Opostos escrita por Nyne


Capítulo 54
Te quero pra mim


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores =)
Pois bem, como devem ter percebido, estou postando fora da data que costumo.
Pois bem, estou escrevendo e publicando duas fics ao mesmo tempo e escrevendo outra que só publicarei depois de alguns capítulos adiantados, fora que estou no trabalho, então vcs imaginam né?
Pretendo postar o próximo ainda essa semana, até sexta no máximo ok? Não se desesperem rs.
Dedico esse capítulo a leitora
Sassatenshi
Ótima leitura a todos =)
P.S: Vcs vão conhecer no próximo capítulo os rostinhos do Luis e da Fabi =)



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Patrícia e Mateus vão até a mesa onde se encontra a mãe dela e alguns conhecidos.

– Com licença dona Carmem, a Paty não está se sentindo muito bem e gostaria de saber se ela pode ficar na minha casa hoje.

– Não está bem como? O que você tem filha? – diz Carmem preocupada.

– Nada sério mãe, só um pouco tonta. O dia foi corrido hoje.

– E a minha mãe já está indo embora, então perguntou se queríamos ir com ela.

– Não sei Patrícia, se você está mal ainda vai dormir fora de casa?

– Vou cuidar bem dela dona Carmem, pode confiar em mim.

A mãe de Patrícia olha a filha e depois de relutar um pouco acaba permitindo.

– Tudo bem, mas qualquer coisa fora do normal me ligue entendeu? – diz dando um beijo no rosto da filha.

– Pode deixar mãe, ligo sim.

– Vou ficar só mais um pouco aqui, estou dependendo de carona, então não posso fazer cara feia né! – diz Carmem, se despedindo de Mateus.

– Pode ficar tranquila dona Carmem, a Paty está em boas mãos.

– Acho bom mesmo!

Mateus e Patrícia então vão falar com a mãe dele, que está um pouco a frente em outra mesa.

– Que bom que te achei filho, a mãe já vai.

– Nós também mãe, aliás queria saber se podia dar uma carona. A Paty não ta muito bem e a mãe dela vai demorar um pouco ainda porque vai de carona com alguns conhecidos.

– O que você tem Patrícia? – pergunta Dora a olhando.

– Só estou cansada, meu dia foi corrido.

– Ela pode dormir em casa hoje mãe?

– Claro que pode, mas eu não vou estar em casa filho. Já tinha compromisso marcado pra quando saísse daqui.

– Eu sei mãe, sem problemas. Vou cuidar bem dela.

– Vai mesmo. Sei que vai. – diz olhando para o filho com um olhar enigmático. – Vamos então?

Eles então vão até o estacionamento e entram no carro da mãe de Mateus. Em menos de meia hora estão em casa.

– Vou te levar pro meu quarto, você dorme lá. – diz Mateus levando Patrícia. – Como minha mãe não vai estar em casa, durmo no quarto dela.

Enquanto Mateus leva Patrícia para o quarto, a mãe dele pega algumas coisas pessoais para sair, porém antes chama o filho.

– Acha que sou boba é? Entendi bem o sentido do seu “cuidar” com ela.

Mateus olha para mãe, constrangido.

– Ta com vergonha da sua mãe menino?

– E não é pra estar? Mas mãe, desculpa, por mais que a senhora seja minha mãe eu não podia ser claro no que eu queria de verdade né?

Dona Dora sorri. O filho estava certo.

– Mas já que a senhora “adivinhou” as minhas intenções, me diz uma coisa: Podemos fazer né?! – pergunta confuso e constrangido.

– Como assim, podem fazer? Você pergunta por mim ou pelo estado dela?

– Os dois mãe, mas em especial por ela. Ta grávida né?

– E daí? Por isso ela deixa de ser mulher por nove meses?

– Não sei mãe, por isso estou perguntando! Tô com medo de machucar ela e o neném.

– Não vai machucar. A maioria dos casais continuam tendo relação normalmente durante a gravidez.

– Mesmo assim estou com medo. Uma vez escutei um pessoal falando na escola que se a mulher transar quando está grávida pode perder o neném ou então se estiver com o tempo da Paty ou um pouco mais pode nascer antes da hora.

– Quem falou isso é gente que não tem o que falar. Filho, você vai com ela ás consultas, você viu que está tudo bem, ela e o bêbê estão saudáveis. Sua namorada está grávida e não doente.

Mateus entende o que a mãe quer dizer, porém não consegue esconder a tensão. Percebendo isso, sua mãe procura o acalmar.

– Filho, seja cuidadoso, carinhoso e vai dar tudo certo. E pelo amor de Deus, assim como eu você sabe que ela está grávida, então é só ir com calma entendeu?

– Entendi mãe.

– Certo, agora já vou indo. Creio que volte antes do almoço.

– É bom mesmo viu! Quero ver a cara desse seu namorado aí.

– Que namorado menino? Como vocês dizem, estou ficando! Mais pra frente quem sabe? – diz sorrindo ao dar um beijo no rosto do filho e sair.

Mateus sorri, afinal tem algum tempo que não via a mãe tão feliz. Ele tranca todas as portas e janelas da casa, apagando luzes e tudo o mais, indo em seguida para seu quarto. Ao entrar encontra Patrícia sentada na cama, mexendo os pés freneticamente.

– Tudo bem? – pergunta ele após trancar a porta e sentar ao lado dela na cama.

– Acho que sim.

– Acha?

Patrícia dá um sorriso discreto com a cabeça baixa.

– Só estou um pouco ansiosa. E também acabei me lembrando de alguns meses atrás, aqui nesse mesmo quarto.

– Eu fui um animal com você não fui? – pergunta Mateus sério, deixando Patrícia sem jeito ao responder.

– Não vou mentir Mateus, não foi daquele jeito que eu esperava que fosse. Mas eu estava consciente, então não tenho o direito de reclamar agora.

Mateus não diz nada, não sabe o que dizer. Segura a mão de Patrícia, que agora parece um pouco triste com a lembrança.

– Quer mesmo fazer isso?

– Porque, você não?

– Quero, claro que quero, mas tenho medo de ser um estúpido outra vez com você.

– Porque acha que vai ser estúpido comigo?

– Sinto que ainda sou assim, mesmo sem querer ser.

Patrícia se aproxima de Mateus e começa a desabotoar a camisa que ele usava. Ele fecha os olhos e deixa escapar um longo suspiro enquanto segura os pulsos dela.

– Paty...

– Sei que estou feia e gorda, mas, por favor... Só uma tentativa.

Mateus a olha e solta seus pulsos, permitindo que ela termine o que começou.

– Você não está gorda e muito menos feia. – diz a beijando em seguida.

Mateus então começa a baixar o zíper do vestido que ela usava, mas ela o impede antes que tire o vestido.

– Apaga a luz, por favor. Não quero que você me veja... Assim.

Sem dizer qualquer palavra, Mateus apena faz o que a namorada pede. Levanta-se da cama indo até o interruptor perto da porta, apagando a luz. Volta para a cama e acende um abajur que estava em seu criado mudo, deixando apenas uma luz bem fraca os iluminar.

Começa a beijar Patrícia e leva novamente as mãos ao zíper do vestido.

– Posso? – pergunta a encarando sério.

Ela concede com um movimento de cabeça e Mateus o abaixa até deixar o vestido completamente aberto. Aos poucos vai abaixando as alças enquanto beijava suavemente seus ombros.

Patrícia estava sem sutiã, pois o vestido poderia marcar. Ao ver os seios de Patrícia, agora um pouco maiores devido à gestação, Mateus os beija, enquanto tira o vestido por completo.

Patrícia parece não acreditar que está com o mesmo Mateus de alguns meses atrás. Ele agora está sendo tão atencioso, carinhoso, preocupado com ela. Ela só podia estar sonhando.

Patrícia só se dá conta que aquilo não é um sonho quando sente que não está mais com sua calcinha e pode sentir o calor da língua de Mateus em sua intimidade.

Ela dá um longo suspiro e se agarra ao lençol da cama.

Enquanto delira com a sensação que está sentindo, nota que Mateus mesmo enquanto mantém sua boca ocupada, também consegue trabalhar com suas mãos. Enquanto tira o cinto, Patrícia escuta o barulho dos sapatos que são tirados e jogados no chão.

Nota que ele se afasta por alguns segundos, mas apenas para se livrar das meias e da calça juntamente com a boxer. Ele levanta o rosto e a encara. Patrícia está ofegante e com o rosto levemente corado.

Ele tem receio de beijar a barriga na namorada naquele momento, estava sem jeito e preocupado com o que ela poderia pensar e sentir com tal atitude, mas mesmo assim resolveu arriscar.

Colocou-se entre as pernas dela e começou uma trilha de beijos que ia desde a barriga até o pescoço. Ao olhar para o rosto da namorada, Mateus coloca seus braços ao lado do tronco dela e a olha, como se estivesse esperando por um consentimento para seguir em frente. Ela o olha e apenas sinaliza positivamente com a cabeça.

Cuidadosamente Mateus não deita totalmente sobre Paty, mas deixa seu tronco um pouco elevado, assim não faria qualquer tipo de pressão sobre a barriga dela.

Mesmo perdido em meio ao seu prazer, ele está atento a Patrícia. Qualquer coisa que notasse estar fora do normal e ele pararia na mesma hora. Porém a expressão que via em seu rosto era de deleite completo, totalmente diferente da primeira vez em que transaram. Aliás naquela vez ele mal se importou com o que ela sentia e esse era apenas um dos motivos que o fazia se envergonhar de como a havia tratado.

Mateus se movimentava com cuidado e podia sentir que Patrícia se entregava por completo a cada movimento vindo dele. O desejo de ambos era mútuo, o que tornava o momento muito mais prazeroso.

Em determinado momento, após um bom tempo daquele vai e vem significativo e intenso Patrícia se agarra na cabeceira da cama e solta um gemido nem um pouco discreto. Quase que em seguida Mateus se coloca ao lado dela na cama, beijando sua boca enquanto os cobria com um edredom.

– Está se sentindo bem? – pergunta ele enquanto enlaça seus dedos em uma das mãos dela.

– Essa foi simplesmente a melhor sensação da minha vida até hoje. – diz ofegante.

Eles olham um para o outro e trocam sorrisos. Mateus vira Patrícia de lado e coloca uma das mãos em sua barriga.

– Minha bolinha gostosa. – diz dando um beijo no pescoço de Patrícia que ri e deixa escapar um bocejo em seguida.

Mateus levanta e vai até seu guarda roupas, pegando uma camiseta e uma bermuda. Ele entrega a camiseta à Paty e veste a bermuda, deitando novamente ao lado dela. Enquanto Patrícia veste a camiseta, ele pega a calcinha dela que estava na cama e a entrega.

Após “vestir-se”, ela o olha e nota um brilho diferente nos olhos dele.

– Está com sono né? – pergunta ele.

– Na verdade sim.

Ele faz com que ela se deite de lado mais uma vez e eles ficam deitados em conchinha. Mateus fica mexendo nos cabelos de Paty que não demora a pegar no sono. Ele então para de acariciar seus cabelos e leva a mão até a barriga dela, a deixando pousada lá.

Podia parecer estranho, mas mesmo com Patrícia com aquele barrigão e o bêbê prestes a nascer, Mateus sentia como se aquela tivesse sido a primeira vez deles. Ficou assim por um bom tempo, sentindo a barriga dela e o perfume de seus cabelos.

Se havia qualquer tipo de dúvida em seu interior, agora já não existia mais. Ele queria aquela garota pra sempre, queria poder sentir aquele perfume e aqueles toques todos os dias da sua vida.

Lembrou do que estava planejando fazer na formatura, mas que por fim acabou não fazendo. Lembrou da conversa que teve com Murilo.

Ergueu um pouco o tronco e olhou o rosto de Patrícia que dormia profundamente. Aquela garota merecia o melhor e era isso que ela teria dele, mesmo que as coisas demorassem um pouco mais do que ele gostaria para acontecer.

Seus olhos foram ficando pesados, mas antes de cair no sono completamente, já havia planejado mentalmente o que faria na manhã seguinte.



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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Eu ia colocar as fotos da Fabi e do Luis aqui, mas como eles ñ aparecem, achei melhor deixar para o próximo =)
Como já disse, até o fim da semana postarei o próximo capítulo ok? Deixem muitos reviews =D
Enquanto isso, que tal acompanharem Chance?
https://www.fanfiction.com.br/historia/206408/Chance_Primeira_e_Segunda_temporada
Bjus e até o próximo!