Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 3
Capítulo dois.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/182269/chapter/3

22 de julho, 1990 – New York.

O sol escondia-se dentre as nuvens. O dia lindo estava se tornando, uma noite sangrenta. Nova Iorque estava em alerta. Os jornais estavam alertando os cidadãos para não sair de casa pela noite. Tal de “Serial Killer” estava matando todos que encontrasse sozinho. Ok, serial killer não é lá desta época, mas, digamos, que tinha um psicopata a solta. E aqui para nós, todos já sabemos quem é.

Qual a lua sorriu-lhe pela fresta de seu caixão, não deu tempo nem de abri-lo. Seus irmãos batiam com ferocidade. Urravam de alegria. Iriam sair pela noite, pegar algumas garotas. Já que era o último dia em Nova Iorque, iriam aproveitar.

Abriu o caixão, agilmente pulou para o tapete persa e ajeitou-se.

– Acorde dorminhoco. – Emmett deu-lhe uma tapa nas costas, se fosse a um humano, o pobre coitado teria tossido seu pulmão neste momento.

– Não é porque são novos que devem se comportar como tal. – Ajeitou o cabelo. - Comportem-se como lordes. Que nem eu. – Segurou o riso.

– Vamos logo! – Jasper pôs as mãos nos bolsos e suspirou.

Edward rolou os olhos. Eram patéticos como vampiros novos se comportavam. A única coisa que pensavam era em mulheres. E como eles poderiam possuí-las. Caminhou por aquela casa abandonada. Fitando cada detalhe que tinha ali. Ele nunca tinha percebido o quanto ela deveria ser bonita, se não fosse totalmente destruída.

Passou pelo corredor que tinha apenas uma das paredes com um papel de parede imundo e todo rasgado. A outra parede estava destruída aos seus pés. Não se importou em pisá-la. A lua estava no centro do céu, olhou-a por um momento, gostava da presença dela em todos os lugares que ia. Ela trazia-lhe lembranças de seu antigo eu. Quando estava deitado sobre o lamaceiro no meio do nada, sem alguma chance sequer se sobreviver. Seus olhos quase se fechavam, então veio aquele vulto negro, que lhe trouxe a esperança. Pode sentir a morte domina-lhe por um momento. E então algo fez seu coração parar, mas seus pulmões se encherem de ar.

Abriu os olhos. Estava voltando para aquela época perturbadora. Odiava voltar para seu eu antigo. Foi uma época que ele não conseguiu nada com a vingança. Matou todos que conhecia. Bebeu o sangue de sua origem. Fez covas para sua família. Estava descontrolado. Até encontrar o seu criador. Carlisle acolheu-lhe como um filho. Era apenas ele e sua esposa. Depois, Esme encontrou Emmett. Ele era uma criança. Tinha levado um tiro, e estava inconsciente. Quando ele acordou, perguntou-lhe o que tinha havido, e ele afirmou-lhe que era uma briga por uma garota, que estava sendo abusada. Ele apenas estava tentando salvá-la. Mesmo com todo esse comportamento insano, Emmett, era uma boa pessoa. Mas quando se tornou vampiro, ele apenas queria comportar-se como um. Matando todos que estavam maltratando naquela noite. O caso de Jasper não foi diferente. Na verdade, nenhum deles foi diferente. Era sempre a mesma coisa. Alguém os maltratou, e um vampiro consciente o leva para o seu lar e transforma-o. Mas quando se acha um vampiro consciente. Quando acha um totalmente fora de si, ele apenas vai terminar o trabalho de matá-lo.

Caminhou para fora daquela casa que parecia de filmes de terror, mas isto não o afetava. Ele era o vilão dos filmes. Não se preocupava em se deparar com alguém. Seria até sorte deparar-se.

Caminhou silenciosamente para a Broadway. Ficavam algumas horas dali, mas a sua caminhada não-humana levou-o em alguns minutos para um beco escuro que dava para a rua 13th, uma espécie de casa chamava-lhe para ver uma peça. Um letreiro chamativo que piscava dizia-lhe “A Great White Diamond”. Era inauguração. Estava lotado. Pessoas de trajes de gala faziam fila para assistir. O primeiro teatro da Broadway. Sua primeira peça. Até hoje, Edward é honrado por ter presenciado algo tão magnífico.

Andou até o final da fila e sorriu para algumas garotas em sua frente, que segredavam umas para as outras, algo sobre ele. Ele nunca se gabou com isso, mas atraia mulheres, aonde quer que fosse. Era mais fácil arranjar sangue. Algumas iam do modo mais fácil, outra precisava ir à força. Mas ele não se preocupava nas resistentes. Além de ficar excitado, Edward sempre conseguia o que queria.

Então, pode ouvir gritos. Ao longe. Mas não conseguiu se concentrar neles. Passava um homem na rua gritando e jogando água benta nas pessoas.

– Deus em primeiro lugar! – Berrou, jogando água benta em pessoas próximas a Edward.

Ele tentou ficar o mais distante possível, mas parecia que o homem se aproximava cada vez mais dele. Seus olhos o penetravam de uma maneira incrível, como se ele soubesse o que ele era. E como se quisesse mostrar a todos ali o que a água benta poderia fazer com ele. Sem perceber, ele estava dando passos para trás, entrando na escuridão do beco novamente, enquanto o homem seguia-o com água benta dentro de um copo prata. O copo estava tão próximo que ele podia sentir automaticamente que tinha que fugir dali o mais rápido possível. Para um humano, poderia dá para ver seu reflexo no copo, mas ele não o via. Isto era uma prova exata de que era um vampiro para o homem. E ele sabia disso.

Edward queria dá passos para frente e tocar-lhe. Queria queimar-lhe vivo. Mas tinha a necessidade de se afastar, o copo prata fazia-o não tocar no desconhecido. Sentiu a necessidade de mostrar-lhe os dentes, assustá-lo. Mas isto atrairia olhares. Ele apenas foi engolido pelo escuro do beco, e correu para a floresta próxima dali. Olhando para trás várias vezes, mesmo sabendo que o homem não teria chance de lhe perseguir.

Então, automaticamente parou. Ouvindo gritos ali perto. Farejou o cheiro de sangue que o fazia roçar a língua em sua presa e então percebeu dois corpos no chão, ensangüentados e gritavam por ajuda. Caminhou lentamente até lá, seus olhos riscados de vermelho, poderia sentir o sangue passar por sua garganta, saciando-lhe. Quando chegou perto o suficiente, observou. Duas garotas com roupas rasgadas e cabelos sujos de lama. Agachou-se rapidamente tirando o cabelo do rosto da loira, ela era que gritava. Era ela que estava consciente. Mas poderia ouvir claramente o coração da outra bater, tão fraco quanto o da outra. Pelo o menos a outra tinha esperança de salvação. Mas neste momento, Edward não era confiável para isto.

– Você... – Ela sussurrou, sua voz falhava, ela olhava diretamente para ele, seus olhos estavam prestes a fechar. – Nos ajude... Por favor.

Parou. Apoiou o braço sobre uma de suas pernas e fitou-as, sua vontade era de sugar todo o sangue que elas tinham. Mas ao mesmo tempo, tinha a vontade de transformá-las em vampiras e fazê-las sua. Passou o polegar sobre o pescoço da loira, depois, vagarosamente levou os lábios até seu pescoço, cravando-lhe suas presas. O alivio tomou conta de todo o seu corpo. Estava com sede, mas não se deixou levar. Passou a língua sobre as marcas de suas presas no pescoço dela e afastou-se, antes que mudasse de idéia. Caminhou até a outra e fez o mesmo procedimento.

Edward desde que se tornou vampiro, nunca acabou o trabalho sujo dos outros. Ele mesmo fazia o trabalho sujo, ele mesmo acabava-o. Este era seu ponto de vista. Ele odiava o modo em que as pessoas faziam suas besteiras e deixava as coisas pela metade. Era tão... Humano!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Like A Boss" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.