(Im)memorial escrita por Giovanna


Capítulo 10
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

Nossa, mas que merda de capítulo é esse, gente? Eu não sei o que acontece. As coisas que eu escrevo estão ficando uma merda. Mas bem... Tá ai. Acho que vão gostar e... Blá, blá, blá. Se não gostarem tbm, esse capítulo faz parte da história. Não me matem, eu sei que tá uma merda.
Mas agora teremos uma sacudida na história e, como eu sou uma pessoa muito má (porque se eu fosse boa eu não estaria aqui escrevendo), não será nada bom.
Risos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/188271/chapter/10

Thalia sentou-se em frente a Annabeth, as duas nas primeiras carteiras da sala de aula. Sr. Brunner, o fantástico professor de história, entrou na sala de aula e se assustou. Não era todos os dias que se via a morena sentada na primeira carteira, olhando atentamente para o professor, com o estojo, caderno e o livro em cima da mesa, apenas esperando o professor passar alguma lição. No primeiro dia de aula.

– Uau! Isso é um milagre dos céus? Ou aconteceu alguma coisa com você para estar sentada aqui, logo na frente, sem reclamar?

– Senhor Brunner... Essa é a nova Thalia.

– Por que “nova”? Então quer dizer que existe um modelo antigo, Annabeth?

– Podemos dizer que sim, senhor.

– Então me contem! Como isso aconteceu?

– Isso o quê? – A porta foi aberta revelando Travis Stoll acompanhado de Katie Gardner. Katie sentou atrás de Annabeth e o menino terminou a fileira, sentando na carteira restante.

– Annabeth estava falando algo que é passado...

– Ah, da velha Thalia? Senhor Brunner, desencana, amigão. Isso é passado. E não se continua a vida com passado. A menos que você seja professor de história. – Travis disse, arrancando risos de toda a sala e fazendo o professor rir também.

– Graças ao pedido do nosso querido Travis, teremos uma prova surpresa de história hoje. Agora. – O professor disse, voltando a ficar sério e fazendo todos os alunos olharem feio para Travis, principalmente a namorada, que estava bem na frente dele e sussurrou “está sem beijos por uma semana” ou “meu samba-canção está com aranha”. Com certeza era a primeira frase.

– Isso é sério? – Travis olhou para o professor com os olhos arregalados e fez o homem olhar para ele, sério.

– Por que eu mentiria?

– Porque isso combina com você?

– Dessa vez eu estou falando sério.

– Mas...

– Eu disse que eu estava falando sério. Não que eu não estava brincando. – Travis murchou ao mesmo tempo em que toda a sala ria da cara de pânico que ele havia tido.

As aulas do professor Brunner eram maravilhosas. De fato, os jovens adoravam. Aprendiam rindo e brincando, mas, apesar de tudo isso, era uma das aulas que acabavam mais rápido. Talvez porque eram boas e o professor gostava do que fazia.

Os dois períodos de aula acabaram e eles acabaram descobrindo que tinham a próxima aula vaga. Ou melhor, que Thalia, Silena e Nico tinham a próxima aula livre. Annabeth, Katie e Charles teriam biologia juntos e Travis e Percy teriam educação física.

– Travis, Travis... Se você olhar para a bunda de alguma menina eu juro que vou te transformar em um pão de queijo. – Katie disse, ao ouvir o namorado parando ao lado do seu armário.

– Por que eu faria isso?

– Eu preciso responder, Stoll? – Katie disse, saindo de trás do armário e olhando fundo nos olhos dele, com um olhar perfurante que só ela sabia fazer. Travis tentou imitar para intimidar, mas não conseguiu.

– Certo. Beleza. Me manter longe de qualquer garota. E garoto... – Ele comentou ao ver um garoto que suspeitava ter uma opção por garotos.

– Bom mesmo, querido. Agora vamos Annie. E você também Beckendorf. Temos uma aula irritante de biologia para suportar e uma professora pior ainda.

– Para isso que existe o sono, Kay.

– Eu não sou você para dormir, Stoll. – A garota retrucou para o namorado, fazendo Nico, Percy e Charles, que estavam ali, fazerem cara de dor e encará-lo, que havia levantado as mãos em sinal de redenção.

– Katie, vamos logo! O sinal já vai bater! – Annabeth disse, chegando e parando ao lado de Katie ao mesmo tempo em que ela batia o armário.

– Certo. Vamos logo antes que você surte mais algumas vezes e desconte no Travis. – Charles disse, se postando ao lado de Annabeth, mas foi impedido de passar por Silena, que escorregou e quase caiu, se ele não tivesse a segurando.

– EPA! O que aconteceu?

– Eu me perdi da Thalia.

– E você quer que a gente faça...

– Eu achei que ela estivesse aqui. – Silena disse, abaixando a cabeça e bufando.

– Por que é tão grave assim? Ela deve ter ido dar uma volta pra fugir do banheiro já que a princesa estava se maquiando. Até eu faço isso. – Annabeth disse.

– Vocês não entenderam... Ela estava conversando com Luke. – Silena disse e apertou os olhos com força a ponto de ouvir algo, que deveria ser o som de um murro no armário com muita força e passos.

A menina abriu os olhos a ponto de ver Nico andando e os amigos olhando para ela. Charles apontou Nico com a cabeça e ela ficou levemente angustiada. Angustiada porque ele estaria com raiva dela e também porque a amiga havia sumido. Olhou em pânico para as duas amigas, procurando uma saída.

– Vai atrás dele, Silena! – Annabeth exclamou, empurrando a amiga, que assentiu e saiu correndo atrás do amigo que já estava em uma distância considerável.

– Nico! NICO! – Ela gritava, sem sucesso. – NICO! MENINO DO CABELO BAGUNÇADO? – Ele olhou para trás, sem parar de andar.

– O que quer, Silena?

– Está com raiva?

– Garanto que não é de você.

– Eu sei que você está meio...

Meio?

– Muito irritado com o Luke e com a Thalia. Mas calma. Não vai se resolver em nada você ficar assim.

– Eu não estou irritado por isso.

– Ah é? Então por que é? Escuta Nico, o que você pensa que está fazendo? O que você acha que vai falar? Porque, pelo que eu sei, você mesmo disse que não é nada da Thalia mais para falar alguma coisa pra ela e pra procurar ela. E outra coisa também: Ela foi, obviamente, porque quis. Então vai com calma ai, amigão. A gente vai procurar ela, mas você não precisa ser tão desesperado feito está agora. E... Olha pra mim enquanto eu estou falando com você. – Silena disse, puxando Nico para olhar para ela, fazendo o menino bufar de raiva.

– Odeio assentir com isso, mas você tem razão. Mas podemos voltar a procurar ela que, no caso, é sua amiga? Eu estou procurando ela porque Luke é manipulador e persuasivo. Ela vai a fazer o que ele quer. Vamos logo, Silena. – Nico voltou a andar, puxando a amiga pelos ombros.

– Acha que isso que está fazendo é o certo?

– Não tenho ideia.

– Então para com isso, poxa.

– Eu não vou deixar a minha...

– Pode falar namorada.

– Ela não é mais minha namorada. Não até se lembrar das coisas. Eu não vou deixar a minha melhor amiga na mão daquele maníaco obcecado por ela. Não confio nele.

– Mas confia na Thalia.

– Mas não confio nele. Ela é só uma menina e...

– Ideia machista aqui e agora, Nico?

– Tá. Mas ela é mais fraca que ele.

– Mas sabe se defender. Tem, mesmo que não querendo, reflexos da velha Thalia. Então confia nela só um pouquinho. Vamos continuar, de boa. Sei que você quer. Mas com calma, ok? – Silena disse, olhando fundo nos olhos de Nico.

– Certo. Vamos lá. Sorte nossa que temos essa aula vaga.

– Sorte nossa. – Silena complementou, rindo em pensamento de Nico. Obviamente ele estava preocupado com Thalia, mas não queria assumir isso. Ela bagunçou o cabelo do garoto e o puxou para virarem o corredor.

Silena estacou ao olhar a cena a frente sentiu as mãos de Nico se fechar em um punho e seu corpo se tornar todo rígido. Silena sentiu o cabelo caindo sob os olhos e foi tirar dos olhos, mas esqueceu de que suas pulseiras estavam no braço.

– Vish. – Silena bateu a mão na testa e teve a certeza: Alguém estava ferrado.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews para me xingar?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "(Im)memorial" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.