A História dos Cullens escrita por IngridDark


Capítulo 8
Um Homem Incrível




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Resolvi esperar Carlisle, já que ele não iria demorar mas eu já estava ficando faminta, precisaria caçar logo mais.Fui para a biblioteca ler algo para me distrair, fui andando em varias fileiras de livros a maioria de medicina.A biblioteca era toda de madeira escura mais muito fina, parecia que havia sido limpada hoje o que era totalmente impossível pois ninguém entra lá a anos com o Carlisle me disse uma vez.

 

Acabei vendo uma pequena caixa muito linda, era de cristal, e estava cravado o nome de Carlisle Cullen e outra igual como nome de Edward Cullen, fiquei bastante curiosa, mas não sabia se poderia fazer tal coisa.Abrir uma coisas deles sem permissão? Mas minha curiosidade não me deixou em paz então não me contive em abrir a caixa de cristal, Havia uma pequena maçaneta na caixa, então a girei e novamente fiz as minhas caras de criança, desta vez era de surpresa. Aquilo era um...

 

Era um diário,estava coberto de manchas vermelhas,poeira,amassado e suas letras não eram muito nítidas por me parecer ser tão velho. Não contive em somente tocá-lo, precisava ler eu queria realmente saber mais sobre o Carlisle e principalmente entender o Edward, pois ele foi o primeiro a virar membro da família Cullen, então não sei muita coisa sobre ele.

 

Resolvi primeiro ler o de Carlisle, o que vinha logo na primeira pagina:

 

 

 “20 de outubro de 1663”

 

 

“Caro diário, resolvi escrevê-lo a minha estória, para deixar registrada a minha existência, tenho 23 anos é faz meses que me transformaram em uma criatura das trevas. Se meu próprio pai soubesse o que o sou, provavelmente eu estaria sendo perseguido e depois morto queimado. Por isso resolvi fugir de minha cidade natal, Londres, por que minhas caçadas noturnas estão começando a chamar a atenção da população.

Resolvi ir para onde possa me inspirar em alguma coisa. Irei para a França, vou nadando, não há outra possibilidade.

 Ser um vampiro, uma besta, nunca iria me permitir isso.”

 

 

“05 de novembro de 1663”

 

“Já faz alguns dias desde que atravessei a França, cacei alguns cervos do local, mas nada satisfaz o meu desejo: MORTE.

Ver humanos e saber que nunca serei igual me dói muito, eu queria me casar, ter filhos e prosseguir o mesmo rumo de meu pai, ser um pastor. Mas por ironia do destino me tornei aquilo que meu pai mais persegue.

Estou decidido, eu irei me matar.”

 

“20 de janeiro de 1664”

 

“Eu realmente não queria voltar a escrevê-lo, mas já que reencontre lhe vou contar minhas frustrantes tentativas de suicídio. Fui do Norte ao Sul do mundo numa tentativa insuportável de me matar, pulei de penhascos, no mar, fiz cortes, queimaduras, nada adianta, alem de tudo descobri que não preciso respirar, só o faço por puro costume. Eu tento chorar, minha angustia é grande, mas minha fome é maior ainda.”

“Quando enfraquecia, eu perdia o controle dos meus músculos, da minha mente, de absolutamente tudo e procurava uma vitima, por isso sempre me abrigo em bosques. Humanos não vêm aqui, me mantenho longe deles e de seu saboroso sangue.”

 

 

 

“01 de março de 1664”

 

“Enquanto caçava animais em algum lugar, não sabia exatamente onde estava, Mas um homem com roupas formosas e tipicamente coloniais, me parou, fiquei completamente assustado, eu estava repleto de sangue, meus lhos negros, minhas roupas acabadas banhadas a puro sangue e sujeira.”

“Ele disse que sabia quem eu era e o que e eu era. Que eu era bastante forte por ter sobrevivido esse tempo todo sozinho pelo mundo inteiro. Seu nome era Marcus.”

“Logo ele me explicou que eu estava perto demais de seu território e que veio aqui para me exterminar, mas não o fez por que não quer desperdiçar uma besta tão boa.”

“Descobri que estava nas províncias da Itália e que estava aproximando-me de Volterra, onde havia vampiros de raça. Os Volturi, eles andavam em bandos. Eram apenas três poderosos Marcus, Aro, e Caius, alguns guardas que mantém a sociedade protegida de vampiros.”

 

“25 de abril de 1664”

 

“Hoje eu já não me sinto tão sozinho, Marcus, Aro e Caius sempre estão por perto, me ensinando como manter-se longe do sangue humano, Volterra era uma cidade secreta, o lugar mais protegido de vampiros que possa existir, já que os Volturi a protegem de qualquer invasor que aja por perto.”

“Eu sou um de seus guardas, minha missão é a mesma coisa. Proteção a sociedade. Há regras aqui e a principal é a proibição de exposição de um vampiro para seres humanos. Eles deixaram claro, quem fosse pego brilhando a luz do Sol, me revelando ou atacando alguma pessoa, acabariam com a minha raça.”

 “Mas eu me sinto feliz, faz tempo que não vejo nem falo com ninguém. Hoje olho pela janela do palácio Volturi e vejo crianças brincando na rua, se divertindo. e acabo só de ver rindo também. Sinto-me como se praticamente estivesse em uma fami.., em um lugar melhor.. Acho que não precisarei escrever  aqui, minhas dores nunca mais.”

 

 

Eu lia aquilo parecendo que tinha água nos meus olhos, Carlisle não havia me contado nem a metade de seu sofrimento. Eu queria poder chorar, chorar tudo o que ele não pode meu amado Carlisle, de ser difícil para você não ter chorado, não ter conseguido a morte. Eu estava arrasada, como alguém sofre tanto e ainda “vive”. Realmente é um homem incrível.

 

Continuei a ler seu diário não importando se ele chegasse a qualquer momento, sua historia era emocionante. Agora eu entendia as manchas, o amassado, esse diário seguiu com ele durante todos estes anos, era como se fosse o melhor amigo dele, ele não tinha com quem conversar, com quem desabafar, um ombro amigo, ninguém.

 

Eu achava que a historia iria progredir com mais fatos felizes, afinal, ele havia encontrado um lugar, mas me enganei, o que vinha era de fazer um humano perder o ar de nervoso.   

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Realmente Carlisle é um homem incrível.