Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela


Capítulo 41
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Como podem perceber, a web tá no final. Esse é um capítulo especial. Realmente espero que gostem.



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Mais um dia havia se passado, e as férias continuavam. Já era noite, e a praia estava completamente vazia, ou melhor, quase completamente vazia.

Em uma parte mais afastada, estavam Pedro e Alice, sentados sobre uma enorme toalha que haviam trazido e colocado sobre a areia. Estavam ali desde o começo da tarde, viram o pôr do sol, e agora estavam ali, apenas curtindo a companhia um do outro, sentindo a brisa da maresia bater no rosto. Ela, recostada sobre o peito deles, sendo envolvida pelos braços protetores, estava amando aquilo, suspirou. Um suspiro de puro contentamento.

Pedro havia interpretado aquele suspiro como se ela já estivesse cheia de ficar ali.

– Já quer ir pra casa? – Pedro franziu o cenho.

– Quê? Não... – Alice virou a cabeça para trás, pra que pudesse encarar o marido. – Eu to amando ficar aqui com você, amor. – Sorriu, e ele também. – Mesmo tendo que suportar ficar com meu pé todo sujo de areia. – Alice levantou o pé e o balançou no ar, mostrando como estava com areia. Pedro riu.

– Sabe o que eu tava lembrando aqui? –Pedro disse, a incentivando a adivinhar, sorrindo.

– Ainda não sei ler mentes. – Alice disse e riu, acompanhada de Pedro.

– Boba. – Ele riu. – Também não falo mais.

– Aaaaaah não, agora eu quero saber. – Alice fez biquinho. – Por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor... Eu posso fazer isso a noite inteira. Por favoooor?

– Com uma condição: quero beijos. – Pedro disse, a olhando sugestivamente.

– Ah é? Quer receber meus beijos onde? – Alice perguntava, com a voz carregada de malicia. Saiu do abraço e ficou de joelhos, de frente para Pedro, lhe dando uma visão privilegiada de seus seios.

Aquilo levou a mente de Pedro á pensar em lugares não muito decentes. Riu com seus pensamentos.

– Acho que podemos começar pela boca, não é? – Pedro sugeriu, rindo. Pôs as mãos na cintura de Alice, a puxando para perto. Ela também envolveu seus braços ao redor do pescoço dele e em segundos já tinham os lábios colados. A língua de Pedro explorava cada pedaço da quente e macia boca da esposa, que fazia o mesmo. E então ele subiu uma das mãos da cintura dela até sua nuca, puxando-a e aprofundando mais ainda o beijo.

Alice aos poucos foi desacelerando o ritmo do beijo, em seguida desgrudando seus lábios dos dele. Estavam ofegantes, o ar parecia pouco para seus pulmões, mas ainda assim ambos tinham um enorme sorriso. Assim que recuperaram o ar, Pedro imediatamente puxou Alice para o novo beijo, mas ela se afastou. Ele franziu as sobrancelhas, sem entender. Alice nunca recusava seus beijos.

–Ainda quero sabe o que estava pensando. – Alice sorriu. Pedro revirou os olhos, mas sorria também. Alice se ajeitou novamente entre na pernas do marido, sendo mais uma vez acolhida pelo abraço amoroso dele.

– Quer saber mesmo?

– Quero.

– Mesmo, mesmo?

– Só tá me deixando mais curiosa!

– Tem certeza?

– PEDRO!

– Ok, ok. – Ele riu. – Eu só tava lembrando da gente... Da primeira vez que acampamos na praia. – Alice fez uma careta. – Que foi?

– É que eu lembrei que depois que acampamos naquela vez nós acabamos brigando e nos separamos. Foi horrível. – Alice fez biquinho.

– Eu lembro. – Pedro disse. – Assim que chegamos tava tudo bem, e então... – Ela tinha uma expressão triste ao lembrar. Não gostava de ficar brigado com Alice, a amava tanto. Logo sorriu. – Mas o importante é que a gente tá junto agora, não é branquinha? – Pedro sorriu e beijou o topo da cabeça de Alice. Afagou os cabelos dela, e ela fechou os olhos, aproveitando melhor aquela carícia.

– Eu também to lembrando de uma coisa... – Alice sussurrou.

– E o que é? – Pedro pergunta, rindo brevemente.

– Da nossa primeira vez. – Alice diz e solta uma risadinha. – Eu me lembro de cada detalhe. Lembro do lugar, do dia, lembro de como você tinha decorado aquele quarto pra gente e principalmente de como eu tava nervosa naquela noite. Mas você foi tão fofo comigo, me deixou tão segura, e foi perfeito.

– Eu também lembro de uma coisa. – Pedro disse.

– Eu to amando esse momento de “relembrar é viver” da gente. – Alice riu. – Mas me conta o que mais você lembrou.

– Do dia do nosso casamento. Eu podia parecer calmo lá no altar, mas por dentro eu estava surtando, quase desesperado. Acho que você nunca demorou tanto pra se arrumar.

– Ah, mas valeu a pena não foi? Eu queria ficar linda pra você meu amor. – Alice se virou para olhar para o marido.

– Mas é claro. Você era a noiva mais perfeita de todas. – Disse e deu um beijo no pescoço da loira, que sentiu um arrepio involuntário ao sentir os lábios dele tocaram sua pele.

– Agora eu to me lembrando do dia que eu contei pra você que eu tava grávida do Matheus. – Alice soltou uma gargalhada. – Você não tava acreditando, pensava que eu tava brincando. Cê tava mais em choque que eu.

– Confesso que tava com mais medo do seu pai mandar me matar do que da responsabilidade de ser pai. – Pedro admitiu, rindo. – Mas acabou que ele foi o que mais ficou radiante com a notícia.

– Pois é, eu também achava ele ia te matar, e me matar depois. Ele surpreendeu á todos nós. – Alice sorriu. – Lembra do dia em que a Clarisse nasceu? Na hora do parto foi um horror, eu quase morri, mas tudo passou quando eu ouvi aquele chorinho e pude ver aqueles alhinhos azuis... – Alice agora já tinha os olhos marejados.

– Fiquei com muito medo de te perder. Eu não ia saber o que fazer. – Pedro não pode deixar de imaginar a hipótese que Alice não pudesse sobreviver, pois a gestação de Matheus foi de risco e teve uma leve depressão pós-parto, e ele não tinha certeza se Alice poderia suportar passar por tudo aquilo novamente.

– O que importa é que eu to aqui com você, estamos juntos, cuidando dos nossos bebês e ainda temos a sorte de morarmos bem perto dos nossos melhores amigos. Nós temos a vida perfeita. – Eles sorriram. – Falando nos nossos bebês, é melhor entrarmos agora, não é? A Roberta e o Diego ficaram tomando conta deles o dia inteiro, eles já devem estar ficando loucos.

– Com certeza. – Pedro riu. – Vamos entrar sim, eu já to ficando com fome.

– Pior que eu também. – Alice fez uma careta ao pôr a mão sobre a barriga.

Se levantaram e sacudiram a areia, guardaram as coisas que haviam trazido. Deram as mãos, e assim seguiram até a casa.


Assim que adentraram a casa, encontraram as crianças espalhadas pela sala as crianças. Em um dos sofás estavam Matheus e Rodrigo, e na poltrona ao lado, toda esparramada, estava Clarisse. Estavam concentrados na TV, assistindo algum DVD.

– Mãe, pai! – Clarisse desceu da poltrona e correu até os pais. Pedro a pegou no colo.

– Ei meu amor. Se comportou direitinho? – Perguntou e a menina assentiu com a cabeça. – E você filhão? – Pedro colocou Clarisse no chão.

– Me comportei papai. Tio Diego e tia Roberta fizeram brigadeiro pra gente! – Matheus contou, animado.

– É mesmo tio, e ela deixou a gente ajudar a passar o granulado. – Rodrigo falava.

– Deixaram brigadeiro pra gente, não é? – Alice perguntou, brincando. Sabia que quando se tratava de Matheus, Rodrigo e Clarisse nenhum doce escapava.

– Ih, a gente esqueceu mamãe. – Matheus fez uma careta de culpa.

– Se quiser eu peço pra minha mamãe fazer mais. – Rodrigo também se levantou do sofá, pronto para ir falar com a mãe.

– Não precisa meu lindo, só tava brincando. – Alice e Pedro riram.

– Cadê os seus pais, campeão? – Pedro perguntou á Rodrigo.

– Minha mãe comeu e foi se deitar lá no quarto e o papai eu acho que tá jantando ali na cozinha. – Rodrigo respondeu.

Como Alice e Pedro estavam com fome, resolveram jantar junto com Diego. Mas antes puseram todas as crianças na cama. Escovaram os dentes, puseram o pijama o logo subiram para o quarto. Os três dormiam no mesmo quarto.

E então, finalmente Pedro e Alice desceram e foram para a cozinha, onde Diego ainda jantava. Eles se juntaram ao amigo, enquanto conversavam.

Enquanto ainda se alimentavam e riam, ouviram Roberta chamando o nome de Diego lá do andar de cima.

– Ela deve ter ficado com fome de novo... – Diego palpitou, se levantando para poder ir atender á esposa.

Ouviram Roberta chamar Diego novamente, só que mais alto e com mais urgência na voz.

Diego preocupado, subiu as escadas quase correndo. Ao chegar no segundo andar, se espantou ao ver Roberta em pé no corredor. Ela estava inclinada sobre a barriga e uma das mãos estava apoiada na parede. Percebeu que a roupa dela estava molhada e que uma pequena poça de líquido transparente estava aos seus pés.

– Roberta! – Diego disse, correndo até ela.

– Está na hora. – Ela disse, entre dentes, a mandíbula fechada com bastante força. Diego percebeu que ela tinha lágrima nos olhos, e logo imaginou serem de dor. – Nossa filha vai nascer.

Roberta deu um passo com dificuldade e se apoiou no marido. Diego estava nervoso e começava a suar. Seu coração batia acelerado.

– Vai ficar tudo bem. – Diego disse, tentando raciocinar.

Pegou Roberta nos braços e desceu com ela para o andar de baixo.

Assim que terminou de descer as escadas, Pedro e Alice foram até eles, com as expressões preocupadas. Logo entenderam o que estava acontecendo.

Diego levou Roberta para o carro o mais depressa possível, e dessa vez Pedro o ajudava á carregá-la. Alice entrou no carro junto com Roberta e Diego, e ficava instruindo Roberta. Pedro disse que chamaria alguém para ficar com as crianças e que depois iria.

***

Quando Diego entrou no hospital com sua mulher nos braços, agonizando de dor, alguns enfermeiros a colocaram em uma maca e a levaram para uma sala. Não o deixaram ir junto, nem Alice.

– Mas é minha mulher! – Disse ao enfermeiro que o barrou. – E a minha filha!

– Senhor, me desculpe, mas você terá que esperar aqui. – O enfermeiro disse.

– E eu, posso ir? – Alice pedia. – Ela é minha melhor amiga, eu já tive dois filhos, posso ajudar! – Ela suplicava.

– Desculpe, mas não posso autorizar a entrada de vocês. O enfermeiro disse, antes de entrar na sala, onde Roberta já estava.

O tempo que se seguiu foi o pior. Alice e Diego, principalmente ele estavam nervosos, quase apavorados. Queriam saber como ela estava, se tudo estava ocorrendo bem, se Bella já tinha nascido... Não aguentavam mais ficar sem respostas.

Pedro tinha chegado meia hora depois que levaram Roberta. Uma vizinha tinha ficado com as crianças, que ainda dormiam.

Da sala de espera, Alice ligava para Leonardo e Silvia, Eva e Franco e Carla e Tomás, avisando que Roberta tinha entrado em trabalho de parto. Enquanto isso, Pedro ficava tentando acalmar o amigo.

Diego andava de um lado pro outro. Sentou. Levantou. Recomeçou a andar. Não conseguia para de pensar na esposa e na filha.

Alice e Pedro estavam sentado um ao lado do outro, já que viram que era inútil tentar acalmar o amigo.

A porta da sala de espera se abriu, e Alice, Diego e Pedro olharam. Eram Leonardo e Silvia. Foram até eles.

– Filho. – Leonardo disse ao abraçar o filho. – Como foi isso? Elas estão bem? Como você está?

Diego não conseguia reunir palavras o suficiente para responder as perguntas.

– Nada ainda. – Disse apenas.

– Vai dar tudo certo. – Pôs a mão sobre o ombro do filho. Silvia também veio o abraçar.

Leonardo e Silvia foram se sentar ao lado de Alice e Pedro. Diego continuava em pé, pra lá e pra cá.

Em poucos minutos, puderam ouvir a porta se abrindo novamente, e todos olharam.

– CADÊ MINHA FILHA?! – Eva entrou na sala, quase correndo.

– Senhora, por favor, não grite... – O enfermei tinha vindo correndo atrás da mulher.

– Senhora é a sua mãe! Olha aqui, a minha filha está dando a luz á minha neta, eu preciso ficar com ela! Me deixa ir! – Eva ignorou o pedido do pobre enfermeiro.

– Eva, se controla! A gente tá num hospital! – Franco chegou, também correndo, e puxou a mulher pelo braço.

Eva, depois de controlada, foi até onde todos estavam, junto com Franco. Falaram com todos ali, estavam igualmente nervosos. Mas ninguém estava tão nervoso quanto Diego. Estava suando tamanho o nervosismo, e estava inquieto.

Ninguém dizia nada, ninguém dava noticia. Estava insuportável ficar ali sem fazer nada.

– Eu vou entrar lá! – Diego disse, decidido. Estava cansado de esperar.

– É melhor esperar, vai por mim. – Pedro se levantou e foi até o amigo, impedi-lo. – Se não chamaram, é porque não chegou a hora ainda.

A espera parecia não ter fim.

Demorou muito até alguém aparecer. Já se passava das 3 da manhã quando a enfermeira entrou na sala de espera. Todos viraram as cabeças para olhar.

– Diego Maldonado? – A enfermeira chamou.

– Sou eu. – Disse ele se aproximando da mulher. – Como está minha esposa?

– Está na hora. – Falou a enfermeira. – Me acompanhe.

Diego ficou um pouco aflito, mas feliz em finalmente poder ver Roberta.

– Boa sorte! – Ouviu a voz de Alice enquanto saia da sala, acompanhado da enfermeira.


Caminharam por um corredor. Dali dava pra ouvir uma mulher gritando. Era Roberta.

Entraram em uma das várias salas e Diego pode ver Roberta sobre a maca. Ela gritava e estava suada. Mesmo assim, Roberta sorriu quando o viu.

– Amor. – Ela o chamou.

Diego se sentou em uma cadeira que estava ao lado da maca e segurou a mão da esposa.

– Está na hora, mamãe. – Disse o médico que comandava o parto. – Faça bastante força.

Roberta obedecia ao que o médico falava.

Ela apertou com força a mão de Diego, que os dedos dele começaram á adquiria uma cor arroxeada. Ele não imaginava que Roberta pudesse ser tão forte, mas não reclamou.

– Mais uma vez, empurre. – O médico continuava com as instruções.

Além do médico, haviam mais uma enfermeira e um enfermeira na sala. A enfermeira segurava um pano, ao lado do médico, pronta para pegar o bebê quando saísse.

– Está quase. O bebê está vindo.

Diego além da dor na mão, não sentia mais nada. Nem conseguia pensar direito. Não sabia nem dizer a quanto tempo estava ali.

“O bebê está vindo”. Essa era a única coisa que pensava, ou melhor, ecoava em sua mente. Sentiu-se agitado e um pouco tonto.

Roberta gritava e fazia força.

Em seguida, uma mistura de sons e movimentos que ele não compreendeu bem.

Roberta tinha afrouxado o aperto da mão do marido e instantaneamente a mão dele ficou dormente.

– Parabéns, é uma garotinha muito linda. – O médico disse e pode-se ouvir um choro.

Demorou alguns segundos até Diego processar tudo o que tinha acontecido. Roberta sorriu para ele. Ela estava visivelmente cansada, mas ainda sorria.

O choro ecoava pela sala.

– A filha de vocês nasceu linda, forte e saudável. Parabéns. – A enfermeira disse, com um embrulho nos braços. Estendeu o embrulho á Roberta, que o pegou prontamente.

Era sua filha.

A pequena chorava come se sua vida dependesse disso. Ela parecia tremer e estava vermelha. A menina era praticamente careca, tinha somente poucos fios que pareciam dourados, meio castanhos. Seu rostinho era pequeno, as mãos também. Bem, tudo nela era pequeno e delicado.

– Olha só amor, é a nossa filha! – Roberta sorria para o marido. Não conseguia acreditar que finalmente sua filha estava em seus braços.

A menina foi se acalmando e parou de chorar. Ficou aconchegada nos braços da mãe. Uma de suas mãozinhas estava pra fora do pano, em que estava enrolada. Devagar, Diego pegou a mão da filha, que fechou sobre seu dedo automaticamente. Ele sorriu. Sua filha era a coisa mais linda que já vira.

– Ela á tão linda... – Diego sussurrou, ainda com os olhos brilhando intensamente ao admirar a filha, mais nova membro da família. – Obrigada meu amor.

– Pelo quê? – Roberta perguntou, mas sem tirar o sorriso do rosto. Isso era impossível.

– Por me dar este presente. Nossos filhos foram os melhores presentes que você poderia me dar.

– Eles são nossos presentes. – Roberta não conseguia para de sorrir.

Ficaram ali, admirando a menina, que agora dormia serenamente.

Eles estavam sozinhos na sala agora. Roberta acariciava o rosto da menina.

– Vou chamar os outros para conhecer nossa pequena. – Diego sorria.

– Vai sim. – Disse Roberta. – Eles devem estar preocupados.

Diego deu uma última olhada na esposa e na filha, antes de sair da sala. Se sentia imensamente orgulhosos e feliz. Roberta olhou pra ele e sorriu. Ele retribuiu o sorriso. A esposa baixou os olhos novamente, para olhar a filha.

Em seguida, Diego voltou para a sala de espera, onde todos estavam. Viraram-se imediatamente, para olhá-lo quando ele entrou.

– E então? – Pedro perguntou, se levantando e indo até ele. Alice foi junto. Logo todos já haviam se levantado.

– Ela... nasceu. – Diego falou, sorrindo.

Todos se abraçavam felizes. Davam parabéns á Diego.

– Eu disse que daria tudo certo. – Leonardo disse ao filho, dando tapinhas em seu ombro.

– Ela é tão linda. – Diego disse.

– Que ver ela! – Alice disse ao amigo.

– A Bella também quer ver os padrinhos. – Diego falava olhando para Alice e Pedro.

Alice Pedro e Eva iriam primeiro, depois iriam Leonardo, Silvia e franco. Não podiam entrar todos de uma só vez.

Eva foi a primeira á entrar na sala.

– Oh meu Deus! – Exclamou Eva ao ver a netinha. – Ela é linda!

– É a cara do Diego. – Completou Alice. – Menos os olhos, parecem o da Roberta.

– Concordo. – Disse Pedro, olhando meio abobalhado para a menina.

– Como você está meu amor? – Eva perguntou, passando as mãos sobre os cabelos de Roberta.

– Estou bem. – Responder Roberta, sorrindo. – Cansada, mas feliz.

– Ela parece um anjinho... – Eva disse, admirando a neta.

A pequena Isabella, dormia tranquilamente, alheia á tudo.

– Como está o Rodrigo? Quero mostrar a irmãzinha pra ele. Trouxeram ele? – Roberta disse, com um brilho nos olhos. O que mais queria era ter seus dois filhos ali com ela.

– Ele está em casa, dormindo. – Pedro disse á amiga. – Pedi para que uma vizinha ficasse com eles.

– Ele vai ter uma surpresa e tanto quando acordar. – Alice riu.

Eles ficaram pouco tempo ali, pois os outros também queriam ver a menina.

Depois das visitas, Diego se despediu da esposa e da mais nova filha, e voltou pra casa de praia, junto com Alice e Pedro. Mas só depois de muita insistência de Roberta e da família; por ele, ficaria ali a noite inteira.

***


Horas depois, quando o sol já havia nascido, Diego voltou a hospital, e dessa vez levava o filho. Rodrigo quase não acreditou que sua irmãzinha finalmente tinha nascido, estava radiante. Durante o trajeto para o hospital, não parou de perguntar um só segundo para o pai como era a irmã, e Diego falava todo orgulho como Isabella era linda.

Quando chegaram ao hospital, Diego e Rodrigo encontraram Carla e Tomás lá. Quando receberam a ligação de Alice na noite anterior, arrumaram as malas e vieram logo que puderam.

Entraram todos na sala, ansiosos para ver a pequena.

Rodrigo correu até a mãe, ansioso. Roberta abraçou e beijou o filho, estava morrendo de saudades.

Carla e Tomás logo parabenizaram Roberta e Diego pela mais nova filha, e a menina que dormia, passou de colo em colo, pois todos queriam pegá-la.

Depois, Isabella estava novamente nos braços da mãe. Rodrigo estava sentado na maca, ao lado da mãe e da irmã. O garoto se debruçou sobre a mãe, para olhar melhor para a pequenina irmã.

– Ela é tão pequena. – Comentou Rodrigo, ainda de olho na irmã. – É engraçadinha. – Soltou uma risadinha.

– Dê um beijinho nela, ela vai gostar. – Roberta disse ao filho.

Rodrigo se inclinou sobre Roberta, meio atrapalhado, e beijou a testa de Isabella.

Carla se emocionou ao ver aquela cena, em dois irmão em um momento tão doce.

Á tarde, depois do almoço, Alice e Pedro voltaram ao hospital, trazendo os filhos, que queriam conhecer a mais nova priminha.

Diego e Rodrigo só saíram do lado de Roberta e Isabella para comer. Á noite, Alice e Pedro levaram as crianças pra casa de praia, inclusive Rodrigo. Diego ficou com Roberta.


Alice e Pedro arrumaram todas as suas coisas, as das crianças e inclusive as de Roberta e Diego. Com o nascimento de Isabella, teriam que interromper suas férias, e voltar antes do previsto.

Com as malas todas prontas e já dentro do porta-malas, Pedro seguiu viagem, voltando para sua casa com as crianças e Alice. Rodrigo ficaria na casa dos tios até que sua mãe fosse liberada do hospital.

Carla e Tomás também voltaram para sua casa, e antes buscaram seus filhos. Estavam morrendo de saudade dos seus pequenos.

Diego não podia estar mais feliz. Agora sim, sua família estava completa.













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Notas finais do capítulo

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