Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 23
Capítulo vinte e dois.




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Ele tinha a sã consciência de que estava tudo perdido. Edward não era tão experiente como Harry, mas de algo lhe dizia que ele poderia vencê-lo.

Depois de ter caído várias vezes no chão, pôs-se de pé. Estava furioso, odiava Harry ser mais rápido do que ele.

- Vamos lá, Edward! Mostre-me toda sua fúria. – Esbravejou Harry com um sorriso sarcástico.

Edward soltou um rosnado correndo em direção a ele, conseguindo, finalmente, o empurrá-lo contra a outra parede. Mas aquilo não era o suficiente, de fato. Harry rapidamente conseguiu levantar-se facilmente e com uma risada deu um chute em Edward, que se chocou desta vez contra o vidro da janela, quebrando-o. Suas mãos tentavam apoiar-se na parede, qualquer movimento ele poderia cair.

- Não achava que seria tão fácil acabar com você. – Disse Harry aproximando-se cada vez mais.

- Não vai ser agora, tiozinho. – Ironizou Edward, puxando todo o ar e com ambas as pernas deu um impulso contra Harry. O fazendo cair no chão, e conseguindo todo o equilíbrio ao ficar em pé. – Agora é você quem está no chão, Harry. – Sorriu ele, aliviado.

Caminhou até a cama, quebrando um pedaço da madeira, e rodopiando em sua mão, foi até seu tio, que ainda estava no chão. Porém, Harry levantou-se e o socou.

- Você não tem vergonha, Edward? – Riu. – Querendo matar seu próprio tio?

- Nenhum pouco. – Disse ele, como se nem tivesse levado um soco, ainda com a espécie de estaca na mão. – Estou fazendo algo pela humanidade, tio.

- Não sabia que depois de apaixonados as pessoas viram boas...

- Não estou apaixonado. – Disse sem pensar, porém em sua cabeça um breve lampejo o fez lembrar-se de Natasha.

- Sério? – Ele parou por um momento. – Natasha. – Gritou, chamando-a.

Era a chance de mata-lo, antes que ele fizesse qualquer coisa para prejudica-lo. Edward rapidamente o empurrou para o chão e tentou cravar-lhe a estaca, mas Harry sendo mais rápido o tirou de cima, fazendo-o cair na cama, que com um estrondo foi para o chão.

Quando se deu conta, Natasha estava na soleira da porta, seu olho fixo no Harry, que lhe sorria maldosamente.

- Natasha, vá embora! – Gritou Edward, apavorado com o que Harry poderia lhe fazer. – Por favor, não o atenda! – Agora ele estava vulnerável. - Bella! – Chamou-a, com chances de ela poder tirá-la dali.

Com um salto ele levantou-se e foi em direção a Natasha, sem se importar com a estaca que permanecia em sua mão. Porém, ela rosnou e tentou ataca-lo, mas ele foi mais rápido segurando sua mão. Com seus olhos fixos nela, tirou a estaca de sua mão e empurrou-a para fora do quarto. Trancando a porta, na tentativa de deixa-la longe disso.

Harry riu. Edward não se deu conta de que estava de costas para ele, até virar-se e dar de cara com Harry em sua frente.

- Você é tão idiota. – Gargalhou. – Sabe, Edward, eu posso abrir essa porta com o meu dedo mindinho. – Piscou o tirando da frente bruscamente e chutando a porta, fazendo-a cair no chão.

Natasha continuava lá.

- Olá querida. – Harry sorriu.

A raiva de Edward estava aumentando em cada movimento de seu tio. Ele foi a sua direção, de punhos fechados, bufando. Pegou-o pela gola da camisa, e o jogando no chão cravou a estaca em seu estômago.

- Toque nela e veja minha raiva triplicar. – Ameaçou. – E aposto que não terei nenhum pouco de pena, Harry. Pode ter certeza.

- Obrigado pela dica, Edward. – Sorriu cinicamente, o empurrando com os pés, ao mesmo tempo se levantou, tirou a estaca de seu estômago e jogou no chão. Em seguida, puxou Natasha para seus braços. – Vamos lá, querida, volte ao normal. – Sussurrou contra o ouvido dela.

- Natasha! – Gritou ele.

Logo seus olhos não estavam mais vagos, piscou algumas vezes e olhou ao seu redor. Parecia desorientada. Porém, encontrou rapidamente Edward, e quando se deu conta de que estava nos braços de Harry, tentou se soltar.

- Fique calma, Nata, está tudo bem. – Harry tentou tranquiliza-la, mas escondia atrás de suas madeixas ruivas um sorriso maldoso.

- Edward! – As lágrimas logo rolaram em seu rosto quando percebeu que aquilo não era nada bom.

- Por favor, meu amor. Mantenha a calma, vai ficar tudo bem. – Disse ele.

- As coisas estão ficando cada vez piores, não é, meu querido sobrinho? – Harry falou ironicamente. – Para facilitar, por favor, mantenha essa calma. Ou Natasha...

- Tente, Harry. Que não terei piedade em mata-lo. – Trincou os dentes, seus olhos fixos em ambos.

- Como se fosse fácil para você me matar. – Riu.

- Está achando que eu não consigo? – Andou vagarosamente em direção a eles.

- Edward, por favor, não faça nada. – Disse Natasha. – Não quero perde-lo.

- Oh, que coisa meiga. – Harry riu. – É melhor não fazer nada, Ed. Não quer que seu amor te perca, não é? Ou melhor, você não quer perder seu amor, quer? – Segurando ainda mais forte o fino braço da moça.

Edward rapidamente caminhou até ele, e pegou a estaca do chão. Mas parecia que Harry tinha mais uma carta na manga, logo tirou do bolso de costas de Natasha um pequeno canivete prateado.

- Afaste-se. – Alertou ele, roçando o canivete vagarosamente na garganta dela.

Era o seu fim. Só isso em que Edward poderia pensar. Ele preferia morrer a vê-la sendo morta de uma forma tão cruel. Porém, mesmo quase a se entregar, aquilo não era o fim. De alguma forma, ele teria que vencer, alguma vez na vida... Mas como ele seria capaz de mata-lo? Se em seus braços tinha tudo aquilo que Edward não queria perder.

Seus olhos foram para a janela, com uma desesperada esperança de achar algo que poderia pôr um fim naquilo. E então aquilo surgiu, como um lampejo de ideias. E uma fresta de luz o fez sorrir por dentro.

Ou aquele seria o fim de Harry. Ou seria apenas o seu fim.

Ele sem pensar deu um passo. Fazendo-o apertar mais o canivete contra o pescoço da moça. Harry deu um sorriso perverso.

- Por que eu vou perder tempo só o ameaçando? – Riu ele. – Quando posso matar tudo aquilo que você ama? – Sorriu ele. – Quero deixa-lo sozinho, como eu estou!

- Eu te amo, Edward. – Natasha deu um pequeno sorriso, ao deixar as lágrimas correrem desesperadamente em seu rosto.

Logo em seguida Harry apertou mais o canivete em sua mão, desceu sobre a blusa dela, e logo em seu peito o cravou, com toda a sua força. Tirando de Natasha um imenso grito. Soltou-a, deixando-a cair de frente.

Edward podia sentir aquele cheiro. Aquele delicioso líquido escorrer sobre o carpete clamava por ele. Mas a sua raiva era tanta que a sua fome poderia esperar por mil anos, se fosse possível. Um rosnado escapou dele. E então não pode evitar atacar Harry, o jogando contra a janela. Mas ele com um bom equilíbrio, segurou-se nas pilastras. Porém, faltava muito pouco para cair. E em poucos segundos ele iria queimar no sol que se abria lá fora.

Edward sorriu ao aproximar-se.

- Este é o seu fim, Harry. – Disse ele, cravando a estaca em seu peito. Harry não conseguindo equilibrar-se, caiu janela afora.

Ao mesmo tempo em que escurecia por conta da estaca, era queimado pelo sol.

E realmente aquele era o fim de Conde Harry.

Ele tinha um grande alivio de ter conseguido. Mas, se ele soubesse que aquele não era o fim de tudo...


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