Say You Dont Want It escrita por Lana


Capítulo 15
Aberforth Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

Heeey. Esse cap. não chega nem perto de ser um dos meus favoritos, mas enfim, ele tinha que existir kkkkk
Espero que gostem, mas se não gostarem eu vou entender perfeitamente.
Boa leitura.



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Quando Hermione abriu a boca para começar a explicar tudo ao amigo, a porta foi explodida causando um estrondo gigante, assustando Hermione e Harry. Tanto ela como o moreno já haviam se colocado de pé quando um criatura gigante e horripilante entrou no porão, causando-lhes mais medo ainda.





A criatura foi andando cambaleando até os amigos, fazendo um barulho enorme, que já estavam com as costas encostadas na parede mais longe dele. Hermione estava com muito medo, porem conseguiu observar um par de pernas logo atrás da criatura, franziu um pouco a testa – quem poderia ser?



E então, uma cabeleira ruiva apareceu ao lado do gigante e sorriu para Hermione. A castanha não estava acreditando no que estava vendo! Rony Weasley foi em direção a amiga e a abraçou fortemente.



–Rony, calma! Você vai me esmagar. – Hermione disse e Rony se afastou dela, com as bochechas um pouco coradas; até que seu olhar caiu em Harry, que estava ao lado de Hermione, primeiramente ele não havia o reconhecido, já que o amigo estava bem diferente, mas os olhos o denunciaram.



–Harry? H-harry é v-você mesmo? – ele perguntou gaguejando. Agora já estava na frente do amigo. O moreno assentiu com a cabeça sorrindo largamente e abraçou o ruivo, que ainda não estava acreditando. Hermione sorriu ao ver a cena e foi surpreendida quando os dois amigos, na mesma hora, a puxou para um abraço coletivo. Eles ficaram daquele jeito por alguns instantes, até que ouviram um estrondo, que era, aparentemente, do grande salão. – Me sigam. – Rony murmurou, a castanha e Harry assentiram minimamente com a cabeça.

Eles saíram do porão e atravessaram um corredor bem pequeno, até que chegaram a uma escada um pouco grande. Conforme iam subindo, o teto parecia ficar menor. Rony, então, virou-se para os amigos e jogou em cima deles a capa da invisibilidade, abriu a portinha que havia no teto e os três saíram. Hermione se surpreendeu ao ver uma mini-guerra acontecendo no grande salão; comensais e criaturas duelavam com bruxos que Hermione não conhecia e... Pelas barbas de Merlim! A Ordem estava ali também.



Enquanto Hermione e Harry seguiam Rony, a castanha viu Frank morto no chão e por isso acabou parando de andar, observando perplexa o amigo sem vida. O moreno estranhou a atitude de Hermione, agarrou a mão da amiga e começaram a andar novamente. Algumas lágrimas caíram dos olhos de Hermione; o velho comensal que sempre se preocupou com ela, estava morto. Continuaram seguindo Rony até uma parte vazia do grande salão, e retirou a capa de cima da castanha e do moreno.



–Não se preocupem, Voldemort não está aqui. – ele murmurou.

E era verdade, já que o Lord fora para uma missão de marcação de território –como já havia sido dito capítulos anteriores- na Rússia. E, por isso, havia deixado alguns comensais na mansão, mas não eram o suficiente para combater com eficácia os outros bruxos que estavam duelando contra eles e a Ordem da Fênix. – Vamos aparatar agora. – Rony avisou aos amigos, segurando a mão deles.



Os dois assentiram com a cabeça, mas um loiro que estava duelando chamou a atenção de Hermione.



Sim, Draco Malfoy estava duelando contra os comensais.



–Hermione? O que houve? – Rony perguntou, mas a castanha não respondeu; com esforço, tirou a mão dela da mão do amigo e foi correndo em direção à Draco. Em meio à confusão, ela teve que duelar com alguns comensais também; tirou a varinha de suas vestes e começou a lançar Estupore em todos os comensais que ela via pela frente.



Draco estava duelando com dois comensais, no meio da escada. Hermione subiu até lá e foi para o lado dele. Agora já estava duelando com os dois seguidores de Voldemort também. Draco arregalou os olhos cinzas ao ver Hermione a seu lado. Lançou um único Estupore que fez efeito nos dois comensais à sua frente, agarrou a mão de Hermione e, correndo, foram em direção a alguma porta que estivesse aberta no andar de cima. Entraram em um quarto vazio e Draco encarou Hermione, ambos estavam ofegantes.



–Hermione! Ficou maluca? Era pra você ter ido com o Weasley e o Potter para a Ordem! – Draco disse com a voz um pouco alterada e a castanha apenas o ignorou. Andou em direção a ele e observou o rosto do ex-sonserino.



Ele estava bem diferente; seus cabelos, antes arrumados e pequenos, agora estavam despenteados e maiores e seu rosto tinha algumas cicatrizes superficiais. Hermione abaixou a cabeça e começou a chorar.



Ao ver aquela situação, Draco não soube o que fazer; nunca soube. Então, a única coisa que lhe ocorreu em sua cabeça, fora abraçar Hermione. Ele sentiu tanta falta da castanha que chegava a doer, essas semanas todas longe dela foram terríveis.



Hermione, após se acalmar, porém com o rosto marcados pelas lágrimas grossas, fitou os olhos cinzas do ex-sonserino, se afastando dele logo em seguida.



–Por onde diabos você esteve, Draco Malfoy?! – Hermione perguntou com a voz bastante alterada, começou a bater de leve nele. O loiro começou a se esquivar de Hermione e então segurou as mãos da castanha, fazendo com que seus corpos se aproximassem novamente. – Eu fiquei tão preocupada com você, seu cretino! Ex-sonserino dos infernos! – Hermione disse, com a voz um pouco controlada. Draco deu um pequeno sorriso para a mulher a sua frente.



–Eu te explicarei tudo quando voltarmos para a sede da Ordem, está bem? – ele disse soltando as mãos de Hermione e dando um leve beijo na testa dela. Hermione, que antes era só raiva, agora já estava suspirando com a atitude de Draco. O loiro segurou a mão direita de Hermione cuidadosamente e, de mãos dadas, foram em direção ao resto da Ordem, que estavam duelando contra vários comensais perto da porta.



Draco e Hermione correram em direção a eles e começaram a ajudá-los. Quando a maioria dos comensais já estava morto ou desmaiado, Lord Voldemort apareceu com o rosto completamente furioso, porém antes que Tom pudesse fazer alguma coisa, a Ordem, e os bruxos que Hermione desconhecia –mas, aparentemente, pareciam ser os mais novos membros da Ordem-, aparataram em direção à sede da Ordem da Fênix.





Quando o chão finalmente voltou para debaixo dos pés de Hermione, ela olhou em volta do lugar em que se encontrava, e estranhou. Todos haviam aparatado para uma casa no meio do nada – lembrava até a antiga casa dos Weasley. Acompanhou os outros em direção a parte de dentro da casa, e se surpreendeu com o tamanho. Era mil vezes maior do que a antiga sede da Ordem, era mais confortável e mais segura.



Assim que entrou, muitos membros da Ordem, que não estavam na “mini-guerra”, foram abraçar Hermione, alguns diziam que estavam muito felizes por ela estar de volta, enquanto outros falavam que era bom vê-la novamente. Hermione estava radiante, não parava de sorrir.

Draco estava sentado no sofá, olhando a castanha abraçando os colegas e também não conseguia parar de sorrir.



Hermione já havia abraçado a todos, desde Kingsley até os bruxos que não conhecia, só faltava Gina. A castanha procurou pela amiga, e não encontrou.



–Por acaso está me procurando, senhorita Granger? – Hermione ouviu a voz de Gina logo atrás de si. Virou-se para a amiga sorrindo e abraçou-a.



–Sim, senhorita Weasley. – a castanha respondeu. As duas ficaram abraçadas por algum tempo, até que Molly Weasley interrompeu o momento de amigas.



–Hermione querida! – ela exclamou sorridente. – Que bom que está bem. Venha, vamos colocar curativos nessas feridas. – Molly disse segurando a mão de Hermione.



A castanha virou a cabeça e olhou sugestivamente para Draco, que se levantou de onde estava sentado e foi juntamente com ela até... uma enfermaria? Era isso que parecia o cômodo que Molly a levou. Lembrava até a enfermaria de Hogwarts.



Molly disse à Hermione para deitar-se em alguma cama e que já voltava; Hermione obedeceu a Mãe Weasley. Puxou Draco para sentar-se na cadeira perto de sua cama e os dois ficaram se olhando por alguns segundos.



–Agora já pode ir me contando onde o senhor esteve durante esse tempo todo. – não era um pedido, era uma ordem. E muito bem dada por sinal. Draco sorriu sem mostrar os dentes, e tirou os olhos dos de Hermione, antes de começar a falar.



–Eu fui mesmo para uma missão em busca de mais seguidores para Voldemort, como eu te disse. Bem, quero dizer... Mas eu mudei meus planos. – Draco respondeu, ainda sem olhar para Hermione. A castanha franziu a testa de leve.



–Como assim?



–Em vez de conseguir mais seguidores para Voldemort, consegui mais membros para a Ordem. Mas os bruxos da Albânia são muito emburrados e difíceis de convencer. Por isso eu tive que começar a conviver com eles, conhecer sua cultura e tudo o mais, para assim ganhar um pouco da confiança deles. Por isso eu demorei a voltar. – Draco disse calmamente olhando para Hermione.



A castanha agora olhava para Draco com tamanha admiração que nem cabia mais em si.



–Eu estava com tanta saudade de você... – Hermione murmurou. O loiro sorriu e envolveu a mão de Hermione na dele. Os dois continuaram conversando por algum tempo, até que Molly voltou com uma taça. Dentro dela havia uma poção para Hermione dormir – ela estava precisando mesmo – para assim Molly começar a cuidar das feridas dela, que não eram poucas. Draco se despediu da castanha dando um pequeno beijo em sua testa.



E então, Hermione caiu em um sono profundo.





Demorou um tempo até conseguir abrir os olhos totalmente e bocejou. Ainda estava na enfermaria. Levou a mão direita até a bochecha e sentiu alguns curativos ali. Suspirou pesadamente. Estava se sentindo muito melhor. Já não estava mais com a roupa de comensal e agora estava muito mais confortável.



Olhou para o lado e viu Harry, dormindo tranquilamente. Hermione sorriu ao ver que o amigo já estava melhor. Passado algum tempo, a castanha arrumou forças e sentou-se na cama. Suas costas ainda doíam, mas agora a dor era bem menor. Olhou para o lado esquerdo e viu um criado-mudo com uma jarra com bastantes flores, de diversas cores. E, do lado da jarra, havia um pequeno bilhetinho.



Hermione sorriu ao ler.



Bom dia, bela adormecida (sim, me dei o trabalho de pesquisar contos de fadas trouxas, viu o que você me faz fazer?). Já está se sentindo melhor? Espero que sim. Provavelmente não estarei aí do seu lado quando acordar – fui para outra missão, para conseguir novos membros pra Ordem, e até seu amiguinho cabeça-de-cenoura foi comigo. Prometo não demorar muito desta vez. Já estou morrendo de saudades.

Com amor,

Draco Malfoy.



Ficou admirando o bilhete por alguns minutos até que Harry acordou.



–Oi Mione. – ele disse sonolento, virado para ela. Hermione lhe lançou um pequeno sorriso e murmurou um “bom dia”.



–Está se sentindo melhor? – a castanha perguntou, o moreno assentiu com a cabeça.



–Já estamos aqui há dois dias... Acredita nisso? – ele perguntou, fazendo Hermione arregalar os olhos. Dois dias? Pelas barbas de Merlim!



–Já tem tudo isso? Nossa! – Hermione exclamou. Colocou o bilhete onde havia achado e então um pensamento lhe veio à cabeça, deixando-a atordoada: o pergaminho com as informações sobre o filho de Voldemort estava em sua roupa de comensal!



O moreno notou a expressão facial de Hermione mudar e perguntou:



–O que houve?



–Harry, as informações sobre o filho de Lord Voldemort estavam na minha roupa de comensal! - ela disse com a voz alterada, fazendo Harry arregalar os olhos.



Nesse momento, Molly Weasley apareceu sorridente entre os dois.



–Já estão melhores meus queridos? – ela perguntou docemente; nenhum deles respondeu.



–Senhora... eu preciso que me diga onde está aquela roupa de comensal que eu estava vestindo quando cheguei aqui. – Hermione disse. Molly fez uma expressão pensativa por alguns instantes; instantes que pareciam uma eternidade, tanto para Hermione quanto para Harry.



–Jogamos ela fora, querida. – Molly disse, fazendo Hermione fechar os olhos fortemente e Harry bater a mão na testa. – Algum problema?



–Não, nenhum. – Harry respondeu com dificuldade; Molly sorriu e se retirou dali.



A castanha e o moreno se olharam como se estivessem condenados. E estavam mesmo. Aquelas informações não existiam mais em nenhum lugar, eram as únicas. Os amigos já estavam à beira do desespero, quando, então, Aberforth Dumbledore apareceu do nada, com um pergaminho bem conhecido por Hermione e Harry em suas mãos.



–Estavam procurando por isto aqui?



CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO!


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor hehe Se não tiver muitos comentários, o próximo capitulo vai demorar pra sair lálálálá ~chantagem~ kkkk
Beijos s2s2



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