Estranhos Desejos escrita por Senhora Vengeance


Capítulo 4
Beijo, banheiro e ...


Notas iniciais do capítulo

Hello Girls estou adorando os reviews e esta ai mais um capitulo pra vc



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Edward observou Bella enquanto tomava um gole de sua bebi­da sangrenta. Valia a pena conhecer alguns vampiros, mesmo numa cidade pequena como aquela.

Ele sabia que deveria agir depressa. Ter um tempo limitado o deixava aborrecido: se ele tivesse escolha, gostaria de seduzi-la de forma lenta, demorada, elevando o desejo dos dois ao ponto máximo.

Mas o sol se le­vantaria dentro de mais ou menos seis horas, e ele ficaria fora de combate até o anoitecer, trancado num caixão, no porão da casa de Jasper, seu amigo vampiro. Na época em que Edward se transformara em vampiro, nos anos 1600, as comunicações e as viagens não eram tão fáceis.

Ele ficara sozinho, vagando à noi­te pelas ruas de Londres, aprendendo lições cruéis, da maneira mais difícil. Na primeira chance que tivera, abandonara as ruas movimentadas de Londres e fora para o campo, juntando-se a um bando de vampiros que lhe ensinaram a maior parte do que precisava saber. Alguns deles, como Jasper, tornaram-se seus amigos.

Assim que Edawrd acordasse, queria se encontrar com Isabella. Na noite seguinte ele precisaria assistir à apresentação da banda, mas egoisticamente planejava passar o tempo que lhe restava em Anniversary, Texas, com ela. Infelizmente, ele só poderia adiar sua partida da cidade por poucos dias, porque deveria comparecer a uma grande reunião marcada pela gravadora, se quisesse manter seu emprego.

Aquele era o trabalho do qual ele mais gostara ao longo dos séculos. Isso significava que ele teria, no máximo, duas ou três noites para seduzi-la, o que aparen­temente seria mais difícil do que ele pensava, já que Isabella ainda não percebera que ele não era humano.

Edward pensou em mostrar-lhe suas presas, mas não queria assustá-la. Em geral, ele ficava entusiasmado com a caçada, mas agora queria aproveitar cada segundo.

Ele se inclinou sobre a mesa de madeira arranhada e pegou na mão de Isabella, acariciando-a.

— Fale-me de você, Isabella.

 Ela curvou os lábios.

— Para começar, pode me chamar de Bella.

Maldição! O corpo já tenso de Edward se enrijeceu ainda mais. Para disfarçar o desconforto, ele tomou um gole de bebida, sa­bendo que precisaria do sangue que lhe daria forças para fazer com ela o que pretendia fazer. Queria proporcionar a Bella uma inesquecível noite de amor.

A julgar pelo tamanho de sua ereção, precisaria recorrer a toda sua força de vontade para não perder o controle.

— Estou mais interessada em ouvir algo sobre você — ela disse, revirando os olhos e rindo. O barulho rascante da risada o atingiu nas entranhas.

— O quê? — ele conseguiu perguntar, confuso.

— Não acredito no que acabo de dizer. — Ela puxou a mão que ele segurava, agarrou o copo, bebeu o restante do vinho num só gole e recolocou o copo na mesa. — Parece uma cantada barata em algum filme de segunda.

— Cantada? Você está tentando me cantar? — Ele não re­sistiu a provocá-la. Só de conversar com ela, sentia-se sur­preendentemente vivo. Edward já havia esquecido como era bom se sentir daquele jeito.

Ela fez uma expressão de quem ficara sem graça e levantou.

— Desculpe, por favor. Preciso ir ao banheiro. Acho que não tenho muito jeito para isso — ela disse, afastando-se.

Ca­minhando sobre o piso de madeira o mais rápido que podia em cima dos saltos altos e ignorando o uivo interior de pro­testo da loba, Bella correu para o banheiro.

Desejava Edward com tanta intensidade que mal conseguia raciocinar, mas não poderia simplesmente dizer a ele o que pensava. Teria medo de ser rejeitada ou temia que ele achasse que ela era... fácil demais?

— Bella, espere. — Ela ouviu a voz dele às suas costas e hesi­tou, segurando a maçaneta da porta do banheiro.

Ele tocou-lhe o ombro de leve, e ela estremeceu. Bella se virou para encará-lo e perdeu a cabeça quando o viu mais perto do que esperava. Seus corpos se tocaram e o coração dela disparou. — Bella — ele gemeu, beijando-a. O beijo acendeu uma chama dentro dela com seu intenso calor.

Quando Edward a puxou para si quase com violência, ela sentiu sua ereção e pegou fogo. Ela sentia o corpo arder em todos os lugares em que eles se tocavam.

Abraçados no beijo mais sensual que ela já experimentara, os dois cambalea­ram para dentro do pequeno banheiro, e Bella notou que ele teve presença de espírito para chutar a porta e trancá-la.

Edward passou a mão pelo seu pescoço, por seus ombros e por seus quadris. A carícia deixou-a eletrizada, e seu corpo ansiava para que ele prosseguisse, descendo.

— Quero você — ele murmurou, apertando-se contra ela.

— Também quero você — ela conseguiu falar, ofegante, pronta para recebê-lo, ansiando para que ele a tocasse como um prelúdio para o que sua enorme ereção prometia.

— Com licença? — Uma série de batidas rápidas na porta deixou os dois paralisados. — Você vai demorar muito tempo?

— Só um pouco — Bella conseguiu resmungar. — Só mais alguns minutos.

— Voltarei dentro de cinco minutos. — A mulher parecia ir­ritada. Cinco minutos não seriam suficientes.

— Bella... — Edward sussurrou no ouvido de Bella.

— Não podemos fazer isso aqui — ela disse, embora seu cor­po se arqueasse como que por Vontade própria, ansiando pelas caricias de Edward.

A loba dentro dela se mantinha num estranho silêncio, como se aprovasse. Bella mais sentiu do que o viu ace­nar concordando.

— Você tem toda razão. Este não é o lugar mais adequado para isso. Nossa primeira vez deveria ser numa cama, sem pres­sa e sem preocupações.

Se ele soubesse o quanto ela desejava sentir o corpo dele pulsando dentro do seu... Só de pensar, Bella sentia o sangue ferver.

— Vamos para minha casa — ela disse, afastando-se e arru­mando as roupas. — Não fica longe daqui.

— Tem certeza?

A última coisa que ela desejava era que ele fosse educado. Bela trincou os dentes e tentou aquietar a loba que se agitava dentro dela.

— Absoluta. — Ela o pegou pela mão e saíram do banheiro. A mulher que os interrompera esperava do lado de fora.

Ao vê-los juntos, seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu, mas bastou um olhar de Bella para que ela engolisse qualquer coisa que pudesse dizer.

Os dois atravessaram o bar às pressas e saíram em busca do carro. Enquanto sentava no fresco banco forrado de cou­ro que servia de bálsamo ao seu corpo que queimava, Bella imaginou que experimentaria o sexo mais sensacional de sua vida, algo com que qualquer outro encontro sexual sempre seria comparado. Estranhamente calmo, Edward deu partida no carro.

— Você precisa me orientar. Não conheço sua cidade.

Ao escutar o tom frio de sua fala, Bella sentiu-se esvaziar. A interrupção fizera com que ele mudasse de idéia? Ele não tinha mais certeza de que queria ficar com ela?


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Notas finais do capítulo

espero que tenha gostado.
nuss que mulher mais chata em e o Ed oq será que aconteceu?kkkk bom até amanha



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