Maria, Where Did You Go? escrita por Ldebigode


Capítulo 11
Pool party (parte 1 de 2)


Notas iniciais do capítulo

HOJE É ANIVERSÁRIO DO NOSSO REI DO PUNK, BILLIE JOE ARMSTRONG! O/ aoskpoa well well demorei pra postar né? kk eu dividi o capítulo em 2 senão ia ficar muito grande. e, bem, sacomé, eu ODEIO mudar o POV. então quando eu mudar eu não vou avisar. mas os únicos narradores são a Maria e o Billie, então de boa né -q espero que gostem (e deixem reviews)! kk



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Acho que eu bebi muito ontem à noite. Só acho.

Acordei cheia de dores no corpo e com a cabeça dolorida. Do jeito que estávamos ontem, ficamos. Eu estava deitada com a cabeça no braço do sofá, e Billie com a cabeça no meu colo. Ok, admito que gostei dessa parte.

Tré e Mike estavam esparramados no outro sofá, um por cima do outro, mas pareciam não se importar. Nossas garrafas de cerveja da noite passada estavam caídas no chão.

Esfreguei meus olhos tentando acordar de vez, e a luz do sol que entrava pela janela me incomodou um pouco. Sacudi Billie pelo ombro para acordá-lo.

– Billie – chamei, ainda meio sonolenta – ei, Billie, acorda.

Ele piscou os olhos, devagar, focando a visão. Depois olhou pra mim, e seu olhar perguntava o que tinha acontecido.

– Bom dia – falei.

– Bom dia – ele respondeu – que horas são?

– Não sei, acordei agora.

– O que aconteceu ontem? – ele perguntou, depois de uma longa pausa.

Dei de ombros.

– Não sei, não lembro. Acho que bebemos demais.

– Ressaca da porra hoje – ele falou, esfregando os olhos – Ei, saca só esses dois!

Olhamos na direção de Mike e Tré. Eles estavam um por cima do outro, roncando e babando. Abafamos a risada, enquanto assistíamos àquela cena.

– Vamos tomar café? – perguntou Billie.

– Claro – falei, me levantando, logo atrás dele. Não se se minhas pernas estavam dormentes ou eu ainda estava tonta, mas meus tornozelos pareciam gelatina. Fraquejei, e teria caído, se Billie não tivesse me segurado pelos ombros.

– Tudo bem com você? – ele perguntou.

– Tudo sim, obrigada.

Seguimos para a cozinha. Senti que ia cair de novo, mas me apoiei nas costas de uma das cadeiras.

– Tem certeza que ta tudo bem? – perguntou ele.

– Tenho sim – respondi – Só não estou muito acostumada a ficar de ressaca.

Ele deu uma risada leve, levantou-se e pegou uma caixa de cereais e um pacote de salgadinhos. Café da manhã super saudável né.

– Você come cereal puro? – perguntei.

– Tem razão, preciso de alguma coisa nesse cereal.

Ele se levantou e pegou o açúcar no armário. Depois abriu a geladeira e pegou uma garrafa de cerveja.

– Cereal com cerveja?! – perguntei. Nós dois estávamos rindo – Depois de ontem?!

– Ah, já estou de ressaca mesmo, não tenho nada a perder.

Tomamos café, conversamos, rimos. Fico feliz em estar me aproximando de Billie assim, sem mistérios. Bem, só o fato de eu estar me aproximando dele já é uma coisa muito boa.

– Acho que vou dar uma volta – falei – vou esticar as pernas.

– Toma cuidado. Você ainda ta meio tonta.

– Pode deixar.

Peguei a chave reserva, que eu geralmente usava, e saí. Eu gostava de morar em San Francisco, era mais legal e mais calmo que L.A. E o melhor, não tinham meus pais pra me encher o saco!

Fui andando pela rua, distraída, pensando em como as coisas deviam estar em L.A. Daí parei pra pensar, foi meu aniversário ontem. E ninguém e L.A. me ligou, ou sequer me mandou “feliz aniversário”. Só a Trini.

Peguei o celular no bolso, e percebi que estava desligado. Quando o liguei, haviam duas mensagens novas e uma mensagem de voz. Cliquei para ouvi-la.

– Olá... filha – era a voz de minha mãe, e eu ouvi a voz de John no fundo, o que me fez sorrir – liguei por causa do seu aniversário. Você agora tem 18 anos... – ouvi minha mãe fungando. Não era possível que ela estivesse chorando por mim – E apesar de não saber onde você está, se está bem, com quem está... Quero que saiba que ainda penso em você, e ainda te amo.

– Deixa eu falar com ela, deixa! – disse a voz de John, logo atrás – Ei Mia! – quando John era bebê, ele não conseguia falar “Maria”, então ele me chamava de “Mia”. – Feliz aniversário, to com saudades! Vem me visitar ok? Te amo, muito! Beijo!

E o telefone apitou, indicando que a mensagem tinha acabado. Uma lágrima desceu pelo meu rosto, escorreu até meu queixo e pingou na tela do celular. Apressei-me em tirá-la dali.

– Melhor voltar pra casa – murmurei.

Corri de volta pra casa, a porta estava aberta. O sofá estava vazio, então os meninos já estavam acordados. Andei até a cozinha, e ouvi a voz de Tré.

– Ah cara, vai ser super maneiro – ele falou, ao telefone – Ok, nos vemos em meia hora. Até.

– Onde vai? – perguntei, quando ele desligou o telefone.

– Onde nós vamos – ele respondeu, com ênfase no “nós” – Uma festa na piscina na casa de meu amigo Frank. Não é demais?

– Acho que sim. Isso foi um convite?

– Acho que sim – ele disse, rindo.

– Mas eu nem tenho roupa de banho, nem nada.

– Ainda temos pouco mais de meia hora. Billie pode te levar pra comprar.

– Alguém falou meu nome? – disse Billie, aparecendo na sala.

– Ah, Billie – disse Tré – que bom que chegou. Frank nos chamou pra uma festa na piscina na casa dele.

– Maneiro! Tem tempos que não vamos lá! E... – ele hesitou – a Maria vai com a gente?

– Não vejo problema, se ela quiser, pode ir.

– Ei, gente, eu to aqui!

– Mas ela falou que não tem biquíni, leva ela pra comprar.

– Eu?! Sair pra comprar roupa com mulher? – ele disse, visivelmente envergonhado.

– É, ué, algum problema? – Tré perguntou.

– Nenhum...

– Cara, não precisa ir se não quiser – falei – nem fui eu quem sugeriu isso.

– Não, mas tudo bem, eu vou.

Ele foi até seu quarto, e pegou as chaves do carro. Tré me deu uma cotovelada no braço e piscou pra mim. Me limitei a rir.

– Vamos? – Billie perguntou, quando chegou na sala, com as chaves na mão.

– Claro – ajeitei meu dinheiro no bolso, e saímos.

Até aquele momento, eu não tinha visto o carro de Billie. Era um conversível preto, lindo!, e o melhor, eu estava dentro dele.

E o melhor ainda, eu estava dentro dele, com Billie.

Fomos até o shopping, e eu fui direto para uma loja de biquínis, que era logo no primeiro piso. Billie parecia completamente perdido ali. As pessoas olhavam pra ele, cochichavam alguma coisa e ficavam o encarando. Algumas foram falar com ele, pedir autógrafos.

Procurei o biquíni mais simples que podia ter ali. Não sei como algumas mulheres conseguem usar biquínis tão extravagantes... Finalmente encontrei um preto, bem comum. Liso, sem nenhuma estampa ou enfeite.

– Este aqui – falei para Billie, que estava atrás de mim.

– Vai ficar bonito em você – ele disse, me fazendo corar – Não vai experimentar?

– Ahm... Acho que não é necessário. É do meu tamanho, olha.

– Acho melhor você experimentar... Vai que não cabe em você, sei lá.

Dei uma risada e fui para o provador. O biquíni ficou perfeito, bem que falei pra Billie que ia ficar bom. Ah, homens.

Olhei-me no espelho, há tempos não usava um biquíni. Sei lá, não gostava de me exibir. Mas com minhas novas tatuagens, ficou muito bom. Ficou bonito.

Abri a cortina, ele estava sentado bem ao lado.

– Ficou bom? – perguntei, meio envergonhada

– Ficou ótimo! Você... Você ta linda!

Foi impossível não corar naquela hora.

Fechei a cortina e coloquei minha roupa de volta. Imaginei como seria aquela festa... Eu não conhecia ninguém, nem o dono da casa. Provavelmente ficaria agarrada com os meninos o tempo todo. Sempre fui assim.

– Vou pagar – falei, quando saí do provador.

– Deixa que eu pago.

– Mas nem pensar! Você não precisa ficar me bancando só porque eu estou morando, de favor, na sua casa.

– Mas eu quero, deixa que eu pago.

– Para com isso, Billie – falei, dando um soco de leve em seu ombro – eu pago, relaxa.

Ele deu uma risada enquanto eu pagava.

– Deixa eu pelo menos te pagar um sorvete então.

– Ok, ok – respondi, rindo.

Tomamos o sorvete e voltamos pra casa. Já havia passado quase meia hora, então tínhamos tempo suficiente pra chegar em calma e nos arrumar.

– Vão, se arrumem logo – disse Tré, logo que abriu a porta pra nós.

– É bom te ver também – brincou Billie.

– Sim, sim, é ótimo ver vocês, mas porra, vão se arrumar!

Rimos e fomos, cada um pro seu quarto. Eu fui quem mais demorou pra se arrumar, óbvio, sou mulher né.

– Ei, Maria, ta pronta? – perguntou Mike, batendo na porta.

– Estou.

Abri a porta e fui na direção da sala. Estava usando a velha blusa do Nirvana e um short jeans por cima do biquíni.

– Ta arrasando, hein amiga – disse Tré, a voz em falsete

– Ai obrigada amiga – falei, imitando sua voz, rindo.

– Então... vamos? – disse Billie, fugindo do assunto.

Saímos e Billie nos levou em seu carro. A festa deve ter sido muito boa, porque eu não me lembro de nada.



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Notas finais do capítulo

sim o final ficou meio repetitivo ç.ç mas eu não tinha o que colocar.. mas vocês gostaram? quero reviewssssss! aé, eu mudei a url do meu tumblr, agora é rockands0ul kk >.< se quiserem conversar comigo, mandem asks, em anônimo mesmo se não tiverem tumblr (aliás, tem uma anônima conversando comigo no tumblr, e é uma das minhas leitoras. pode falar quem é, eu não mordo.. forte.. kkkk)



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