Estranhos Desejos escrita por Senhora Vengeance


Capítulo 6
ligação preocupante


Notas iniciais do capítulo

Eiiiiii povinho mais fofis do meu core vortiiiii hehe sei que demorei é que eu naum tava muito afim de escrever então desculpaaaaaaaaaaa espero que entendam mas esta ai masi um capitulo pra vcs meus amore até lá em baixoooo



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Enquanto Bella olhava à volta, ansiosa, pegava suas roupas e se vestia, Edward a observava, incrédulo. Assim que ela estava vestida, tirou a chave do carro de dentro da bolsa e fez um ar desanimado.

— Hum, você pode me dar uma carona de volta ao Shorelines para que eu pegue meu carro?

Edward conteve uma risada ao sentir que seu corpo latejava e que ainda estava ereto. O destino, sempre amável em encontrar alguma forma de golpeá-lo quando menos esperava, deveria es­tar rindo dele.

— Claro. — Ele parecia estar engolindo um punhado de unhas afiadas. — Me dê um minuto para me vestir. — Enquanto ele se vestia, o celular de Bella tocou novamente, no mesmo tom musical. Ela atendeu, disse alô e ficou calada. Depois de ouvir algum tempo, desligou e olhou para ele, respirando pesadamen­te e com os olhos cheios de lágrimas.

— Era a mãe de Alice. Allie entrou em choque. — Bella co­meçou a tremer como se também fosse entrar em choque. — Eles acham que pode ser o fim. Preciso chegar ao hospital agora mesmo, se quero vê-la antes de morrer.

Edward sentiu o impulso de abraçá-la, de consolá-la, mas de algu­ma forma percebeu que ela não gostaria que agisse assim naquele momento. Ele iria ajudá-la da única maneira que ela permitiria.

— Eu levo você — ele disse, usando sua velocidade de vam­piro para acabar de se vestir, esperando que Bella estivesse per­turbada demais para perceber o quão rápido ele se movimentava. Ao caminharem para a porta, o relógio em cima da lareira bateu 3h30. O sol surgiria dentro de poucas horas. Se Bella fosse outra pessoa, ele a deixaria no hospital e iria direto para a casa de Jasper , mas não poderia deixá-la no momento em que sua melhor amiga estava à morte. Não havia como. Por mais que se arris­casse, ficando com ela, esperaria até o último instante possível, antes de deixá-la. Que diabos estava acontecendo com ele?

Apesar de mal conhecê-lo, Bella ficou contente por Edward não abandoná-la. A mãe de Alice, Cora Ralston, dissera-lhe que a família estava completamente sem dinheiro. Haviam feito uma segunda hipoteca da casa e agora estavam falidos. Como Allie não tinha plano de saúde, eles estavam pagando tudo pessoal­mente. A sra. Ralston estava em prantos ao dizer a Bella que perderiam a filha porque não podiam mais pagar o tratamento. Enquanto Edward dirigia para o hospital, Bella encostou a cabeça no ombro dele e esforçou-se para não chorar. Ela trabalhava numa empresa local e estava longe de ser rica. Organizara vá­rios eventos para arrecadar dinheiro para ajudar a amiga, mas o tratamento esgotara tudo o que conseguira, como água descendo pelo ralo. Entretanto, ela não queria chorar. Ele não gostaria que ela chorasse. Em ficaria arrasada ao vê-la sofrer, porque achava que Bella deveria ser forte.

Eles estacionaram perto da entrada de emergência do hospi­tal. Havia muitas vagas naquela hora da madrugada. Ao entra­rem, Edward a abraçou pelos ombros, e ela não se queixou, grata por sentir a força que ele lhe transmitia. Bella achou aquilo es­tranho. Supunha-se que apenas um companheiro, ou seja, outro shape-shifter destinado a ser seu único par poderia compartilhar sua força com ela. Deveria ser sua imaginação. Na sala de espera da Emergência, que estava mais cheia do que ela esperava, Bella se informou sobre a amiga. A enfermeira lhe pediu que sentasse e que tivesse paciência. A mãe de Alice estava com ela e só era permitida a entrada de uma pessoa de cada vez. Tudo o que ela podia fazer era esperar, e seria avisada se houvesse alguma mudança. Bella sentou num canto, perto de uma mulher que segurava uma bolsa de gelo contra o rosto inchado. Edward massageou-lhe os ombros e ela ficou agradecida, e, apesar de sua angústia, ela sentiu que aquilo lhe parecia natural e quase se virou para perguntar a ele se sentia a mesma coisa. Porém, ela nunca fora tola ou precipitada e resolveu nada dizer: apoiou-se em Edward e aguardou notícias da amiga.

Ela deveria ter dormido, porque, de repente, sentiu que Edward a sacudia suavemente. Sonolenta, Bella abriu os olhos para ver a sra. Rolston de pé diante dela, com os braços estendidos. Uma vez que ela e Alice eram amigas desde o ensino fundamental, depois que seus pais haviam se divorciado e sua mãe se mudara, a sra. Ralston se tornara a mãe substituta de Bella. Ser deixada pela mãe fora algo extremamente doloroso e a desculpa que ou­vira, de que a mãe desperdiçara anos vivendo com a pessoa er­rada e que precisava encontrar seu verdadeiro companheiro, em nada amenizara seu sofrimento. Mas a sra. Ralston conseguira.

Bella se atirou nos braços da senhora. Abraçaram-se com for­ça, antes de a sra, Ralston recuar e enxugar os olhos.

— Eles irão mantê-la aqui esta noite e acham que ela irá so­breviver. Ela teve uma espécie de reação alérgica à ultima apli­cação de quimio. Você pode vê-la, mas ela está dormindo.

Bella sorriu e enxugou as lágrimas.

— Vou vê-la por um instante. — Ela se voltou para Edward e ficou surpresa consigo mesma ao se abaixar e lhe dar um beijo. — Não vou demorar. Você se importa de me esperar? — Como ela antecipara, ele concordou.

— Claro que não.

Bella não pôde deixar de notar a maneira como ele olhou para o relógio pendurado na parede depois de responder, como se controlasse o horário. Ela ficou mais aborrecida do que deveria. Afinal, apesar de se darem tão bem a ponto de ela achar per­feito estar com ele, a verdade é que os dois mal se conheciam. Ela afastou seus pensamentos e seguiu a sra. Ralston até a UTI. Como só admitiam uma visita de cada vez, Bella entrou sozinha no quarto da amiga. Para sua surpresa, Allie estava acordada, in­dicou-lhe a cadeira ao lado de sua cama e pediu a ela que lhe contasse todos os detalhes de seu encontro, sem nada omitir.

Bella ficou surpresa ao descobrir que nada queria contar. Sua rápida ligação com Edward era algo único e especial. Queria man­tê-la em segredo, dentro do coração, e lembrar-se dela quando estivesse sozinha, sem ser observada de perto. As coisas mara­vilhosas e belas em geral eram frágeis, e ela temia que o encanto se quebrasse.

— Acho que não dará tempo — Bella gaguejou, ciente da presença da enfermeira responsável pela UTI, parada no balcão do outro lado do corredor.

— Claro que vai dar. Eu quase morri — disse Allie. — Se alguém pode fazer exigências, esse alguém sou eu. Vamos, fale. Não deixe nada de fora.

— Ele está me esperando lá fora. Nós...

— Com certeza, ele não vai se importar de esperar um pouco mais. — Em sorriu, esperançosa.

Bella sentou e começou a falar, com estranha relutância.


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Notas finais do capítulo

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH que dó da Allie em gente espero que ela melhore muitooooo bom esta ai com as aulas voltando postarei mais frequentemente e então comentarios?????? emmmm esperandooo akiiii e me falem oq acharam da novaa capaaa linda naum então comentem amoreeeeesssss



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