãe falou “os garotos”, eu fiquei extremamente vermelha. Tão vermelha que mamãe perguntou, preocupada:
– Está tudo bem filha?
– S-Sim mãe p-porque não estaria? – desconversei nervosamente
Na verdade eu estava assim por causa de um dos filhos do Tio Arthur, mas é claro que Cedrico sabia exatamente quem era:
– É obvio que você está com vergonha do Ron. Por que você gosta dele né? – ele falou, com um sorriso sarcástico.
Neste exato momento eu fiquei mas vermelha do que eu já estava. Me virei para Cedrico com um olhar ameaçador e gritei:
– Eu te pego seu pestinha – e saí correndo atrás dele. Quando estava quase pegando-o, minha mãe gritou:
– Shanon Riddle Diggory! Pare de correr atrás do seu irmão agora e os dois venham aqui! Já! - eu e Cedrico paramos e fomos até a frente dela. Ela olhou para mim e disse:
– Sha, peça desculpa a seu irmão.
– OK, Desculpa – falei emburrada, me virando para Cedrico e lhe lançando um olhar mortal.
– Cedrico, peça desculpas a sua irmã.
– Mas por quê? Eu nem menti, tá tudo no diário dela. – ele falou, zangado
– Você. Leu. Meu .Diário? – disse, entredentes, dando ênfase no meu.
– É, mas só tem besteiras e coisas de meninas frescas como você – ele disse com descaso.
Se eu ficasse mais vermelha, acho que viraria um tomate. Dessa vez, não era vermelha de vergonha, mas sim de raiva. Eu quase – QUASE - pulava em cima do pescoço dele, mas tive uma idéia melhor. Gritei :
– Pai! O Cedrico leu meu diário sem minha permissão e ainda por cima me chamou de fresca – gritei, já chorosa quando terminei.
– Ah Sha, ele não fez de propósito – meu pai e minha mãe disseram ao mesmo tempo; furiosa, me virei para Cedrico e gritei:
– Cedrico eu nunca... te odeio !
Eu falei já chorando, mas aquelas lágrimas não eram falsas eu estava mesmo magoada. Olhei bem nos olhos dele e saí correndo, subindo as escadas para meu quarto. Entrei fiz questão de bater a porta bem forte. Me encostei na porta e escorreguei, chorando. Comecei a pensar: todos iriam tirar onda com a minha cara agora – aposto – e o Cedrico vai contar para todos. Ele deve me achar ridícula, pensei, irritada
Fiquei chorando por um bom tempo. Todos bateram na minha porta e pedindo para eu abrir, mesmo eu recusando a faze-lo em todas. Então eu ouvi uma voz familiar dizendo:
– Sha, aqui é a Luna, abre por favor.
Pensei se abriria ou não. Vagarosamente abri e falei:
– Só ela passa.
Quando ela passou, cai em cima da cama comecei a chorar de novo.
Ela passou a mão na minha cabeça, fazendo um cafuné, e começou a falar:
– Sha para de chorar, por favor.
– M-mas como eu vou parar se t-todos invadem minha privacidade! Todo mundo acolhe o Cedrico só por que ele é mais velho que eu. Ele vive fazendo coisas erradas e todos o acobertam; e, para completar, meu irmão sabe que eu gosto dele... Ele deve me achar uma ridícula – falei, entre soluços.
– Ah Sha, não fica assim. Cedrico é um idiota, mas ele não faz por que quer. Estabeleça um trato com seus pais, para eles pararem de ficarem invadindo sua privacidade. E só para você saber o Ron também gosta de você, mas só não diz para ele que eu disse isso – ela falou piscando para mim.
– Olha, trás o meu almoço, que eu vou tomar um banho e trocar de roupa. Ai eu almoço e já desço - eu disse parando de chorar mas ainda vermelha.
– OK - ela falou indo em direção a porta.
Quando ela saiu, eu me levantei e fui até a cômoda, pegar uma toalha e em seguida ao guarda roupa. Peguei um vestidinho curto, esportivo, que era lindo, da cor verde. Fui ao banheiro tomei um banho bem relaxante. Troquei de roupa, voltei ao meu quarto e vi um prato de penne ao molho parisiense meu preferido. Almocei, voltei ao banheiro, escovei os dentes e voltei ao quarto. Botei um saltinho bege, fiz uma maquiagem leve e peguei minha bolsinha de contas (Daquelas que sem fundo). Quando saí do quarto me deparei com minha familia e a Luna me esperando. E então o Cedrico saiu do meio, veio em minha direção e falou:
– Sha?
– Sim?
– Você me desculpa?
– Tá bom, fazer o que né? – falei, abraçando ele e em seguida meus pais abraçaram a gente. Quebrando o momento família, eu falei:
– E ai, nós não temos que ir ao beco para comprar o presente da Gina?
– Pois é, vamos? - minha mãe perguntou.
– Vamos - meu pai completou.
A Luna, então, apareceu, me deu um abraço e falou:
– Que bom que parou de chorar amiga! Parecia um bebê. - Ela disse rindo baixo.
– Eu não sou bebê – falei inchando as bochechas.
– Ah , claro que não – ela falou de brincadeira. Depois disso, fomos ao beco usando o pó de flu.
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