On The Road escrita por Hanna_21


Capítulo 13
Capítulo 13: Vingança


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Notas MEGA IMPORTANTES no final, não deixem de ler! Agradecimentos especiais a kikishadows e Miss Nothing, leitoras novas!!
Desculpem por não ter respondido os reviews do capítulo passado, gente, foi mta correria!!
Enjoy!!



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“Vendetta, sweet vendetta”

Capítulo 13: Vingança

“Toda noite agitada tinha que terminar com uma surpresa. E quando entrei no quarto (eu sou tão idiota que era só ter perguntado na recepção), compreendi porque eu não avistara minha colega de quarto durante a noite toda.

Joey Jordison estava deitado de bruços numa cama, sem camisa e visivelmente desacordado. Sentada sobre suas costas, Fiona segurava algo parecido com um pincel muito fino, sorrindo malignamente. Era uma hora da manhã.

- Fiona, o que diabos é isso? – exclamei. Ela virou-se para me olhar, ainda sorrindo, e disse lentamente.

- Eu lembrei, Alexis. Lembrei o que aconteceu naquela noite em Las Vegas.”

Eu pisquei várias vezes seguidas, esperando a cena a minha frente se desmanchar e um unicórnio perneta ou algo do tipo aparecer no meu campo de visão. “Meu Deus, diga que estou delirando!”, pensei com meus botões. Qualquer coisa seria melhor que Fiona dando uma de pshycosocial pra cima do Joey. Até mesmo um unicórnio perneta. Até mesmo um unicórnio perneta que cuspisse chamas.

- Fiona, o que Joey Jordison está fazendo nesse quarto? – perguntei lentamente, a cabeça começando a latejar

- Eu lembrei o que aconteceu naquela noite em Las Vegas – ela repetiu

- Você vai ter que me dar mais informações que isso! – exclamei, irritada.

Foi aí que eu me dei conta.

PUTZ. ELA LEMBROU O QUE ACONTECEU EM LAS VEGAS.

Ela sabe que o Joey mentiu.

Ela sabe que ela não dormiu com ele! Puta merda! Puta merda!

- E... O que aconteceu em Las Vegas? Você não tinha dormido com o Joey? – dei o máximo de mim pra me fingir de sonsa. Fiona estreitou os olhos pra mim

- Você tá drogada, né, Alexis? Lembra que eu disse que eu não lembrava o que tinha acontecido entre quando eu saí do cassino e acordei na cama do Joey?

- Lembro.

- Então, eu me recordei sobre o que aconteceu!- ela exclamou, gesticulando lentamente

- Você dormiu com o Joey? – sugeri, ainda me fazendo de imbecil

- NÃO!

- Como assim, “não”? – fingi estar chocada, mas minha voz cansada não ajudava muito

- Eu não dormi com o Joey! ESSE DESGRAÇADO MENTIU PRA MIM! – ela berrou, agarrando os cabelos do baterista desacordado com força. Ele nem reagiu. Ela saiu de cima das costas dele e sentou na ponta da cama

- Por que ele mentiria pra você, Fiona? Além disso, em que isso se relaciona com o fato de ele estar desacordado no nosso quarto? Como você tem certeza de que não está alucinando e... Oh meu Deus, você não matou o Joey, matou? – comecei a entrar em desespero. Wait, wait, essa não sou eu, recomponha-se, Alexis, a marijuana já tá passando.

- Meu Deus, Alexis, você tá drogada. Quem foi que te deu o bagulho? Foi o Sid? Caralho, com certeza foi o Sid, mas isso não vem ao caso. O importante – ela voltou a sorrir de forma sinistra – É que eu me lembrei do que aconteceu, e não podia deixar barato.

- O que quer dizer com isso? – perguntei, sem querer de fato saber a resposta

- Olha, é bem simples. Depois que eu entrei no salão de cartas, lembra que eu te disse que queria jogar depois que bebi um pouco? – balancei a cabeça afirmativamente – Então. Aí eu cheguei e sentei na mesma mesa que o Joey estava. Só que o jogo tava muito chata, aí eu comecei a pensar numas coisas e uma parada brilhante veio à minha cabeça.

- Que parada? – perguntei, tentando parecer curiosa. Eu sabia o que viria a seguir.

- Sabe, o nome dele – ela cutucou Joey – É Joey Jordison. J e J. Jay e Jay. JAY-JAY, O JATINHO! – ela exclamou, feliz

- Fiona, você só pode estar bêbada de novo – estiquei o pescoço e vi algumas Heineken em cima do criado mudo. Oh God.

- Eu bebi um pouquinho, mas juro que foi isso que aconteceu! Aí ele não gostou e tal. Aí eu fiquei meio puta da vida, sabe, porque ele sempre ri das piadinhas idiotas, mas quando eu faço alguma piada brilhante, ele não sorri. Então eu quis arrancar um sorriso daquela cara azeda dele... – ela se curvou no ouvido de Joey - Está me ouvindo, Joey? EU FUI ARRANCAR UM SORRISO DA SUA CARA AZEDA?

- Eu não acho que ele esteja ouvindo – comentei, mas ela me ignorou

- Então. Aí eu subi nas plataformas... Ah, esqueci de falar, eu estava naquele salão cheio de vadias que tiram a roupa enquanto as pessoas jogam. Então, eu subi numa das plataformas das vadias e comecei a fazer o trabalho delas.

- Tirar a roupa, você quer dizer? – perguntei, numa ótima atuação de incredulidade

- É , mas o Joey não gostou, chamou o segurança e me tirou do palco! – ela exclamou, enraivecida – Vai ver que no fim das contas quem joga no outro time é ele, e não eu – Fiona fez eu beicinho infantil e cruzou os braços.

- Mas... – comecei a argumentar, mas parei. Joey me contara um pedaço da história que Fiona omitira, e a versão do baterista parecia muito mais plausível.

“ - Ha, e até parece que você não gostou de vê-la tirando a roupa – provoquei

- De início sim, mas então ela desceu de repente do palco, vomitou por cima do balcão do bar e voltou a subir, perguntando se ela podia embarcar no meu jatinho. Aí ela deixou de parecer sexy. –não consegui controlar os risos – Muito engraçado, não era você que estava sendo humilhado para um salão inteiro...

- E...?

- Antes que ela começasse a tirar as últimas peças, um segurança disse que se eu não a tirasse dali, eles a expulsariam do hotel, porque aparentemente eu era responsável por ela. Tirei Fiona dali de lingerie mesmo.”

- Mas o quê? – perguntou Fiona, arqueando as sobrancelhas

- Mas como você foi parar no quarto dele? – corrigi rapidamente

- Ah, Joey é um pervertido filho-da-puta, então deve ter me levado pro quarto dele para se aproveitar da minha frágil condição – ela respondeu, despreocupada. Novamente, me lembrei de meu diálogo com Joey.

“- E você a levou pro seu quarto?

- A chave dela estava com Jill. Não tive escolha. Ela apagou na minha cama.”

- E como você lembrou de tudo isso, afinal? – indaguei. Ela tinha que ter uma ÓTIMA explicação, senão Joey acharia que eu tinha contado pra ela

- Eu estava me preparando pra sair do quarto... Porque eu estava com uma dor de cabeça terrível depois do chão e precisava de um banho urgente, então parei aqui antes, sabe? Então liguei a TV e estava num canal falando alguma coisa sobre cabras no Afeganistão. Aí já sabe, eu sou do Iowa e cresci na companhia de cabras e...

Eu não ouvi muito mais da história de Fiona, tentando lembrar... O que Jordison tinha dito sobre aquilo, mesmo?

“- Ela estava mal assim?

- Ela disse que queria criar cabras no Afeganistão.”

-... e então eu lembrei. E o desgraçado ainda estava do meu lado quando eu acordei! Imagine o que ele não planejava fazer comigo??

“- Então porque você estava do lado dela quando ela acordou?

- Estava procurando meu celular. Ela começou a acordar e eu fingi que estava dormindo.”

Ok, essa última parte era duvidosa, mas eu dei um desconto porque toda a história de Joey era mais verídica que a de Fiona. Olhei para o pobre, jogado no cama e descabelado.. Mas porque diabos ele estava sem camisa? E o que Fiona fazia em cima dele quando eu cheguei, caramba?

- Certo. E porque ele está aqui, então? – perguntei, curiosa

- Não é óbvio? Vingança, Alexis! Vingança! – ela riu maldosamente. Caramba. Oh Deus, não permita que Fiona saiba que eu sabia da história toda.

- O que você quer dizer com “vingança”? – questionei, cautelosa

- Venha ver! – ela sorriu e voltou a sentar em cima das costas do prisioneiro

A cena na minha frete não era nada bonita: desenhado nas costas muito brancas de Joey, num tom de preto quase chocante e em linhas grossas – e, para piorar, grande o suficiente para cobrir metade das costas -, uma versão um pouco demoníaca demais de Jay-Jay-, o Jatinho, estava quase finalizada.

- VOCÊ ESTÁ TATUANDO JOEY JORDISON? – berrei, escandalizada

- Shhh!! Deixa de ser escandalosa, mulher! Sim, estou tatuando Joey Jordison! – ela retrucou, em tom de sussurro. – Eu pensei em fazer o Zangado, mas o Jatinho é mais simbólico.

- Caramba, Fiona, mas é o Joey, ele não tem nenhuma tatuagem, ele não faz tatuagens! – sussurrei de volta

- Eu sei, calma, é só henna! Normalmente sai em uma semana, mas essa aqui vai durar uns 10, 12 dias... – ela riu da sua maldade. – Eu sei que não é num lugar visível nem nada – ela tagarelou meio sozinha, enquanto terminava de desenhar – mas eu sempre saberei. – ela olhou para a própria arte com orgulho.

- Sei que estou te enchendo com minhas perguntas, mas... Onde arranjou a henna... E como trouxe Joey pra cá? – perguntei, me jogando na cama e cobrindo os olhos

- A henna eu consegui no mesmo lugar que consegui o sonífero. E poxa, vou quer mais, esse é dos bons! – ela comentou, rindo. Tirei as mãos dos olhos e vi Fiona indo em direção à minha bolsa – Vou pegar sua câmera, ok?

- Ok. Não, espera, não está ok! Você não... – tarde demais, Fiona já tinha batido várias fotos.  – Argh, deixa pra lá.

- Enfim. O Joey... Bem, você pode imaginar. Se ele foi capaz de inventar aquela história de que eu dormi com ele, foi fácil, fácil conseguir com que ele viesse até aqui. E agora, ele vai acordar amanhã, sozinho no quarto dele, com essa coisa nas costas, pensando como diabos ele conseguiu essa tatuagem...

- E o que você vai dizer? Quero dizer, ele lembra que veio pra cá, não?

- Vou dizer que é o símbolo de nosso compromisso, e que eu também fiz uma, mas foi num lugar muito inapropriado pra mostrar em público. – ela subiu de novo nas costas de Joey e começou a fazer trancinhas no cabelo dele.

- Sabe, você está esquecendo-se de alguns detalhes.

- Tipo...?

- Tipo como você vai carregar Joey até o quarto dele. Ou o que você vai fazer se ele pedir para ver sua tatuagem no lugar inapropriado, sabe... Fazendo coisas inapropriadas. Além disso, se essa coisa – apontei para a tatuagem – é símbolo do compromisso de vocês dois... Você vai ter que assumir um compromisso com ele.

Fiona abriu a boca pra retrucar, mas fechou. Abriu novamente, voltou a fechá-la. Olhou para os lados, pensando.

- Porra. Fudeu. – ela murmurou, enterrando o rosto nas mãos – Alexis, me ajuda! – ela pediu, desesperada. Claro que ia sobrar pra mim...

- Te ajudar como, Fiona? – resmunguei, me virando de lado

- Eu não sei, você é a esperta aqui! – Fiona descabelou-se. Tentei me concentrar. Caramba, como eu gostaria de estar normal naquele momento, mas ainda havia algumas explosões de cores quando eu fechava os olhos

- Tá bem. O primeiro passo é tirar ele daqui. – falei em voz alta, com os olhos fechados.

- Você acha que conseguimos carregá-lo? – ela perguntou

- Não, você está semi-bêbada e eu estou semi-drogada. Onde é o quarto dele?

- No andar de cima.

- Mas você é um animal mesmo, Fiona. Não retruca! – exclamei, sabendo que ela queria retrucar – Estou te ajudando, lembra? Me deixe pensar. Depois, precisamos de um motivo muito bom para Joey não falar nada pro Jullian. E pro Jullian não te demitir.

 - OH MEU DEUS!!  Alexis, eu vou morrer! Esse emprego é a única coisa que eu sei fazer direito! – ela choramingou

- Você pode virar tatuadora – sorri de leve e recebi uma almofada na cara como resposta – Hey!

- Isso é sério, muito sério! Eu não pensei nisso quando armei tudo!

- Visivelmente, mas isso não vem ao caso. Primeiro vamos pensar em como não perder o seu emprego. Depois a gente tira ele daqui.

Ficamos um tempo em silêncio fúnebre. Minha vontade era dar uns berros com Fiona, mas eu sabia como era ter o emprego que sempre se quis em cheque. Por mais estabanada que fosse, Fiona era uma boa funcionária, e seria injusto ela ter que ir pra casa.

Estava difícil pensar em como salvar minha colega E não cair no sono, quando ouvi o barulho de flashs fotográficos e de fotos instantâneas saindo da câmera. Demorei alguns segundos para abrir os olhos e, quando o fiz, vi Fiona sentada na beirada da cama, segurando quatro fotos e analisando-as. Levantei, apoiada nos cotovelos, e percebi que Joey estava deitado de costas –ou seja, Fiona havia trocado-o de posição.

- Hey, porque o J... – me calei de repente ao notar um detalhe no baterista desacordado. Abafei um grito com a mão – VOCÊ NÃO FEZ ISSO!

- Era o único jeito!

- Chantagem dá processo!

- Mas eu não sabia mais o que fazer!

- E tirar fotos das partes íntimas dele ajuda em quê? – exclamei, exaltada. Ela corou

- A gente..

- “A gente”, não! VOCÊ!

- Tá, eu! Eu viro pra ele e digo “Aí, Jordison, se você falar alguma coisa pro Jullian, eu publico essas fotos!” – ela me estendeu as fotos

- Aaah, eu não quero ver isso! – reclamei, virando o rosto a tempo de não ver nada – Não vai dar certo, Fiona. Ele vai dizer “foda-se, publique se quiser”, vai contar pro Jullian, Josh-o-acessor-de-imprensa vai falar que as fotos são absolutamente falsas, e você continua perdendo o emprego! Agora rasga essas fotos e tira as mãos da minha máquina! - A contragosto, ela fez o que eu disse e voltou a ficar emburrada. - Certo, lindo. Agora vamos pensar como pessoas civilizadas.

Ficamos pelos menos uma meia em silêncio, pensando. Por vezes eu quase caí no sono, mas agora sentia minha cabeça ainda mais clara, não totalmente, mas já conseguia pensar melhor, embora a vontade de rir e chorar descontroladamente ainda visse e fosse volta e meia.

- Alexis, ele vai acordar. – Fiona me chamou a atenção baixinho. Olhei para a cama ao lado. Joey se mexeu brevemente, mas parou em seguida, ficando como uma pedra como antes.

- Melhor tirar ele logo daqui. Você sabe quem estava dividindo o quarto com ele?

- Não sei, mas acho que era Jim e Corey. Ou Shawn e Corey. Ou Paul e Jim. Não sei muito bem, mas tinha Jim ou Corey no meio. Ou os dois.

Uma luz vermelha se acendeu em minha cabeça. Por um instante achei que eram os efeitos finais da droga, mas percebi que era uma ideia se formando. Jim e Corey... Jim ou Corey... Tanto faz. Ambos me deviam um favor. Da última vez, em Vegas... Quando Corey pediu pra eu guardar segredo. Bingo!

Peguei o celular e procurei desesperadamente pelo número de Jim, o único da banda de quem eu tinha o celular, porque afinal era o único com quem eu tinha proximidade o suficiente para ligar às 3 da manhã.

Ok, talvez nem tanta proximidade assim, mas estava valendo.

- Diga que não está drogada. – a voz sonolenta de Jim saiu do lado da linha. Comemorei em silêncio, e Fiona me laçou um olhar indagador

- Não mais, mas você não parece muito bem. Dormindo ou fumando?

- Dormindo.

- Mas fumou antes.

- Sim. – ele admitiu

- Suspeitei.

- Mas não foi pra isso que você me ligou, não é? – mordi os lábios secos

- Não. Preciso de um favor.

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- Puuuuuuuuta merda! – exclamou Corey ao ver a figura ainda desacordada de Joey, e começou a rir de um jeito idiota – Tem certeza de que ele não tá morto?

- Tenho – Fiona, já à beira das lágrimas, respondeu. Ela ficava demoníaca quando soube que eu ligara para Jim, que por sorte, de fato estava no mesmo quarto/apartamento que Corey.

- Você não tinha me dito que a situação estava tão lamentável – James riu, bagunçando meu cabelo enquanto eu soltava um palavrão – O que diabos é isso?

- Jay-Jay, o Jatinho – Fiona respondeu, meio fungando

- Meus filhos assistiam isso – Corey comentou despreocupadamente, rindo – Me digam que tiraram uma foto disso!

- Sim, ela tirou – apontei pra Fiona, que ergueu uma foto

- Ótimo! Então... É só levar ele lá pra cima? – Corey perguntou, bocejando, a voz rouca.

- Na verdade, não. É verdade que nós... Fiona precisava de alguém forte para carregar Joey para o quarto – Corey abriu um sorriso imbecil e Jim revirou os olhos para o meu discurso, tentando não sorrir – Mas o mais importante aqui é você convenceram o Joey a ficar de boca fechada, porque sen...

- Por favor, não de demitam! – Fiona choramingou, me interrompendo. Ela mordeu os lábios e retorceu as mãos nervosamente, trocando o pé de apoio sem parar

Eu lancei um olhar muito significativo para Corey e James. “Vocês me devem um favor”, dizia. Eu jamais faria aquilo em circunstâncias normais. Cobrar um favor, no caso. Eu estava cobrando pelo dia que eu jurara ficar de boca fechada sobre o dia em que Jim se matara de beber e ainda fizera uma tentativa semi-concretizada de pular a cerca. Os dois trocaram olhares por algum tempo, então James balançou a cabeça dizendo que sim. Suspirei, aliviada.

- Você parece bem desesperada – comentou Jim, cruzando os braços e se recostando ao meu lado, enquanto Fiona agradecia milhões de vezes a Corey, que carregava Joey ainda inconsciente nos braços (“Cuidado pra não manchar!”, se exaltara Fiona quando Corey quase encostou na pseudo-tatuagem) seguindo-o a caminho do quarto deles.

- E estou. Estava. Fiquei com pena. Ela faz bobeiras, mas é uma boa garota – indiquei Fiona com a cabeça, enquanto começava a seguir os dois

- Aconteceu alguma coisa? – James perguntou, me encarando. Droga, ele sempre sabia

- Fiz alguma bobeiras. – comentei, dando de ombros

- Mas você é uma boa garota. – ele repetiu minha fala, e quando olhei pra cima (minha cabeça latejou com o movimento), ele trazia no rosto seu sorriso meio de lado.

- Valeu, J – agradeci, me despedindo dele na porta de seu quarto.

Tudo o que eu precisava naquele momento era de um pouco de descanso. E de paz. Sem pensar na perspectiva do que eu teria que resolver no dia seguinte.

Primeiro: saber até onde a notícia de que eu estava drogada e dando uns amassos com Sid em público fora.

Segundo: como as coisas com Mason ficariam.

Isso logicamente me deixou com dor de cabeça por mais ou menos umas duas horas, somados a uma Fiona que estava elétrica e ansiosa, e que não parava de me agradecer.

Eram cinco e quinze da manhã quando finalmente senti meu corpo relaxar, amaldiçoando Amsterdã e toda a loucura que era permitida naquela cidade, e que era demais para mim.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado. Depois de 2 meses sem postar, eu tentei caprichar no capítulo, então espero ter agradado.
Como vocês sabem, estou escrevendo uma nova fic, de Avenged Sevenfold, chamada "Play with Fire". O Segundo capítulo foi postado hoje, junto com esse de "On the Road", e ficaria feliz se dessem uma olhada. O link é esse: https://www.fanfiction.com.br/historia/243898/Play_With_Fire
Estou precisando de uma leitora beta para "On the Road", pois não estou dando conta de escrever e corrigir. Se alguém estiver disposto, me manda uma MP. BTW, se houver erros, me corrijam.
E como sempre, sugestões, correções, críticas, elogios e reviews sempre serão bem-vindos! Bjos!!