Our Song escrita por Zoey Thompson


Capítulo 34
Epilogo


Notas iniciais do capítulo

Então gente, esse é, oficialmente o ultimo capitulo de Our Song. *o* Maaaaaas, eu já estou escrevendo a segunda temporada, porque sim. UASHAUH Espero que gostem, beijinhos e boa leitura. ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/184501/chapter/34

POV Percy

Cheguei em casa resignado. Sabia que era o certo a fazer, mas eu não queria ver minha “irmã” tão longe de mim. Assim que passei pelo quarto do meu pai, ele me puxou para dentro. –Percy, Annabeth está ai. Ela chegou assim que você saiu, disse que você não atendia o telefone. –Poseidon disse sorrindo. –Onde ela está? –Perguntei cansado. –No seu quarto, a ultima vez que eu fui lá, ela estava dormindo. –Poseidon disse malicioso. Sorri fracamente e passei a mão nos olhos. –Obrigado pai, eu já vou subir. –Disse já subindo as escadas. Abri a porta e entrei tirando a roupa, ficando só de cueca. Joguei as roupas em um canto e desabei na cama. Coloquei o braço no rosto e fechei os olhos com força. Dois braços delicados me abraçaram, e então eu percebi, que era só disso que eu precisava. Da Annabeth. Minha sabidinha. –Onde você estava? Eu estava preocupada. –Murmurou beijando meu peito. Abri os olhos e encarei as orbes cinzas que eu tanto precisava. Passei os braços pela sua cintura e a abracei com força. Eu sabia que ela precisaria de mais conforto do que eu. Ela beijou meu pescoço e começou a distribuir beijos pelo meu tórax. –Eu estava com saudades, também. –Murmurou mordendo minha barriga. –Annabeth. –Repreendi segurando seus braços fortemente e a levantando. Afrouxei o aperto e a coloquei sentada na cama, me sentando ao seu lado. Ela me olhou confusa. Eu quase nunca a chamava de Annabeth, e se chamava, é porque era sério. –Agora não. –Falei tocando seu rosto suavemente. Ela fez bico. –Eu estava no aeroporto. –Falei direto. –Com a Thalia. –Acrescentei. Ela abriu a boca, em choque. –Eu, acho que eu não entendi. –Falou devagar. –Você entendeu, ela foi embora. –Falei respirando fundo. –Mas, como? –Murmurou se levantando e começando a caminhar/mancar (n/a: Ela ainda está com o gesso, não se esqueçam.) pelo quarto. –Ela precisava. –Sussurrei. –COMO ELA PODÊ? ELA SIMPLESMENTE FOI SEM ME DIZER UMA ÚNICA PALAVRA. COMO ELA PODÊ, COMO? –Gritou enfurecida. A abracei. Ela me socou repetidas vezes, com raiva. Estreitei o abraço e afundei o rosto nos seus cachos. Ela parou de se debater e deixou os braços caírem do lado do corpo. Me sentei na cama com cuidado enquanto a pegava no colo. A acomodei no meu colo e ela se afundou contra mim. –Por quê? Diga-me Percy, porque? Porque ela não me chamou, eu devia estar lá, eu queria estar lá. –Soluçou audivelmente. Puxei minha calça pra perto e peguei a carta que a Thalia deixou para ela. –Pegue, ela deixou para você. –Falei acariciando seu rosto gentilmente. Ela pegou a carta e se levantou, indecisa sobre abrir ou não. Por fim se sentou na frente do piano e abriu a carta, hesitante. Ela me olhou e eu acenei, concordando. Respirou fundo e começou a ler. Depois de terminar, se levantou tremula e me estendeu a carta. A peguei e comecei a ler.

Annie,

Eu sei que você quer me matar, mas eu não conseguiria ficar ai e continuar a ver eles juntos. Isso me destroçaria, e eu não sou forte quando o assunto é ele. Eu sempre vou me lembrar de você, e vou continuar me comunicando, mas estava na hora de esvaziar minha cabeça. Saiba que eu fui admitida em Harvard, em Oxford, no Columbia também. Mas eu estou indo para Oxford. Não quero que venha atrás de mim, eu realmente preciso de um tempo para mim. Vou visitar você e o Percy no natal, pode ser? Bom, eu não sei mais o que falar, provavelmente quando você ler essa carta, você irá ficar com mais raiva de mim, mas desculpe. Eu não podia me despedir, ou não conseguiria ir. Me desculpe, de verdade. Eu te amo amiga.

                                                                                                                             Thalia Grace.

Ela realmente conhecia a Annabeth, sabia que ela iria ficar com raiva e por isso deixou essa carta. Deixei a carta na cama e a puxei para mim. –Você sabe que era o melhor pra ela. –Falei. –Eu sei. –Sussurrou. Fiquei em silencio, e Annabeth também não quis dizer nada. –Vamos dormir. –Falei depois de um longo tempo. Annabeth não me respondeu, então eu olhei para baixo e percebi que ela estava encolhida no meu colo, dormindo profundamente. A coloquei na cama cuidadosamente. Ela estava com um short folgado, por causa do gesso. O abri e deslizei lentamente pelas suas pernas e coloquei nos pés da cama, abri seu casaco e o tirei também. Ela se mexeu desconfortável e eu paralisei. Continuei a tirar sua camiseta, dessa vez, o mais delicadamente possível. Depois de ter tirado, me deitei ao seu lado e a abracei. Ela estava gelada, então nos tapei e me pressionei mais contra ela. Eu não estava com muito sono, então fiquei tentando imaginar a reação do Nico quando vir a carta que eu tinha deixado no correio. Dei um beijo na bochecha da Annie e fechei os olhos, esperando o sono chegar.

POV Nico

-Nicolle, espera. Eu posso explicar. –Falei atrás dela, mas de nada adiantou. Ela se afastou de mim, assim como todos tem feito ultimamente. E isso é única e exclusivamente minha culpa. Eu estava na frente da casa da Nicolle, olhando para a porta fechada. Dei meia volta e fui para o carro, entrei, liguei o carro e fui para casa.

~~

Eu já estava na frente da minha casa a um bom tempo, não queria entrar e dar de cara com a Bianca. Suspirei e sai do carro. Uma hora ou outra eu teria que enfrenta-la, que fosse agora então. Fechei o carro e olhei para a frente. Como de costume, passei pelo correio e o abri. Havia uma única carta lá, endereça a mim. Peguei e comecei a abrir enquanto subia as escadas da varanda. Rasguei a embalagem e comecei a ler.

Você já deve estar cansado de saber que eu não sou normal, talvez eu já tenha percebido que não era a garota certa pra você, mas minha mente egoísta não queria admitir. Se você está lendo essa carta, é porque provavelmente a escolheu, e eu entendo. Ela é gentil, eu sou estupida. Ela é simpática, eu sou sarcástica. Ela é tranquila, eu sou uma rebelde sem causa. Gostaria de dizer que está tudo uma maravilha, que sem você eu estou melhor. Mas eu estaria sendo hipócrita. Não melhorou, na verdade, vai piorar a cada dia, mas quem sabe um dia isso melhore? Queria poder estar ai com você, te falaria tantas coisas, que já não são mais possíveis. Por incrível que pareça, eu ainda tenho todas as nossas coisas. Você lembra o nosso passeio ao Rockfeller Center? Nós estávamos tão distantes um do outro. Me lembro que você saiu de lá pensativo, você estava pensando nela, não é? Eu observei, varias vezes, vocês dois juntos, nos shoppings, nos parques, nos restaurantes. Eu sempre estava lá. Seu sorriso era genuíno, acho que ela te deu coisas que eu não pude. Eu ainda guardo cada pedacinho de você comigo, mesmo me machucando, é o que mantem erguida. Eu sei que você deve estar feliz, e fico feliz por isso. Faça-me um favor, diga a Nicolle que eu estou pedindo para ela cuidar de você, eu já não estou mais ai para cuidar de você, mas quero ter certeza que será bem cuidado. Não vou mais te importunar ou gastar o seu tempo.

Adeus, Nico. Eu te amo, talvez não devesse, mas te amo mais do que a mim mesma. E continuarei amando por todos os dias da minha vida.

                                                                                                              Thalia Grace.

Quando eu terminei de ler, as lagrimas já escorriam livremente. Deixei a carta cair no chão e meus joelhos fraquejaram, cedendo ao meu peso. Apoiei as mãos no chão, com raiva de mim, raiva de tudo. Soquei o chão com toda a minha força. Soltei um grito angustiado. Então eu compreendi. Tudo que eu vivi com a Nicolle, foi uma paixão passageira, nada comparada ao amor avassalador que eu sinto pela Thalia. Senti duas mãos pequenas me envolvendo, e por um breve momento, eu achei que era ela. –Nico, o que aconteceu? –Bianca perguntou assustada. Peguei a carta e me levantei, trôpego. Entrei dentro de casa e fui até o meu quarto, completamente cego diante as lagrimas. Me sentei no chão ao lado da cama e Bianca sentou ao meu lado. –O que aconteceu Nico? –Perguntou. Me agarrei a ela como a um bote salva vidas. –Ela se foi, a Thalia se foi. –Sussurrei desolado. –É tudo minha culpa, ela se foi e eu só posso culpar a mim. –Falei desesperado. –Por favor, eu preciso ficar sozinho. –Sussurrei me desvencilhando do abraço e levantei. Ela me olhou com pena e com dor. Se levantou e saiu do quarto, fechando a porta ao passar. Olhei para a carta e a peguei, apertando-a contra mim. Seu perfume ainda estava ali. Meu coração estava destroçado, e nada podia repara-lo. Porque a dor de causar dor a ela, era maior do que a minha própria. Eu sentia a dor, como mil adagas atravessando o meu peito, corroendo minha alma. Minha cabeça explodia, de tanto pensar. –Meu Deus, o que foi que eu fiz? –Gritei puxando os cabelos. Um ódio descomunal de mim mesmo se apossou de mim. Soquei diversas vezes a porta por horas seguidas, minha mão estava ensanguentada, mas eu não me importava, aquela dor física, nada era comparada a minha dor psicológica. Cai exausto ao lado da porta. –Meu Deus o que foi que eu fiz? –Repeti uma ultima vez, antes de cair na inconsciência. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Our Song" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.