Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 1
Prólogo.




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Era um daqueles castelos que parecia mais de filmes sobre o Conde Drácula, ele era daqueles típicos vampiros. Edward realmente não sabia nada sobre ele, só havia recebido um convite para visitá-lo, dizendo-lhe ser amigo de Carlisle.

Caminhou silenciosamente sobre o tapete persa, que parecia ter vários milênios sem ser lavados. Então, observou aquele corredor imenso, cheios de cabeças de vários animais mortos. As paredes eram altas e largas. Não havia uma janela sequer. Aquilo, definitivamente, não era nada normal. Porém, continuou caminhando atrás do serviçal, que parecia mais um morto-vivo correndo quase a tropeçar sobre seus próprios pés. Ele precisava mais de um banho. Mas Edward podia escutar seu coração bater rápido demais e seu sangue se distribuir em todo o seu corpo. O que o dava água na boca, mas não iria matá-lo. Não podia. Estava apenas de visita para um velho amigo que precisava de um favor. Não iria matar o serviçal dele.

Avistou rapidamente um candelabro prateado apagado sobre uma mesa de quatro pernas da mesma prata deste, e logo ao lado uma porta escancarada, que dava para um corredor sem paredes e sem teto. Onde a noite dominava e o vento fazia um barulho desagradável, parecia mais querer assustar todos que fossem ali. Continuou a caminhar, quando chegaram próximo ao candelabro, o serviçal apressou-se, que parecia mais que ia cair, e pegou este e continuou a andar normalmente.

A noite parecia agradável, se não estivesse próximo ao sol nascer. Edward percebeu que tinha que ficar ali até que o sol se escondesse novamente. Ou seja, iria dormir neste castelo estranho por bem ou por mal. Mesmo que não o aceitassem ali, iria para o porão e ficaria ali até o pôr-do-sol. Além do mais, era isso ou queimar até a morte. E não haveria anel, magia, nem nada que poderia salvá-lo.

Todavia, passou por mais um corredor cheio de cabeças de animais emolduradas e entraram em uma sala. Escura, mas ele poderia enxergar claramente, mas o humano não. O estranho tirou um isqueiro do bolso e acendeu as velas do candelabro. Pelo o menos, o isqueiro que segurava era algo mais moderno que toda a casa. Caminhou mais rápido que o monstrinho e entrou em outra sala iluminada. Não estava muito a fim de ficar passeando por aquele castelo imenso sem saber o que o vampirinho de milhões de anos queria. Então escutou uma respiração pesada, de alguém que parecia ter subido e descido umas dez vezes das escadas que passara.

- Até que enfim! – Uma garota de cabelos castanhos andou rapidamente até ele. Ela parecia ser imunda, com uma touca branca e um vestido com várias partes pretas de sabe-se lá o que.

Ela puxou-lhe pela mão e andou para o sentido contrário de onde vinha. Edward teve a vontade de puxar a sua mão da dela, teve repulsa. Como uma humana poderia ser tão imunda?

- Me chamo Bella. Sou serviçal. Meu mestre quer vê-lo já. – Falou rapidamente, mas clara para que ele pudesse absorver tudo de uma vez. – Não fale mais alto que ele. Não lhe der as costas. Não lhe diga “não”. Concorde com tudo. E se ele estender-lhe a mão corra.

- O que? – Ele havia entendido tudo, menos a história da mão.

Mas era tarde demais para ela lhe responder algo.

Estava em uma sala toda dourada e com um trono na parede central. Onde dava para ver todas as partes daquela sala gigantesca. Era um trono vermelho-aveludado. Um homem pálido e com um sorriso irônico sentava-se de um modo malandro. Com as pernas abertas e estava apoiado em uma de suas mãos sobre o braço de veludo da cadeira. Ele usava uma espécie de capa, era toda preta e uma parte dela descia pela lateral aberta do braço do trono até o chão levemente.

- Olá Edward! – O homem levantou-se rapidamente, com uma das mãos na capa. Ele parecia ter por volta de quarenta anos. Mas nos olhos dos vampiros, parecia ter muito mais que mil.

A serviçal olhou para Edward e inclinou-se como se estivesse se inclinando para um rei. Ela o olhou novamente, como se mandasse ele também fazer. E ele inclinou-se. Como se fosse seu empregado.


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