6 de julho, 2011. – Seattle, Canadá.

Fitou o envelope e o seu nome gravado nela. O que quer que seja ele achava que não era boa coisa.

- Por que continua com ela? – A voz de Rosalie foi clara e alta.

- Por que quer saber? – Enfiou o envelope no bolso e virou-se para encará-la.

- Porque até onde eu sei, antes dela chegar tínhamos algo. – Cruzou os braços e o encarou de volta.

- Pensei que o nosso acordo já tinha acabado. – Sorriu ironicamente. – Te dei uma noite para tentar esquecer Emmett, e foi o que eu fiz. Acabou.

Rosalie se aproximou com os olhos ainda nele, trincou os dentes e apertou mais os braços contra seu corpo.

- E eu pensei que você poderia mudar, mas já vi que vai ser para sempre. – Sussurrou. – Eu tenho pena de você, Edward.

- Já durei séculos, não é agora que eu vou mudar. – Piscou e caminhou para fora da casa.

Tirou novamente o envelope do bolso e começou a observá-lo. Suspirou e o abriu. Não havia razão para fugir de um envelope, além do mais, qualquer coisa que seja este anônimo sabia que estava em sua mão, e poderia procurá-lo de qualquer maneira.

“Caro Edward,

Não sei se Carlisle já falou sobre mim para você, porém sou Conde Harry, parente mais próximo de Conde Drácula.

Quero ter a honra de sua presença em minha residência, além do mais, presenteio-o com uma de minhas melhores correspondências. Porém, cuide bem dela, é muito sensível e muito bela. Não a devore. Guarde-a para mandá-la para alguém que tenha um significado especial para você.

Pergunte a Carlisle onde deverás me encontrar.

Aguardo sua resposta,

Conde Harry.”

- Conde Harry. – Riu. – Patético.

- Edward? – Carlisle o chamou na soleira da porta, ele se virou e o encarou.

- Conde Harry? – Cruzou os braços e o olhou, uniu as sobrancelhas.

- É. Esse cara me mandou um convite. – Comentou. – Você o conhece?

- Eu? – Apontou para si mesmo e engoliu a seco. – N-Não, claro que não. Por quê?

- Você tem certeza? – Olhou novamente para o papel em sua mão. – Ele fala aqui para eu lhe perguntar onde encontrá-lo.

- Deixe-me ver isso. – Em meio segundo estava com o papel em suas mãos, lendo atentamente.

- Eu vou vê-la. – Edward deu uma batidinha no ombro de Carlisle que continuou intacto e caminhou para dentro de casa.

Olhou de soslaio para Alice que o observava subir as escadas silenciosamente. Então rapidamente uma lembrança o dominou...   

30 de junho, 1991. – Seattle, Canadá.

Edward olhou-a tentando desvendar seus olhos. Tinha um feixe de prazer, e outro de confusa. Alice pareceu satisfeita por ter feito aquilo, mas ao mesmo tempo não estava.

Quando desceu seu olhar, observou-a subir a calça vagarosamente, ela não tirava os olhos dele. Ele estava começando a ficar excitado novamente.

Então se levantou e silenciosamente subiu as escadas. Porém, no meio da escada olhou-a de soslaio. Alice o observava mostrando-lhe seus seios redondos que estava deixando-o louco. Ela apenas lhe sorriu não se importando com seu olhar e subiu atrás dele.

6 de julho, 2011. – Seattle, Canadá.

Sorriu com a brilhante idéia que tinha tido no mesmo segundo que o flash desapareceu de sua cabeça. Parou no meio da escada e olhou para Alice. No exato lugar onde ela estava em 1991 ela lhe deu o mesmo sorriso, e por um momento ele pode imaginar ela sem blusa ali. Então, ela subiu as escadas atrás dele.

Garota esperta pensou ao morder ao lábio tentando conter o sorriso de seus lábios enquanto percorria o corredor até o seu quarto.

Natasha estava ali, deitada em sua cama debruçada, o lençol de seda apenas cobria-lhe as ancas e seu cabelo se espalhava sobre o travesseiro. Alice parou na soleira da porta e fitou Edward sentar na cama e percorrer os dedos sobre a coluna dela. Com movimentos involuntários ele descia vagarosamente até seu quadril e subia até sua nuca.

- Natasha. – Sussurrou-lhe na ponta do ouvido. – Está na hora de acordar.

Abriu os olhos vagarosamente, mostrando-lhe seus olhos azul-piscina, ele sorriu.

- Espere! – Ela se levantou enrolou seu corpo no lençol ignorando Alice na soleira da porta e correndo para o banheiro.

- O que deu nela? – Alice ergueu uma sobrancelha e caminhou até a cama, sentou-se na ponta e fitou Edward.

- Coisas de humanos. – Ele riu. – Alice.

- Sim? – Tirou uma mecha de seu curto cabelo da frente e colocou atrás da orelha.

- O que você está pretendendo fazer? – Mordeu o lábio tentando permanecer o olhar em seu rosto.

- Quando você me olhou ali no meio da escada, eu percebi o que queria. – Coçou a nuca. – Mas na verdade, agora sou eu que não sei o que pretende fazer, Edward.

Viraram automaticamente e observaram Natasha encostada na parede, segurando o lençol contra seu corpo. Edward levantou-se e se aproximou dela.

- Dormiu bem, garota? – Brincou com seu cabelo enquanto via um sorriso belíssimo brotar em seus lábios.

- Sim. Sonhei com você. – Sussurrou e depois deu uma risadinha malandra.

- Sério? E o que eu fazia em seu sonho? – Sorriu.

Ela pôs os lábios na ponta da sua orelha e sussurrou-lhe, na tentativa de que Alice não escutaria. Edward sorriu para si mesmo enquanto escutava o sonho erótico de Natasha. Alice continuava sentada na cama, se divertia escutando.

- Edward. – Sussurrou depois de contar-lhe. – O que ela faz aqui?

- Veio nos acompanhar, querida. – Sorriu enquanto Alice caminhava até ambos.

Natasha olhou-a insegura, depois Edward deixou que Alice comandasse. Ela mordeu o lábio e passou o polegar sobre o rosto da garota que apertava o lençol contra seu corpo.

- Relaxe. – Alice sussurrou e passou a mão sobre os seios delas por cima do lençol.

Natasha fechou os olhos e sentiu em seguida ela passar a mão sobre seu pescoço e subir para os seus lábios redondos. Em seguida, Alice imprensou-a na parede e delineou os lábios dela com sua língua. Depois invadiu sua boca e segurou-a firme pelo seu cabelo.

Edward estava começando a gostar disso.