Revelações De Um Passado Obscuro escrita por GiuuhChan


Capítulo 12
Relatórios... Aquele pingente!


Notas iniciais do capítulo

Olááá pessoaaas! Mil, um milhão, um zilhão de desculpaaaas, pela minha demora!!!
Eu juro que não pretendia demorar tanto assim! Mas é que o colégio ta tomando todo o meu tempo, eu to postando hoje apertada aqui, pq quando acabaram as primeiras provas o colégio resolveu inventar gincanas!!! Tomando meu tempo MESMO!
Mas ta aí, mais um cap, vou tentar postar o mais rápido que eu conseguir...
Avisando, não gostei muito do cap. não, mas foi no desespero de colocar a fanfic pra frente de novo... Com o tempo espero voltar ao ritmo. Sem mais delongas, boa leitura n.n'



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“fechei a porta atrás de mim e desci as escadas, preparado para o evidente interrogatório que os outros iriam fazer.”

Quando cheguei no penúltimo degrau,  deparei-me com um cômodo no qual já estava acostumado a ficar, uma sala média com dois sofás grandes, colocados em forma de “L”, de forma que todos os integrantes tivessem lugar e, ainda assim, sobrasse espaço. No espaço entre os sofás estava um tapete de cores e desenhos abstratos. Os membros da Grand Chase já estavam sentados, murmurando uns com os outros, curiosos, não perceberam minha presença. Respirei fundo e desci o último degrau, ótimo, mais uma daquelas reuniões chatas.

Fui andando até a ponta de um dos sofás, onde havia um lugar no canto. Ronan já estava na sala também, ao lado de Arme, que perguntava incansavelmente o que havia acontecido, se ele estava bem, e outras coisas que não me esforcei em ouvir. Rodei os olhos, o que havia se tornado um hábito, e suspirei pela enésima vez naquele dia.  Pouco tempo depois Zero chegou e sentou-se no canto oposto ao que eu estava. O restante dos integrantes nos olhava, passando de rosto em rosto, pareciam avaliar algo ou ter poderes paranormais, achando que, encarando-nos, fariam a gente falar algo, antes eu achava que alguém pudesse fazer isso, mas, se realmente pudessem, já teriam feito, então...

Afundei-me mais no sofá, esperando a comandante Lothos chegar para darmos o relatório da missão. Sinceramente não me sinto à vontade nessas reuniões, principalmente quando sou uma das pessoas que está evidentemente no foco principal de relatórios, já que fui quem presenciou o motivo da curiosidade geral. Nossa nova integrante.  Olhei para todos naquela sala, pareciam ter acalmado um pouco os ânimos, todos esperávamos a comandante, percebi que Amy olhava na direção da escada de cinco em  cinco segundos, bem, geralmente Elesis e algum outro integrante ficam responsáveis por apresentar os novatos e fazê-los sentirem-se à vontade no novo “habitat”, é uma forma, segundo Lothos, de fazê-los se sentirem “integrados na nossa família”. Pelo que me lembro, Amy e Arme discutiram da última vez pra ver quem iria ajudar com nosso querido anti-social, que não sou eu, Zero, não sei como foi, mas Arme ganhou, melhor não contar detalhes de como foi um desastre para a nossa pequena e falante maga que se sentiu um pouco ignorada, bem, resumindo, Amy seria a próxima encarregada, ou seja, Millie será responsabilidade dela e da Elesis. Hum, nem sei o que imaginar sobre essa ideia. Mas isso só depois que Millie e Elesis acordarem.

Fui tirado de meus pensamentos por ver a movimentação na sala voltar, aquela inquietação toda de novo, olhei para a escada e vi que nossa comandante descia por ela, rapidamente, pôs-se à nossa frente com sua corriqueira pose de durona, logo, os olhares de todos estavam sobre ela, mas todos continuavam a falar ao mesmo tempo, perguntas e mais perguntas, comentários, falas desnecessárias, barulho. Todos juntos, isso estava me irritando muito, não só à mim como percebi que a comandante também estava estressada. Nossa, que raiva!

– SILENCIOOOO!!! – Gritou Lothos, juro que vi uma aura sombria em volta dos olhos dela, ou sei lá, algo que diz que quem ousasse dizer algo não passaria mais um dia sequer em vida, e isso vale para o Sieg também. A Grand Chase também percebeu isso, eu acho, porque no mesmo instante sentaram todos de volta em seus lugares, tão calados que estávamos ouvindo até o relógio da sala de jantar tic taqueando. – Hum, bem melhor assim! – Comentou a comandante.

– Bem, como já expliquei à vocês, os membros que estavam ausentes nas últimas horas, Elesis, Lass, Zero e Ronan, partiram numa missão à qual eu julgava ser simples, apenas uma investigação na floresta – Continuou ela... Simples? SIMPLES? É o que o diga... – porém, como vocês viram, Elesis foi ferida, e também, o que julgo ser o motivo dessa inquietação de vocês, parece que temos uma nova integrante entre nossos guerreiros. Bem, quero que me falem como foi a missão, como de costume. Quem se disponibiliza à falar?

– Comandante, durante a missão, tivemos de nos separar para que pudéssemos ser rápidos, Elesis e Zero ficaram para dar conta dos monstros, que eram muitos naquele local, seguimos eu e Lass, mas logo nos deparamos com uma Harpia, que era maior que o normal, e, portanto, mais forte. Dessa vez eu fiquei e Lass foi na frente. Quando consegui acabar a luta, eu já ia voltar atrás de Zero e Elesis para seguirmos, mas eles já estavam chegando. Expliquei o que houve e fomos atrás de Lass. –  Ronan disse, fitou-me e voltou à falar – No caminho, no qual estávamos procurando algum sinal dele, um outro monstro atacou de surpresa, não o reconheci, mas acertou sua arma na cabeça de Elesis, que desmaiou. Com um pouco de esforço, conseguimos derrotá-lo. Zero carregou Elesis e seguimos atrás de Lass. O problema era que ela estava perdendo bastante sangue, e eu estava tentando acumular energia para fazer uma cura, mas aí Lass apareceu, junto à garota, que parecia bastante cansada e machucada. – Foi bom Ronan ter começado, porque se fosse eu à fazer todo o relatório ia sair algo mais ou menos assim: “Ah, comandante, tudo como ‘esperado’, salvamos uma pessoa que eu não vejo há anos, ela continua esquisita, tem poderes também esquisitos, não se sabe ao certo o que ela é, os “monstrinhos” que a senhora falou estavam lá pra nos atrair para o local, encontramos uma mamãe Harpia, e uma coisa gigante numa caverna que quase me matou por um descuido, ou falta de foco, Elesis foi ferida num ataque surpresa, Melissa, a garota nova, desmaiou ao fazer um poder de cura, e voltamos. Nada demais. TUDO COMO ESPERADO!” Ronan olhou novamente para mim, dizendo-me que era minha hora de falar à partir dali. Consertei-me no meu lugar e disse:

  Bem, para acrescentar algo ao relatório de acordo à missão inicial, os monstros estavam lá para nos atrair para o local, não sei bem o porquê, mas alguém queria que estivéssemos naquele lugar.

– E a garota??? – Amy, curiosa e inquieta. Os outros acompanharam com comentários.

– É verdade, ainda não falaram dela – Ryan.

– Pessoal, deixem o Lass falar! – Lire, alguém com um mínimo de calma naquele momento. Respirei fundo.

– CONTINUANDO – Eles enfim calaram a boca de novo, Lothos olhava atentamente para mim, assim, continuei a falar – Bem, continuando de onde Ronan deixou uma brecha, eu, quando ele disse que se encarregaria da Harpia, corri pela floresta, o que me levou à um local que reconheci, eu o havia visto num sonho, exatamente aquele local. – Comentários, murmúrios, etc.

– SILENCIOO!!! – Lothos, nossa comandante e seu olhar assassino.

– Como eu estava dizendo, aí, adentrei uma caverna, onde encontrei a garota amarrada, de alguma forma eu à reconhecia, não só do sonho, mas depois desse sonho eu consegui me lembrar dela, era uma garota que foi minha amiga há alguns anos, antes de Cazeaje, antes de eu me esquecer de tudo. Numa época, pelo pouco que me lembro, na qual eu estive no circo dos pesadelos. Não me perguntem sobre, só tenho vagas lembranças, com relação à garota, que tive depois do sonho. Bem, tinha um gigante lá dentro, não sei muito bem como à capturou, mas queria matá-la e estava prestes à fazê-lo, lutei com ele, vi então que ela estava acordada e dei um jeito de soltá-la de longe, mas, por um descuido, fui atingido pelo monstro. Lutamos.

Ela depois me ajudou. Tem poderes fortes, mas eu nunca os vi antes. Alguns usam uma energia dourada, outros parecem ter magia negra, ou mesclar os dois, não sei bem.

Enfim, a derrota do gigante se deu por um poder dela, me assustei um pouco, era um poder estranho, não se parecia com nada que eu já tenha visto entre nós, não sei bem o que era, mas senti uma energia da escuridão, mas mesclava com um poder da luz muito forte, não sei explicar muito bem. Assim que conseguimos, fez algum tipo de magia em minha perna, que estava ferida, logo, curou-a, saímos da caverna, ela precisou apoiar-se em mim, estava extremamente cansada, a energia que emanava agora era fraca, meio sem vida. Me parece que o poder é forte, mas exige muito dela, energia demais. Foi aí que encontramos os outros.

– Elesis estava com um ferimento, como Ronan já disse – Falou Zero, manifestando-se pela primeira vez nas últimas horas – Então a garota, com ajuda, usou a energia que lhe restava para tentar curar o ferimento. Ao menos o sangue estancou e a ferida cicatrizou, mas Elesis ainda estava desacordada, e agora a garota também estava.

– Sim, isso, aí voltamos para a base, sem mais contra tempos – Ronan terminou. Lothos pareceu pensativa, em pouco tempo pareceu um pouco perdida em seus pensamentos, mas logo disse:

– Sim, ótimo, missão concluída à vocês, sem novas ordens por enquanto, não tivemos nenhuma queixa ou nada do tipo nas últimas horas. Mais algo? – Ninguém se manifestou – Pois bem, então dispen...

– Comandante! Comandante!

– Diga Amy.

– Sou eu não é??? Dessa vez sou eu? Por favoooooor, vocês prometeraam! – Lothos respirou fundo, como muitos presentes, eu não mais porque acho que já esgotei minha cota de suspiros hoje. Sabíamos sobre o que falava.

– Sim Amy, é você dessa vez.

– Yaaaaay!!! – Comemorou, saltitante.

– Mais algo? – Perguntou Lothos novamente. – Dispensados – Argh, finalmente. Todos foram comentando sobre os acontecidos. Subi as escadas rumo ao meu quarto. Dei uma última olhada na enfermaria pela fresta da porta, vi que ambas as garotas continuavam desacordadas. Assim, adentrei meu quarto.

Lothos narra*

  Saí da sala com o fim da reunião. Aquele relatório, a nova garota, era algo estranho. E algo nela me intrigava, além do que Lass comentou. Além de provavelmente alguém querer que a Grand Chase à salvasse, pelo que percebi.

Entrei em minha sala e fechei a porta atrás de mim. Sentei e minha cadeira e fechei meus olhos alguns segundos. Lembre-me de quando chegaram aqui após a missão, a garota nos braços de Lass. Algo nela me intrigou, mas o que?

Lembrei novamente da cena. Da garota. Mais e mais vezes. Até que abri meus olhos subitamente.

– É isso! Aquele pingente em seu pescoço! Eu já o vi antes. Sim! O Dragão Dourado!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Yay! Já ia me esquecendooo!!!! Agradecer muito muito muito à Cookie-Chaan Pela recomendação!!! Muito obrigada Biscoitoooo! Me deixa muitoo feliz quando eu recebo reviews e recomendações!
Obrigada aos leitores por fazerem meus dias mais felizes, de verdade, agradeço muito n.n'
Kisus ♥
Até a próxima!!!



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