Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela


Capítulo 18
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Sentiram minha falta? Eu tava de castigo, por isso não pude postar nada :(
Nos encontramos lá em baixo...



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Alice, Pedro, Carla e Tomás ainda estavam no hospital. Carla arrumava as coisas de Tomás enquanto conversava com os outros. Ele já havia recebido alta e iria pra casa daqui a algumas horas. Alice estava muito curiosa, queria logo saber de tudo o que tinha acontecido. Ela inventou um desculpa, chamando Carla pra ir ao banheiro junto com ela.


–Pode começar a me contar TU-DO! – Alice disse enquanto puxava Carla pra dentro do banheiro feminino. – Você e o Tomás se acertaram, né? Diz que sim, vai...

–Calma, calma. – Carla riu do jeito ansioso de Alice. Ela suspirou e sorriu. – Sim, eu e o Tomás nos entendemos. Agora a gente percebeu o quanto estávamos sendo idiotas.

–Viu só? Eu disse que era só uma fase e que tudo isso ia passar. – Alice disse, sorrindo. – Ai amiga, to tão feliz por vocês! Queria tanto que vocês se acertassem logo...

–Awn, brigada Alice, por tudo. Você e a Roberta são as melhores amigas do mundo. – Carla disse e a abraçou.

–Awn, de nada minha linda. - Alice a abraçou de volta. – Okay, chega de abraços e beijinhos. Pode começar a me contar tudo dona Carla. – Ela disse, saindo do abraço. Carla riu.

–Foi tão lindo amiga, tudo tão perfeito... – Carla tinha uma carinha apaixonada.

Carla contou tudo o que tinha acontecido para Alice, que ouvia com atenção, ás vezes interrompendo para comentar alguma coisa. As duas voltaram para o quarto, onde Pedro e Tomás as esperavam. Os quatro ficaram um bom tempo ali, conversando e se distraindo, até chegar a hora de Tomás poder ir pra casa, já que ainda faltavam algumas horas pra ele ser realmente liberado. O tempo passou bem rápido...

–Amor, acho melhor irmos pra casa, eu to morrendo de fome... – Pedro disse.

Ele estava sentado naquela poltrona ao lado da maca e Alice estava sentada em suas pernas, deitada sobre o peitoral dele.

Tomás estava sentado na maca e Carla estava sentada do seu lado. Ele tinha o braço em volta dela e ela balançava as pernas.

–Aqui do lado do hospital tem um restaurante, a comida de lá é ótima e é bem pertinho, vocês podem até ir andando. – Carla sugeriu.

–Eu gostei da ideia. – Alice disse.

–Ah, e aproveitem e tragam alguma coisa pra mim comer, por que parece que aqui nesse hospital não tem nada comestível... – Tomás reclamava e todos riram.

–Ô meu Deus, mas como é dramático! – Carla riu. – Não precisam trazer nada não, que quando eu chegar em casa, vou fazer uma comidinha especial pra ele...

–Tudo bem. Então, vamos lá? – Pedro perguntou e deu um beijinho no ombro de Alice.

–Vamos sim. – Alice se levantou e Pedro também. Ela ajeitou as roupas que estavam um pouquinho desarrumadas.

Eles se despediram de Tomás e Carla, já que eles já estavam mesmo indo pra casa.


Alice e Pedro estavam indo até o tal restaurante á pé mesmo, pois como Carla disse, o restaurante era bem perto, já até podiam vê-lo. Depois que terminassem de almoçar voltariam para o hospital, mas só para buscar o carro que estava no estacionamento. Os dois andavam de mãos dadas. A rua até que estava bem vazia.

–É, parece que tudo voltou ao normal, Tomás e Carla finalmente se acertaram. – Alice disse.

–Verdade, já estava ficando ridículo aqueles dois brigando toda hora. – Pedro disse e suspirou.

–Você acha que algum dia vamos passar pela mesma coisa? – Alice perguntou, receosa.

–Como assim?

–Crise no casamento.

–Eles tiveram essa crise muito cedo, geralmente é quando se tem muitos anos de casados. Mas eu acho que todo casal vai passar por isso um dia, por que com a gente seria diferente?

–Não sei... Eu não quero brigar com você. – Alice fez beicinho.

Eles pararam de andar em direção ao restaurante e Pedro ficou de frente para Alice, pegando em sua outra mão.

–Eu também não quero brigar com você, meu amor. – Ele acariciou a maçã do rosto dela e a puxou para um abraço.

Se sentiam tão bem naquele abraço. O calor do corpo um do outro aqueciam suas almas, faziam se sentirem protegidos e ter a certeza de que o amor deles é verdadeiro, e nunca vai mudar. Não queriam sair do abraço, mas seria estranho as pessoas passarem e olharem ele se abraçando no meio da rua. Pedro deu um selinho nela e ele voltaram a caminhar para o restaurante, de mãos dadas.

–Que tal a gente sair pra comemorar a nossa “não-crise” no casamento? – Pedro perguntou, sorrindo.

–Não existe isso, amor! – Alice riu.

–Claro que existe, eu acabei de inventar. – Ele disse. – E então, vamos sair hoje, só nós dois?

–E onde você pretende me levar Sr. Costa? – Ela perguntou, sorrindo sedutoramente.

–Não sei, é você quem escolhe. Aonde você quer ir?

–Que tal a gente ir naquele restaurante de comida tailandesa? – Alice perguntou, animada. – Já faz um tempo que eu na vou lá...

Pedro na verdade não gostava muito dessas comidas exóticas, preferia uma comida bem brasileira, mas iria levar Alice nesse tal restaurante mesmo assim...

–Pode ser, mas, o que a gente faz depois? – Ele perguntou.

–A gente vai pra casa e come a sobremesa... – Alice respondeu com malícia.

Pedro logo entendeu o que ela quis dizer. Ele se aproximou dela e sussurrou em seu ouvido, sedutor.

–Adoro a hora da sobremesa. – Alice se arrepiou ao ouvir isso do marido.

Apesar de alguns anos de casados, o amor e fogo da paixão entre eles continuavam o mesmo de quando eram apenas adolescentes.

Alice colocou sua mão na nuca dele e o puxou para um beijo. Um beijo calmo, cheio de paixão. Alice de repente parou o beijo, que começava a se intensificar.

–Lembrei de uma coisa. – Alice disse.

–O quê?

–As crianças, a gente tinha que ir buscar eles na casa da sua mãe de noite, mas se a gente for sair, com quem eles vão ficar?

–Eles podem ficar por lá mesmo. É só a gente ligar pra minha mãe e avisar que a gente vai buscar eles só amanhã... – Pedro disse, mas Alice o interrompeu.

–Tem certeza? E se ela não der conta, e se...

–Ei, meu amor, calma. É só uma noite. Minha sabe como cuidar de crianças, ela sempre cuidou de mim e do Raul... A Clarisse e o Matheus vão ficar bem.

–Tudo bem. – Ela suspirou. – Então, vamos logo almoçar e depois vamos avisar sua mãe.

Pedro e Alice, que já tinham chegado no restaurante, logo entraram e foram atendidos.

Depois de terem um almoço bastante agradável, eles pagaram e foram pra casa. Alice logo foi escolher a roupa que iria usar á noite.



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Notas finais do capítulo

E aí? Tão gostando?
Como eu já tinha dito, vou fazer alguns capítulo apenas de PeLice, já que fiquei um tempão sem escrever sobre eles. O capítulo 15, foi de PeLice, e acho que o 17 e o 18 também vão ser de PeLice, mas não tenho certeza, ainda tenho que escrever
Deixem um review ali em baixo, ok?
Besos :*