Epílogo

SOPHIA SALVATORE

Acordei com uma forte luz no meu rosto, tio Damon estava na cadeira dormindo com os olhos inchados, vi na mesinha uma carta endereçada a mim, era a letra do papai.

“Sophia, meu anjo.

Espero que você esteja bem agora, agora meu coração é todo seu não se preocupe comigo eu vou estar bem, apenas por saber que você esta bem, nunca se esqueça que eu te amo, você é o meu anjinho que ilumina a minha vida, o meu solzinho particular eu te amo tanto, e sempre vou continuar amando pelo resto da eternidade...

Nunca se esqueça de mim, pois eu nunca mi esquecerei de você com todo o meu amor.

Stefan”

Levantei a minha blusa onde tinha pontos,não,não, não, ele não fez isso, não podia ser.

–Papai – chamei já chorando.

Mas ele não veio

–Papai – gritei desesperada, eu tinha esperança que ele aparecesse na porta e viria mi abraçar, mas isso não aconteceu.

–Calma Soph – disse tio Damon levantando e vindo até mim.

–Onde ele esta tio Damon? – perguntei desesperada.

–No céu Soph – disse ele.

–Não, não, não tio Damon, isso não esta acontecendo – disse chorando.

–Oh meu amor, eu sinto muito – disse ele mi abraçando.

–A culpa foi minha se eu tivesse ficado doente nada disso estaria acontecendo – falei.

–Soph, meu amor a culpa não foi sua – disse ele.

–Foi sim! – gritei.

–Não, não foi meu anjo, nada disso foi sua culpa – disse ele mi abraçando mais forte.

Voltamos para Los Angeles, era doloroso vê-lo assim, sem vida, pálido, eu não conseguia deixá-lo ir eu ficava todo tempo ao lado de seu caixão olhando pra ela e chorando, passando o dedo por seus olhos e seu nariz, estávamos no enterro dele, colorarão o caixão na cova e eu joguei uma rosa branca, a preferida dele. Não segurei as lagrimas, Lukah mi segurou e eu o abracei forte, isso não podia estar acontecendo era só uma pesadelo, um terrível pesadelo que eu não conseguia acordar.Dormi com meu tio naquela noite, mas os pesadelos eram inevitáveis , eu fechava os olhos e via ele morto.

Levantei-me sem fazer barulho e fui para o escritório dele ,intocado do jeito que ele deixou, sentei em sua poltrona e senti seu cheiro voltando. Liguei o notebook dele, a foto era de nos dois brincando, abri a pasta com o nome “Sophia”, estava lá todos os vídeos que agente fazia.

Abri o primeiro, começava com minha mãe comigo no colo no hospital, papai estava do lado dela , então provavelmente quem estava gravando era o tio Damon.

–Pega ela Stefan – disse mamãe.

–Não tenho medo de machucá-la – disse ele.

–Sophia se um dia você estiver assistindo isso saiba que seu pai é bobão idiota – disse Damon virando a câmera pra ele. Sorri com isso.

–Pega ela Stefan – disse mamãe.

–Ta bom - disse ele, ele mi pegou com todo o cuidado do mundo e depois sorriu.

–Viu idiota? Agora vira ela pra cá – disse tio Damon.

–Sophia – disse ele e eu abri os olhos, preguiçosos.

–Oh vocês acordaram o meu bebê – disse Elena.

–Seu bebê? – perguntou Stefan.

–Pronto agora vão brigar por ela – disse tio Damon.

–Quer ver como eu faço ela dormir direitinho? – Stef perguntou.

Ele começou a cantar baixinho, e depois eu bocejei e dormi novamente, e ele sorriu.

–Viu? Eu sou demais – disse ele.

–O que você estava cantando? – Damon perguntou curioso.

–Nothing else matters – disse ele e Elena revirou os olhos.

–Mais um fã de Metallica – disse Damon.

–Minha garotinha – disse papai.

Abri o segundo vídeo, eu foi ano passado, no dia em que papai estava tentando fazer com que eu aprendesse a andar de bicicleta, não deu muito certo.

–Vai Soph – disse ele.

–Não to com medo – falei.

–Não precisa ficar com medo, eu estou bem atrás de você, te segurando.

–Ah ta, bom eu conheço essa cena, depois você vai mi soltar ai ferrou tudo.

–Você não confia em mim? – ele perguntou.

–Depende – disse ele.

–O que você quer pra andar de bicicleta? – ele perguntou.

–O Impala 67 – falei.

–Ok, se você não conseguir eu te dou, mas se você conseguir você vai ter que passar o dia inteirinho comigo fazendo o que eu quiser. –disse ele.

–Feito – falei.

Montei na bicicleta e pedalei, ele estava mi segurando quando eu estava confiante ele mi soltou... Nessa hora eu cai, conseqüência: Eu quebrei a perna e ganhei um carro.E nunca mais tentei andar de bicicleta.Teve um lado bom em eu quebrar a perna, papai tirou uma semana de folga pra ficar comigo, nunca fui tão paparicada daquele jeito, mi davam comida na boca e tudo mais... Bons tempos.

–Você ficou traumatizada, com bicicletas. – disse tio Damon atrás de mim.

–Queria tanto que ele estivesse aqui do meu lado – falei, deixando uma lagrima escorrer.

–Ei meu anjo, não chora – disse ele secando minha lagrima.

–Por que ele se foi tio Damon? Eu o amava tanto – falei chorando e ele mi pegou no colo.

–Ele se foi te pra te salvar, ele te deu o melhor presente do mundo, o coração dele.

–Eu só queria ele aqui comigo – falei.

–Ele esta com você... Todo o tempo.

–Eu quero ele aqui, para mim abraçá-lo e ele mi dizer que esta tudo bem, pra mim bagunçar o cabelo dele e ele começar a mi fazer cosquinha do jeito que só ele sabe fazer. – falei chorando e mi apertando mais a ele. – E depois ele falar que mi ama e eu sou o anjinho dele.

Ele não sabia o que falar, eu senti isso nele, apenas mi levou pro quarto dele cantando minha canção de ninar, que não era bem uma canção de ninar era a musica Nothing else Matters.

18 ANOS DEPOIS

Eu estava voltando, voltando pra Florença o único lugar no mundo onde eu conseguia respirar, onde eu conseguia mi lembrar dele, onde eu esquecia de tudo, de todos os meus problemas. Minha mãe não consegui se casar de novo, mesmo depois de tanto tempo ela não conseguiu achar alguém que a fez feliz como ele, tio Damon finalmente se casou tem um filho lindo de 17 anos chamado Dean, um verdadeiro mini-Damon.

Os primeiros dias foram os piores , minha mãe ficava chorando , quase entrou em depressão ainda mi lembro do dia que a vi no banheiro tentado se matar.

Flashback.

Era atarde, minha mãe não saia do quarto pra nada resolvi chamá-la, a porta estava fechada, bati duas vezes e entrei.

Ela estava no banheiro tomando um monte comprimidos, ela estava realmente mal.

–Mãe – chamei.

–Sai daqui Sophia – ela gritou, ela nunca tinha gritado comigo.

–Mãe – falei quase chorando.

–Você não percebe Sophia, a culpa foi sua se não fosse por você ele ainda estaria aqui – disse ela gritando.

Nunca pensei que ela diria algo assim pra mim, ela chegou perto de mim e devo dizer que nunca fiquei tão apavorada na minha vida, pela primeira vez ela mi bateu, poderia ter sido pior se tio Damon não tivesse chegado.

–Elena para, não percebe que esta machucando ela? – disse ele segurando ela.

–A culpa é... – disse, mas tio a interrompeu.

–Não e dela a culpa Elena, ele ia morrer de qualquer jeito , salvando ela ou não. Ele estava doente com um tumor, ele salvou ela por que sabia que ia morrer, mas mesmo não morrendo ele iria fazer isso ou por você ou por ela, por que ele amava as duas. Não a culpe, por que ele morreria de qualquer forma. – disse ele a soltando.

Ela olhou pra mim aparentemente arrependida, não queria saber o que ela fez não seria assim que seria resolvido. Fui pro meu quarto e mi tranquei La, não queria saber de nada, ouvi batidas na porta.

–Abre Sophia – disse ele.

Fui ate a porta e abri, ele mi pegou.

–Vamos fazer curativo na sua testa – disse ele.

Ele cuidou de mim com todo cuidado, fez curativo em cada pequenino machucado meu como ele fazia.

–Pronto meu anjo, esta tudo bem agora.

–Ele teria morrido de qualquer forma? – perguntei e ele acentiu.

–Por isso toda as viagens, ele descobriu no dia que ele te levou no parque, ele não queria que vocês soubessem por que tinha medo da reação de vocês duas.

Eu não falei com ela por um bom tempo, mas não a culpo por ter feito o que fez, ela estava realmente mal. Alguns dias depois ela descobriu que estava grávida, ela usou esse bebe pra a amenizar a dor que ela sentia por causa do meu pai, ela não se importava comigo mais, a vida dela girava apenas em torno daquele bebe, eu fazia tudo sozinha eu não tive mais infância, eu fui obrigada a aprender tudo sem a ajuda de ninguém, ate que tio Damon mi levou pra morar com ele, ele entendeu que ela não era a mesma e eu não podia continuar com ela, odeio dizer isso, mas ela nem se importou quando eu fui com tio Damon, ele mi criou como se eu fosse filha dele, eu perdi minha proximidade dela, eu não a chamo mais de mãe. Meu irmãozinho foi criado com toda atenção que ela podia ter, eu sentia pena dele por um lado ele nunca iria conhecer o pai incrível dele. Ele se chama Stefan, por causa do nosso pai e pela obsessão de Elena. Eu não o considero como um irmão, de certa forma eu tenho um rancor fundo demais, tenho ódio da vida, por que ele morreu? Ele era tão bom! Ele não merecia isso.

Tio Damon cuidou de mim desde que eu tinha 5 anos, ele agia como se ele fosse meu pai, mas eu nunca mais fui a mesma pessoa eu amadureci muito rápido, eu mi tornei distante demais, eu quase não tinha amigos, eu não conseguia dormir, quando estava com 13 anos eu comecei a sair anoite para passar a noite no cemitério perto dele, a única pessoa que conseguia fazer eu mi sentir bem.

O avião aterrissou, aluguei um carro pra mim e fui pra casa de Mag, vovo tinha morrido fazia um tempo, e agora só ela vivia ali. Brad tinha ido para Nova York.

Deixei minhas coisas La e fui encontrar uma pessoa que eu não via a quase 10 anos.

Eu conversava pelo telefone com ele, mas pessoalmente já faz tempo, estacionei na frente de sua casa , aparentemente estava tento uma festinha La.Toquei a companhia,e um cara de uns 29 anos atendeu. Um verdadeiro gato.

O CARA: http://img.terra.com.br/i/2011/02/14/1784771-8010-atm14.jpg

–Desculpa, mas o Lukah esta?

–Sou eu mesmo – disse ele.

–Lukinhah? – perguntei assustada.

–Soph? – ele perguntou e eu assenti.

Ele mi deu um abraço de urso e ficou mi rodando.

–Cara você esta um gato, o que os genes da família Salvatore fez com você? Se você não fosse o meu irmão...

–Você esta um pedaço de mal caminho , com todo o respeito.Entra – disse ele e eu entrei.

–Como ta a vida?- perguntei.

–Na mesma, fui traído – disse ele.

–Qual é a louca que foi te trair? Eu tenho que matar ela.

–Peguei a vadia na cama com o meu melhor amigo – disse ele triste.

–Nossa – falei.

–E você? – ele perguntou.

–Solteiríssima, não ia viajar tento namorado não poderia mi divertir.

–Minha irmãzinha é meio doida – disse ela.

–Eu sempre fui – falei.

–Como todos estão? Tio Damon? Elena? – ele perguntou.

–Estão bem – falei.

–Você ainda não conversa com ela não é? – ele perguntou.

–Não –falei chorando.

–Ei meu anjo não chora – disse ele mi abraçando, ele tia o mesmo cheiro que nosso pai.

–Por que todo mundo mi chama de “Meu anjo”? – perguntei.

–Você é toda angelical, perfeita como um anjo – disse ele.

–Eu não sou perfeita – falei.

–É sim, parece um anjinho – disse ele.

–Você parece tanto com ele – falei. – Não só no físico, mas no jeito carinhoso e gentil.

–Ele foi um grande exemplo pra mim, mesmo eu convivendo tão pouco com ele. Ele mi ensinou tanta coisa.

–Ele foi um grande homem – falei.

–Foi – ele concordou.

Fomos pros fundos da casa onde estava tendo uma festinha na piscina, ele passou o braço por minha cintura, possessivamente no jeito de irmão ciumento.

–Uau Lukah, quem é essa? – perguntou um gatinho a Lukah.

–Uma pessoa – disse ele.

–Olá – disse ele a mim.

–Oi – falei.

–Meu nome é Felipe e o seu? – ele perguntou.

–Sophia – falei.

–Que deusa você é – disse ele.

–Obrigado – falei.

O resto da tarde foi divertida, eu conheci os amigos de Lukah, os podres dele e tudo mais, eu acabei lá mesmo, por insistência de Lukah, por que ele estava com saudades da irmãzinha dele. Ficamos assistindo filme ate de madrugada.

–Então meu amor... O que anda fazendo da vida? – ele perguntou.

–Trabalhando com tio Damon, virei advogada, fiquei no lugar do papai – falei – E você?

–Engenheiro civil – disse ele. -Estou curioso como é o nosso irmãozinho? Eu ainda não conheço a criatura.

–Como eu posso dizer... Ele é um idiota – falei.

–Não seja má Soph.

–Eu não estou sendo má, eu só estou falando a verdade, vamos dizer que ele não tem nada haver comigo e com você.

–Como assim? –ele perguntou confuso.

–Ele acha que o nosso pai foi um idiota, por que deu a vida dele por mim e a culpa dele ter morrido é minha – falei.

–Que idiota – disse Lukah.

–Você tem que conhecê-lo – falei.

–É uma boa idéia – disse ele pensativo – Que tal sairmos com nosso irmãozinho? Eu o conheço e dou umas belas lições de moral pra ele.

–Você vai comigo? – perguntei.

–Se você quiser minha companhia... – disse ele.

–Claro que quero.

Chegamos a Los Angeles atarde, fomos pra meu apartamento onde ele ai ficar por alguns dias. Fomos na casa do tio Damon, ficamos conversando por horas, já era anoite quando saímos de lá.

–Vamos? – ele perguntou.

–Pra onde? – perguntei.

–Quero conhecer meu irmão – disse ele.

–Ah não você vai sozinho, Elena vai estar lá, eu não quero brigar hoje.

–Nada disso, você vem comigo.

–Ok, eu vou, mas eu não mi responsabilizo pelos meus atos. – falei, fomos ate a casa, a casa que um dia eu morei onde eu passei os melhores dias da minha vida, os quais agora eram passados.

–Saudades? – ele perguntou.

–Muitas essa casa tem tantas lembranças, algumas que eu gostaria de esquecer, mas não posso – falei.

–Pronta pra essa?

–Não, mas vamos lá. – falei.

Saímos do carro e Lukah mi deu sua mão e nós a peguei fomos ate a porta, onde ele tocou a companhia. Quem atendeu foi ela.

–Lukah? - Ela perguntou espantada e ele acentiu.

–Como vai Elena? – ele perguntou a abraçando.

–Estou bem e você? – ela perguntou.

–Estou bem .

–Entrem – disse ela.

Eu fiquei na minha, não falei se quer uma só palavra, eles ficaram conversando e eu mi levantei e fui ate o escritório dele, que estava trancado, como de curtume a chave estava em cima da porta, a peguei e abri a porta.

Quando abri vi o que tinha acontecido, agora ali era um santuário de uma bandinha idiota na qual o idiota do meu irmão gostava as únicas vezes que eu ia naquela casa era por causa daquele escritório, por que estava tudo dele. A raiva subiu a minha cabeça e eu voltei pra sala.

–Elena você pode mi dizer onde estão as coisas que estavam no escritório? – perguntei.

–Estão com o Stefan.

–Obrigado – falei.

Fui ate o quarto do idiota, eu mi recusava a chamá-lo de Stefan, por que ele não merecia aquele nome.

–Onde estão as coisas que estavam no escritório? – perguntei entrando no quarto dele, sem ao menos bater na porta.

–O que esta fazendo aqui? – ele perguntou com raiva.

–Mi responde garoto, onde estão? – perguntei.

–Aquele lixo esta no seu antigo quarto – disse ele – Agora o que esta fazendo aqui?

–Garoto essa casa é tão sua quanto minha, eu estou com meu irmão, ele quer te conhecer, ele não tem a cabeça no lugar – falei.

–Ele deve ser um idiota como você – disse ele.

–Vai conhecê-lo antes de falar besteira – falei saindo do quarto dele.

Fui ate o meu antigo quarto, anda estava tudo lá, os pôsteres das minhas bandas favoritas, minhas roupas de quando eu era criança e tudo. Peguei o antigo notebook dele e sai, eu não estava a fim de chorar ali.

–Lukah já fez o que queria? – perguntei.

–Já, vamos sair nos três – disse ele.

–Ta de brincadeira? – perguntei.

–Nem um pingo – disse ele.

–Dispenso – falei.

–Por seu irmãozinho – ele pediu.

–Meu único irmão, por que eu não considero essa aberração como meu irmão – falei.

–Serve – disse ele.

–Então vamos – falei.

–Onde pensa que vai com isso? – o idiota perguntou se referindo ao notebook.

–Isso era do meu pai, vou ficar com ele – falei – Se você tivesse um pingo de consideração por ele você não tinha feito aquilo com o escritório, com a única droga de lugar que ninguém havia mexido por minha causa, eu viajo por 5 dias e você faz aquilo, vou ficar com isso. Lukah eu estou indo, você vem?

–Claro – disse ele.

Saímos daquele lugar, Lukah foi dirigindo por causa do meu nervosismo.

–Agente vai sair daqui a uma hora – disse ele.

–Ok, não tem outro jeito – falei.

–Muito bem, agora por que você quer ficar com isso?

–Por causa das fotos, vídeos, documentos e o diário dele. Estão tudo aqui, eu pedi pra digitalizar o diário dele antes daquele imbecil queimar tudo. Todos os vídeos que eu encontrei dele, com agente, com Elena, com a família esta aqui. Eu reuni tudo aqui. Eu demorei anos pra encontrar tudo. Eu tenho fotos de escola dele.

–Você fez uma bela pesquisa então – disse ele.

–É, eu não mi conformo daquele garoto ser nosso irmão.

–Ele não teve influencia de nosso pai Soph.

–Mas você se parecia com ele mesmo antes de te conhecermos. Ele não.

–Pessoas são diferentes – disse ele.

Fomos pra casa e eu conectei o notebook na TV e abri os vídeos, e fiquei assistindo,

–Posso assistir com você? – ele perguntou.

–Pode – falei. Ele deitou ao meu lado e mi puxou pro peito dele.

Abri um que fizemos em Florença, um dos últimos que gravamos.

–Você era uma gracinha – disse ele.

–Por ironia foi naquele dia que eu descobri que era sua Irma – falei.

–A vida é irônica – disse ele.

Depois eu abri o do casamento.

–Onwt que fofo – disse ele se referindo ao meu primeiro beijo, a equipe que cobria o casamento tinha gravado.

–Foi o meu primeiro beijo, para de zuar – falei.

–Você sabia que Brad ficou morrendo de raiva disso? Ele mi contou, ele era apaixonado por você – disse ele.

–Serio?

–Serio, ele mi disse que queria ter sido o primeiro. Ai eu disse pra ele “Relaxa cara tem mais coisas que ela ainda não fez que você pode ser o primeiro” eu acho que ele não entendeu onde eu queria chegar.

–Você é muito idiota – falei – Mas ainda tem coisas que eu não fiz, se você entende o que eu digo.

–Você é virgem? –ele perguntou surpreso.

–Sim – falei.

–Ta de brincadeira?

–Não Lukah, é sou virgem.

–Você tem 22 anos e é virgem? É que não da pra acreditar.

–Eu sei, eu sou uma aberração.

–Falta de pretendentes eu sei que não foi então por quê?

–Eu ainda não achei o cara certo, uma vez é fui quase, mas o cara chegou pra mim e falou “Eu vou te fazer uivar sua cachorra” eu parei na hora, credo cara o cara chega pra mim e fala uma coisa dessas na minha primeira vez – falei e Lukah começou a rir incontrolavelmente.

–Tem caras que não conseguem se controlar e falam besteira – disse ele.

–E você é assim? – perguntei meio que sem querer.

–Não, eu sou carinhoso e gentil, não há por que xingar.

–Onde eu encontro mais de você? – perguntei e ele riu.

–Impossível meu anjo, eu sou único.

–Cara eu precisava de um Salvatore, mas que saco eu tinha que ser filha de um?

–Vai se arrumar, agente vai sair – disse ele.

–Ah não eu quero ficar aqui – falei manhosa.

–Vai sim, tomar um banho, veste uma roupa bem sexy e arrasa.

–Ta bom seu chato – falei.

Tomei um banho e vesti um short Jens e uma regata , quando eu vi Lukah eu quase tive um infarto do coração, ele estava com uma calsa Jens azul, uma camisa xadrez e um tênis, ele estava tão sexy! Eu meio que soltei um gemido baixo e ele escutou.

–Como estou? –ele perguntou.

–Uma delicia – falei olhando pra ele de cima a baixo, mordendo o lábio.

–Eu vou fingir que eu não ouvi isso – disse ele rindo.

–Finja o quanto quiser, eu disse.

–Ai ai Soph, mas você também não esta de se jogar fora – disse ele.

–Só pra saber se não fossemos irmãos eu teria chance com você? – perguntei.

–Eu não pensaria duas vezes – disse ele apenas.

Fomos para o bar que tínhamos marcado com idiota do meu irmão, Dean também tinha ido.

–Oi Dean – falei.

–Oi Soph – disse ele, mi abraçando.

–Sobe essa mão Dean, eu não quero arrancá-la – disse Lukah.

–Irmão ciumento – falei.

–Então Stefan o que sabe do nosso pai? – Lukah perguntou.

–Que ele deu a vida dele por essa coisa – disse ele mi fuzilando.

–Por que você não gosta dela? – Lukah perguntou.

–Por que se não fosse por ela eu teria um pai.

Eu quase mi engasguei com a Vodka que eu estava bebendo, eu não podia escutar tanta besteira assim.

–Você não sabe da verdade? – Luk perguntou a ele surpreso.

–Que verdade?

–Que ele estava com um tumor, que ele ia morrer em meses, mesmo se ele não tivesse dado a vida por mim idiota – falei.

–Já mi disseram isso, mas ele viveria alguns meses, talvez mi veria nascer, quem sabe? Mas essa coisa tinha que ficar doente.

–Sabe o que ele disse em uma carta que ele deixou pra mim depois que morreu? Ele disse que não poderia viver sabendo que eu morreria. Que ele preferia morrer a ver isso. Ele sabia que ele ia deixar Elena, ele não achou justo ela mi perder e perder ele. Então ele mi salvou seu asno. Você não merece o nome dele, por que você não merece você é exatamente o oposto dele, ele era carinhoso, gentil, ele faria qualquer coisa por um amigo e em vez de surtar quando descobriu que estava morrendo, ele simplesmente quando ele mi viu ele se sentou no chão e mi abraçou e chorou, eu tinha quatro anos e mi lembro como se fosse hoje, ele disse que mi amava e que eu era o anjinho dele, ele era simplesmente o melhor pai do mundo, e se eu pudesse voltar eu não deixaria ele morrer, por que eu queria passar mais tempo com ele ,mesmo se eu tivesse que morrer pra isso acontecer, como eu tentei, eu tentei mi suicidar 5 vezes antes dos 5 anos. Tudo isso por que eu o amava e ele continua sendo a pessoa mais importante pra mim – falei as lagrimas já corriam sem parar pelo meu rosto, eu sai dali e fui pra frente do bar e Lukah veio atrás de mim.

–Você esta bem meu anjo? –ele perguntou mi abraçando.

–Eu vou ficar bem, saiu tudo que eu tinha pra falar, tudo que estava entalado na garganta. – falei chorando.

Não sei o que deu em mim, eu simplesmente beijei Lukah e por incrível que pareça ele correspondeu, ele mi prendeu contra o carro e mi apertou, sua língua era carinhosa ao mesmo tempo selvagem, ele estava gostando tanto quanto eu.

–Isso é errado – disse ele beijando meu pescoço.

–Mi faz esquecer isso, mi faz esquecer meu próprio nome – falei gemendo baixo.

–Somos irmãos – disse ele.

–Somos meio-irmãos – corrigi.

–É a mesma coisa – disse.

–Cadê a droga do homem que estava mi agarrando há alguns segundos? Eu o quero e não o meu irmão – falei nervosa.

Ele não disse nada apenas voltou a mi beijar, agora de um jeito desesperado.

–Eu quero você – falei entre gemidos.

–Como quiser – disse ele se separando de mim, seus olhos estavam mais escuros do que o normal, ele abriu a porta do carro pra mim eu entrei e ele deu a volta e entrou no carro e acelerou, ele estava forçando o carro ir a mais de 200 por hora.

–Eu não quero morrer – falei apenas e ele reduziu um pouco.

–Desculpe, eu estou meio descontrolado, eu não penso direito quando estou assim – disse ele estacionando em frente a minha casa, ele saiu do carro e abriu a porta pra mim. Ele mi beijou carinhosamente.

Agora ele estava sendo gentil, cada movimento que ele fazia era gentil e carinhoso, mi segurando como se eu fosse de vidro.

–Desculpe se eu te machucar meu anjo – disse ele se afundando em mim.

Era errado eu sabia disso, mas eu precisava, mais do que qualquer outra coisa, eu o amava desde que nos conhecemos, eu sempre soube que era errado que ele era o meu irmão, mas nada disso importava.

AND NOTHING ELSE MATTERS

THE END