T.p.m - Ninguém Segura Essas Meninas! escrita por Victória Swan


Capítulo 6
Capítulo 6 - Saindo de casa.


Notas iniciais do capítulo

N/A: Espero que gostem, amores e amoras, porque esse capítulo deu um trabalho imenso para escrever! Deliciem-se com um mega cap e nos vemos ao final, ok?
Enjoy it!



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Capítulo 6: Saindo de casa!

Narrado por: Alice Cullen, tendo um NADA bom início de dia.

            Eu não quero sair daqui, eu não tenho força para sair daqui. Eu sou casada com Jasper, minha eternidade o pertence. Então porque isso tudo, essa besteirada toda? Nós não podíamos nos divertir entre quatro paredes ao invés de ficar brigando por aí e se provocando?

...

            NÃO! Assim é bem mais divertido, fala sério! Eu nunca vi o Jasper tão descontrolado como nesses dias, nunca o vi tão desejoso e isso, sinceramente, satisfaz por total o meu ser. Olhei à minha volta: uma TPM nunca seria capaz de destruir o que construímos ao longo desses anos. Bella e Edward sempre tão fofos, Emmett e Rose sempre tão lindos e fogosos, Jasper e eu sempre tão... Completos! Sem contar Esme e Carlisle, claro. Além dos amores&casos, temos as amizades: quem diria que Rose e Bella seriam assim, tão unidas depois de tudo? Eu diria, claro, eu sabia *momentosegabaon*. Apesar de tudo, de todas nossas palhaçadas, brigas, gritos, risadas e afins, o que aconteceu por aqui foi mágico: foi amor. Entre irmãos, entre casais e isso é, convenhamos, MARA!

- Alice?

- Sim? –sai de meus devaneios quando Edward me chamou.

- Parece que sua amiga desmaiou de sono, literalmente. Posso levá-la ao quarto?

- Claro, pode sim.

            Edward desceu com Bella nos braços, como se ela fosse um bebê. Dei-me conta de que eu e Jasper estávamos a sós.

- Onde estão Emmett e Rose?

- Já foram faz tempo. Onde você esteve, cadeirinha?

- Oras, aqui! Bem embaixo de você!

            Rimos.

- Sabe, eu pensei que esse joguinho nunca fosse acabar. Vocês já estavam ficando ridículas! – ele riu.

            Espera aí, joguinho? Ridículas?

- O que?

- Eu pensei que o joguinho de vocês nunca fosse acabar, que vocês nunca fossem perceber que nós íamos ganhar.

            WHAT?!

- Você está bem louco, cara? – empurrei ele de cima de mim e me levantei – Que joguinho? Desde quando VOCÊS ganham da gente?

- Alice, não adianta mais negar, a gente sabe de tudo, esquece isso, admite que a gente foi melhor.

- Ah, claro querido, NOS SEUS SONHOS! – gritei enraivecida. E eu lá sou mulher de perder alguma coisa? – Se houver algum joguinho aqui, então vocês que fizeram e se houvesse um campeão para isso, pode apostar que seriam as MENINAS! – falei carregada no cinismo, como eu deveria agir, segundo a ordem de não sei quem e blábláblá da TPM.

- Alice, você TEM que estragar o nosso clima, né? – os olhos dele brilharam de raiva.

- Clima? E desde quando teve clima, darling?! Você está com algum problema? – coloquei a mão na testa dele, fingindo medir uma febre.

            Ele a segurou com força, puxando-me para perto e falando cheio de raiva:

- Se alguém aqui estiver com algum problema, esse alguém é você, Senhorita Cullen. E pode apostar, agora tem um joguinho e você vai cair feio – ele soltou o meu pulso e foi descendo do telhado. Louca de ódio, ainda gritei para ele.

- EU TE ODEIO, HALE!

            A coisa está feia entre nós, bem feia. Quando nos chamamos pelos sobrenomes, pode apostar, a coisa fica PRETA. Se antes eu já estava de TPM, agora eu estou odiando aquele ser. Mordi meu punho para não gritar, tentando raciocinar. Então os meninos já sabem que estamos jogando com eles, já sabem de tudo. Preciso falar com as meninas e logo. Se eles sabem agora, significa que eles também estão jogando e que não vão querer perder um lancezinho sequer disso. Agora sim isso vai virar um verdadeiro ringue – e de luta livre. Olhei ao redor, respirando fundo. Foi quando vi o violão de Jasper num canto. Ele quer guerra declarada? Então vamos lá!

- Jasper! – gritei olhando para baixo. Ele ainda estava por perto da casa, já no chão, caminhando em direção à floresta. – Você se esqueceu do seu violão! – chacoalhei o objeto em questão sem segurá-lo firme. Ele arregalou dois enormes olhos.

- Cullen, dê meu violão AGORA! – ele estava cauteloso.

- Como desejar! – soltei o violão, torcendo para que Jasper não fosse rápido o suficiente e o violão se espatifasse no chão.

- NÃO! – Ele correu esbravejando e se jogou para pegar aquele treco. Ele só não viu onde pisava e acabou caindo em uma enorme poça de lama, ainda assim salvando aquela violinha fajuta que tanto amava.

            Enquanto descia pelo lado oposto ao que ele estava, pude ouvir ele gritando com MUITA raiva o meu sobrenome.

Narrado por: Bella Swan, brisando.com/desanimohttp.

            Como eu vim parar aqui é uma boa pergunta que eu pretendo fazer à Rosalie assim que ela sair do banheiro – ela cismou que precisava de um banho. Como vocês sabem, vampiros seres perfeitos não precisam disso, mas vai entender a família Cullen e sua taradice pelo contrario do que sua espécie rege. Enquanto a menina estava lá dentro, eu ainda estava deitada enrolada –quase presa – no meio dos cobertores. Eu tenho uma forte suspeita de quem possa ter feito isso. Sorri ao pensar nele e na noite que passamos juntos. Ao mesmo tempo, não pude deixar de corar, foi muito INTENSO o que aconteceu dentro daquela biblioteca.

- Pensamentos pecaminosos logo ao acordar, Bellinha? – assustei-me com a presença de Rose. Ela tinha finalmente saído do banheiro.

- Não *mentiracofcof*. Sabe Rose, eu estava me perguntando...

- Quem te trouxe até aqui? Preciso mesmo responder? – ela ergueu uma de suas lindas sobrancelhas.

            Sorri em resposta. Era fácil conversar com ela, ainda mais quando ela me entendia SEM precisar conversar realmente. Percebi que, enquanto ela estendia a toalha na varanda, a loura cantarolava feliz e um sorrisinho parecido com o meu brincava em seus lábios. Parece que eu não fui a única a ter uma boa noite.

- Bom dia, flores do meu dia!  - Alice entrou no quarto sorrindo, porém um sorriso jocoso, satisfeito e maroto.

- Bom dia. Parece que não foi só a Bellinha aqui que teve uma boa noite, não é, Alice?

- Não, Rose. Eu acabo de fazer 1X0 no Jasper.

- Logo cedo brigando? – esfreguei os olhos, desacreditando que ela tivesse pique – e coragem- para fazer isso.

- Sim. E tenho notícias para vocês meninas, é melhor sentarem-se.

- Posso primeiro ir ao banheiro? – me levantei subitamente irritada. Será que eu não posso sequer acordar em paz?

- Claro, vai lá.

            Fui para o banheiro. Percebi que eu precisava de um banho. Alice que me desculpasse, mas eu ia fazê-lo. Não demorei muito para fazer o que precisava, apenas 15 minutos. Banho tomado, cabelo trançado, roupa leve. Sai do banheiro e me juntei às meninas. Alice começou a nos contar o que tanto precisava:

- Meninas, o que aconteceu foi o seguinte...

            Quando ela terminou de narrar, estávamos todas caladas, cada uma em seus pensamentos.

- E o que fazemos agora? – perguntou Rose.

- Nada, apenas continuem com nossa TPM. Isso vai ficar ainda mais engraçado, vejam só o que fiz hoje!

            Ela nos contou sobre o coitado do Jasper. Coitado? COITADO O CARAMBA! Eles pediram agora, ok? Quer dizer... Ah meu Deus, que contradição! =S Ao mesmo tempo em que quero um tempo com meu Edward, minha TPM – real, detalhe - me torna um monstro.  E, ao mesmo tempo em que eu queria estar no meio daqueles braços tesudos, eu tenho vontade de voar nele, ou então de chorar, ou então de comer. Que saco, porque Charlie tinha que me fazer mulher hein?! Ele não podia ter fecundado o óvulo de Renée com um espermatozóide Y?! Pff, homens!

- Alice, você foi simplesmente genial! Não, espera, SENSACIONAL – Rose disse afogando-se em risadas.

- Ele deve estar muito bravo! Que se dane também, tudo está tão engraçado!

- Mas temos que admitir, tem horas que bate um vazio... – murmurei cabisbaixa.

- Ah, Bells! Não se renda ao Edward! Pensa, quando vocês voltarem mesmo, tudo vai estar mais interessante! E outra, você está mesmo de TPM, é melhor que fique um pouco longe dele e entre amigas, não é?

- Você tem razão – voltei a me deitar, não me importando de estar desfazendo a trança.

            Cada uma foi para um canto do quarto, fazer alguma coisa. Eu não conseguia parar de pensar nessa semana, principalmente em ontem. Parece que eu e Edward estávamos muito mais animais, loucos. E isso até que estava bom. Percebi que o tempo voava pela janela e que, aos poucos, a tarde ia se fazendo presente. Já devia ser hora do almoço. Rose, pelo que percebi, suspirava tanto quanto eu. Minha cabeça girava devido aos acontecimentos da noite. Eu não sei ao certo se fiz bem em ter me rendido tanto ao Edward nesta madrugada, mas sinceramente eu não me arrependo de um segundo sequer. Foi um dos momentos mais gostosos ao lado dele, porque eu me senti desejada- lembro-me de compará-lo mentalmente a um leão faminto durante nossos amassos, enquanto eu era somente um pobre e simples bife. Claro que, para mim, ele parecia EXATAMENTE a mesma coisa – delicioso, maravilhoso, perfeito, tentador. Parece que minha TPM também mexia com esse lado desesperada por ele. Só que agora mais do que nunca parece que o feitiço está virando contra o feiticeiro: eu não posso passar para o lado deles, sendo que o que eu mais queria neste momento era estar de novo com ele. Sentir o toque de sua pele, o contato devastador entre nossos corpos e o entendimento mudo entre nossos olhos – era nos momentos de silêncio onde a comunicação mais fluía entre nós. Suspirei mais uma vez.

- Chega dessa palhaçada! Eu não agüento mais ficar aqui nessa droga de casa ouvindo vocês duas suspirando feito duas idiotas! Eu estou indo pra Forks, sei lá, dar uma volta. Alguém vem?

- Mas Esme e Carlisle chegam hoje e...

- Eles só chegam de noitinha, sem desculpas esfarrapadas. Eu estou indo e quem quiser me acompanhe. Cansei disso!

            Ficamos observando Alice sair do quarto. Levantei e corri para a porta e parece que eu não fui a única a mudar de idéia, afinal, porque Rose e eu gritávamos por Alice agora. Parece que andar, sair daquela casa era o melhor. Eu não iria poder fazer os momentos de ontem se repetirem, de qualquer forma.

- Alice! – chamei esbaforida, chegando à sala bem depois de Rose.

- Sim, Bella? – ela me mirava jocosa. – Decidiu se juntar a mim também?

- Aham. É melhor mesmo a gente sair dessa casa.  – “ainda mais com a guerra declarada”, pensei.

- Ótimo! Eu estava pensando em irmos ao shopping, depois poderíamos ir à sua casa Bella, dar sinal de vida ao Charlie e à noite jantarmos fora.

- E almoço? – perguntei sentindo minha barriga afundar.

- Sim Bella, podemos almoçar – ela rolou os olhos divertida. Comer era piegas para as senhoritas, eu sei.

- Bella, suba e pegue uma escova de cabelo, algumas maquiagens básicas e alguns esmaltes. Alice, vá preparar o porsche. Eu vou pegar dinheiro e nossas bolsas.

            Em poucos segundos as duas tinham sumido e eu, no meu ritmo, subi as escadas e peguei o que Rose me pediu. Quando ia saindo do quarto, já no corredor, eu o vi pela primeira vez após o telhado.

- Bom dia – ele disse todo fofo, dirigindo a força dos olhos para mim.

- Bom dia – arfei.

- Vão sair?

- Sim, vamos passar a tarde fora.

- Entendo. Divirtam-se.

            Sorri e rumei para a sala, esperaria por Rose e Alice ali. Enquanto isso, meus dutos lacrimais resolveram se manifestar mais uma vez e uma enxurrada jorrou por meus olhos. O motivo? TUDO!

Narrado por: Rosalie nas nuvens de bolinhas coloridas Hale.

            Laralará, a vida é colorida. Own meu Deus, que Emmett é esse que surgiu das profundezas de um urso fogoso essa semana? Fofo, atencioso, todo lindo lindo, legal, charmoso. Sem deixar de ser o Emmett, claro. Isso ninguém muda – e ai daquele que tentar! Só sei que, depois que resolvi sair do telhado antes de agarrar ele ali, fiquei com ele na cabeça a manhã toda. Enquanto Bella dormia, eu ouvi um pouco de música e fiquei fantasiando na minha cabeça. Eu me via em um campo florido deitada ao lado de Emmett, que segurava minha mão e fazia círculos com os polegares pela minha palma. *momentosonhooff*. Resolvi que eu devia tomar um banho, afinal, hoje à noite eu iria ao cinema com ele. Tudo bem que era só de noite, mas sei que é melhor me garantir, do jeito que essa casa anda louca e meio bipolar, é melhor prevenir do que remediar. Tomei um banho demorado, cheio de espuma, óleos, cremes e afins. Arrumei meus cabelos em perfeitas ondas amarelo-ouro. Eu estava bonita. Quando sai do banho, percebi que meu estado de espírito se repetia em Bella, porém num tom mais melancólico. Eu sei o quanto ela deve estar sentindo falta do Ed. Alice não tomava jeito, tive realmente pena do Jasper. Eles pareciam que se odiavam desde o primeiro instante juntos, pareciam dois cães de briga. Quero só ver como vai ser a “reconciliação” deles dois. Espero que quando eles resolverem quebrar a cama, aproveitem e tirem a fama de safados de mim e do Emm.

            Depois que Alice nos explicou alguma coisa sobre alguma outra coisa, fui para um canto para não ter que ficar fingindo prestar atenção nelas duas. Eu estava mesmo imaginando como seria hoje à noite. A propósito, como eu iria vestida? Eu tinha de estar deslumbrante – simples, mas deslumbrante, afinal íamos a um cinema. Suspirei encantada ao pensar em tudo. A cada pensamento eu dava um suspiro e isso parece que irritou a baixinha. Só porque ela está com problemas conjugais não precisa se irritar com quem estava para lá de bem, okay?! Mas a idéia dela até que não era nadinha má. Sair daquela casa ia fazer bem – e quem sabe fazer a droga do relógio andar mais rápido até as oito e meia.

            Eu estava agora a procurar a minha bolsa dentro do closet do quarto que dividia com Emmett. Onde será que eu enfiei a minha Prada, meu Deus?! *joga os cabelos e se sente RYCA E GLAMUROSA*. Bufei e tentei lembrar a última vez que a usei e onde a guardei. Não adiantou, eu só sabia pensar em Emmett e Emmett. Olhei para a nossa cama, para o nosso quarto. As lembranças de nós dois ali, rindo, conversando, trocando carinhos, eram palpáveis e lindas. Entre quatro paredes, não fazíamos apenas o que todos pensavam. Abanei a mão no ar, numa tentativa de apagar tais pensamentos, e me concentrei no armário. O cheiro dele parecia impregnado em tudo, até parecia que ele estava ali.

- Pensando muito em mim, loirinha? – OMG!

            Virei-me devagar para a porta e vi Emmett entrar no quarto e fechar a porta. MÁGENTE, assim eu gamo! Sorri para ele.

- Vocês vão sair, né?

- Sim. A propósito, você se lembra onde eu coloquei minha bolsa?

- Dentro da segunda gaveta do lado esquerdo. Quando fomos ao shopping semana passada você a colocou lá – ele disse displicente.

            Fui até o armário e abri a gaveta. Quando coloquei a mão na bolsa, senti a mão de Emmett sobre a minha. Olhei para cima e nossos olhares se cruzaram. Bem ao estilo dos filmes mesmo, minha vida com ele é  um filme.

- Você está linda – ele murmurou e eu sorri abertamente.  – Seria muita cachorrada minha te beijar agora?

- De maneira alguma.

            Ele colou nossos lábios com calma, com doçura. Num jeito Emmett de ser, fez toda a minha alma se alegrar. O dia, de repente, ficou ainda mais lindo. Foi um leve encostar de lábios, mas que me fez derreter.

- Bom passeio, Rose! – ele disse baixinho, com um pequeno e tímido sorriso na face – aquele que faz covinhas e me levam ao local mais próximo do céu por um momento - se afastando de mim.

- Obrigada! Juízo e tome conta dos meninos por nós.

- Pode deixar comigo – ele disse rindo e saindo do quarto.

            Eu ainda passei no banheiro para passar um pouco de rímel e lápis. As meninas me esperariam, sei disso. Terminei, peguei minha bolsa e a das meninas e desci as escadas. Foi quando ouvi uma gritaria danada na sala. Ah, o que será que foi dessa vez?

Narrado por: Alice perdidinha da Silva!

            Comecei a preparar nossas coisas para hoje. Resolvi que seria bom levar alguns snacks para a Bella, afinal, nunca se sabe quando ela pode ter um ataque mortal de fome. Assim que coloquei todas as coisas no Porsche, fui chamar as meninas.

- HÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

- PEGUEI VOCÊ ALICE! EDWARD, JASPER, CORRAM JÁ AQUI!

            Resumo da cena, para você que boiou... Eu estava saindo da garagem quando apareceu um urso descoordenado e louco bem na minha frente, gritando e apontando pra mim. Eu levei um baita susto e agora estou aqui olhando feio pra ele, que só sabe sorrir jocoso. Mas que droga está acontecendo? Porque Edward e Hale-ser-desprezível estão com os mesmos sorrisinhos irritantes que dá vontade de arrancar na facada?

- E então? O que os três patetas estão fazendo?

- Pensando o castigo que iremos te dar – disse o babaca do Hale.

- E Lice, sem querer ser mal, mas já sendo, você está TÃO ferrada!

- Ahn?

            Eu estou perdida, boiando no meio do pacífico! HELLOW, alguém pode me ajudar? O que eles estão fazendo, do que eles estão falando? Castigo? Resolvi, só por costume, olhar pra baixo, para a única coisa que poderia fazer sentido.

OMG!

OMG!

OMFG!

A linha! A linha! A linha!

Eu estou morta, fato!

- Gente, calma! Olha, eu só estava colocando as coisas no meu porsche...

- Nem vem, Cullen! Vocês começaram, agora arquem com as conseqüências! Meninos, acho que a Cullen merece um castigo que dure a tarde toda.

- Hale! Seu ser desprezível e estúpido, eu estou de saída! – esbravejei indo pra cima dele.

- Wow, calminha aí, Lice! – Emmett me segurava enquanto eu tentava, em vão, socar e chutar o Hale, que só sabia rir e me provocar. – O Jasper está certo, agora vai ter que ser castigada.

- Eu já sei o que ela pode fazer! Bom, seu castigo, senhorita Cullen, vai ser passar a tarde em casa limpando e fazendo todas as tarefas de Esme. E com um supervisor, no caso, eu!

- Eu gostei! Parece justo – disse Edward. JUSTO?

- O CARAMBA! EU NÃO VOU FICAR EM CASA! – pisei no pé de Emmett que FINALMENTE me soltou daquele aperto de ferro.

            Eu corri para a sala, onde Bella me perguntou o que estava acontecendo, com os olhos arregalados de susto pela súbita mudança no clima da casa. Eu me escondi atrás dela, enquanto os meninos vinham me buscar.

- Alice, anda logo! Você fica!

- O que está acontecendo? – perguntava Bella.

- PODE SAIR DE TRAS DELA, CULLEN! HOJE VOCÊ É MIN... NOSSA!

- NEM A PAU, HALE!

- SAI!

- HEY, VAMOS PARAR COM A PUTARIA NA MINHA CASA! – Rosalie apareceu gritando na escada, colocando ordem no barraco. Todo mundo ficou calado. – Muito bem, o que houve?

            Todo mundo começou a falar junto e ela gritou de novo, até que a ordem foi restabelecida.

- Emmett, por favor, pode me dizer o que está acontecendo?

- É o seguinte: A Alice aqui estava do nosso lado da fita e eu flagrei. Portanto, ela merece um castigo, que vai ser passar o dia em casa arrumando as coisas. E o Jasper que vai ficar aqui com ela, de supervisor. Pensa, é justo!

- É JUSTO O...

- Alice, shh! Eu estou tentando pensar – HEY, ninguém faz “shhh” para mim, Rosalie Hale! – Meninos, ela não poderia fazer isso amanhã?

- NÃO! – os três crápulas gritaram em uníssono e eu vi o energúmeno do Hale sorrir vitorioso.

- Rose! – choraminguei, ao que ela me devolveu um olhar de dó.

- Desculpe, Alice, você mesma sabe bem as regras. Se você quiser eu e a Bella podemos ficar em casa e...

- NEM PENSAR, ROSALIE! Esta tarde só eu e ela ficaremos na casa – disse Jasper sorrindo malicioso. Se ela concordar será meu fim, fato!

- Hummm – eu fuzilei Emmett, Ed e Bella pelo barulho inoportuno.

- Há há, muito engraçadinhos vocês todos! – disse lançando um olhar suicida aos três bobões. Ao final, dei um longo suspiro, tentando me acalmar e voltando o olhar para Rosalie e Bella. -  Vocês duas podem ir, não vou estragar a tarde de vocês. As coisas estão no Porsche, tudo pronto. Divirtam-se! – e depois murmurei baixo, para Bella ouvir – Eu sobrevivo.

- Tem certeza? – perguntou cautelosa a loura, ao que lhe enviei apenas um levantar de sobrancelhas que ela entendeu no mesmo segundo.

            As duas pegaram suas bolsas e foram para a porta que levava à garagem.

- Tchau, Lice! – vi as duas saírem pela garagem com sorrisos de desculpas. Eu os retribui, fazendo cara de cachorro molhado. Pude ouvir o carro dando a partida.

- Bom, eu estou indo dar uma volta pelo bosque, sabe? Edward, você não disse que precisava pegar alguma coisa por lá também?

-Eu? Mas eu sequer falei com você hoje Emmett!

            Vi Edward levar um belo de um cutucão nas costelas e perceber as intenções de Emmett. Burro, idiota!

- É verdade, acabo de me lembrar! Não se matem, por favor – ele disse antes de correr de casa com Emmett em seu encalço.

            Agora éramos eu e o Hale. Só nós dois.

Narrado por: Rosalie, tentando animar a Bella.

             Sai de casa com Bella. Eu queria muito que a Lice estivesse com a gente, mas eu sei, TENHO CERTEZA, que ela está melhor lá em casa, ainda mais com quem ela está. Quanto a Bella e eu, estamos seguindo para a casa de Charlie - ela queria dar um oi pra ele, bater um papinho. Dali a gente resolveu que iria para um restaurante que ela gosta muito, comer alguns sanduíches – eca! – e depois, FINALMENTE, vamos ao shopping.  Como eu senti falta de ir fazer compras, por Deus!

            Liguei o rádio e nós duas fomos cantando até a casa de Charlie. Parece que a Bells não está lá muito feliz. Apesar de ela estar cantando e sorrindo, eu sei que ela está forçando. O que ela realmente queria era estar com o Edward, embolada no peito dele. Agora eu me pergunto: Será que vale a pena tudo o que estamos fazendo? Por mais que isso nos vá render boas gargalhadas pelo resto da eternidade, estamos saindo meio que machucadas disso. O problema é: nós conseguiríamos parar agora? Basta ver Alice, que mal se lembrava de como era com seu próprio marido.

- Bells, o que está havendo? – perguntei cautelosa, eu não queria que ela desse um ADP bem no meio do caminho, ainda mais que estamos muito próximas a casa de Charlie e não seria nada bom se ele a visse chorando.

- Nada, Rosalie – ela respondeu com uma voz bem baixinha e fraca. Ela sabe que não me engana.

- Ah, claro, e você está com cara de c* porque? Posso saber? –

 perguntei tentando fazer piada, mas ela não sorriu. – Você sabe que pode me contar, não sabe? – a esse ponto estávamos estacionadas na casa de Charlie já.

- Rose! – ela me abraçou forte e eu retribui. Sabia que ela estava em estado mais delicado do que o normal. A Isabella que eu conheço, que não teme nem a vampiros e nem a lobisomens e encara a tudo isso de cabeça e peito aberto era muito mais forte do que isso.

- Bells, agüenta só um pouco! Entra em casa, conversa com o Charlie e depois a gente passa a tarde aqui, ok? Acho que não tem mais clima para shopping *chora por dentro*.

- Ok – ela respirou fundo. – Vamos lá.

            Entramos na casa de Charlie e ele ficou feliz em ver a Bells e me ver. Logo abraçou nós duas e começamos a conversar. Ele nos perguntou se queríamos alguma coisa, almoçar talvez. Parece que Bella se lembrou que estava sem almoço e foi preparar um sanduíche para ela. Eu fiquei na sala com Charlie, jogando conversa fora.

            Passamos uma hora agradável, conversando e comendo (eles comendo, claro). Depois disso, Bella deu sinal de que queria subir e então fomos para seu quarto. Eu já o conhecia bem e me sentia em casa naquele espaço (mesmo que só houvesse estado ali uma única vez) aconchegante. Eu quis, assim como Bella, que Alice estivesse ali. Quando me sentei na cama, ela veio deitar a cabeça em meu colo.

- Pode ir contando.

- Rose, eu não sei mais o que fazer! Minha TPM está incontrolável, eu não quero que o Edward ache que eu sou uma louca.

- Ele nunca acharia isso. Bells, ele te ama, você sabe!

            Ela levantou para me olhar nos olhos, sorrindo marota, alterando seu humor por um momento.

- Disso eu sei. Se sei!

- Eu sabia! Pode ir contando o que vocês fizeram ontem à noite! – disse já entusiasmada, pegando uma almofada de sua cama e a agarrando, preparada para ouvir a história pornô, digo, história romântica de Bella.

            Enquanto ela narrava meu queixo ia caindo. Ed puritano fazendo tudo aquilo? Bella tímida virando uma leoa? Eles que me desculpem, mas eu iria zoá-los pelo resto da eternidade! E depois eu que sou a pervertida ¬¬.

- ISABELLA SWAN, SUA DADA!

            Ela riu alto e começamos uma animada guerra de travesseiros. Logo o quarto dela estava em estado deplorável, mas pelo menos ela estava rindo. Quer dizer, ela estava até agora... Do nada ela parou, ficou brisando um segundo e depois, do nada novamente, começou a chorar desesperada.

- Bells! Menine do céu, o que foi dessa vez? Eu te machuquei? – ela sorriu por um breve momento enquanto acenava com a cabeça e depois continuou a soluçar.

- Eu quero o meu Edward, eu o quero aqui! DROGA! – ela chutou um tênis que tinha ali e o coitado foi para fora da janela.

            O fato é que eu estou aqui e ela só sabe chorar. Eu estou meio perdida, não sou nem nunca fui a mister conselhos fofos. Essa é a Alice. 

- Bella, ele te adora, vai entender se você explicar pra ele. Não sei por que você ainda chora depois da noite de ontem. Sério, acorda!

            Ela chorou ainda mais. É melhor eu ficar de bico calado, só estou piorando tudo.

- Rose, fica aqui comigo, por favor. Eu não quero voltar lá hoje.

- Certo – respondi, com um olhar torturado por ver minha amiga naquele estado. A dor dela se transformava na minha, era impossível controlar isso.

            Passou-se algum tempo e percebi que ela estava dormindo. E bem pesado. Eu sei que eu prometi, mas ela precisa do Edward e não de mim. E eu vou até nossa casa achá-lo agorinha mesmo!

            Narrado por: Jasper e a gata borralheira ;]

            MUAHAHAHAHA! Eu sabia que minha vingança por hoje de manhã seria terrível! A Alice está ferrada, isso é fato. A cara dela está péssima, ela está irada comigo, mas que se dane, ela começou! Bom, estamos sozinhos em casa e essa garota vai penar, ah se vai!

- Cullen! Pode ir começando a varrer o chão, passar pano, tirar pó. Eu quero isso tudo brilhando!

- Hale, seu filho de uma...

- E cuidado como que faz ou fala, posso muito bem te mandar lavar os banheiros!

            O olhar de horror dela foi H-I-L-Á-R-I-O! Imagine Alice Cullen, toda patricinha, toda fofinha (pelo menos a Alice “normal”) lavando um banheiro. No mínimo hilário eu sei que é. Sentei-me preguiçosamente no sofá da sala e fiquei a observar ela tirar os sapatos de salto e ir pegar as coisas. Ela começou, então, a varrer a sala. Eu a analisava cautelosamente, gravando cada pedaço daquele ser. Por mais que estivéssemos brigados e que eu estivesse adorando vê-la toda irritada e bravinha, ela ainda era minha mulher, e com orgulho. Alice Cullen era um monumentinho, fato.

            Ela agora estava tirando pó dos móveis e, bem, assistir a isso estava fazendo um monstrinho tarado aqui dentro despertar, admito. Ela estava simplesmente deslumbrante.

- Cullen?

- O que foi, Hale? – ela perguntou por entre dentes, sua raiva chegando a níveis alarmantes pelo que eu sentia do clima na casa.

- Aqui tem muita poeira – apontei para a mesinha de centro onde eu tinha os pés descansando.

            Ela veio carrancuda até o local e começou a limpar. Eu não retirei os pés e ela, tentando retirá-los a chutes, acabou caindo no chão, sentada. Foi como chutar uma pedra.  

- Você não está vendo que eu quero limpar, HALE?

- OH, desculpe, você é tão pequenininha e fraquinha que eu sequer te vi aqui – fiz cara de cínico e voltei a ver TV.

- Grr! – ela saiu bufando da sala, pisando extremamente duro – chegando a fazer os móveis balançarem perigosamente, assim como o lustre – e fazendo-me achá-la ainda mais bela.

            Quando ela voltou, disse que havia terminado o que eu havia pedido.

- Então agora você vai limpar a poltrona que eu sujei de lama hoje e depois vai preparar uma coisa gostosa para o jantar.

- JANTAr?! ALOOOOOOOOOOOOW, A GENTE NÃO COME, TÁ LEMBRADO?!

- Eu sei, mas a sua amiga Bella come! E anda, antes que eu me irrite e resolva que você deve lavar roupa.

            A boca dela se abriu e fechou por três vezes, as quais eu assisti segurando o riso. Vê-la perdendo o controle dessa forma era genial, indescritível.

- Como desejar, senhor Hale! – ela disse em tom MEGA cínico – Filho de uma rapariga!

- EU OUVI ISSO! – gritei enquanto ela subia as escadas, rindo abertamente para irritá-la ainda mais.

            Lembrei então que a poltrona era meio pesada e ela precisaria lavar e secar. Subi.

- Precisa de ajuda?

- Não – ela não fazia grande esforço para carregar a poltrona, mas me ensinaram que nunca deve-se deixar o trabalho pesado para ladys e, embora ela estivesse sendo um verdadeiro Shrek, por dentro eu sabia que a Alice fadinha ainda vivia. Por mais que ela fosse super forte, ela ainda era mais fraca que eu *sorri*. Resolvi ajudá-la de qualquer forma – eu sou um cavalheiro, afinal.  

- Dê-me aqui, eu te ajudo! – peguei a poltrona com facilidade e desci. Quase pude ouvir os olhos dela rolando em tom de deboche.

- Eu não sou de vidro. Posso muito bem me virar.

             Não respondi, preferi ficar na minha. Ela NUNCA ia entender que para mim ela sempre seria de vidro e minha eternidade seria para protegê-la e amá-la.

- O que eu faço com isso? – ela olhava enojada pra poltrona.

- Lave, ué!

- Como?

- Com a mangueira e sabão – entreguei as duas coisas na mão dela e insinuei uma saída, ao que ela logo me chamou.

- Sim? – respondi, olhando-a bem nos olhos.

- Você pode me ajudar? – ela pediu se controlando para não gritar comigo, forçando um sorriso que mais pareceu uma careta de dor.

- É claro que posso. Eu te faço companhia! – me sentei com a maior cara de pau e fiquei observando enquanto ela lutava com a mangueira (e se molhava toda) e ia limpando com o narizinho torcido. Quando ela terminou, arrastou a poltrona até um local onde batia sol para secar e foi para dentro da casa. Eu a segui e ouvi conversar com Rosalie ao telefone. Parece que Bella não vem jantar aqui, nem passar a noite. Ela se virou e subiu.

- Onde você vai, Cullen?

- Te interessa? – ela perguntou petulante.

- Sim, você ainda não acabou.

- Ah é? O que mais tem para fazer?

            Olhei em volta e vi tudo brilhando. DROGA! Ela vai se enfiar no quarto agora e eu não vou mais a ver. Pensa, pensa, pensa!

            PAFT!

            Ela se virou lentamente e teve um acesso quando viu que eu havia quebrado um vazo cheio de terra. Seu controle e seus modos indo dar uma volta.  

- JASPER HALE, SEU VIADO FILHO DA MÃE, IDIOTA, TROUXA, DESGRAÇADO!

- ALICE CULLEN, ABAIXE O TOM E LIMPE ISSO AGORA! É uma ordem – terminei sorrindo e cruzando os braços, com ar de vencedor.  

            Ela veio marchando até mim e, com a maior força que ela tinha, me deu um belo de um tapa na cara.

- Eu não vou limpar – ela disse pausadamente bem próxima a mim.

- Você não devia ter feito isso.

- Eu não sou sua escrava! – ela gritou.

- MAS É MINHA MULHER E ME DEVE RESPEITO!

- Jura? Pois não parece! DEVO-TE RESPEITO O CASSETE! NÃO VOU RESPEITAR QUEM NÃO ME RESPEITA!

            Sabe quando eu disse que ela era linda, que eu queria poder ficar admirando-a e que ela era a razão do meu viver? ESQUECE! Encaramo-nos com fúria.

- Você sabe onde me encontrar.

- Estarei lá em menos de dez minutos.

- Então a gente vai ver se me deve respeito ou não, Cullen – falei seco e sai, fui me preparar.

10 minutos depois...

            Eu já estava na garagem esperando por ela, até que a dita cuja apareceu com a roupa preta e vermelha de couro e o capacete vermelho fogo. Hoje ia ter racha.

- Pronta?

- Nasci assim – ela descobriu a sua moto, preta e vermelha como a roupa. A moto e eu estávamos em chamas.

            Montei minha própria moto amarela e contamos juntos até cinco. Quando dei a partida, ela saiu na frente. Corremos alucinados pela estreita estradinha até o riacho. Era sempre assim: quando tínhamos alguma coisa para resolver e na discussão não seria viável, fazíamos tais corridas. As regras? A única que tínhamos era essa: vale tudo para ganhar. Emparelhei com ela e dei uma leve batida na roda trazeira, jogando-a para dentro da floresta. Eu a havia tirado tão facilmente do jogo que precisei rir.

            Quando já estava voltando, eis que ela surge bem atrás de mim. Gritei com ela.

- VOCÊ NÃO FOI ATÉ LÁ!

- FUI POR DENTRO, IDIOTA! – ela disse, batendo na minha moto e tomando a dianteira.

            Faltavam poucos metros e ela não podia ganhar. NÃO PODIA! Então tomei medidas extremas: Acelerei fundo e tomei um atalho. Que fosse o que Deus quisesse (toMARA que ele estivesse ao meu lado). Assim que cheguei na garagem olhei para a estrada principal. Alice não estava ali, ou seja...

- GANHEI!

- VOCÊ PEGOU O ATALHO, NÃO VALE! – ela gritou assim que me viu ali.

- Não há regras, baby, você sabe disso!

Assim que ela estacionou, retirou o capacete e, quando foi descer da moto, levou um belo tapa no traseiro. Só não imaginei que ela ia voar para cima de mim com tanto ódio. Nos embolamos ali mesmo, eu me defendendo e ela me batendo que nem uma louca.

- Au, PÁRA CULLEN! VOCÊ ESTÁ ME MACHUCANDO!

- IDIOTA!

            Ela batia cada vez com mais força e doía ainda mais, porém eu só sabia rir. Quando finalmente consegui controlar a fera prendendo-a embaixo de mim, ela gritou alto, MUITO alto. Resultado da nossa “festinha”: as duas motos meio amassadas, um chute bem dado da Cullen no conversível de Rose, as paredes meio tortas, três armários quebrados e vários vidros no chão. É, a gente está encrencado. Quando a galera chegar e ver isso, vai ter pau. Mas que se dane, a culpa foi dela mesmo! Ela que vai ter que limpar.

- SAI DE CIMA DE MIM!

- Não!

- SAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! – ela gritou bem perto de meu ouvido, tentando me abalar, mas não deu certo.

- Não! Vou ficar aqui até que você me peça desculpas e diga que a razão do seu viver é o seu maridinho aqui.

            Ela teria ficado roxa se pudesse, sei disso.

- ENTÃO A GENTE VAI FICAR AQUI PRA SEMPRE!

- Ótimo!

...

...

...

            Já devia passar de meia hora que estávamos ali nos encarando. Ela não abria a boca. Resolvi soltá-la antes que acabasse por beijar sua boca, ou arrancar sua cabeça. Ela estava me levando a extremos e me fazendo perder demais o controle, repetidamente, o que não me agradava. Quando me levantei, senti um tapa muito bem dado no pescoço. Dei risada da histeria da menina.

- Você está fu**** comigo Hale!

- O mesmo, Cullen.

            Entrei em casa e retirei a roupa, seguindo para o escritório. Fui ver umas coisas na internet, mas parece que a Cullen não estava a fim de me deixar em paz, porque ela estava gritando ainda várias coisas feias aos meus ouvidos.

- Eu não vou me dar ao trabalho de me rebaixar ao seu nível, querida – disse sem retirar os olhos do computador.

            Ela continuava incansavelmente. Eu me perguntei onde é que foi que ela aprendeu tanto palavrão e coisa feia – até que me lembrei que vivíamos sob o mesmo teto de Emmett. Só poderia ser ¬¬’.

- Você é um grosso, bruto, que nunca me amou, seu... Seu... APROVEITADOR!

            Revirei os olhos entediado. Como ela é difícil, santo Deus!

- Desculpe se não sou eu quem sempre perde o controle da nossa relação! – ela esbravejava a meu lado, provocando-me de propósito.

- Eu já disse que não adianta, eu não vou discutir com você!

- Já está começando, Senhor Hale... MAS QUE SACO, SERÁ QUE DAVA PRA DESLIGAR ESSA DROGA DE COMPUTADOR E LEVANTAR A BUNDA DESSA CADEIRA?

            Com toda a minha classe e elegância eu fechei o lap top e me levantei. Dei alguns passos em sua direção e só parei quando não podia mais ultrapassar – nossos corpos a milímetros de distância, meu metro e oitenta e sete confrontando os um e cinqüenta e nove dela.  

- Pronto, e agora? Você tem alguma sugestão do que eu possa fazer? – cruzei os braços.

- Você... Você... Ah, sei lá! Faça qualquer coisa, não me interessa! – eu sei que ela quer atenção, lálálá.

- Você me tira do que eu estou fazendo e não sabe o que quer que eu faça? Pois ouça bem: eu tenho algumas idéias do que fazer e te garanto que todas elas incluem VOCÊ no meio – sorriso+olhar+gestos maliciosos = Cullen chocada – E acho bom você correr, porque se eu te pegar, não vai sobrar pedra sobre pedra!

            Fui avançando para ela devagar, como um predador que analisa sua presa. Ela dava pequenos passos para trás, apenas para fugir ao meu toque, sem nunca fugir de fato.  Provavelmente estaria se perguntando onde estava o Jasper romântico e fofo de ontem e sempre, ou então, se perguntando por que do nada eu estava indo na direção dela dessa maneira, sendo que a gente estava no maior pau há pouco tempo.  Assim que cheguei perto o suficiente e ela não tinha mais como se afastar, pois estava pregada à parede com olhos assustados, segurei um de seus pulsos de encontro à parede e fui de encontro a seu pescoço, dando leves beijos por toda aquela suculenta extensão. Ela estava meio perdida, eu sei disso. O corpo se moldado perfeitamente ao meu, a mão parada no mesmo local onde a havia prendido.

- Corre! – murmurei para ela, soltando-a, ao que ela acatou. Coitada, não sabe que desse jeito só vai se cansar ainda mais.

            Disparei logo em seguida. Era óbvio que ela foi para o quarto das meninas. Antes que ela pudesse fechar a porta eu a segurei e empurrei. Ela estava respirando fundo encostada na parede o mais longe de mim o possível. Eu me agachei como um leão e fiquei a analisando.

- Hale, se você colocar as patas imundas em mim eu juro que...

- Vai gritar? Espernear? Você sabe que não adianta! Além do que, ninguém vai poder te acudir. Agora você vai sofrer tudo o que eu sofri essa semana.

            Antes que ela pudesse responder eu pulei em cima dela e a joguei na cama, fazendo cócegas sem parar. Ela se contorcia e gritava. Se quiser torturar Alice Cullen, prenda-a e faça cócegas. É infalível.

- PÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARA!

            Ela estava desesperada e descabelada já, sem força alguma. Resolvi parar antes que eu quebrasse alguma coisa.

- Viu como é bom ser torturada, Cullen? – perguntei ainda me deliciando em risadas só por ouvir o som das dela.

- Seu BRUTO!

            Ela se jogou em cima de mim com força, me batendo por todo canto e fazendo cócegas. De repente, percebi que a guerra de cócegas havia virado uma guerra de travesseiros. Percebi também que a penteadeira estava bamba, muitos perfumes quebrados, tudo bagunçado e o pior...

- AAAAAAAAAAAAAAAH! – gritamos juntos quando a cama quebrou conosco em cima.

            Nós caímos de cara no chão, a Cullen por cima. Neste momento, a porta se abriu e nós ficamos em silêncio.

- QUEM DESTRUI A GARAGEM? – pudemos ouvir Edward gritar.

- QUEM CHUTOU O CONVERSÍVEL DA ROSALIE ESTÁ M-O-R-T-I-N-H-O!

            Realmente, nós exageramos. Também, que se dane! Pelo menos eu me vinguei e com estilo da Cullen, com direito a ela ter que me respeitar por um bom tempo e tudo ;]

Narrado por: Alice, FULA DA VIDA COMO NUNCA, EUVOUMATAROHALE!

            Nada a declarar, eu simplesmente estou I-R-A-D-A!

Narrado por: Edward Romeu da Silva.

            Quando cheguei em casa,  a garagem estava simplesmente destruída. A casa estava em silêncio.

- Será que eles se mataram?

- Relaxa, eles devem é estar muito entretidos, se é que você me entende... – ECA!

- Vamos gritar?

- Claaaro! – Ai, esse Emmett, não toma jeito mesmo.

- QUEM DESTRUIU A GARAGEM? – gritei.

- QUEM CHUTOU O CONVERSIVEL DA ROSALIE ESTÁ M-O-R-T-I-N-H-O DA SILVA!

- Ui, Emm, defendendo a princesinha? – zombei da cara dele, que revirou os olhos e subiu para achar os dois furacões que destruíram a casa toda.

            Fomos ao escritório e nada. Depois no quarto dos dois, nada. Encontramos o casal ternura no quartel das meninas, feito estátuas deitados no chão. VÁRIAS penas voavam pelo destruidéeerrimo local. Lastimável!

- O que aconteceu aqui? – perguntei ainda em choque. Parecia que o furacão Katrina havia passado pelo quarto.

- Ela que pediu!

- Ele que começou!

            Alice passou por Emm e eu toda descabelada e pelo visto MUITO brava. Olhamos inquisidoramente para Jasper.

- Que foi? Ah, nem vem!

- VOCÊS QUEBRARAM A CAMA?

            Não me agüentei e precisei sentar no chão de tanto que ri. Emmett fazia a casa tremer de tão altas que estavam as suas risadas. Realmente, a cama estava... como dizer? Deixe-me pensar na melhor palavra... Ah, sim, ARREGAÇADA.

- A gente estava em uma guerra de travesseiros, seus maliciosos!

- Sei...

            Ouvimos Rosalie chegar cantando os pneus. Percebi Emmett sorrindo involuntariamente.

- EEEEEEDWARD CULLEN, DESÇA JÁ AQUI!

            Nos entreolhamos. O que será que eu fiz dessa vez? Resolvi descer rápido. Os meninos vieram comigo, para me dar apoio caso fosse necessário.

- O que houve?

- Isabella.

            Meu estomago revirou.

- O QUE HOUVE? – perguntei pela segunda vez, dessa tremendo de medo, com o coração apertado.

- Calma, não foi nada. Quer dizer, ela está na casa do Charlie e me pediu para ficar por lá. Mas na verdade, ela precisa é de você. Sério, ela está mal por conta de umas coisas e...

            Nem ouvi o que mais ela tinha a dizer. Assim que soube onde Bella estava e como ela estava mal corri pra lá. Nada, nem mesmo uma TPM, vai me impedir de ficar com o meu amor. Se ela estava sofrendo, se eu era uma dessas causas, então eu teria de ser o melhor namorado do mundo mais do que nunca. Os meninos podiam se virar com as duas – eu espero. Alice e Jasper já haviam aprontado muito hoje, espero que Emmett e Rose coloquem um pouco de juízo na cabeça daqueles dois.

            Enquanto corria para a casa de Charlie, o que eu mais queria era que Bells já estivesse melhor. Ela chorando fazia uma parte de meu coração gelar. Saber que ela estava só me preocupava ainda mais. Calma, minha Bells, Edward está chegando!

            Assim que parei na frente da casinha, pulei para dentro do quarto. Meu pequeno e lindo anjinho ainda dormia e pude ver os rastros de lágrimas em sua face. Fiz uma careta de desagrado. Sem saber direito se deveria ou não, deitei-me ao lado dela, envolvi-a mais no cobertor para ela não ficar com frio e depositei um leve beijo em sua testa, sem querer acordá-la. Como se instintivamente ela deitou entre meus braços. Eu fiquei ali um bom tempo até que ela deu sinais de que iria acordar. Beijei sua têmpora, para ela saber que eu estava ali.

- Edward? – a voz de Bella estava rouca, como eu adoro. Aquela voz de quando ela acorda me seduz, prontofalei!

- Sim?

- O que você está fazendo aqui? – ela me perguntou ainda de olhos fechados e eu a dei um leve beijo.

- Cuidando do que é meu – ela sorriu – Quer fazer alguma coisa? Quer um lanche? Quem sabe um analgésico?

- Não, não sai daqui. Tendo você aqui, eu não preciso de nada disso.

            Eu tive de sorrir depois dessa.

- Você quer conversar? Falar-me alguma coisa?

- Na verdade sim – ela abriu os olhos, demorando a focalizá-los em mim. Suas faces subitamente ruborizaram e ela mordeu o lábio inferior – Você acha que eu sou uma maluca?

- Não.

- Meio doida?

- Às vezes.

- Estou muito estranha esses dias?

- Sim.

- Você me ama mesmo assim?

- Sempre!

            Ela sorriu e me abraçou mais forte.

- Eu também te amo, Ed. Promete que você não vai ficar bravo comigo se eu fizer burradas e que você vai entender?

- Prometo, meu amor, fique tranqüila. Se às vezes eu brigo com você é para o seu bem, porque eu te amo muito!

- Nossa, pareceu discurso de mãe!

            Nós dois rimos. Eu entendo a TPM dela, afinal. E mesmo que eu fique bravo com ela, é só fingimento pra poder fazer as pazes depois ;].

Narrado por: Emmett desesperadamente desesperado.

            Que lindo! O Edward sai, vai dar uma de Romeu para a Bella, a mesma não vai passar a noite aqui, Esme e Carlisle chegam só às 10 da noite e eu tenho que ficar aqui vigiando o Jasper enquanto deveria estar me arrumando pra ir ao cinema com minha Rosalie. Falando nela, a pessoinha linda está do outro lado da sala vigiando a Alice e as duas parecem estar conversando animadamente (pelo menos a Alice parou de provocar o Jasper).

            Eita lasca viu! Semaninha de cão essa que a gente está passando, vou te contar! Pelo menos agora as coisas estão ficando mais fáceis, agora que eu entendi que a Rose precisa, na verdade, do oposto do que ela sempre foi e quis. Se antes ela não queria conversar, agora o que ela mais quer é isso. Se ela tiver sempre essa tal de TPM (Deus me livre e guarde), ela vai agir assim - espero! -, vai ser essa “Outra” Rose. Eu amo ela de qualquer jeito, então vou começar a me adaptar.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Já está fazendo, Jasper.

- Ok. Você e a Rose ontem na árvore...

- O que? – perguntei inocentemente como sou. Não havia compreendido o tom malicioso na voz de meu irmão. Quando entendi o que ele queria saber, me fingi horrorizado – Não, seu pervertido! A gente ficou conversando, APENAS conversando – omiti o fato de que, se ela quisesse algo a mais, eu não negaria. Mas abafa!  

- Ahn. E o Edward foi atrás da Bells, devem estar se entendendo por lá. Você com a Rose estão aparentemente bem. Já eu e a Alice... – ele passou a mão pelos cabelos, algo que, pelo que eu bem conhecia, era sinal de preocupação e frustração.  

- Você sabe que é só joguinho, não sabe? – disse, apertando-lhe o ombro, tentando passar força.

- Sei, o problema é que eu me conheço e...

- Você não quer parar para não dar o braço a torcer. E você sabe que a Alice também é assim e no final alguém vai ceder, provavelmente você. Mais alguma pergunta?

- Desde quando você é tão filho da mãe?

            Dei um murro no braço dele, fazendo ele cair do sofá – um péssimo erro. Alice e Rose olharam pra cá, e lá começaram as provocações de novo. Eu mereço viu!

- Eu não disse, Rosalie, o Hale é um fracote... – disse a morena, alto, para que o já irritado vampiro a meu lado pudesse ouvir. O elemento em questão resolveu continuar a provocação.

- Eu não te disse, Emmett, que a Cullen ADORA chamar a atenção sendo idiota?

- Rosalie, por acaso eu já comentei o quanto ele é broxa?

- Emmett, por acaso eu já comentei o quanto ela é fraquinha? Não agüenta nada!

- CHEGA! VOCÊS DOIS! – isso, bota moral (de novo) Rose! – CANSEI DESSA PALHAÇADA!

            Rose e eu já estávamos há um bom tempo vigiando aqueles dois que, mesmo um de um lado do cômodo e o outro no outro extremo, eles ainda conseguiam se provocar e fazer birra, feito duas criancinhas choronas. Era um tal de xinga daqui xinga dali que estava dando nos nervos, os quais já estavam bem tensos graças ao cinema. Eu aqui, perdendo meu tempo, sendo que era para estar me arrumando. Já eram sete e meia e a gente não sabia como despachar os dois. Quer dizer, eu não sabia, porque a Rose parece que está conseguindo fazer, por milagre, ou seja lá o que, calar a boca da Alice e fazê-la subir.

            A loira me deu um breve sinal de que iria se arrumar e eu li nos lábios dela “oito e meia, nada mais!”. Eu tenho que me arrumar e tenho que fazer essa criatura se acalmar e deixar a Alice em paz, antes que eles detonem a casa toda.

- Jasper, presta atenção! Eu preciso sair urgente!

- Por quê? O que foi?

- Eu vou... vou... AO SUPERMERCADO! Isso, vou ao supermercado! Comporte-se, mamãe e papai daqui a pouco chegam. Evite a Alice, se tranque no escritório e fique por lá!

- SUPERMERCADO? DAQUI A POUCO? AINDA SÃO SETE E MEIA! ELES SÓ CHEGAM AS DEZ!– ele gritou, mas eu já estava me arrumando. Espero que ele REALMENTE se comporte.

            Calça? Shorts? Paletó? Camisa social? Regata? Perfume francês ou o meu comum? OH JESUS, ACENDE AS LAMPARINAS DO MEU JUIZO! (N/A: Quem ainda lembra de Caminhos das Índias, aquela novela linda? ARE BABA, CALMA EMMETT!). Depois de meia hora eu tinha decidido a roupa, ou seja, eram oito horas. Eu corri no banho, fiquei cheirosinho. Acabei optando pelo perfume de sempre, a preferência de Rosalie – ela mesma havia me dado. Coloquei minha calça Jeans largada e escura, a regata colada branca, um tênis bem largadão branco e finalizei com uma jaqueta preta. Estava simples, mas bom. No estilo que a Rose adora. Quando olhei o relógio, eram 8 e 20. Resolvi descer e ficar lá na arvore, onde tínhamos marcado.

...

...

            Finalmente ela apareceu onde tínhamos marcado. Só espero que essa noite tudo saia bem como deve... Mas também, o que poderia estragá-la?

- Você está linda! – eu disse assim que a avistei.

- Obrigada, você também – ela sorriu me deixando sem rumo.

            Minha musa vestia um vestido (?) preto tubinho, que marcava todas as suas curvas e que tinha apenas uma manga, deixando um ombro à mostra. Tal manga era comprida e, no outro braço, que assim como o ombro estava desnudo, repousava uma pulseira vermelha com um coração, presente meu. Um lindo brinco, bem comprido, iluminava suas orelhas. Estava com a sandália vermelha que eu adoro, o charme dela. Seus cabelos estavam presos em um lindo coque com vários fios soltos, displicentes e perfeitos.

- Aqui, é pra você – eu lhe entreguei uma rosa amarela, a qual eu mesmo havia arrancado  colhido do nosso jardim.

- É linda! Muita gentileza a sua.

- Vamos? – ofereci meu braço, o qual ela aceitou.

- Claro!

            Fomos para o porshe de Alice, o qual eu “peguei emprestado” – sem pedir, sacolé. Enquanto íamos, o rádio era a única coisa que ouvíamos. Isto me lembrava de quando eu “acordei” para esta vida. Sempre calados, sempre meio tímidos, até que nos conhecemos bem, e o resto vocês já sabem ;]. Quando estacionamos, eis que eu vi: ao lado do cinema estava rolando uma ALTA balada, daquelas de filmes, sabe? Bom, como eu sei bem que minha Rose É TARADA por festas – só não tanto quanto ela é por mim -, resolvi perguntar se ela não queria mudar o rumo. Ela aceitou na hora e fomos para a boate. Assim que entramos, uma alta e animada musica tocava. O lugar estava LOTADO, cheinho mesmo e a fila do lado de fora – a qual facilmente furamos entregando uma nota de cem dólares ao segurança - ainda estava quilométrica. Ela logo se animou e foi dançar. Eu a acompanhei.

- LIGA PARA A ALICE! – ela gritou pra mim.

- PARA QUE?!

- PARA ELA VIR AQUI COM O JASPER! MANDA ELA TRAZER ED E BELLS E PAPAI E MAMÃE TAMBÉM! ELES NÃO PODEM PERDER ESSA BALADA!

- OK!

            Nós dois saímos da pista e fomos em um canto mais isolado. Assim que falei com Alice, ela se animou. Perguntei se estava tudo bem e ela disse que sim, que não havia cruzado com o “Hale” ainda. Ela disse que logo apareceria e que ia chamar o pessoal.

- E então? – Rose me perguntou ainda se balançando com a música.

- Ela vem e vai chamar o pessoal.

- E papai e mamãe?

- Ainda não chegaram, mas ela vai falar com eles. Provavelmente todo mundo chegará junto.

-OK!    

            Quando ela se virou para voltar à pista de dança, eu a puxei de volta e a beijei com urgência. Delicado, mas firme e com pegada, claro. Ela retribuiu, para minha imensa alegria.

- Porque isso agora? – perguntou quando terminamos o beijo, ainda recuperando o fôlego e sorrindo abertamente.

- Nada, achei que você merecia – disse e pisquei para ela, enquanto voltávamos à pista. Ela sorriu.

            Na verdade eu estava era com medo dela mudar e eu ficar mais algum tempinho sem aqueles lábios e aquela sensação gostosa. Afinal, NUNCA se sabe o que se passa na mente de uma mulher de TPM – muito menos qual será a próxima reação dela. 


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Notas finais do capítulo

N/A: Chegamos ao fim de mais um capítulo e cá estamos com todas as confusões que rolaram. E aí? Gostaram dos momentos Jasper&Alice querendo se matar/amar? E de Edward e Bella se entendendo? E de Emmett/Rosalie saindo juntinhos? Bom, quanto ao próximo capítulo, "Mais enrolados IMPOSSÍVEL", posso afirmar que foi um dos mais legais de escrever, porque eu ri de começo a fim e que teremos muitas brigas e também momentos love. Posso adiantar que tudo se passará na boate que Rosalie e Emmett estão e que, sim, haverá MUITA confusão (provavelmente, o próximo será o capítulo com MAIS confusão até aqui, hahah!). Bom, é isso amoras, espero que tenham gostado e que comentem MUITO agora! Além disso, quero agradecer quem vem comentando até aqui. Na moral, vocês são rycas, phynas, dhyvas e maravilhosas, ahaha! MUITO MUITO obrigada, flores!
Bem, é isso! Beijoconas da Vivi, vamos todas comentar, e até a próxima!