POV HERMIONE

-Eu quero que seja agora. - ele se levantou comigo no colo, como se eu fosse uma criancinha indefesa que dormiu no sofá e precisa ir pra cama - Pessoal a garota aqui nãoestá se sentindo bem, vou leva-la pra cama. –ninguém pareceu se importar, eu me perguntava se só eu havia capitado o duplo sentido da frase.

Ele subiu as escadas e entrou em seus quarto, me colocou na cama e trancou a porta. Estávamos definitivamente sozinhos.

- Então, por onde eu começo? – Fred perguntou para si mesmo me encarando de uma forma estranha.

Tirei minhas sapatilhas e me deitei na cama, fiz um movimento para que ele se deitasse ao meu lado, ele também tirou seu all star surrado e se deitou me abraçando.

Levantei meu rosto para ver seus olhos.

- Então Fred, por onde você vai começar? – ele riu e eu sorri contra seu peito definido.

- Pra começar, podemos ficar pelados, então podemos nos beijar, o clima vai esquentando, então eu fico dentro de você, gememos, gozamos e todos ficam felizes. – ele sorriu ao ver meu rosto totalmente vermelho – Vamos começar?

- Você primeiro amor – eu ri e ele se levantou tirando sua camiseta, sua calça, até que estava somente com uma cueca boxer vermelha.

O ruivo fez sinal com o indicador direito me convidando a ir até ele. Convite aceito. Andei até ele em tirar meus olhos dos dele e passei meus dedos por seu peitoral quente e definido, ótimos anos de quadribol.

Tirei minha camiseta e minha calça automaticamente como se os olhos dele me dissessem pra fazê-lo e fiquei somente de roupa intima.

Ele soltou meus cabelos que caíram sobre meus ombros e sorriu, tentei corresponder seu sorriso sem demonstrar meu nervosismo, não consegui.

Fred colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e passou o dedão carinhosamente por um pequeno corte na minha bochecha esquerda. Fechei os olhos para sentir seu toque e tentar memoriza-lo.

Então antes que eu pudesse abri-los de novo os lábios dele tomaram os meus, abri mais um pouco a boca permitindo que a língua dele adentrasse minha boca urgentemente, assim como seus braços me apertaram contra seu corpo.

Por mais que quisesse cada vez mais daquele beijo ele o quebrou e eu não pude impedir que um gemido de indignação escapasse dos meus lábios o fazendo rir, abri meus olhos e ele sorria olhado para os meus seios ainda cobertos pelo pano fino do sutiã lilás.

Corei e tentei me afastar dele envergonhada, mas ele apertou minha cintura e me segurou perto dele, quando ele tinha certeza que eu não fugiria subiu as mãos para minhas costas soltando meu sutiã que logo já estava em um lugar qualquer no quarto.

Ele sorriu seus olhos âmbar me encarando e então nossos lábios juntos novamente em um beijo mais carnal, suas mãos criando vida e deixando um rastro de fofo pelo meu corpo, meus seios apertados contra o corpo dele me fazendo suspirar.

Suas mãos parando na minha cintura, a apertando e me levantando para ficar do seu tamanho, minhas pernas passando pela sua cintura encostando nossos sexos, um gemido escapando dos meus lábios e suas grandes mãos apertando minhas nadegas.

O beijo acabou e nós encaramos ambos com um sorriso extremamente pervertido nos lábios, ele andou calmamente demais pro meu gosto até a cama, comigo ainda em seu colo e me colocou gentilmente.

E me encarou novamente, com olhos agora de um âmbar profundo, escuro e brilhante, meu peito subia e descia rapidamente em uma respiração nervosa e meu coração quase saltava pra fora com um batimento constantemente insano, meus lábios provavelmente vermelhos e levemente inchados, e meu cabelo bagunçado e espalhado pelo travesseiro, não consegui deixar de corar.

Ele sorriu e não consegui evitar corresponder, talvez fosse o sorriso cheio de dentes brancos, o cabelo ruivo bagunçado caindo levemente sobre seus olhos, seus lábios da mesma forma que os meus, seu corpo definitivamente sexy e músculos na medida, ou talvez, só remotamente o volume enorme na cueca dele.

Com certeza o volume tinha uma quantia considerável de culpa.

Mordi os lábios, queria tocar sua pele, queria poder beijar cada parte dela, queria ele dentro de mim.

Fiz um sinal com o dedo indicador para que ele se aproximasse, assim como ele fez alguns minutos antes comigo e ele sorriu, seus olhos brilhantes, e se deitou por cima de mim encostando nossos corpos provocando um arrepio.

Nossos lábios se juntaram dessa vez de uma maneia mais ardente e sedenta. Suas mãos apertavam minha cintura com firmeza e meus dedos se perdiam nos fios ruivos desgrenhados, seu corpo quente contra o meu me fazia pedir por mais, desejo e luxuria envolviam nossos corpos e os lábios dele fugiram dos meus, passando para o meu pescoço com mordidas e beijos que me fizeram gemer baixinho.

Quando seus lábios chegaram até meus seios ele parou e encarou meus olhos como que para me provocar e passou a língua envolta do meu mamilo esquerdo me fazendo morder os lábios para não gritar de prazer.

- Pode gritar, ninguém vai ouvir eu sei que eu sou demais – ele piscou pra mim e eu teria batido nele se aquilo não fosse tão bom.

Ele voltou a fazer seu trabalho nos meus seios, mordendo chupando, beijando e me levando a loucura. Quando tinha dado por suficiente, mesmo eu não concordando, ele desceu mais uma vez os beijos até meu abdômen e então para minha coxa e eu arregalei os olhos sem acreditar no que ele realmente estava fazendo.

Em todas as vezes que eu sonhei com aquele momento, muitas a propósito, eu nunca tinha imaginado algo tão pessoal... Nunca poderia imaginar algo assim.

Ele passou os beijos para minha virilha e em um gesto insano abri as pernas, como se estivesse permitindo que ele fizesse tudo o quisesse comigo. Ele tirou minha calcinha e a jogou em um canto qualquer.

Senti sua língua na minha intimidade e um arrepio subiu pela minha coluna, sua língua ágil me proporcionava tal prazer que eu queria ficar naquilo para sempre. Minhas bochechas coradas em parte pela vergonha que aquilo me dava e pelo calor do prazer eminente em meus olhos brilhantes.

Por um momento pude ver a expressão divertida de Fred em meio as minhas coxas que eram constantemente apertadas por suas mãos fortes. Eu estava ficando louca de desejo.

Sua língua penetrava minha entrada me fazendo gemer seu nome e pedir por mais, ele chupava, lambia, até mesmo beijava, uma sensação cresceu dentro do meu corpo e então se concentrou no meu baixo ventre em uma sensação única, perfeita, o fogo que se espalhava pelo meu corpo agora me acalmava e eu me senti leve, um orgasmo.

Então ele parou e ergueu seu corpo para perto do meu. Não pude deixar de dar um resmungo indignado que fez com que ele risse. Seu toque quente pelo meu corpo deixava rastros. Estava cansada de ver Fred me torturando enquanto ele me tinha na palma de suas mãos. A rata de biblioteca que havia adorado sexo oral e que agora decidia que era sua vez de brincar.

Ele juntou nossos lábios em mais um dos beijos alucinantes e eu senti meu gosto misturado ao dele. De alguma forma que eu não consigo me lembrar a cueca dele havia ido se juntar ao resto da roupas espalhada pelo chão.

Eu senti seu membro na minha entrada e sorri em meio ao beijo, não Weasley, não vai ser como você quer.

Fiquei por cima dele com um pouco de esforço e ele me encarou esperando minha próxima reação.

- É isso que você que não é Weasley? – perguntei o mais provocante que eu podia e encaixei seu membro na entrada novamente, ele me olhou surpreso e sorriu.

- Sim Granger, é exatamente isso – ele riu e segurou minha cintura com o intuito de força-la contra seu amiguinho realmente grande e eu rapidamente segurei suas mãos e conjurei uma corda com minha varinha que não estava muito distante.

Fred não fez nada para me impedir a surpresa e a duvida eram evidentes em seu rosto ele somente se preocupava em acompanhar meus movimentos.

Prendi suas duas mãos à cama e ele não me impediu e nem me disse nada somente permitiu que eu fizesse o que quisesse com seu corpo, quando meu trabalho estava terminado eu o encarei e ele tinha um sorriso safado nos lábios.

- Hermione Jean Granger, o que é que você está fazendo? – eu ignorei a pergunta e juntei meus lábios aos dele enquanto bagunçava seu cabelo.

 - Eu vou te levar à loucura Weasley, somente isso. – pisquei pra ele e sem esperar um comentário da parte dele tracei uma fila de beijos até seu baixo ventre, quando cheguei ao seu membro ereto e pulsante segurei sua base e depositei um leve beijo, senti Fred se arrepiar e arfar.

- Ei Mione, você não precisa realmente fazer isso e... – antes que ele pudesse continuar coloquei seu pênis quase inteiro na boca fazendo com que ele soltasse um gemido um pouco alto demais.

Comecei a mover minha cabeça pra cima e pra baixo enquanto uma das minhas mãos subia e descia pelo membro dele no mesmo ritmo que a minha cabeça.

Ele soltava leves gemidos e seus olhos brilhavam a cada movimento incrementada que eu fazia com a língua.

- Mione eu vou... Eu vou... – ele não teve tempo de terminar a frase e o liquido branco e quente invadiu minha boca e eu o engoli sem nenhum problema e ele olhou pra mim ainda mais surpreso.

- O que foi? – perguntei corando e soltando nó que prendia suas mãos.

- Por Merlin você consegue mesmo corar depois disso? Eu amo isso em você – ele me deu um leve beijo na bochecha e eu devo ter corado muito mais. – Estou surpreso por você ter um boquete tão bom, com quem você pratica?

- Fala serio Fred, você perguntou isso mesmo? –eu tinha certeza que meu rosto estava quase explodindo de tão vermelho e ele riu.

- É serio, quero uma relação sem segredos, eu sei que você não é virgem, já me disse antes, mas nem a Angelina é do tipo que faz boquete e quando faz ela não engole tudo... – uma pequena retrospectiva: como já deve saber minha relação com Vitor Krum era mais física em todos os sentidos e eu havia contado isso somente para Fred quando começamos a ser amigos.

- Você está mesmo pensando na Angelina enquanto eu faço um boquete pra você? – meu rosto estava vermelho, mas agora de puro ódio e pude ver medo passar pelos olhos dele.

- Não, estou dizendo que em todas as relações sexuais por quais eu já passei esse foi o melhor boquete. – ele respondeu simplesmente e eu o encarei incrédula.

- Sério que você acabou com o clima pra dizer que de todas as vadias que te fizeram um boquete o meu foi o melhor? Você está me zoando Friedrich Weasley?

- Pensei que você se sentiria lisonjeada! – eu realmente queria mata-lo urrrrrrg – Você está brava comigo? Fala serio amor, você ainda não me disse como aprendeu a fazer isso.

- Ginna tem váááááááááárias revistas sobre isso e me emprestou algumas, eu sou ótima na teoria e pelo jeito na pratica, Harry deve adorar também. – as palavras fluíram sem que meu cérebro pudesse filtra-las e Fred ficou vermelho e eu sabia que era de raiva.

- Aquele quatro olhos / testa rachada do inferno – ele levantou e foi em direção da porta.

- Fred você tá pelado e estamos no meio de algo se não se importa – ele olhou pra trás e eu tinha me sentado na cama olhando pra ele.

- Você toda seria e pelada, por Merlin essa é a cena mais perfeita que eu já presenciei em toda minha vida. – corei e ele riu e foi até mim me pegando no colo e se sentando na cama.

Senti algo na minha barriga e corei só um pouco ao olhar pra baixo e ver seu membro enorme.

- Serio como você ainda consegue corar? – ele riu e eu sorri envergonhada, aquilo era uma ótima pergunta. – Você ainda está brava comigo? – ele perguntou enquanto beijava meu ombro e meu pescoço.

- Sim – consegui sussurrar e ele riu contra minha pele – mas bem pouco, afinal meu primeiro boquete foi melhor do que qualquer um feito por Angelina Johnson – eu sorri e ele não conseguiu evitar soltar um risinho e juntou nossos lábios e nossas línguas se hipnotizaram uma contra a outra em uma dança particularmente deliciosa.

Meus dedos estavam perdidos nos cabelos ruivos dele e suas mãos grandes e fortes apertavam minha cintura levantando meu corpo e o encaixando em seu membro como fizera antes. Mas ele parou.

Abri meus olhos e ele estava me encarando com um sorriso acolhedor.

- Eu quero fazer uma proposta – eu o olhei curiosa e ele continuou – nos vamos transar, mas vamos prometer que vamos continuar juntos por todo sempre, e dessa forma vamos selar esse acordo ok? – eu sorri e concordei com a cabeça, ele juntou novamente nossas bocas sedentas e forçou minha cintura pra baixo, seu membro entrou lentamente em meu corpo, uma pequena dor subiu pelo meu corpo, mas foi totalmente ignorada quando ele começou a fazer minha cintura fazer movimentos de “pra cima” e “pra baixo” subindo e descendo em seu pênis.

As promeças de amor eterno foram dando espaço para gemidos compassados e constantes enquanto ele fazia com que minha cintura fizesse aquele movimento cada vez mais rápido, suas mãos soltaram minha cintura quando eu comecei a fazer movimentos mais incrementados movimentando meu quadril lenta e deliciosamente, mais algo que eu havia aprendido nas revistas peculiares de Ginnevra Weasley.

Eu movia meu quadril da forma mais lenta e provocante possível, nossos gemidos juntos eram como a melhor música que eu já havia ouvido [safadinha].

Meus lábios encontraram os dele e mais uma vez era inebriante.

- Que tal acelerarmos um pouco as coisas Granger? – Fred sorriu e eu parei os meus movimentos por um momento.

- Seria adorável Weasley – eu ri e ele nos virou ficando por cima de mim e aumentando a velocidade dos movimentos ainda deliciosos, me sentia completa e inspirada, era totalmente perfeito, fazer sexo com Fred.

Alguns minutos, não muitos na verdade, se passaram com ele entrando e saindo de forma avassaladora de dentro do meu corpo, até que eu senti novamente aquela sensação quente crescente no meu baixo ventre e consumindo meu corpo inteiro novamente, senti Fred explodindo dentro de mim e uma sensação ainda mais inexplicável de alegria.

Ele saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado, nós dois tínhamos uma respiração rápida e nossos corações batiam rápidos no mesmo compasso.

Ele me olhou e eu olhei pra ele, sorrimos e não pudemos evitar rir, aquilo realmente tinha acontecido? Em somente 48 horas eu tinha beijado, começado a namorar e transado com ele, isso era um relacionamento um pouco rápido demais ou é impressão minha?

Ele me abraçou, e tudo aquilo me pareceu bobagem, estar perto dele me acalmou e eu acabei fechando os olhos, não antes de ouvir um sussurrado Eu te amo em meu ouvido.

Abri meus olhos, não devia ter passado muito tempo, Fred também havia cochilado ao meu lado e eu usava a camisa que ele estava naquela manhã, sorri e me sentei na cama me espreguiçando, ouvi uma batina na porta e quase tive um infarto e sacudi Fred até que ele acordasse confuso.

Ele parecia assustado, mas assim que seus olhos encontraram os meus seu semblante ficou mais calmo.

- Que foi? – ele perguntou sonolento esfregando os olhos como uma criancinha – Eu quero dormir – eu ri e ele murmurou algo que eu não entendi.

- Vai abrir a porta Fred – fiz ele se levantar e o empurrei até a porta.    

Com um gesto de varinha ele a abriu e se virou provavelmente pra voltar a dormir me fazendo rir ainda mais e me permitindo ver um Jorge com olhos fechados do lado de fora.

- Tem alguém sem roupa ai dentro? – ele perguntou e eu ri ainda mais.

- Não Jorge, só pessoas seminuas se não se importa.

- Ótimo – ele abriu os olhos e entrou se jogando encima do irmão que tentava voltar a dormir – não que eu não quisesse te ver pelada Mione, mas você sabe, a atração entre Fred e eu é tão grande que eu não ia resistir em beija-lo – sua voz era tão cordial apesar dele estar sentado nas costas de Fred que continuava dormindo, e claro eu ri demais.

Fred soltou um muxuxo e Jorge resolveu sair de cima dele e eu continuava rindo sem parar.

- O que você veio fazer aqui afinal? – perguntei procurando minha roupa pelo quarto.

- Mamãe está chamando pro almoço, acho que ela finalmente percebeu que vocês não estavam lá. – ele sorriu em pensar nisso e voltou a falar – o que você ainda não achou?

- Calcinha, é só o que falta – respondi olhando em volta e nada da maldita aparecer.

-Viu em algum lugar? – ele negou com a cabeça e eu bufei desistindo, um dia eu acho.

Peguei minhas roupas e sai do quarto depois de dar um leve beijo em Fred e me vesti no quarto que eu temporariamente dividia com Ginna, talvez eu a agradecesse pelas revistas depois, talvez, ri internamente e desci as escadas sentindo o delicioso cheiro da comida de Molly.