Fui para minha casa, meus pais estavam morrendo de preocupação. Logo que cheguei eles me abraçaram e choramos juntos. Os meus amigos apenas observavam. Sim, até pra vim em casa eles não quiseram desgrudar de mim. Minha mãe foi fazer um lanche pra todo mundo enquanto meu pai ficou na sala conversando com eles, fui tomar um banho. Tomei um banho bem quente, sequei o cabelo e coloquei uma roupa qualquer http://www.polyvore.com/cgi/set-fans?id=41554982.

Desci já gritando pro Harry que ele tinha que levar pro hospital.

- Cala a boca loira – Harry riu abaixando o celular do ouvido – Estou no telefone não percebeu?

- AH,sério? – Harry sorria e agradecia para a pessoa da outra linha.

- Gente, o Louis teve alta – Harry berrava, desligando o telefone.

- Eu vou buscá-lo – Kate levantou do sofá.

- Eu vou junto – Harry levantou – Vocês, esperem ai.

Antes que eu pudesse me manifestar, Harry e Kate já haviam saído pela porta.

- Até que enfim as coisas ficaram boas – Zayn se jogou no sofá e logo se ajeitou quando notou a presença do meu pai, nós rimos.

- Eles estão demorando né? – Me sentei ao lado de Zayn.

- Não faz nem um minuto que eles saíram daqui Carol... – Liam riu. – Se acalma um pouco.

Meu pai teve que voltar ao trabalho, então eu me despedi dele e voltei a conversar com meus amigos. Não demorou muito para que a campainha toque. Meu coração começou a bater rápido e minha respiração começou a ficar falha. Por quê mesmo eu estava tão nervosa? Está tudo normal como antes. Eu acho. Eu abri a porta e logo fui entrelaçada nos braços do Louis.

- Você não pode nunca mais fazer isso – ele sorriu falho, escorrendo uma lágrima do canto dos seus olhos.

- Você não pode nunca mais fazer isso – o imitei e também sorri fraco, nessa hora já estava chorando.

Ele tentou me beijar, mas eu vi minha mãe atravessando a porta da cozinha pra sala, virei o rosto e Louis me olhou.

- Minha mãe – sussurrei no seu ouvido, e ele sorriu sem mostrar os dentes.

- Conversamos sobre isso mais tarde. – ele me abraçou mais forte.

- Achei que ia te perder pra sempre – me soltei do abraço.

- Eu também – ele sorriu, olhando pro chão. – Não sai mais sem mim, tá bem? – Ele me olhava agora nos olhos. Eu estava perdida naquela imensidão azul, como sempre, sorri feito boba, efeito Tomlinson sobre mim.

Depois de um tempo não era mais como se algo tão horrível tivesse acontecido, Louis já estava contando umas piadas quando a minha mãe me chamou.

- Lanche pronto? – Juro que consegui ver os olhos azuis de Niall brilharem. Camis o empurrou de leve, recebendo um selinho logo depois.

- Carol, pode me ajudar aqui? – Minha mãe falava da cozinha. Fui a ajudar.

- O que quer que eu faça? – me encostei no balcão.

- Que comece a falar – minha mãe sorriu.

- Não entendi.

- Não se faz de boba, esse menino, o Louis.

- Ele é meu amigo, mãe.

- Eu vi o jeito que ele te olha. Dá de perceber que vocês tem algo.

- Ah mãe, eu gosto muito dele. Mas eu não sei.

- Tudo bem. – ela sorriu me entregando uma bandeja de biscoitos – Vai, me ajuda com isso.

Mal pude chegar na sala e já fui atacada por um Irlandes feliz. Dei logo a bandeja inteira pro Niall e minha mãe trouxe o resto. Não sei o porquê, mas todos os meus amigos amavam minha mãe, então a fizeram tirar o dia de folga e ficar ali com a gente, conversando. Depois de umas horas, ela teve que ir ao mercado comprar algumas coisas, Niall gostou da idéia. Louis me puxou para um canto.

 - Senti tanto a sua falta – ele sorriu e me deu um beijo

- Você não sabe o quanto – sorri também

- Sabe, a gente deveria contar pros nossos pais, sobre, nós. – ele falou receoso.

- Minha mãe já percebeu – nós rimos – A gente poderia contar pra eles juntos.

- Acho que é uma ótima idéia – Louis pensou um pouco – Nós poderíamos fazer um jantar aqui na sua casa, e dar um jeito de fazer meus pais virem.

- Eles não vão desconfiar?

- Você tem razão Carol, a gente poderia levar eles no mesmo restaurante, e fingir que nem sabíamos que o outro estava lá, e damos um jeito de fazê-los sentarem juntos.

- Você é maluco – sorri e nós nos beijamos – mas a idéia foi boa. Que tal amanhã? No almoço?

- Por mim tá ótimo.

Sentamos junto com os nossos amigos e ficamos a tarde toda ali, minha mãe chegou do mercado e sugeriu que os meninos dormissem ali, mas claro, eles no quarto de hóspedes e as meninas no meu quarto. Mães. Acordei e vi que não tinha mais ninguém em casa, Louis me mandou uma mensagem avisando que em volta de uma hora estaria no restaurante com os pais dele. Droga, eu tinha esquecido do almoço. Levantei correndo e coloquei a primeira roupa que vi pela frente (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41904562&.locale=pt-br) e fui correndo até o quarto dos meus pais. Enfim consegui convencer eles de que eu queria muito sair pra almoçar com eles, no tal restaurante. Feito, uma hora depois estávamos no restaurante. Louis já estava em uma mesa com seus pais, quando me viu, fingiu fazer cara de surpresa, eu ri, ele acenou e fui até ele com meus pais atrás de mim.

 - Oi Louis!

- Oi, Carol. Quanta coincidência, não? – Nós rimos.

- Por que vocês não sentam aqui com a gente? – Louis olhou pros meus pais – Se vocês quiseram é claro.

- Nós sentamos – sorri e sentei antes que meus pais disessem algo.