POV Crystal

No dia da partida apenas não vi Bella e a sua família perfeita… não é que eu não goste dos outros, mas a maneira como eles seguem Bella como cordeirinhos, às vezes enerva-me! Até Jacob a segue e olhem que ele é um macho alfa…

Despedi-me de todos lá em casa e só Rose, Jasper e Paul é que me levaram ao aeroporto.

Depois de prometer mais de mil vezes que ia ter cuidado e de me ter despedido com abraços e beijinhos dos três, embarquei no avião rumo à minha primeira paragem, Berlim.

Passei o voo a ouvir música, de olhos fechados e embrulhada numa manta, mas não por estar com frio, mas apenas por conforto.

Ao chegar à Alemanha fui para o hotel, só no dia seguinte é que visitei Berlim. Passei apenas 3 dias lá, achei que as pessoas eram um pouco frias e altivas, e parti para a Bélgica onde também passei 3 dias.

Gostei desses países, mas nada comparado com os seguintes.

Na Suíça, fartei-me de esquiar, fazer snowboard, foi mesmo divertido, só tive pena de não poder apreciar o famoso chocolate suíço…

Passei 5 dias lá, afinal era um destino cheio de atracões e eu quis aproveitar.

Quando cheguei ao aeroporto em França, já tinha o meu guia à minha espera. Ele já tinha visto uma fotografia minha, quando foi contratado para ser meu guia.

- Bom dia, senhora. – disse ele com um sorriso amável, gostei logo dele.

- Trate-me por Crystal, por favor.

Ele levou-me para um hotel que ficava muito bem localizado em Paris.

Passei lá 5 dias, nesse tempo visitei todos os monumentos, como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, entre muitos outros. Durante esse tempo, consegui ainda, comprar imensa roupa. Alguma guardei para o resto da viagem e o resto mandei para Londres.

Eu e o meu guia, Jonathan, tornámo-nos amigos. Ele era uma daquelas pessoas muito divertidas e confiáveis, por isso, quando me tive de ir embora, trocámos os nossos contactos.

O meu destino seguinte foi Espanha, onde visitei Madrid e Barcelona. Fui a alguns museus onde vi quadros de Picasso e Salvador Dali, entre muitos outros, mas estes dois são os meus pintores preferidos. Explorei todos os recantos dessas cidades, ou melhor, os que consegui, pois apenas lá fiquei 3 dias.

O voo para Portugal foi bem rápido.

Primeiro passei dois dias em Lisboa, onde visitei o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu dos Coches, o Museu do Design e a Torre de Belém.

Depois fui a Coimbra, que é conhecida como a cidade dos estudantes, porque tem uma das universidades mais antigas de toda a Europa. O espírito que lá se vive é muito animado, gostei muito.

De Coimbra rumei ao Porto, onde visitei a Torre dos Clérigos, a Casa da Música que é deslumbrante e uma das livrarias mais velhas da Europa, que me lembrou muito Hogwarts.

Ao fim de 6 dias parti para Itália.

Em Itália a minha guia, Júlia levou-me a Milão, onde voltei a fazer imensas compras e a ter que enviar algumas roupas para Inglaterra.

Após dois dias de compras exaustivas, fui para Veneza.

Nunca imaginei que aquela cidade fosse tão bela, os canais, as ondulas, os edifícios, tudo naquela cidade era magnífico…

Em Florença visitei as catedrais e outros edifícios importantes do Renascimento Italiano.

Consegui visitar tudo o que cria em Florença, então, como ainda tinha mais um dia, Júlia propôs-me visitar outra cidade.

No dia seguinte de manhã, partimos para essa cidade.

Pelo caminho ela explicou-me que naquela cidade ocorria um festival, todos os anos, o único se não de visitarmos a cidade naquele dai era que o festival já havia ocorrido.

Nós chegámos lá e fomos visitar a praça onde ocorre a desta e então reparei na torre onde se encontrava um relógio que marcava o meio dia. Olhei para o meio da praça e vi uma fonte.

Esperem, isto não podia ser verdade…

- Júlia! – Chamei por ela que estava a falar com um homem.

- Sim, Crystal?

- Como se chama este lugar?

- Volterra. – ela disse a sorrir.

Vá, já podia entrar em pânico. Eu tinha de sair dali, quer dizer, eu literalmente enfiei-me no ninho de cobras.

Quando ia implorar a Júlia para me tirar dali, alguém me abordou.

Eu sabia que já era tarde, era um vampiro que me estava a tocar no ombro. Agora só me faltava saber se era um dos guardas dos Volturi.

Virei-me receosa do que ia encontrar. Não é que eu tenha feito algo de mal, mas eram os Volturi, os temidos Volturi…

Atrás de mim estava um rapaz pálido, de uma forma doentia, olhos vermelhos e cabelo escuro.

Com uma cara inexpressiva disse-me:

- Por favor, acompanhe-me.