My Immortal escrita por Sakura Jackass


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/185842/chapter/36

Wendy, dizem que quando você esta prestes a morrer, toda a sua vida passa diante de seus olhos. Bom, quando se esta prestes a matar alguém não é tão diferente, só que o que você vê, é todas as coisas ruíns que aquela pessoa fez à você.

De repente, tudo ficou em silêncio. Eu não conseguia ver mais nada a minha volta, tudo parecia ter virado um filme em câmera lenta. Fui até a cozinha, e peguei uma faca. O silêncio era bom, e eu olhei para minha mãe. Ela continuava gritando, mas eu não mais a ouvia, mas conseguia ver em seu rosto a expressão de pânico. Se Enzo ainda estava por perto eu não sabia, não conseguia ver mais nada além da minha mãe e eu. Me aproximei com as mãos trêmulas, sentia o suor escorrer, e antes que pudesse pensar melhor em qualquer coisa, pressionei a faca contra seu peito.

POOW ! Ouvi uma explosão em minha mente, o que me fez gritar. E de repente, voltei a ouvir tudo novamente. Ouvi quando o Enzo gritava dramaticamente.

- Nããããããão ! Lilitih !!! - ele colocava as duas mãos sobre a cabeça, e assistia a tudo horrorizado.

Me levantei. Mas o que eu estava fazendo ? Estava escrevendo a história de uma garota maluca que dizia ter um caso com um cara morto, e agora uma assassina.

- Não posso ficar aqui. - tentei parecer calma.

- Você pode. Jurei a você no primeiro dia que não lhe faria mal algum, e comprirei minha promessa. - ela se lenvantou também.

Eu estava começando a entrar em pânico, mas não podia demosntrar. Precisava manter a calma.

- Mas... o que você fez... a polícia... - não consegui terminar.

- Não se preocupe senhorita Wendy, tudo isto terá um fim. Histórias sempre tem finais não é mesmo ? Felizes ou tristes, mas sempre tem. A minha também terá, mas para isto precisarei da sua ajuda. E de um jeito ou de outro, pagarei pelo que fiz.

Tentei me sentar novamente. Aquilo ja não me parecia um trabalho. Mas uma obrigação.

- Enzo então começou a chorar. E eu também, mas por mais incrível que possa parecer não chorava por ter matado minha mãe, mas por ter feito Enzo chorar, e o medo de perdê-lo dessa vez era intenso.

- Vamos embora. - ele disse, frio.

Peguei minha mochila do chão e sai. Andamos em silêncio até a igreja, e aquele silêncio estava me matando.

Quando entramos, ainda calados, nos sentamos e depois de alguns minutos, Enzo me abraçou. Me perdi dentro dos seus braços.

Você concerteza nunca sentiu isso, mas quando se mata alguém... não se sente. Algumas pessoas acham que isso é uma coisa difícil, demorada, mas não é. É mais rápida do que qualquer outra coisa. E no momento do... crime... você não sente pena, ódio, dó, ou coisa do tipo, não se sente nada. Mas isso dura pouco. Como um trêm desgovernado a culpa , o medo, o pânico, e vários outros sentimentos caem sobre você com um peso imenso. Um peso que não dá pra suportar. E então eu chorei. Agora chorava pela minha mãe, chorava por sentir um monstro, chorava por ter nascido. Agora, podia ver que talvez ela estivesse certa. Talvez eu precisasse ser internada. Eu era uma psicopata. E reconhecia isso.

Pai. De repente me lembrei do meu pai. Ele ainda estava vivo, e chegaria em casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!