Alvorada escrita por Frank Kitzinger


Capítulo 8
Capítulo 7. DIAS DE SOL


Notas iniciais do capítulo

Oi! - Acho que ouvi alguns grunidos de raiva. - Esta bem, declaro-me culpado, pode até me chamarem de mentiroso, mas para tudo existe uma justificativa não é?
Pois bem. Estou no momento, numa fase, que para mim é muito, ainda mais para um jovem! Oras! Estou vivendo momentos de tubulências. Sabe estou na fase em que você está na reta final de seu último ano no ensino médio, e seus amigos você jamais - talvez - verá, passei também pelo o período de estudos para os vestibulares estaduais, federais e nacionais, tabém vivendo a minha primeira experiência de trabalho, como menor aprendiz, e fora os momentos que tive que me dedicar para saber qual área eu devo seguir como carreira, e bom escolhi artes cênicas, sim, quero ser um grande ator, diretor e escritor de filmes e novelas, que a propósito a televisão brasileira ainda necessita de novas ideias, não acham? Há essse escritor amador que vocês estão conhecendo, pois é ele ainda vai ficar comigo, pois pretendo publicar alguns livros que estou fazendo em particular sem expô-los muito em rede socias ou aqui.
Ufa! Acho que é isso, minha vida pessoal está um caos de novas expectativas para o futuro. Deixei até de pensar em relacionamentos sérios, só para me dedicar no meu futuro...
Em fim... EU NÃO ESQUECI DE VOCÊS!!! Garanto que sofri, em querer voltar a escrever, porém as circunstâncias empediam-me de o fazer. Mas está aqui para vocês o 7º capítulo, ele é meu primeiro e pretendo deixar só ele, como o mais curto, até por quê ele foi bem difícil de concluír, mais dos que os outros e os futuros que virão disso eu tenho ceteza.
Bom Boa Leitura! ( E para aqueles que irião ao cinema assistir o último filme da saga crepúsculo, não fiquem triste, apenas fique feliz e diga: foi algo que marcou a minha vida. Bom filme).
Frank Ribeiro.
07/11/2012



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- EEEEEEE, CHEQUE MATE! – JASPER ESBANJOU SEU SORRISO PELA terceira vez, depois de mais uma vitória contra Emment no xadrez.

- Ah caramba, de novo! – Emment falava no tom de raiva, com seu olhar perplexo. – Como... Como você consegue me vencer várias vezes?

Ri sabendo qual seria a resposta de Jasper.

- Simples... O que você tem de músculos é o que você não tem de cérebro! – Jasper deu mais uma gargalhada.

Estávamos na sala, eles sentados no chão diante a mesa de centro, jogando no xadrez de cristal de Carlisle, eu na poltrona observando atentamente cada jogada dos dois.

Hoje era domingo e ainda fazia sol em Forks, mesmo assim, Carlisle e Esme decidiram caçar e amanhã, após as aulas, Jasper Alice e Rosalie iriam caçar também.

Enquanto nos divertíamos aqui em baixo, lá em cima Rosalie estava sendo a modelo viva de Alice, uma vez que esta gosta de fazer novas peças de roupas.

- Edward é sua vez agora... – Jasper falou.

- Não, agora é com vocês... Não vou jogar, vou subir agora...

Subi rumando para o meu quarto quando de relance, vejo Rosalie aparecer bem ao meu lado.

- Eu estava esperando você aparecer...

Assenti. Ela respirou fundo, cabisbaixa.

- Olha me desculpa por eu ter feito aquilo contigo na quinta... É só que, a Bella, você, os dois... É algo errado na teoria e na prática, é errado isso acontecer... Você sabe...

- Sim... Eu sei por isso eu aceito sua desculpa, e te entendo, no seu lugar estaria fazendo a mesma coisa para te proteger.

Ela sorriu com a minha resposta.

- Você entende? – Seus olhos brilhavam. – Então isso quer dizer que você irá se afastar dela?

- Não, não vou. Rose tente entender que ela é algo que, me faz viver agora, é certo que o sangue prevalece, mas se ela não fosse agora, minha existência, talvez ela nem estivesse aqui, viva. Pense nisso, nem que seja por um momento. – Meu tom era cortante contra o dela.

- Tudo bem... Eu não vou mais discutir com você, por causa dela...

Retirei-me dali deixando para trás uma Rosalie ofendida com certas palavras. Entrei em meu quarto e tranquei a porta, não queria ser incomodado por um bom tempo.

Três batidas de leve na porta me fez recobrar meus sentidos e perceber que lá fora já era noite, uma vez que eu estava viajando nas musicas que compus durante minha existência...

Se eu fosse um humano não teria conseguido ouvir as batidas uma vez que, estava com um par de fones nos ouvidos, ao som máximo no mp3 abri meus olhos – sem dificuldades, pois não estava dormindo – e desliguei o som.

- Entre.

- Oi.

- O que quer? – Perguntei sem interesse de ver Alice.

- É que... Infelizmente, teremos mais dias de sol em Forks...

- O quê? Como assim? Não...

Um silêncio foi como resposta para minha dor latente por não ver Bella por mais alguns dias.

- E-eu sinto muito Ed... – Olhar dela era triste.

Em um centésimo vi uma Alice triste e no outro um vulto de costas para mim enquanto o mesmo rumava para a porta. Encontrava-me só em meu quarto agora.

Eu queria que isso fosse mentira, mas era impossível. Li e reli a mente de Alice querendo forçar a verdade ser uma mentira. Droga! Droga! Por que isso. Sinto-me como um prisioneiro de Bella agora, mas por quê? Dizem que são as circunstâncias que nos fazem mudar... seria verdade?

Liguei a TV e fiquei passeando por ela, com o controle, sem saber o que fazer.

Já estava anoitecendo, quando enfim pesco os pensamentos de Carlisle e Esme. Haviam chegado.


***

Estava agora em um dos meus lugares favoritos. Quando não queria fingir em ser um humano, ou simplesmente fugir de perguntas ou problemas da minha família, vinha sempre aqui, nessa campina. Ela é muito bonita, apesar da floresta negra que a acerca, assim como os musgos. Mas, só à acho bela por que aqui fica bem no alto da floresta, aonde o sol bate.

Hoje é segunda. Alice tinha razão, hoje faria sol.

Ando calmamente na campina, observando-a, pois já havia bastante tempo que não vinha aqui. Puxa como ela é bela. Sento-me bem no meio da campina e toco suavemente no gramado úmido e frio. Senti um sorriso surgir em meu rosto.

A neblina densa se escondia na escuridão da floresta. Enquanto a névoa insistia em aparecer na campina.

Olho para o céu, que raramente aparece em Forks.

O sol, ainda que por trás de algumas nuvens, apareceu, jogando todo seu brilho quente, sobre mim.

Sabe por que não fomos à escola hoje? E por que viemos morar em Forks?

Bem, vampiros não andam no sol, e aqui é um lugar onde chove mais do que qualquer outra área dos Estados Unidos. E não, não morremos queimados ou coisas do tipo. Apenas ficamos iluminados demais com a luz do sol, ou seja, brilhamos como diamantes.

Abro meus olhos em direção ao sol, e vejo nitidamente seus raios ultravioleta se expandindo, assim como seu brilho qual é incapaz de ser visto por um humano.

Abaixo minha cabeça e vejo as minhas duas palmas. Elas estão brilhando como diamantes eu sempre achei isso fascinante. Minto. No início eu nunca achei legal essa história de vampiros, assim como eu renegava minha existência só pelo o fato de não poder sair durante o dia, quando vivíamos em cidades grandes.

Deito-me sobre o gramado úmido, com os olhos fechados fico expirando e inspirando o ar que nem sou obrigado a respirar. Uma vez que vampiros é ser humano morto, por tanto não se sente a mercê do oxigênio que dá a vida ao homem.

Ouço um galho ficar pesado de repente. Um bater de asas faz eco por toda a floresta.

Minha garganta ferveu, meu estômago se espremeu. Estava com sede. Passo minha língua pela as laterais de minha boca, pois sentia água na mesma. Meu veneno começava a brotar por toda a minha boca.

Levanto-me, ficando em forma de caçador, como se tivesse frente a frente com sua presa. Minha garganta começa a ficar cada vez mais seca latejante. Os dedos das minhas mãos tornaram-se garras.

Corro mais rápido que o vento na direção da ave que está entre os galhos de certa árvore.

Meu sorriso aparece mais uma vez em meu rosto ao perceber em meio ao caminho, que era uma coruja branca, minha favorita, embora exista uma lenda de que ela era uma ave que trazia a morte, mas para mim... Ela iria trazer o quê?

Com aqueles olhos observadores frios, sem piscar a coruja me viu e voara, mas rápida do que eu, ela alcançara seu voou alguns segundos antes que eu chegasse ao local onde ela estava. Porém ele ficou a sobrevoar por cima das árvores, um grande erro dela.

Não tardou para que eu pudesse alcançá-la antes de seu próximo bater de asas. Antes que eu a tornasse totalmente uma presa, ela virou todo o seu pescoço e me olhou com seus olhos hipnotizadores. Pela primeira vejo um animal que realmente me sentir um frio em minha espinha.

Por um momento a fiquei a observar, até que seu sangue manchasse suas penas de vermelho intenso. Era de dia, porém isso não me incomodara, uma vez que estava em uma floresta pouco visitada por humanos.

Limpei no canto de meus lábios, retirando todo o restante do líquido, que sugara da ave.

Olho novamente para o céu, observando o topo das árvores, e de repente um nome surgiu em minha mente, mais uma vez. Bella. Fiquei a pensar comigo mesmo, como estaria ela hoje, o que ela estava fazendo. Argr, por que, eu mais uma vez, penso nela? Preocupando-me com ela, seria esta minha sina?

Fiquei a andar de um lado para o outro entre as árvores, pensando em uma única pergunta. Será que devo vigiá-la?

- Está mesmo a fim de abrir uma cratera abaixo dos seus pés? – Entre as árvores Jasper surgiu com uma pergunta sarcástica.

Ria cegamente para ele.

- Qual é o problema desta vez? – Ela me perguntava enquanto se escorava em um dos troncos das árvores.

- Nada.

- Hmmm. Bom saber que você coloque Bella nessa situação. Um nada!

- Não! Não me refiro a ela! – Disse agressivamente.

- Então irmão, eu acho melhor você mentir melhor, ou se expressar corretamente...

O silêncio veio à tona, e de repente senti a necessidade de querer fazer algo, e simplesmente comecei a fazer um semicírculo na terra batida da floresta, com meu pé direito. Jasper percebeu a pressão do silêncio.

Ele veio para mais perto de mim, encostando seu ombro no meu, e ficou a observar ao meu lado o semicírculo desenhado no chão.

- Ei. – Olhei pelo canto dos meus olhos, na direção dele. – Não fique assim, por ninguém, eu sei que o que você sente é bom. Porém, não sofra por alguém, sem que esta pessoa saiba disso, ou simplesmente que ela não te mereça.

Um frio percorreu por toda minha espinha, me deixando rígido do jeito como estava. Ele disse “simplesmente que ela não te mereça”, como assim?

- Não te compreendo Jasper.

- Edward ela é uma humana. Ela não é uma de nós! – A palavra “humana” e a última frase, pesaram mais, que o que ele me dissera antes.

Afastei-me dele brutalmente e o olhei com desprezo.

- Jasper, até você? Tudo bem eu entendo a Rosalie, mas você! Por quê?

- Edward, eu não sou contra e a favor de nada, apenas sei o que certo, e isso que você pensa é fora dos padrões da humanidade e da natureza! – Ele falava tão friamente como a Rosalie, cheguei até pensar que a mentira que ronda a cidade de ambos serem gêmeos, fosse verdade.

- Chega! Para mim chega! Entendeu?

- Sim, até por que, eu não vim aqui para falar disso, e nem te atormentar. – Ele falou na defensiva.

- Então por que veio?

- Vim, por que os Denali estão lá em casa, falaram que era uma alerta, porém queriam fazer uma reunião com todos da família.

Minha expressão congelou, uma vez que eles só apareciam por aqui em caso de emergência.

Sem dizer mais nenhuma palavra, e querendo saber o motivo de ter feito os Denali terem se deslocado de seu território vindo até aqui, corri rapidamente por entre as árvores.

Quando chegamos, todos já estavam na sala de reuniões do Carlisle, eu e Jasper nos direcionamos para lá. Fui o último a entrar. Jasper já estava do lado de Alice, que por sua vez estava com seu rosto sem vida, mais uma vez tendo uma de suas visões, que sempre são coerentes. Os Denali estavam na outra ponta da mesa, de forma que ficassem todos de frente para nossa família.

A Tanya com o seu olhar encantador me espiava, suas irmãs Irina e Kate estavam com um olhar preocupado assim como os de seus pais, Eleazar e Carmem.

Olhei para a outra ponta da mesa onde estava minha família, e fui me sentar junto a eles.

Os olhos de Eleazar percorreram por nossos rostos e depois voltou para o olhar de Carlisle e ali ficou.

- Recentemente houve uma chacina na pequena vila próximo do nosso clã em Alasca... A polícia está investigando. Mas garanto, não foi animal.

- Espera, você quer dizer que quem fez isso, foi alguém de nossa espécie? – Carlisle perguntou.

- Sim. É o que quero dizer.

- Mas, qual é a nossa relação com isso? – Esme perguntou.

- Os Vulturi.

O silêncio tomou conta do recinto.

- O fato é que, isso já deixou os Vulturi em alerta, e os mesmo acham que nós somos os culpados da chacina. – Eliezer voltou a falar. – Não chegamos a ter contato direto com os verdadeiros culpados, mas seguimos os rastros deixados por eles, e descobrimos que são dois homens e uma mulher.

- Você disse em ter seguido os rastros... – Carlisle pegou a linha de pensamento não terminada de Eliezer.

- Sim. Mas desaparece no momento em que entra na fronteira do Canadá. Os Vulturi mandaram um recado dizendo que se não achássemos os culpados, ou acabasse com tudo isso de uma vez por todas, seriamos responsabilizados por tudo.

- E aonde entramos? – Perguntei.

- Bom já entraram. Alice teve uma visão e viu que eles estavam caçando nas cidades pequenas do Canadá, que são nômades, e se eles continuarem a seguir nesse ritmo eles vão acabar por parar aqui. Então fiquem em alerta, todos.

- Eles se chamam Laurent, Victoria e James... – Alice disse entre sussurros, e este foi o fim de sua segunda visão.

O que isso queria dizer? Estaríamos em risco agora? Os Vulturi nos atacariam agora?

- Bom. O nosso recado está dado, era só isso. Mas fiquem atentos... – Eleazar no disse tentando no tranquilizar.

O silêncio tomou conta do recinto mais uma vez. A sala podia está abarrotada de gente mais não ouvíamos nem um som de respirar, era como se o tempo tivesse parado para nós.

Quando fiz um sinal de que iria sair de minha cadeira, Tanya se removeu na sua como se tivesse conectada comigo. Isso me incomodou, queria sair dali mesmo, não por causa dela ou quem quer que esteja ali, mas por que precisava ver Bella. Os vampiros nômades me fez pensar nela, em proteger ela.

- Edward, faz tanto tempo que não o vimos tocar. Por que você não toca hoje?

Droga! Justo agora que ia atrás de Bella. Sorri pra ele e um segundo já estava na sala próximo ao meu piano.

Os outros vieram logo atrás, em passos humanos, lento. Comecei a tocar. Suave e magnífico, o som saia através das notas. Os Denali estavam apreciando todo o som. Depois disso eles se foram.



Eram exatamente cinco e quarenta e oito da tarde quando à casa de Bella, e tinha acabado de pegar parte da ligação de Jessica para com ela, qual cancelava uma ida até Port Angeles, estava surpreso em não saber disso. Estava entre as árvores, não ventava muito, porém o sol ainda estava brilhando. De repente ouvi o som da porta dos fundos da casa de Bella, ser aberta.

Bella apareceu no quintal com o gramado úmido de seu pai, com uma manta puída e velha, e carregando um livro em sua outra mão. Vi ela agir de forma ágil, quando colocou seus livros frangalhados no chão, depois dobra duas vezes a manta puída e colocá-la no chão, depois voltou para pegar os livros, li a capa de um, e vi que eram da autora Jane Austen.

Ela deitou de bruços, cruzando seus tornozelos no ar, repentinamente pegou o livro e folheou os romances ali contidos. Vi ela ponderar por um momento em Razão e sensibilidade, e Orgulho e preconceito, daí supus que estes eram os favoritos dela. Após folhear todo o livro resolveu voltar para Razão e sensibilidade para lê-lo. Tentei ver o que estava escrito lá, e a única coisa que vi foi, meu nome. O rosto dela ficou franzido – ela estava irritada – até que folheou rapidamente, e parou em certo outro romance. Bella revirou os olhos, cravou as unhas de suas duas mãos, por entre seus cabelos, para depois fechar ruidosamente o livro, com o seu rosto irritado rola de costas.

Bella começa a puxar suas mangas pata o mais que podia e fechou seus olhos. A brisa passou de forma leve por todo o quintal, alguns fios de cabelo atreveram-se em passar pelo o rosto de Bella, fazendo com que ela retirasse-os dali. E ficou inspirando e transpirando aquele ar de terra úmida com cheiro de gramado e tronco de árvores. E ali percebi mais uma vez, que ela era bonita, muito mais que uma tentação aos olhos de um vampiro. Ela esta relaxada, em seu clímax de alegria com a natureza. Ao longe eu podia ouvir o som da viatura do Sr. Swan chegar e foram exatos quinze segundos depois para que ele chegasse na entrada de carros da sua casa, fazendo aqui atrás Bella se sentar rapidamente.

- Charlie? – Perguntou quase sussurrante.

Ela ficou em pé num pulo, parecia estar tensa quando pegava a manta e seu livro. Ela correu, deixando o eco da porta ao bater, para trás.

- Desculpe, pai, o jantar ainda não está pronto... Eu dormi lá fora. – A voz dela estava abafada lá dentro.

- Não se preocupe com isso – Charlie respondeu. – Eu queria pegar o placar do jogo, de qualquer forma.

Percebi que ela estava protegida por hoje, então resolvi ir embora para casa, quando em fim a vi assistindo TV com seu pai.


***


Tampei as teclas do piano e subi para o meu quarto. Deitei em minha poltrona que parecia mais um sofá cama, e fiquei olhando pro teto emadeirado, observando as micro-partículas e as micro-bactérias que passeavam pelo o ar. Bella não estava em perigo, não agora, pensei comigo mesmo, apesar de hoje já ser quarta feira. Ela ainda não havia chegado.

Concentrei-me em ver as bactérias do ar, e em ouvir o barulho o rio Sol Duc lá fora, enquanto ela passava por cima das pedras ali contida em seu caminho. O vento assobiava como se fosse som de um furacão em meus ouvidos, as árvores se balançavam oras se batendo uma nas outras. Os pássaros batiam suas asas enquanto cantavam, tudo isso, tão normal e comum, exceto eu, que não poderia sair nesse dia ensolarado, que raras vezes aparecia em Forks.

Levantei-me e pus o CD da banda Vampire Weekend – um nome tão comum não é? – Escolhi logo a música Jonathan Low. Sempre gostei dessa música.

Ouvi o CD todo e pela segunda a primeira música que coloquei para tocar depois eu pus um Cd da banda Muse, até que fiquei entediado, de ficar dentro do meu quarto ouvindo músicas. Desci até a garagem decido agora em ir à casa de Bella, porém quando cheguei, pensei em não ir de carro. Emment estava lá na garagem fazendo revisão em seu jipe.

- E aí Ed! – Falou ele num tom de brincalhão, qual ele sempre tem. – Me deixa adivinhar... Está preocupado com a humana. Não é?

- É. Mas o nome dela é Bella, vê se não se esquece dessa vez ok? – Disse agora rindo da cara dele.

Passei na frente dele e direto na frente de meu carro, sem piscar ou olhar para o meu volvo prateado.

- Não vai usar seu carro? – Curioso ele perguntou.

- Não. Sei que não é necessário.

Dei uma olhada para ele de novo, e percebi, só agora, que o mesmo estava com sua camisa amarrada em sua cabeça, cobrindo até sua testa, já toda suada assim como o seu corpo quase todo despido, qual estava todo sujo de graxa incluindo sua blusa que estava na cabeça, trazendo gotículas negras até o rosto de Emment. Ri de sua situação.

- Cuidado irmão, desse jeito você vai ficar resfriado. – Coloquei dois de meus dedos da mão direita, na minha testa, sinalizando um sinal de consciência.

- Há! Sei, com tudo isso aqui, duvido muito! – Revirei meus olhos, quando ele virou-se para mim, juntando suas duas pernas, tufando o peito pondo suas duas mãos em punhos em sua cintura, imitando tipicamente um super-herói de quadrinhos.

Ri de novo.

- Você Emment, se tivesse dois de você, meu Deus, o que seria desse Mundo? – Saí dali ouvindo as risadas dele.

Não demorou muito para que eu entrasse na floresta que me levava para a casa de Bella. Já se passava das quatro da tarde, ela já estava em casa, porém queria me certificar de estaria bem – mais uma vez.

Quando cheguei, vi um Mercury branco estacionado na frente da casa de Bella. Jessica foi o que pensei, mas lembrei que se ela estava ali, com o seu carro, seria por que ela levaria Bella para Port Angeles, até por que como havia falado uma vez a Bella que sua picape não aguentava mais rodar em longas distâncias.

Em meio aos meus pensamentos, ouvi de dentro da casa alguém descer as escadas, e segundos depois Bella surgia ao lado carona do carro de Jessica, ela estava – pelo que vi – diferente, muito diferente de uma colegial. Com uma calça jeans, uma blusa bonita, e por cima uma jaqueta e o agasalho, nas mãos, e uma bolsa.

- Vamos, Angela está nos esperando.

Era Jessica falando, antes que ligasse o motor do carro, levando Bella consigo.

Um segundo para pensar e outro para voltar em casa e pegar meu volvo e pegar a primeira via para Port Angeles, e esperar elas aparecerem, por entre elas estava algo que, tenho quase certeza, é a minha existência.


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Notas finais do capítulo

Vai um comentário?
Há pós a semana de estreia vai está disponivel no meu blog uma lista de perguntas para os fãs da saga crepúsculo, para o bloco especial de despedida que vou fazer, O.K.?
Acessem: http://www.gossipdelirious.blogspot.com.br/