Last Night escrita por BSB-LP, umaameixaseca


Capítulo 5
Capítulo 5 - Banda?


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpa a demora, e os erros de Português '-' Espero que tenham uma otima leitura *-*



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- Desculpa. - Benji se soltou. - Vem, temos que buscar o carro na balada. - Ele passou a mão no seu rosto. Andando para a sala. Indo em direção da porta que dava para o jardim.

- Vamos - limpei meu rosto - tenho que pegar as chaves.... onde eu deixei as chaves?

- Eu tenho que lembrar ele toda vez, que dos gemeos, o burro sou eu. - Ele falava andando na minha frente, parando no jardim e me olhando. - Ficou com o manobrista, vamos. - Ele se virou, indo a caminho de seu portão.

- Eu disse que eu não lembro de quase nada - as gurias e o Leonard vinham atras de mim - Que droga.

- Joel, Benji. - Leonard ficou no nosso meio, nos olhando. - Você pegou muitas minas. - Leonard apontou para benji, que sorriu satisfeito. - E você ficou bobo com a Dreach. Mas Benji não deixou você transar com ela. - Olhei para Benji serio. Que me olhou dando de ombros, com um olhar que dizia "O que?"

- Dreach? - eu o olhei - A mulher dos olhos claros? - olhei pra leonard

- Era Drean - Benji nos corrigiu

- Isso ae. - Leonard apontou para ele. - E isso ae. - Ele me olhou sorrindo. Fiquei calado, pensando na noite passada. Aqueles olhos claros me dominavam.

- Lucaz. - Gritou Benji, me tirando dos pensamentos, olhei para onde Benji ia. Era um homem conhecido. - Cadê meu bebê e o bebê do meu irmão. - Eu escutava ele falando com Lucaz.

- O Skyline está aqui, mas o Camaro não - ele olhou sério pro Benji.

- Como? - Praticamente gritei, aumentando meus passos.

- Calma, eu resolto. - Benji levantou o braço, impedindo os passos. - Como é que o Camaro não está aqui? - Benji parecia mais nervoso que eu.

- Uma mulher veio aqui, você pediu para que ela buscasse o camaro para você. - Lucaz se explicava com medo, por causa do tom de Benji.

- Como assim você da o carro para uma estranha? - Benji gritou.

- Sem a ordem de ninguem? - Gritei ao lado de Benji.

- Ela estava com as chaves e eu vi elas saindo com vocês e você até beijou a loira lá na esquina, elas pegaram o carro e firam na direção da mansão, então... - sua voz foi sumindo.

- Filho da puta. - Empurrei Benji, que se equilibrou. Peguei Lucaz pela gola da camisa, o Encostando na parede. - O meu carro, eu vou processar essa merda aqui, e vocês terão que me dar um novo camaro. Igual o outro. - Eu gritava com ele, todos que passavam na rua nos olhavam.

- Calma Joel. - Senti a mão de benji no meu ombro. - A gente de um jeito nisso depois. - Olheei para Benji, que já parecia mais calmo.

- meu camaro. - falei quase chorando.

- Calma. - Soltei Lucaz e olhei para Benji.

- Vem comigo. - Benji olhou para Lucaz, que não mexeu um muscolo. - Vem comigo. - Benji gritou, fazendo Lucaz dar um pulo assustado. - Me leva no seu patrão, agora. - Lucaz sem dizer uma palavra, caminhou para dentro da boate, junto a Benji, eu os seguia, me segurando de raiva.

- Só um minuto - lucaz falou e entrou na dsala em menos de um minuto ele abriu a porta - Entrem - passamos pela porta eu encarava o Lucaz

- Em que posso ajudar. - Um homem de terno, que chegava a assustar com o seu jeito.

- Essa cara aqui. - Benji apontou para Lucaz, que engoliu seco nos olhando. - Deu o carro do meu irmão, para uma de suas putas, sem a minha ordem. Sem a ordem do meu irmao.

- Senhor, eu posso explicar.... - Lucaz tentou falar. Mas seu patrão o interrompeu.

- Lhe devo desculpas Sr. Madden. Vamos rembolsar a perda do carro assim que possivel. -  O homem parecia ter mais medo de benji, do que Benji dele. - E enquanto o Lucaz, eu cuido dele. - Lucaz soltou um olhar triste, sabia que ia perder o empreho.

- Desculpa - lucaz sussurou

- Era um camaro - falei sério parando ao lado do Benji, eu e ele eramos iguais, duas montanhas paradas na frente daquele homem

- Um camaro. - Sussurrou Benji. Dando um leve passo para frente e batendo o pé no chão. - Buu. - Falou ele proximo de Lucaz, que foi para trás, se assustando. Não consegui, mesmo nervoso, eu ria das gracinhas de Benji e naquele momento não seria diferente.

- Um camaro - o homem de terno falou serio, mas arregalando os olhos e olhando pro Lucaz - Um camaro.

- Barato não vai sair. - benji saiu rindo, caminhamos sobre a balada, olhei envolta, lembrando de algumas coisas que vinha em mente. Apenas o sorriso daquela garota, o jeito dela.

- Drean. - Sussurrei, lembrando de tudo.

- Ha? - Benji me olhou, sem entender nada.

- Nada, vamos pegar o Skyline antes que ele suma também - falei

- Hum. - benji me encarou, sabia que eu escondia algo. - Te deixo em casa? - Ele caminhava do meu lado.

*- Deixa, eu tinha que tá no trabalho - passei a mão na nuca

- Joel, para ser certinho. Voc~e é patrão. - Benji olhou para seu carro, parado na porta. - Meu bebê. - ele andou até o carro.

- Eu sei, mas aquilo sem mim não anda... - Falei entrando no carro - Preciso dormir - escorei a cabeça no banco

- Joel. - Benji me olhou, eu entendi aquele olhar, ela tinha uma ideia na cabeça.

- Não Benji, nem vem. - Deitei novemente minha cabeça, fechando levemente os olhos. Na intenção que ele calasse a boca.

Mas ele não calou, infelizmente - Joooooooooooooooooooooooelzinho - ele começou com aquela foz de criança - Jooeeeeeeeeeeeellllzinhoooooo - começou a cantarolar, eu o ignorava - Joel viadiiiiiiiiinho - o encarei - Assim ele olha - levantei o dedo do meio lhe mostrando

- Me deixa em casa e só isso, preciso dormir - falei

- Para de ser chato. Deixa eu falar. - ele deu um pulo no banco, me olhando. Assim que aprou no farol.

*- Fala - fechei meus olhos e me escorei no banco - To escutando - falei com a voz fraca

- Lembra quando eu tinha 17 anos.... - Ele ia terminar de flaar, mas o interrompi. Eu ja sabia o que vinha por ae.

- Não Benji, por favor. - Abri meus olhos, o olhando serio.

- Qual é Joel, ia ser divertido....

- Não - falei olhando pra ele - Não quero, já basto aquela vez.

- Você também nunca arrisca... - Benji voltou a olhar pro caminho.

- Tenta sozinho, acho que consegue sem mim. - Falei serio, o olhando.

- Sabe que sem você não rola...

- Tu é um guitarrista auto-didata - me sentei direito no banco - Acha que não poder fazer sozinho? - eu o encarava

- Você é um cantor com uma voz perfeita. Eu e você ha? - Ele levantava as duas sobrancelhas juntas. Com um sorriso no rosto.

- Não Benji - eu sorria - Não vou participar mais uma vez dessa sua loucura - olhei pela janela ao meu lado eu sorria, ele estacionou na frente da minha casa.

- E esse sorriso bobo? Ha? Ha? - ele me cutucava com os dedos, rindo de mim.

- Para Benji. - Falei serio, afastando suas mãos.

- Por que não? Me dá um motivo que me satisfaça - ele cruzou os braços tatuados me encarando com um sorriso no rosto

- Tenho que cuidar da empressa do papai. - Abri a porta, tentando sair do carro, mas senti sua mão no meu braço, me puxando com brutalidade para dentro. Encarei seus olhos claros.

- Joel. - Ele me corrigiu apenas com a voz.

- Que? -o encarei

- Esquece. - Ele me soltou.

-Não agora fala - eu o encarei - O que foi? Eu não posso escolher?

- Cara, - ele se virou para mim. - Dinheiro, fama, festas, garotas, mundo inteiro. - Ele falava isso com um sorriso no rosto, contando nos dedos. - Jaaa sendo isso. - ele apontou para mim, me olhando de cima a baixo, torcendo o bico. O encarei, nao gostando de suas palavras. - Casa, empresa, casa, e empresa. Agora diz, o que é melhor? - Ele levantou uma das sobrancelhas.

- Eu gosto da minha vida, olha o que acontece quando eu estrapolo, meu camaro foi roubado... - abri a porta do carro - Tchau Benji - desci do carro e fiz a volta tava perto do portão ouvi a porta do carro bater

Passei pelo portão, andando em direção da porta, estava um silencio minha casa. Benji estava bravo comigo. Mas ignorei, no momento meus pensametnos eram dominados por outra coisa. Me joguei no sofá, assim que o vi. Minha sala era diferente de Joel, com sofá preto e moveis pretos, era mais a minha cara. Haviam poucos enfeites.

- Paz. - sussurei, fechando levemente os olhos. Mas algo tirava meu sono, uma garota, a garota da noite passada. Ela dominava meus pensamentos.

Meu telefone começou a tocar, peguei e vi uma mensagem do Benji "Pensa melhor e depois me liga, pode ser um novo começo..."

- Idiota - falei pra mim mesmo, fechei o celular e coloquei na mesa de centro, ele tocou de novo peguei e olhei "Eu vo te irrita até tu dizer sim" peguei e respondi "É não, e me deixa dormir"

Meus levemente se fecharam, ao jogar o celular na mesinha do lado. Meus olhos estavam se fechando, estava cansado, morrendo por causa da noite passada, meu corpo todo doia.

- preciso comer algo. - Me levantei, levemente, me arrastando para a cozinha.

Meu celular começou a tocar, ignorei já estava na porta da cozinha, peguei uma caneca e comecei a fazer um café bem forte e um sanduiche, parei no meio da cozinha, tirei a blusa, já estava sem meus calçados, estava de costas pra porta quando ouvi.

- Ah, desculpa - me virei era a Karen - Não sabia que o senhor já havia chegado... - ela me encarava ficando vermelha.

- Tudo bem Karen, como vai? - EU falava, procurando algo na geladeira. Olhei em tudo, achando no fundo dela um pedaço de bolo. Sim, sou viciado em bolo. - Sobrou. - Sussurei.

- Deixa que eu faço o café... - ela ia se aproximando - Que alguma coisa a mais? - a olhei

- Não. - Me sentei na mesa, eu a olhava sorrindo. Karen como sempre, estava sem graça na minha presença. - Alguém ligou?

- A Senhorita Kathlen do seu escritório - ela desviava o olhar de mim - Que mal lhe pergunte - ela olhava pro chão, ficando vermelha - Como foi sua festa? - ela me espiou eu sorria

- Sabe. - Olhei para ela, notei que ela me olhava, mas logo desviou o olhar. - Nao lembro de quase nada, mas acho que foi boa.

Ela soltou uma risada - Isso é mais tipico do seu irmão, ele não lembrar de nada... desculpe - ela ficou roxa

Soltei uma gargalhada, fazendo ela ficar mais sem graça.

- Ele que me arrastou pra festa, normal eu ficar igual a ele. - Sorri, pegando a xicara que ela me trazia. - Sabe Karen. - Falei quase em um suspiro. - Só uma coisa qwue consigo lembrar da festa

- O que? - ela me olhou sorrindo, e logo virou o rosto

- Uma garota. - Meus olhos foram para o ar, lembrando dela, junto a um suspiro, comecei a descrever o que lembrava dela. Karen me olhava junto a pia.

- Ela parece ser bonita - Karen finalmente falou após eu contar tudo que me lembrava - Qual o nome dela?

- Eu não lembro... - Fiquei calado uns segundos, tentando lembrar o que era. - Drech, Dreach, Drean. - Falei quase em um grito. - Mas nao é o nome dela, ela ficou em um suspense.

Karen me olhava, - Isso não é muito legal da parte dela - ela falou e logo se virou pra pia.

- Também achei. - Sorri com ela. - Karen, eu vou me deitar, só me chama, se for alguém importante do serviço e ser for o Benji, fala que morri. - Pisquei para ela, a deixando mais corada que antes, sai da cozinha sorrindo. Não entendia por que a vergonha de Karen comigo, ela me viu crescer.

Peguei meu telefone na sala, havia 5 mensagens do Benji e mais 3 chamadas. Subi as escadas até o meu quarto, entrando nele, tirei a minha calça e me joguei na cama, não demoro muito e eu dormi.

Acordei tarde, pois ja era noite, dava para ver da janela do meu quarto, que estava aberta, meu corpo estava descoberto, sentia o vento bater no meu corpo semi nu, sentia leves arrepios, estava sentindo frio. Me sentei na cama, esfregando as duas maos no rosto e sobindo para o cabelo. Meus olhos ardiam, eu odeia dormir a tarde por isso. Sempre acordava mais morto. Olhei para meu celular, mais mensagens do Benji.

- Caralho, como é chato. - Resmunguei jogando o celular na cama. - Vamos lá Joel, hora de levantar e fazer alguma coisa. - afinal, eu nao teria o que fazer, pois no dia seguinte seria domingo.

Me levantei e tomei um banho rápido para tirar a preguiça, sai do banho enrolado em uma toalha preta, estava entrando no closet e a porta do meu quarto se abre com tudo - POR QUE TU NÃO ME ATENDE CARALHO - ele gritava, Karen estava atras dele o falando pra não me incomodar

- Pode deixar Karen - ela assentiu, olhou pra mim e pro Benji e ficou vermelha e saiu do quarto. - Que que tu quer Benji - entrei no closet pegando uma cueca preta e uma bermuda jeans escura e uma regata branca.

- Sua resposta. - Ele cruzou os braços, batendo o pé. Vi a cena do nosso pai, quando nos pegava jogando video game de madrugada.

- Eu já dei - me escorei na porta do closet cruzando os braços já estava vestido, mas meu cabelo estava pingando - O que mais você quer?

- Qual é Joel. - Benji lamentava na voz. - Faz isso cara, por mim. Eu mal te peço as coisas. - Olhei para ele, apenas o corrigindo com o olhar. - Tabom, eu peço muita coisa. - Ele suspirou. - Mas vamos, por mim.

- Benji, quantas vezes eu vou ter que dizer que eu não quero mais aquela vida... - eu passei por ele indo pegar meus tenis

- Joel. - Ele me pegou pelo braço. - Dessa vez não tem Pa.... - Nao deixei ele terminar a frase, sabia que vinha bosta em sua fresa.

- Cala boca. - Quase gritei com ele.

- Para de ser criança, tu me chama de criança, mas quando eu quero assumir algo sério com o meu irmão, ele faz pirraça - o olhei ele estava nervoso e ele tinha razão.

- E você acha que vai ser facil entrar nesse mundo? - Eu me controlava, estava ficando nervoso como ele.

- Facil não é, mas temos um ao outro, você tem meu apoio, e eu tenho o seu, acha que isso ja nao é importante? - seus olhos ficavam vermelhos.

- Para Benji - eu o encarava - Isso não vai dar certo...

- PARA VOCÊ - ele me olhava - Me deixa fazer algo importante, algo com o meu irmão.

- A gente mal sai, a gente mal se vê, você se tranca nesse mundo, e esquece que tem irmão, Acha que eu sou assim por que? Se me envolvo com tudo isso por que? Por que o meu irmão não está comigo, só quer saber de trabalhar, trabalhar. - Benji falava quase chorando. - Você ta parecendo o papai.

- Benji... eu... - eu fui em direção da cama e me sentei passando a mão no rosto - Eu não sou o papai... - falei mais pra mim do que pra ele.

- Mas parece, me diz, antes de ontem. Quando foi a ultima vez que você se divertiu daquele jeito? fala? - Benji ja derramava lagrimas.

- Fazia tempo - eu olhava pras minhas mãos - Eu... eu... não sou que nem o papai, ele não tinha tempo pra gente, ele...

- Você ta igual a ele Joel, eu não sei mais da vida do meu irmão, eu não sei de mais nada. Você só, serviço, serviço. - Benji negava com a cabeça, no seus olhos eu via ele decepcionado comigo.

- Que merda - eu sussurrei - Que merda eu fiz da minha vida? - eu falava comigo, eu nunca tinha parado pra ver a minha vida, eu queria esquecer as decepções e fiz isso através da mascara do meu pai, e com isso acabei, não me livrando do passado, mas o revivendo e fazendo meu irmão pagar por isso.


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Notas finais do capítulo

Reviews? *O*



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