O Melhor Presente escrita por Boneca


Capítulo 1
Drabble - O Melhor Presente


Notas iniciais do capítulo

Naruto não me pertence, eles são de autoria de KishiMORTO da Çílva. É Ç.

Mas atualmente, depois da destruição de Konoha, eu os roubei para mim.



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Era Natal, as pessoas costumam dar ótimos presentes no Natal. Até em Suna, as pessoas festejam o Natal. Até na casa dele. Época de festas, comida gostosa, drama e brigas. Mas o que importa é o toque da meia-noite e a chegada do dia vinte e cinco de dezembro. Dia de Natal.

E ele, escondido, caminhava na ponta dos pés, em direção àquela árvore de Natal. Queria que queria aquele presente tão esperado.

Afinal, quem não quer presente no natal?

(Eu quero.)

Na ponta dos pés, como um gato preocupado em caçar um rato. Como uma criança preocupada em roubar o presente de Natal. Mas era o que ele fazia! Estava lá! Roubando o presente! Santa não gosta de meninos assim, não é?

Não, não gosta.

Santa gosta de meninos bonzinhos.

Mas lá estava ele, roubando o presente de Natal. Fazer o quê se meias e roupas nunca são presentes legais? Obrigada, Chiyo-baa-sama. Eu adoro meias. Sim, adoro. Meias e roupas de baixo. Simplesmente as adoro.

Mas não é todo dia que alguém tem a chance de ter um presente tão maravilhoso, não é? É, não é!

Andando na ponta dos pés, em direção à árvore que guarda os presentes. À árvore em que Santa deposita os presentes das boas crianças. Mas ele não é uma. Estava roubando. A embalagem rosa, decorada com um laço da mesma cor. Era aquela embalagem que ele desejava. A tão desejada!

Na ponta dos pés, ele a pegou! Na ponta dos pés ele voltou para as escadas, na ponta dos pés subiu para seu quarto. Na ponta dos pés, estava segundo em sua intimidade. Estava a salvo em seu quarto. Salvo de todos e com o tão desejado desejo.

Estava salvo!

Deitou-se na cama, aquele presente rosa protegido em seu peito, como se fosse uma tão preciosa vida. Cobriu-se, estava pronto para ter a alegria em si. À meia-noite.

Olhou para o relógio no móvel ao lado de sua cama de criança. Onze e cinqüenta e cinco, ainda tinha tempo. Só abriria à meia-noite, era a tradição. Cobriu-se até a cabeça, formando assim uma quase segunda camada. Protegido do frio e dos olhares que pudessem aparecer. Apenas uma vela, ao lado do relógio lhe iluminava, dando ao quarto a vista do menino e sua sombra na parede.

À meia-noite em ponto, ele rasgou o embrulho. Tão linda, tão perfeita, olhos, cabelos, magnífica! A boneca mais linda. A embalagem dizia o nome dela, era Barbie.

Esse foi o Natal em que Sasori aprendeu a amar... Bonecas e suas partes.

O melhor Natal. Sempre.


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