Nightly Knights escrita por Vince


Capítulo 13
Capítulo 12- Mon Frère


Notas iniciais do capítulo

Era uma vez um cavaleiro que reencontrou a família...
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"Mon Frère" significa "Meu irmão"
Olááá.
Boa noite :D
Oficialmente já é sabado, então aqui está o capítulo 12 de Knightly Knights.
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Desculpe não ter postado na semana passada, mas eu TINHA de arrumar meus arquivos!
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Agradeço a:
> MillaHalliwell
> Silent Night
> Roli Cruz
> ... Ei CADÊ MEUS OUTROS LEITORES? VOLTEM, QUERO REVIEWS >:p
Ouviram? Quero meus reviews de volta >:/
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See ya.



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Capítulo 12

Mon Frère



"Tudo é esquecido Com cada sentença Que horas será retomado As lembranças Um irmão"



Charlotty só não se recusou a ajudar o líder daqueles pretensos cavaleiros por que acabara se apegando a um deles, que praticamente lhe implorou para cuidar de Walter. Thomas.

Esse sim era um cavalheiro e um cavaleiro. Diferente de Walter, que parece estar entre “melancólico” e “estressado”; Hector, que parece muito mal-encarado; Isaac, que parece um bobão e Richard, que parece capaz de dormir de pé; Thomas era diferente.

— E então, Lady Charlotty, como ele está? — Thomas perguntou-lhe. Eles estavam na “enfermaria” do palácio. Velkhan estava deitado sobre uma das camas, com Charlotty preparando algo para por nos seus machucados, e Hector e Thomas, ambos de braços cruzados, olhando preocupados para os dois.

— Não fale de mim como se eu não estivesse aqui — Velkhan resmungou revirando os olhos.

— Ei! Não fale assim com ele! Ele só está preocupado com você. — Charlotty o censurou.

Velkhan respirou fundo. Ele estar ali era culpa de Thomas. Velkhan havia planejado simplesmente poder contar tudo a Hector, e depois encostar o rosto em algo gelado, para aliviar a dor. Maxmillian não poupara ao lhe dar tapas. A marca se sua mão ficara no rosto de Velk e ardia e coçava. Seus olhos estavam vermelhos e ele mordera a bochecha por dentro, o que fez com que tivesse cuspido sangue naquela hora.

— Até parece que você foi machucado com magia... — Charlotty murmurou.

— Não, não, foram apenas alguns tapas bem dados.

Charlotty o encarou como se dissesse “Alguém lhe perguntou?”. Velkhan suspirou entediado enquanto ela colocava um pano umedecido num unguento especial sobre suas bochechas.

c


Lady Caroline vagava despreocupada pelos jardins do palácio. Soubera que Sir Walter havia se machucado, então aproveitara a oportunidade. Ela seguia com o seu cão, Bonen, atrás de si. Isaac e Richard estavam substituindo Hector e Walter como a escolta de Victorique e Maxmillian.

Era a chance dela.

— Majestade! Por favor, peço-lhes que esperem. Para que eu possa acompanhá-los.

Vick, Max e Richard viraram para trás. Apenas um Isaac suado e vermelho continuou virado na direção em que estava. Eles pararam e Caroline aproveitou. Agachou-se próxima a Bonem e sussurrou, apenas para o cão:

— Bon, vai pegar seu dono.

E o dobermann negro correu em direção a Isaac. Quando notou isso, o cavaleiro começou a se afastar. Primeiro; apenas recuou. Depois, corria como se sua vida dependesse de fugir daquele cachorro.

Mas ele perdeu. Bonan pulou e derrubou Isaac no meio do caminho. O cão lambia Isaac como se o conhecesse. E era verdade; Bonan fora seu cachorro. E era por isso que ele conseguia lidar bem com Cornell, diferente de Richard, que tinha medo do fenrir.

Com isso, Caroline provou para si mesma que estava certa. Era a prova. Isaac, o cavaleiro era, na verdade, Isaac Croix, irmão mais velho de Caroline.

c

Victorique estava certa de que havia algum tipo de maldição em sua escolta. Afinal ela mandou Isaac para a enfermaria também. Ele não havia se machucado muito seriamente, mas, quando caíra, caíra num arbusto de rosas e se arranhado nos espinhos.

Caroline seguia abraçando o irmão mais velho pelo corredor. Isaac não sabia se ficava feliz ou preocupado. Afinal, ele estava com sua irmã, mas ela havia descoberto e contaria para seus pais e haveria uma celebração pelo seu retorno e Victorique podia começar a suspeitar de Velkhan e... Podia decepcionar Velkhan. E ele não queria fazê-lo.

— Caroline... Não conte para ninguém que estou aqui. Nem que sou cavaleiro.

Caroline estranhou e pendeu a cabeça para um lado.

— Mas faríamos um grande baile e...

— Por favor... não. Nem avise sobre meu retorno aos nossos pais. É algo maior do que você pode entender.

— Mas por quê? Papai e mamãe ficaram preocupadíssimos! Você simplesmente sumiu. Deixou um bilhete para trás e mais nada!

— Isso foi irresponsável, admito. Mas isso que estou vivendo agora não depende de mim. Estou fazendo isso por um amigo. Alguém que passei a prezar muito.

— Mas...

— Por favor, maninha. Por favor.

Caroline parou, já na porta da enfermaria.

— Certo... Mas com uma condição: diga-me por quem está fazendo isso e me explique tudo.

Isaac suspirou:

— Se ele deixar...

— Ele quem? — Caroline perguntou enquanto dois servos abriam as portas da enfermaria para que ambos entrassem. Isaac apontou para seu líder, deitado em uma das camas, que suspirava entediado.

— Ele.

Velkhan estava se levantando daquela cama. Ignorava Charlotty, que mandava que deitasse novamente e Thomas, que a apoiava.

Ele estava cansado de toda aquela mentira. Gostaria simplesmente de gritar: “Desviem-se, eu passo. Rei da Romania e futuro marido de sua Rainha”. Mas ele não podia. Tinha de manter-se no personagem. O único em desvantagem ao fazer isso seria ele mesmo.

— Er... Senhor...?

— O que é? — Velkhan perguntou irritado. Ele sabia que não podia simplesmente descontar a raiva que sentia por conta das dúvidas que o assolavam, de Maxmillian, e de si mesmo em qualquer um que fosse falar com ele. Mas ele simplesmente o fez.

— Senhor... — Velkhan virou-se e encontrou um Isaac cheio de arranhões e preocupado que se apoiava em Caroline. — Precisamos conversar.

— Ele precisa é ficar aqui! Esse seu capitão fica se mexendo o tempo todo e não me deixa por esse unguento no rosto dele! — Charlotty reclamou; o pano umedecido ainda em mãos.

— Bruxa! Fique calada! — Velkhan resmungou entredentes.

— Como ousa me chamar de bruxa?!

— Mas é o que você é! — Velkhan deu de ombros.

— Pois então se vire com esses machucados. E não espere que a próxima prova seja algo fácil! —Charlotty vociferou e deixou a sala pisando forte.

— Com sua licença, senhores... Precisamos mesmo falar a sós. — Isaac pediu, aproveitando-se da oportunidade. Estava virando-se para sua irmã para pedir que ela esperasse do lado de fora enquanto os cavaleiros conversariam.

— Velkhan? Como pode tratá-la assim? — Thomas reclamou, ignorando o cavaleiro mais jovem.

— V- Velkhan? Você chamou ele de Velkhan! Eu ouvi! Velkhan! O Príncipe Velkhan! O antigo-futuro-noivo de Victorique, certo?

Velkhan jogou a cabeça para trás. Hector simplesmente deu um tapa na cabeça de Thomas.

— Muito bem, Thomas. Muito bem mesmo. Por que você não vai pessoalmente até Victorique e lhe conta que Velkhan é Walter? — Hector disse irritado.

— Então eu entendi direito! — Caroline disse apontando para Thomas, em seguida para Hector e finalmente para Velkhan. — Vocês todos... Aposto que o tal de Richard também... Nobres que decidiram fugir para serem cavaleiros, que nem o meu irmão, certo?

— Irmão? — Velkhan virou-se para um Isaac que afundava o rosto nas mãos. — Se você é irmão de Caroline... Então você é primo de Victorique?! Como não me disse antes? Como pôde? E se Ela o reconhecesse? Isso poderia estragar o plano inteiro!

— Tenho a impressão de que estou sendo ignorada nessa conversa. — Caroline disse com as mãos na cintura.

— Mas meu senhor... — Isaac começou.

— Por que “Meu senhor”? Ele não é o seu rei. Victorique o é!

— Escute; minha irmã... No reino de Velkhan, um nobre não é subjugado por ser um renegado. Lá, ele é julgado por seus valores e não por suas posses. Portanto Velkhan é tão meu rei quanto você, Caroline, é minha irmã.

— Não sou nem serei rei de lugar nenhum... Abdiquei disso para poder viver com pelo menos um pouco de felicidade.

— Não estou compreendendo. — Caroline se lamentou.

— Pois bem... Já que você sabe bastante, não temos como negar tudo. Sente-se... — Velkhan indicou um espaço ao seu lado no leito. — Vou lhes explicar a razão de estar aqui e as dúvidas que têm me assolado.



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