Improvável Amor escrita por Lyra Black Pevensie, Pietrah


Capítulo 8
O8


Notas iniciais do capítulo

Oi... e_e...
OO' *~Le eu desviando dos avadas kedavras*
CALLLLLLLMA! STOP e.e
hehe, taparey
E ai galera, desculpem-me a demora, eu realmente não estava conseguindo entrar num consenso e, sinceramente, esse caitulo eu achei horrivel!
Agradeço as meninas que comentaram, e disseram que não abandonariam a fic. Para todas eu digo:
—I LOVE YOU *O*'
Mais um cap então, daquela que sabem--se lá os deuses por que vocês odiaram... DORCAS FENX O/

*CAPÍTULO EDITADO EM 31/08/2017*



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Dorcas 

A minha compreensão sobre o porquê de ainda nos perseguirem era basicamente nula. Maile havia partido da guarda a quase 50 anos e os Volturi periodicamente ainda enviavam seus vassalos para nos “estender um convite amigável” para se juntar a eles.

Naquele momento nós corríamos novamente, após termos sido emboscados em Whasington, tendo começado uma perseguição e luta incansável, enquanto atravessávamos o estado tentando alcançar nosso destino. May estava colocando seu poder em ação, e por onde passávamos tudo ficava negro. Eram sombras. Eu particularmente não gostava do poder de minha cunhada, mas era bem útil. Nós três estávamos de mãos dadas e quase chegando ao Canadá quando paramos, eles haviam sido despistados, embora eu soubesse que por pouquíssimo tempo.

—Não podemos continuar com isso! Deveríamos acabar logo com isso. – Maile gemeu, ajeitando a roupa quase em farrapos para sentar-se sobre uma pedra. É, certos hábitos não mudam. Ela ainda agia como uma princesa.

Meu irmão e May se davam muito bem, e desde que ele se apaixonou pela menina, antes Volturi, as coisas pra ele pareciam melhores. Eu ainda não entendia muito bem como essa história de companheiro funciona, visto que nunca havia sentido nada nem remotamente parecido com as descrições que recebi de meus companheiros de viagem. Não que eu estivesse desesperada por isso, longe disso. Mesmo depois de tantos anos, eu ainda sentia certo pavor da palavra “casamento”.

Mas, olhando para trás, eu percebo o quanto Noah nunca gostou de ter que aguentar a pressão em casa e, por incrível que pareça, gostava de ser vampiro. Quando me juntei a eles, Noah ficou ainda mais radiante, e eu não me envergonho nem por um segundo em confessar o quanto fiquei aliviada por não comparecer ao meu próprio casório;

Minha vida humana não foi exatamente conturbada, pelo menos não até meus 14 anos.

Nossos pais eram donos de uma grande empresa de algodão e por consequência disso eram influentes e tinham prestígio no que faziam então eu sempre tive todo o conforto que precisava. Quando morreram, eu ainda era muito nova. Tinha cerca de 10 anos e meu irmão ficou com minha guarda, juntamente com Madame Faster, a ama que ficou com nossa guarda, visto que havíamos perdido nossos parentes mais próximos durante um período em que a varíola atingiu a região.

A partir daí as coisas saíram de controle. Noah desaparecera, e ára quitar as dívidas crescentes da fábrica, fiquei noiva de um homem com o triplo de minha idade e um forte cheiro de tabaco, obra de madame Faster, é claro. Mas não me casei e virei vampira. Não foi bem o que esperava que acontecesse, enquanto rezava nos fundos da igreja, prestes a me casar, mas talvez não tenha sido assim tão ruim.

Agora, ainda fugindo dos Volturi, mesmo depois de tanto tempo nosso objetivo era apenas um:

— Estamos quase lá, May. Não desanime. Precisamos seguir para Forks, e encontrar os Cullen.

Há dez anos resolvemos seguir a dieta “vegetariana”. A ideia surgiu quando Maile comentou sobre um grupo que se alimentava apenas de sangue de animais e Noah e eu a convencemos a seguir a mesma alimentação.

Claro que no começo foi difícil. Ela passou séculos se alimentando apenas de sangue humano, e fez pouco caso de ter que seguir a risca sua dieta de pobres animaizinhos.

Há uns quatro meses, infelizmente ela teve uma recaída ao encontrar um moribundo sangrando. Foi tentação demais pra ela, May descreveu como “um sangue de cheiro extremamente forte, e atraente, que quando alcançou seu olfato consumiu todo seu ser”, até hoje não entendemos muito bem o que aconteceu.

Depois de cometer o ato, entretanto, ela ficou se sentindo culpada e nós decidimos passar uma temporada com o clã que nos inspirou a aderir essa dieta, os Cullen. No caminho infelizmente tivemos mais problemas.

Felix e Demetri nos encontraram e com eles estava Jane.

Pegaram-nos desprevenidos e Jane não perdeu tempo ao atacar a “princesa”, apelido ao qual ela desdenhosamente chamava May.

Enquanto ela fazia minha cunhada sentir dor, Noah não perdeu tempo e colocou seu poder em ação. Eu não queria nem saber o que ele estava mostrando a Jane, mas eu podia dizer: Eu vi a bruxa Volturi gritar de DOR.

Isso mesmo. Com o poder de Jane nulo, Maile caiu no chão, e foi quando Demetri me segurou.

Eu me debatia e via temerosa Felix prender Noah, que perdeu o controle sobre seu dom, e Jane desviou seu olhar para ele, torturando-o.

Ouvi o crack nauseante e fechei os olhos ouvindo Noah gritar.

Outro Clack e, ele estava sem uma perna e um braço. Maile parecia querer desfalecer, mesmo que não pudesse.

Concentrei-me ao redor e os poucos animais que estavam por perto estremeceram, eu sentia!

Ajudem – Gritei em pensamento e eles como num transe obedeceram.

A cena a seguir poderia ser engraçada e até caótica se não estivéssemos correndo perigo.

Centenas de aves, esquilos, cervos e os demais animais avançaram saindo por entre as árvores e descendo do céu, saltando sobre os volturi.

Claro que aquilo não os afetava. Eles apenas se distraiam socando-os e esmagando com a mão, e Jane distribuía olhadelas que faziam alguns se contorcerem no chão.

Mesmo penalizados, conseguimos o que queríamos. Com eles distraídos abri uma brecha para nossa fuga.

Soquei com o cotovelo a barriga do idiota que me prendia e enquanto ele tentava tirar de si o corvo que sobrevoava sua cabeça eu corri até meu irmão.

Foi algo como uma voadora. Eu nem percebi as aves que atingi, somente saltei no ar, empurrando tudo até sentir meu pé acertando a cara de Félix, que soltou meu irmão e foi lançado numa arvore, olhando em volta raivoso.

Peguei Peter e passei seu braço por sobre meus ombros.

AGORA! – gritei e senti alguém me puxando pela mão enquanto tudo ficava negro, ao ponto de nem mesmo meus olhos vampirescos conseguirem enxergar.

Aos poucos fomos saindo da fumaça, correndo desesperados para o lugar no qual estaríamos, ou pelo menos esperávamos isso, seguros.

Atrás de nós o som dos animais ainda eufóricos e sendo assassinados não podia ser ouvido, pois o poder de ambricidade de Maile apagava o odor, extinguia o som e a nuvem negra os fazia perder a visão.

—estamos muito longe? – sussurrei para minha cunhada que corria carregando os membros que arrancaram de meu irmão.

—Não muito, só continue correndo. – assenti verificando Noah, que se contorcia em meus braços.

Nesse meio tempo tudo que ele fazia era soltar sôfregos e dolorosos gemidos. – Sinto muito, irmão. Vai acabar em breve, eu prometo. – Lhe disse, aumentando o ritmo da corrida já impossivelmente rápida, emparelhando com Maile que corria mais a frente.

Corremos por mais 6 horas em silencio, o único som que se ouvia era de vez em quando os de Noah, e mesmo esses ele tentava abafar para não demonstrar sua dor.

Quando paramos em frente à casa que julgávamos ser dos Cullen, Maile voltou-se para mim, e pude ver seus olhos violetas voltarem ao laranja normal e eu sabia que agora os Volturi não estavam mais presos no meio da névoa escura.

—Pode libertar os animais agora – Disse ela, caminhando até a porta. Voltei-me em sua direção desativando meu poder. Poderia até dizer que a tonalidade verde dos meus olhos voltava ao dourado.

Com um suspiro, baixei Noah gentilmente no chão, e voltei-me para tocar a campainha, rezando para que a família fosse receptiva e tão pacífica quanto os boatos diziam.

Enquanto o ding dong da campainha soou, respondi a May.

—Que animais? Não sobrou nenhum.


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Notas finais do capítulo

E é isso! espero que gostemm o/
vou ver se consigo postar ainda esse mêsss (8)
beijos, e deixem reviews, mesmo que seja pra criticar. e_e'