Hinata POV’s


- O que era aquilo? – Perguntei.
- Fantasmas. Sou Uchiha Sasuke. – Disse ele.
- Hyuuga Hinata.
- E o que veio fazer aqui? – Ele me perguntou.
-Vim atrás do meu primo. Ele é jornalista, e veio investigar o caso da novela.
- Que caso?
- Bem... a emissora do jornal que ele trabalha, estava usando essa mansão como cenário, só que quase todo o elenco foi morto, então ele veio investigar, e isso já faz quatro dias. Só que o problema é que ele não deu mais notícias. E por isso estou aqui. – Expliquei – E você?
- Estou atrás do meu irmão. Ele foi acampar com os amigos, mas se perderam e não deram mais notícias, só que da última vez que se comunicaram, disseram que estavam numa mansão no meio da floresta. Então decidi procurá-lo, e quando ouvi seus gritos, eu tinha acabado de encontrar isso. – Explicou ele, me entregando um bloco de notas.

Quando abri para ver o que estava escrito, arregalei meus olhos, era a caligrafia de Neji.

- Essa letra... – Dei uma pequena pausa, para ter certeza que era dele. – parece muito com a de Neji.
- Como? Tem certeza? – Ele me perguntou
- Sim. Tem mais alguma coisa lá em cima? – Perguntei.
- Apenas uma porta, mas está trancada.
- Está ouvindo? – Perguntei olhando para onde eu havia vindo.
- O quê?
- Passos. – Respondi apontando minha lanterna para o local dos passos. Quando o local foi iluminado, lá havia uma garotinha de kimono branco. Não sei por que, mas meus pés criaram vida própria, e fui até a garota.
- Ei Hinata, volte aqui. – Disse Sasuke tentando me impedir.

Continuei andando, mesmo eu tentando parar, não conseguia. Quando me aproximei dela, notei que tentava se comunicar. Ela apontava para um biombo. Quando voltei minha atenção para a menina, ela não estava mais lá. Retomei a consciência e voltei-me para Sasuke, e ele parecia espantado.

- Sasuke, me aqui, por favor. – Disse começando a empurra o biombo, e logo Sasuke me ajudou. Quando acabamos, havia uma porta. Então nos entre olhamos e assentimos com a cabeça, em sinal se prosseguirmos.
Ele abriu a porta e entrou primeiro que eu, já que estava com a câmera.


Sasuke POV’s


Outro corredor... que ótimo. Pensei debochado. Notei que esse era ainda mais escuro que o outro. Comecei a andar com Hinata atrás de mim, mas parei de andar quando virei-me para o outro lado que havia do corredor em forma de L. Havia uma porta do meu lado esquerdo no começo do corredor, e no fim do mesmo, havia duas portas grandes.

- Aonde vamos primeiro? – Hinata me perguntou.
- Aqui. – Disse entrando na porta à minha esquerda
- Certo. – Afirmou ela me seguindo.

Entramos no cômodo e ouvi um ruído.

- O que foi isso? – Perguntei meio assustado.
- Não tenho certeza se quero descobrir. – Disse ela segurando a manga da minha blusa.
- Não tenha medo, não vou deixar nada acontecer com você. – Disse tranqüilizando-a.
- Certo.
- Vamos. – Comecei a andar lentamente, e ela na mesma velocidade que eu.

Tinha uma parede toda esburacada, e ao fim da mesma havia uma cômoda com um prato em cima, e ao lado direito, uma passagem para uma sala média. Quando adentramos a sala, notei que haviam alguns biombos quebrados. E do nosso lado esquerdo, uma porta de correr, mas estava trancada. Olhei mais um pouco o local, e havia outra porta. Hinata tinha me soltado a pouco, e foi em direção da outra porta. Ela abriu e era de lá que vinha o ruído estranho que tínhamos ouvido antes.


Hinata POV’s


Um gravador? Não pode ser. Eu morrendo de medo de um gravador? Pensei comigo indignada
Tentei pegar o gravador, mas uma mão segurou meu pulso, e acredite, não era a mão se Sasuke, a mão vinha de dentro do armário. Olhei para dentro do mesmo e um rosto assustado aproximou-se um pouco de mim. Assim que senti a mão olhei nos olhos daquele rosto, e de repente, tudo ficou cinza. Eu vi vultos, e alguém correndo... parecia que estava fugindo. Era o homem que segurou meu pulso. Ele entrou num armário, e parece que algo o seguia, e estava se aproximando. Havia uma pequena fresta aberta e de lá, dedos apareceram. Foi abrindo a porta lentamente, e quando abriu, o homem assustado deu um grande grito, e depois disso, só se via mãos ao seu redor.
Voltei ao normal, e iluminei o resto do armário, mas não havia nada. Peguei o gravador e o coloquei no bolso de meu sobretudo. Virei-me para Sasuke e disse:

- Aquela porta não estava trancada? – Perguntei olhando a porta.
- Estava. – Disse ele indo em sua direção, e logo o segui.