Say You Dont Want It escrita por Lana


Capítulo 20
Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

OOI MEUS AMORES. Esse cap. é dedicado à Jubs hihi Espero que todos gostem! Ah, leiam lá embaixo!
Boa leitura ^^



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Eddan sabia o que tinha que fazer agora. E ele não hesitaria em fazer.



O moreno começou a andar em passos largos assim que saiu da sala de Voldemort. Foi para um corredor vazio e aparatou. O lugar que imaginara fora um beco sem ninguém em algum lugar de Londres. Não demorou muito para outro barulho de aparatação fosse ouvido ali. Draco andou até Eddan e os dois se cumprimentaram.



–Trouxe essas roupas pra você. – Draco disse entregando uma sacola para Eddan. – Estarei naquele bar ali. – Draco apontou. – É só atravessar a rua. – e então, foi em direção ao bar, deixando Eddan sozinho para que pudesse mudar de roupa.



O moreno vestiu as novas roupas rapidamente e foi se encontrar com Draco. Sentou-se em uma cadeira na frente do loiro.



–Tem certeza de que aqui é seguro? – Eddan perguntou, olhando em volta do bar. Haviam poucas pessoas. Além dele e Draco, só um casal e um homem estavam no bar.



–Tenho. – Draco respondeu. – Agora, conte-me. Descobriu alguma coisa? – o loiro perguntou. Eddan hesitou em responder por um momento.



–Sim. O Lord trouxe há alguns dias a última descendente viva e direta de Rowena Corvinal. Ela se chama Alicia. – Eddan começou a falar e recebeu um olhar de dúvida vindo de Draco. – Ele ainda não disse para o que exatamente ela vai servir. – Eddan disse. – Mas eu tenho certeza de que não é pra boa coisa.



Continuaram conversando por mais algum tempo. Eddan contou à Draco que o Lord havia torturado brutalmente Alicia, deixando sua cabeça bastante bagunçada. Tão bagunçada que ela havia esquecido de muitas coisas importantes sobre ela mesma. Quanto mais Eddan ia falando, mais a mente de Draco ia trabalhando. Ele conhecia muito bem Voldemort para saber que ele já tinha bolado algum plano e que iria usar Alicia como meio de chegar ao que ele queria. Draco temia que Voldemort acabasse manipulando ela e a levando para o lado das trevas também. De acordo com Eddan, ela estava muito fraca e ia demorar para se recuperar.



–Muito obrigado pelas informações, Eddan. – Draco disse educadamente. Os dois apertaram a mão.



–Não precisa agradecer. Fico feliz em ajudar. – Eddan disse. Ambos estavam sérios. Levantaram-se e foram em direção ao mesmo beco que haviam chegado. E então cada um foi para seu destino.







Na sede da Ordem da Fênix...




Todos da Ordem já sabiam que Eddan Dubarry estava começando a passar informações muito importantes. Draco havia contado a todos durante uma pequena reunião que aconteceu. Kingsley, Arthur, Rony, Harry, Hermione, Clare e Gina estavam nessa reunião. Cada um com uma expressão diferente. Quando o loiro contou sobre Alicia, a cabeça de cada um começou a trabalhar em disparada – principalmente a de Hermione.



No fundo, a castanha estava mais do que feliz. Eddan tinha ido para o caminho certo. Mas, ao mesmo tempo, ela estava preocupada. Apesar de estar fazendo o certo, Eddan estava em bastante perigo. A qualquer hora Voldemort poderia descobrir que ele estava passando informações para a Ordem e o pior poderia acontecer a ele. Só de pensar nisso o coração de Hermione já ficava apertado.



Apesar de tudo Hermione ainda o considerava um amigo muito bom; ele sempre a fazia sorrir e rir em sua “estadia” na mansão, mesmo com toda a tensão que havia lá. Hermione estava orgulhosa dele.



Aliás, não era só Hermione que estava sentindo isso. Clare também estava. Quando Draco disse que foi ele que lhe passou as informações, a expressão facial de Clare mudou completamente; virou um misto de surpresa, alegria e preocupação, igual à Hermione.



A reunião já tinha acabado e agora Hermione e Gina estavam no quarto de Clare. A castanha estava passando a ponta dos dedos pelos livros de Clare, procurando algum interessante; enquanto Gina e Clare estavam na cama conversando sobre a reunião.



Hermione encontrou um livro interessante e sentou-se em uma poltrona ao lado da estante de livros, e logo começou a ler. Só agora que a castanha havia percebido que fazia séculos que ela não sentava para ler um bom livro; com esse pensamento ela fez uma careta. Não sabia como havia conseguido suportar tantos dias sem ler.



Desde pequena, o refúgio da mente de Hermione era os livros. Não importava a situação em que ela se encontrava, ela sempre arranjava um modo de levar um livro consigo para todos os lugares que ela fosse. Ao contrário de outras crianças, ela não ansiava para receber diversos brinquedos em seu aniversário ou em qualquer outra data comemorativa; ela sempre queria livros e mais livros.



Isso deixava seus pais bastante orgulhosos; já que ambos eram apaixonados por literatura. Ter uma filha tão prestativa e boa já era muito bom. Mas ela gostar de literatura tanto quanto eles era uma dádiva.



–Mione! – exclamou Gina, tirando Hermione de seus devaneios.



–O que foi? – ela perguntou.



–‘Tá vendo, Clare? Quando ela lê fica desse jeitinho. Fica tão concentrada que se esquece de tudo a seu redor. – Gina disse divertida para Clare, que sorriu. A castanha corou de leve. – Pode voltar para o seu mundo, Mi. Não vou mais incomodar. – Gina disse, mostrando a língua no final. Hermione riu e não demorou dez segundos até voltar para o seu mundo particular.



A castanha começou a se recordar de eu aniversário de nove anos. Todos seus amigos da escola foram passar uma tarde bastante divertida em sua casa, e a maioria deles lhe deu bonecas. Hermione sempre sorria e agradecia. Quando todos foram embora, a castanha pegou todos os brinquedos que havia ganhado e foi até a sala, onde seus pais estavam e perguntou inocentemente “será que eu posso trocar essas bonecas por livros?” fazendo seus pais rirem.



Essa lembrança fez Hermione sorrir de leve.







Hermione corria rapidamente, tentando fugir de comensais da morte. Lançou alguns Estupore na maioria deles, mas sempre chegavam mais. A castanha estava no meio da floresta. Uma floresta escura. O sol não aparecia por causa das arvores grandes. Suas folhas não eram verdes, eram pretas. Deixando o lugar ainda mais escuro.

Hermione agora estava cercada por dezenas de comensais. Segurava a varinha com força, mas sabia que não conseguiria duelar com tantos comensais da morte na mesma hora. Eles haviam formado um tipo de círculo em volta dela e Hermione estava dando vários giros de 360º no seu lugar, com a varinha em mãos. Sua respiração estava desregulada e ofegante. Sua boca estava seca e seus cabelos bagunçados por causa do vento forte e frio que estava passando por ali.

Os comensais, então, deram espaço para Lord Voldemort passar por eles. Hermione arregalou os olhos. Tom andou até a castanha e começou a andar em circulo em volta dela; deixando a respiração de Hermione ainda mais desregulada. Voldemort estava na frente de Hermione, olhando-a com puro ódio. Após alguns minutos assim, ele se afastou da castanha, fazendo ela dar um leve suspiro aliviado. Mas, por pouco tempo. Logo, Tom tirou a varinha de suas vestes e apontou para Hermione, ainda mantendo seu olhar sob o dela.

A castanha deu alguns passos para trás e olhou para seus dois lados; não tinha para onde fugir. E mesmo se tivesse, ela não fugiria por muito tempo. Ele era forte demais e a encontraria facilmente. Hermione estava desesperada. Alicia apareceu ao lado do Lord e sorriu friamente para a castanha. Voldemort, então, proferiu as duas palavras que mais saem de sua boca.

–Avada Kedavra.

Mas então a partir daí tudo foi um borrão. Draco apareceu do nada e rapidamente se pôs na frente de Hermione, levando a maldição da morte por ela. O corpo do loiro caiu pesadamente aos pés de Hermione, que caiu de joelhos e começou a chorar desesperadamente, enquanto abraçava o corpo sem vida dele. Alicia andou alguns passos antes de sussurrar fortemente.

–Avada Kedavra.

E então fora a ver de Hermione cair em um longo sono que duraria para sempre. A castanha caiu ao lado de Draco.

Voldemort deu um pequeno sorriso maléfico, olhando para os dois corpos mortos a sua frente, e aparatou, seguido por seus comensais e Alicia.



–NÃO! – Hermione gritou se sentando na cama. Olhou para os lados e estava em seu quarto. Regulou sua respiração e tentou parar de chorar. Mas fora em vão. As lágrimas grossas insistiam em cair por seu rosto, deixando marcas por onde passavam.



Depois de algum tempo chorando, Hermione finalmente se acalmou. Resolveu ir até a cozinha beber água.



Bebeu um pouco, mas não tudo. Deixou o copo usado na pia e quando se virou encontrou Samuel parado na porta, olhando-a.



–Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou ao notar os olhos inchados da castanha. Hermione negou com a cabeça. – Mas é claro que aconteceu. O que houve? – ele perguntou se aproximando dela. Hermione tinha plena consciência de que ele não era a pessoa certa para falar sobre o sonho (lê-se: pesadelo). Mas ela estava desesperada. Tinha que falar com alguém sobre isso.



–Eu tive um... pesadelo. – ela sussurrou a última parte. – Foi terrível.



–Foi apenas um pesadelo. Não se preocupe. – Samuel disse. Agora ele estava bem próximo dela. A castanha notou a proximidade dele e se sentiu desconfortável por isso. Rapidamente ela se afastou dele, indo em direção a porta.



–Está bem. Obrigada. – ela murmurou para ele, que lhe deu um sorriso aberto. – Não consegue dormir?



–Não. Tenho problemas para dormir... – ele disse. – Insônia

.

–Ah, entendo. – a castanha disse. – Bom, já vou indo. – ela disse. Quando se virou para ir embora, deparou-se com Draco. Ambos sorriram e a sensação de medo que havia tomado conta do corpo dela há alguns minutos sumiu rapidamente. O loiro olhou por cima do ombro dela e viu Samuel parado alguns metros longe deles, na cozinha.



Draco segurou a mão de Hermione e a levou para o seu quarto. A castanha sabia que tinha algo de estranho com Draco.



–Eu nunca fui com a cara do Rupefort. – o loiro disse. Ele estava sentado em uma das poltronas próximas a lareira. Hermione franziu a testa de leve.



–Por quê? – ela perguntou indo se sentar no colo do loiro, que passou seus braços em volta dela. Draco pensou em uma resposta para Hermione, mas não encontrou nenhuma.



–Não sei... Só sei que não vou com a cara dele. – ele disse. Hermione deu um beijinho em sua bochecha.



–Eu também não. Mas às vezes ele até que é legal. – a castanha disse. Draco franziu a testa fortemente e a olhou nos olhos.



–Ah, é? – ele perguntou. Hermione riu.



–Hm... Estou detectando sinais de ciúmes. – Hermione disse divertida, fazendo Draco sorrir.



–‘To com ciúmes mesmo. O que eu posso fazer? – ele perguntou dando de ombros. A castanha passou o braço direito em volta do pescoço dele e mordeu sua bochecha de leve.



–Eu morro de ciúmes de você. Tem umas mulheres aqui na Ordem que só faltam se jogar pra cima de você. – Hermione disse com a voz séria e com a sobrancelha erguida. Draco sorriu abertamente.



–Você fica mais linda ainda com ciúmes, sabia? – Draco perguntou com a voz rouca perto do ouvido da castanha. Hermione se arrepiou por completo.



–Sabia sim. – Hermione disse divertida, fazendo Draco sorrir. O loiro começou a morder o pé da orelha dela e em seguida começou a trilhar por seu pescoço linhas de beijos e mordidas. Hermione não conseguia ficar mais arrepiada do que já estava.



–Você está arrepiada assim por estar fazendo frio ou por minha causa? – Draco perguntou com sua voz arrastada perto do ouvido de Hermione. A castanha sorriu.



–Muito engraçadinho você. – ela disse sarcástica e o beijou.







Enquanto isso, na mansão...



Alicia estava mais do que frustrada. Continuava tentando se lembrar de mais alguma coisinha importante sobre ela ou sobre como foi parar ali, mas não conseguia de jeito nenhum. Sua mente trabalhava tão rápido há tanto tempo sem parar que se qualquer pessoa entrasse na sua cabeça sairia de lá completamente confusa.



A garota cruzou os braços e suspirou pesadamente. Apesar de tudo, ela não iria desistir. Ia continuar tentando arranjar pelo menos uma resposta pra tudo isso.



Ela estava tão concentrada que nem notou quando a porta se abriu e Eddan entrou no quarto. O barulho dos passos dele no piso de madeira fizeram Alicia cair na realidade e olhá-lo. Ele continuava com a mesma roupa do ultimo dia que fora ali, porém estava sem a mascara. E Alicia tinha que admitir: ele era bem bonito. Tinha pele clara, olhos castanhos e cabelos curtos e bagunçados da mesma cor dos olhos.



–Você está melhor? – ele perguntou depois de algum tempo em silêncio. Alicia assentiu com a cabeça.



–Onde eu estou? – ela perguntou receosa, olhando-o nos olhos.



–A resposta para esta e muitas outras perguntas você conseguirá em breve. E “em breve” significa daqui a muito pouco tempo. – ele disse.



Alicia engoliu seco. Não sabia explicar o porquê, mas estava temerosa pelo o que viria a seguir.




CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO!


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar hein!!
Então gente, hoje do nada me veio inspiração para uma outra fic (e ela é bem original mesmo, ao meu ponto de vista). Mas não sei se posto ela... Ainda não escrevi nenhum cap. mas já tenho toda uma ideia na minha cabeça. O que vocês acham? Posto ou não?
Beijos!!



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