Anjo Da Meia Noite escrita por Sorahe


Capítulo 3
A caçada começa


Notas iniciais do capítulo

AEE minna o/
to postando o terceiro cap!
Eu não consegui minhas 5 reviews mas consegui mais d 5 comentários, mesmo não sendo no site. Então pra mim isso valeu ^-^
Nos vemos la em baixo, boa leitura o/
Não se esqueçam das reviews ^-^ Ainda peço 5 pra postar o proximo cap ^-^



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Um gato solitário vagava pelas ruas da cidade, ele tinha um fardo nas costas, ele tinha o carma de trazer desgraça e má sorte, pois era um gato preto. Ele vivia de um jeito, afastado de todos, sempre atrás de sua presa. Procurando sempre a liberdade.

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03:00

A garota de cabelos rosa se encontrava sentada em sua cama olhando as estrelas pela janela aberta. Gostava da sensação de vento no rosto e tentava afastar as lembranças do dia anterior. Mas ela não conseguia tirar aquilo da cabeça. Aquelas lembranças a seguiam como sua sombra. E ela não conseguia se livrar daqueles pensamentos.

    - "Sempre que estiver com um pensamento ruim na cabeça, cante uma musica bonita e eles passarão."

Amu se lembrou das palavras de sua mãe e resolveu seguir seu conselho. Porém, quando amu abriu a boca para cantar, somente um som tenebroso saiu de sua boca. Ela não conseguia parar. Estava ficando sem ar, estava se sufocando.

O cachorro que dormia tranquilamente ao pé da cama acordou assustado com o barulho e logo soube o que estava acontecendo. Amu estava com a face pálida, se debatendo na cama, os olhos saltando das órbitas e o pavor era claro em seu rosto. Ela continuava a emitir aquele terrível som e estava tentando, em vão, manter a consiencia. Amu sentia sua garganta queimando e um fio de sangue escorria de sua boca. Era como se uma faca estivesse tentando sair da sua garganta.

A garota estava prestes a perder os sentidos quando sentiu algo se arratando por dentro da sua garganta. Aquilo estava se contorcendo para sair dela. No seu pescoço surgiu um volume que estava se mechendo para cima. Para fora da garganta de Amu. Ela se curva de forma brusca para frente e começa a tossir sangue. Uma cobra preta começa a sair da boca de Amu enquanto a garota tossia violentamente.

Amu tossia e de relance via a cobra saindo de sua boca. A garganta de Amu queimava, deixando Amu desesperada e já pensando que aquele seria seu fim. A cobra se arrastava pela cama enquanto saia da boca da garota, se revirando para que o resto do corpo saisse.

Quando a cobra finalmente saiu por completo de Amu a garota se encontrava deitada na cama, saia sangue da sua boca e respirava com dificuldade. Seus olhos estampavam terror. A cobra tinha uns 3 metros de comprimento e uns 10 cm de largura. Ela se arrstava até Amu subindo pelo seu corpo.

Sem forças para dete-la, Amu tentava em vão se livrar da cobra. Por mais que tentasse, seu corpo não se movia. A cobra subiu no pescoço da garota e se enrrolou nele, apertando cada vez mais forte.  Amu não conseguia repirar e sua garganta queimava como se a cobra tivesse a perfurado.

De repente Amu não sente mais a cobra em seu pescoço, apenas a dor das feridas que ela deixou. Amu abre os olhos e ve a cobra cortada em pedaços na sua frente e um vulto pulando a janela e indo em direção a parte profunda do campo de sakuras. Segundos depois ela sente seu corpo ser dominado pelo cansaço, seus olhos não conseguiam se manter abertos e Amu mergulhou em um profundo sono.

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00:00

    - Mooooooo-chaaaaaaaan!

Makaru gritava a procura de Moka e a encontra falando com um homem que possuia orelhas e rabo de gato. Ela se aproxima silenciosamente e se pendura no pescoço de Moka.

    - Queeem é esse mo-chan?

    - M-Makaru sua retardada! Não te interessa! Vá embora!

    - Me interessa sim! Afinal nós temos o mesmo objetivo não é?

 O homem se vira interessado no que a garota diz.

    - Estão?

Ele pergunta para a morena.

    - Infelizmente sim. Ela também faz parte dessa merda que está acontecendo. Mas não importa os obstáculos, nós vamos consegir!

    - Ih animou hein Mo-chan.

Disse animada Makaru.

    - Apenas desejo qualquer coisa que te tire da minha frente!

    - A é? Quer me enfrentar maninha? Cai dentro!

Makaru de repente troca de personalidade. Seus olhos não tinham mais felicidade ou calma. Apenas desejo de ver sangue derramando.

    - Como quiser... 

Moka usa sua unha para fazer um corte em sua barriga. Do corte ao invés de sangue saia uma fumaça preta. Moka enfia sua mão dentro do corte e tira uma motosserra de dentro dele. O homem tinha se afastado e sentado em uma árvre para observar as duas garotas a uma distancia segura. Ele sabia que aquilo só poderia dar em merda então decidiu não se envolver demais. Porém, ele já estava mais envolvido em todos os acontecimentos do que imaginava.

    - A quanto tempo eu não vejo essa belezinha! Você já não a usa a decadas!

Disse Makaru surpresa.

    - Eu preciso desenferruja-la antes de encarar a verdadeira luta a sério.

 Moka diz se posicionando em forma de ataque.

    - Claro claro. Mas eu também vou usar uma velha bem devastadora.

Makaru cruza os braços e estacas de gelo cortam sua pele e envolvem seus braços, chegando a ficar quase do tamanho de seu próprio corpo. Ela corre até Moka prestes a atacar. Com uma última espiada pelo canto do olho Makaru não ve mais o homem.

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13:45

Amu tenta abrir os olhos e se ve em um quarto com paredes brancas e cortinas azuis claras. Ela olha em volta ainda sonolenta e percebeu que não estava na sua cama ou no seu quarto, nunca tinha visto aquele lugar antes. 

"onde estou?"

Amu olha o quarto com mais calma tentando saber onde estava, tentava procurar por suas memorias aquele lugar, pensando se não o conhecia porém tinha se esquecido. Até que Amu nota pela primeira vez algém sentado em uma cadeira no canto do quarto. Ela não o tinha notado antes, era como se tivesse surgido lá naquele momento.

Amu tenta se sentar mas uma onda de cansaço a consome e ela se desequilibra. Já estava pronta para sentir o impacto com o chão então Amu fecha os olhos, mas ele não chega, ao invés dele, Amu sente dois braços a segurando e a colocando de volta deitada na cama. Amu abre os olhos e se depara com um homem de aproximadamente 16 anos, cabelos loiros e olhos vermelhos a encarando preocupado.

    - Você está bem?

O homem pergunta se ajoelhando no chão ao lado da cama.

Amu não tinha notado até o momento mas ela se sentia estranhamente bem. Até mais aliviada. Em anos ela não tinha tido essa sensação, de paz. Desde que foi morar naquele campo de sakuras Amu se sentia perseguida, mas algum tempo depois ela se acostumou. 

"Deve ser porque eu era seguida por Kido em todos os lugares. Mesmo ele sendo um amigo eu nunca fui do tipo de garota que sempre tem companhia. Mas se é por isso... por que eu não me sinto incomodada com esse homem? Eu deveria."

    - O-onde estou? E quem é você?

Ela pergunta timidamente ao homem que suspira aliviado ao perceber que ela está bem.

    - Me desculpe a informalidade... Meu nome é Tadase. Você está agora na minha casa, no Vale das Sombras. Eu te encontrei em um buraco aqui perto enquanto voltava pra casa. Tem certeza de que está bem? Não sente dores nem tontura?

    - Acho que estou inteira... por enquanto. Você disse Vale das Sombras? Por que me trouxe pra cá? Esse lugar é perigoso! Que tipo de maníaco vem morar aqui?

Tadase faz uma cara de compreensão e se levanta indo em direção a porta do quarto.

    - Espera, onde você vai?

Amu diz por impulso, percebendo logo depois que o que disse dava a impressão de que ela faria de tudo para não ficar sozinha naquele momento. E em parte era verdade, mesmo ela se sentindo tão bem naquele lugar, ela não queria ficar sozinha.Tadase se vira pra Amu surpreso.

    - Buscar comida. Já são 14:00 você não esta com fome?

    - An... Talvez... É eu to.

Tadase da um leve sorriso e balança a cabeça como se tivesse achando graça da situação da garota naquele momento.

    - Ei... Tadase...

Amu o chama com uma expressão confusa.

     - Sim?

Amu não tinha o visto antes mas agora estava claro que tinha uma pessoa ,usando um casaco e um capuz para cobrir seu rosto, atras de Tadase.

     - Quem é esse homem atras de você?

Tadase se vira com uma cara de espanto e solta um grito abafado ao ver a figura. Ele se afasta bruscamente, ficando a poucos passos da cama onde Amu estava. Ela apalpou a estante procurando algo que Amu viu sendo um revólver.

O ser notou o que Tadase tentava fazer e correu para ele. Tadase encontrou a arma e atirou no ombro do ser, que por sua vez gemeu de dor por um momento mas continuou avançando até Tadase, fazendo com que seu capuz caísse revelando seu rosto. Amu se surpreende ao ver o rosto do ser. Era um homem de olhos azuis safira e cabelos azuis escuros estranhamente familiares para ela.

O homem tira de dentro da manga do casaco tres lâminas que segura entre os dedos, atacando Tadase. Com as lâminas ele mutila uma perna do tadase, que cai no chão gritando de dor. Logo em seguida, um braço de Tadase. O chão se encontrava com uma cor escarlate por causa da quantidade de sangue derramado.

Amu se sente enjoada vendo aquele monte de sangue saindo da carne viva de Tadase, e tampa a boca para não vomitar. Ela estava aterrorizada com a cena que se passava na sua frente. Então ela olha para o homem que vinha em sua direção. Amu pensava que iria sofrer o mesmo destino que Tadase, que se contorcia no chão. Mas ao invés disso o homem a segurou no colo e a tirou da cama.

Amu estava fraca demais para resistir e deixou que o homem a levasse para fora da casa. Ela percebeu que o ferimento que o tiro de tadase causou no ombro do homem ainda sangrava, manchando seu casaco de uma cor escura avermelhada.

    - I-isso doi?

Amu perguntou mesmo sabendo que poderia correr risco de vida ficando com aquele homem. Mas como não tinha escolha resolveu puxar assunto. 

"Se está em Roma, faça como os romanos"

Ela pensou.

    - Doi. Mas não tanto quanto o que Tadase ia fazer com você.

Amu fica surpresa com a fala daquele homem. "Isso significa que ele me salvou? Por que?"

    - Por que?

    - Muita gente quer sua cabeça agora. Não se pode confiar em todos depois que se desperta. Agora fique calada, a coisa vai ficar séria. Seus "caçadores" nos encontraram.

Ele dizia com um sorriso perverso nos lábios.

    - A propósito. Eu sou Ikuto. Te guiarei por enquanto. Você não está em condições de ficar mais sozinha. 

Ikuto termina de falar e duas orelhas de gato surgem na sua cabeça e ele começa a correr pulando pelas árvores.

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... continua... 


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Odiaram? Querem me matar? Mandem reviews que eu dou um jeito o/
obrigada por ler
ate o proximo cap (apenas com 5 reviews) o/