The Dark Side escrita por PseudoEscritora, BarbaradeMedeiros


Capítulo 4
Capítulo 4 – A Cavalaria chega.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo Novo feito pela Barbara



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Hermione estava embasbacada com o salão comunal da Sonserina. Antigamente, o lugar poderia ter assustado-a, mas essa era a antiga Hermione. Ela era uma nova Hermione, muito mais poderosa.

– E então? O que achou? – Draco perguntou, seus olhos lampejando.

– É fantástica. – Ela falou, e separou-se dele um pouco enquanto admirava as paredes com suas lindas tapeçarias em verde e prata. Salazar Slytherin estava ali, ou melhor, um quadro representando-o ocupava grande parte da parede com a lareira. Se bem que a atmosfera era como se ele, Salazar, estivesse mesmo ali.

A sala estava vazia, felizmente. Embora Hermione tivesse mudado muito, os amigos de Draco e os outros habitantes da Sonserina ainda não a aceitavam como parte do grupo. Na verdade, nem mesmo era permitido que pessoas de casas diferentes entrassem no salão comunal de outros.

“Essa regra eu já quebrei no segundo ano.” – Pensou Hermione, até se lembrar que na verdade o Harry e o Rony é que haviam quebrado. Ela tinha, ridiculamente, sido transformada em uma gata. Ou quase isso.

Enquanto isso, no outro lado da escola, Rony, Harry e Luna estavam enfiados no banheiro da Murta-que-geme, planejando maneiras de invadir o Salão Comunal da Sonserina.

– Você tem certeza de que eles estão no Salão Comunal da Sonserina, Murta? – Perguntou Rony, amedrontado.

– Positivo. – Disse a fantasma.

– Certo. Só pra confirmar. E você tem certeza de que temos que entrar lá para salvar a Mione, Harry?

Harry olhou para Rony com cara de quem ia matá-lo.

– Se você prefere que a Hermione, sua amiga, companheira, nossa biblioteca ambulante, fique com o Draco pelo resto da vida então não, nós não precisamos entrar lá.

Rony engoliu em seco.

– Não, não, claro que eu quero ela de volta... foi só pra confirmar.

Harry revirou os olhos.

– Claro.

– Mas Harry, isso não vai dar certo. É a Hermione quem faz os planos normalmente, por isso que eles sempre dão certo.

Foi a vez de Harry engolir em seco.

– Eu sei. Mas nós temos que tentar.

– Seu cabelo é muito bonito, Rony. – Disse Luna, repentinamente. – É como o sol se pondo em cima de um campo de margaridas.

– Certo. Obrigada. – Disse o Rony, olhando com uma cara estranha para a Luna. – Tem certeza de que precisamos da ajuda dela? – Perguntou, em voz baixa, para Harry.

– Toda ajuda é necessária. – Lembrou-o Harry, em voz alta. – E não esqueça que ela salvou sua vida. – Ele falou, desta vez sussurrando.

– Ela não salvou minha vida, só me acordou. E eu teria acordado mais cedo ou mais tarde, de qualquer forma.

– Certo. – Disse Harry, ignorando-o. – O plano é o seguinte...


-


Hermione estava sentada em uma das poltronas da Sala Comunal da Sonserina bem próxima a Draco, que contava agora sua vida praticamente toda para Hermione.

– Então minha mãe me protegeu. É o que ela sempre faz. Quando meu pai tenta aplicar um castigo, minha mãe fica ao meu lado... eu a amo, mas odeio o meu pai com todo o meu ser.

Hermione nunca tivera uma conversa assim com alguém antes. Quando era menor, sempre quisera ter uma melhor amiga, como as meninas da sua rua ou da escola tinham, mas seu desejo nunca se realisou. Ela teve uma infância solitária. Não foi tão ruim quanto a do Harry, claro, mas foi triste. Não havia com quem compartilhar confidências, ninguém com o qual falar sobre garotos... não que ela quisesse naquela época falar sobre garotos, claro.

Nem mesmo quando tornou-se amiga do Harry e do Rony ela teve uma conversa assim. Eles conversavam, claro, e sabiam os segredos uns dos outros... mas não haviam aquelas conversas no qual um consolava o outro, como estava tendo agora com Draco. Quer dizer, não entre ela e os garotos, pelo menos. Ela não fazia a mínima ideia se eles tinham conversas desse tipo entre si.

A ideia a fez rir.

– O que foi? – Perguntou Draco, enrolando seu dedo em um dos longos cachos dela. Por algum motivo, isso a fez prender a respiração.

– N-nada... – balbuciou.

Um forte barulho assustou-os e eles se separaram.

– O que foi isso? – Draco perguntou-a, apavorado.

– Não sei! – Ela falou, erguendo a varinha em direção a porta de entrada do Salão Comunal.

O barulho aumentava cada vez mais, até que parou, como se tentasse descobrir um jeito de entrar.

Até que a porta começou a abrir, lentamente...

– Ai, meu Deus! – Hermione exclamou.

– O que diabos... – Draco falou, mas não conseguiu terminar a sentença.


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Notas finais do capítulo

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