Puck's P.O.V.

Aqui estou eu, olhando para o teto, sonhando acordado. Não consegui dormir até agora. Não consigo de jeito nenhum, o beijo que dei em Kurt ainda está na minha cabeça. E cá entre nós, isso é muito estranho. Ele está aqui, deitado do meu lado, a poucos centímetros de distância. E ao seu lado está Rory. Ambos dormindo feito pedras. E eu aqui, acordado. Não sei porque mas essa história está me deixando louco. E agora, olhando para Kurt assim, enquanto ele dorme, me deixa meio que com uma sensação de felicidade, sinto vontade de abraçá-lo, de mexer em seu cabelo, até de beijá-lo. Que isso, Puck? Virou Gay, é? Tá louco ou o que? Tira isso da sua cabeça! Agora. Tudo bem, não adiantou nada eu tentar me impedir mentalmente, estiquei meu braço e comecei a mexer no cabelo de Kurt, que ainda dorme. 'E se eu...sei lá...beijá-lo? Será que isso vai me ajudar a dormir? Sei lá, qualquer coisa...' Parei de mexer no cabelo de Kurt. Coloquei a mão em seu rosto para ver se ele iria acordar. Não. Me estiquei um pouco, cheguei mais perto dele. Encostei nossos lábios por uns segundos. Algo me fez parar.


"Puck?" Ouvi alguém sussurrar. Me assustei. Me afastei de Kurt e procurei por quem disse isso. Meus olhos encontraram Rory, estático me olhando. Fiquei com medo de que ele fizesse um escândalo ou de que contasse para alguém. "Fica tranquilo, não vou contar pra ninguém. Seu segredo está seguro comigo." Ele disse.

"Você me assustou, cara. Muito mesmo." Falei.

"Eu sei, desculpe. Bem, vou voltar a dormir, boa noite." Rory disse, e virou para o outro lado.

Voltei a mexer no cabelo de Kurt por alguns segundos. Virei para o outro lado mas ainda assim não consegui dormir. Virei de um lado para o outro várias vezes. Até que minha agitação acordou Kurt.

"Noah." Ele disse. Virei para ele.

"Desculpa, eu te acordei?" Perguntei, culpado.

"Sim, mas não tem importância. Você não está conseguindo dormir?"

"Pra ser sincero, não." Respondi.

"Quer conversar?" Kurt perguntou.

"Claro, se for incômodo para você." Falei.

"Não, tudo bem."

"Posso te perguntar uma coisa? Sabe...só por...curiosidade?"

"Claro."

"Como você...descobriu que...você sabe...que é gay?" Perguntei, hesitante.

"Para ser sincero eu não sei. Isso meio que começou quando eu era bem pequeno, não lembro. Mas lembro do que me confirmou tudo, você sabe, eu já fui apaixonado pelo Finn, eu descobri quando olhei nos olhos dele e me senti diferente, senti vontade de passar tempo com ele, de me aproximar dele, sabe? Mas na realidade, acho que o amor não escolhe sexo, ele só acontece, sabe? Sem você querer." Ele disse.

"Interessante...Você e Blaine...Se acertaram?"

"Na verdade não. Estamos dando um tempo. Eu queria terminar, mas ele não quis. Mas não sinto como se ainda tivesse algo me prendendo a ele, na minha cabeça estou livre para fazer qualquer coisa."

"Que pena, vocês eram tão felizes juntos..." Falei, fingindo tristeza.

"Aconteceu porque tinha que acontecer. Não fomos feitos um para o outro. O jeito é esperar e ver se a pessoa certa vai aparecer para mim."

"Você sabe o que dizem que a felicidade está onde você menos espera. Uma vez eu estava vendo um seriado, skins, e a mãe de uma personagem, Naomi, disse: 'A felicidade vem das pessoas que a gente menos espera.' Concordo com ela, nunca se sabe, né?" Falei.

"Espera, eu vi esse episódio. Cá entre nós, eu chorei com a Naomi e a Emily e aquele amor sofrido delas." Kurt disse.

"Sério? Eu também. Mas se você disser isso pra alguém eu te mato."

"Tudo bem, não vou contar." Ele disse, rindo.

"Bom." Falei.

"Mas quanto ao que você estava falando, concordo também, você nunca sabe o que vai acontecer, né? O futuro é algo bem imprevisível."

"Totalmente, eu por exemplo nunca me imaginaria sentindo borboletas no estômago ao te beijar." Deixei escapar. 'Que merda, Puck! O que você disse!? Puta merda!'

"Espera, você sentiu isso? Borboletas no estômago ao me beijar?" Ele disse, surpreso.

"Saiu sem querer, não pretendia ter falado isso. Podemos esquecer o que eu disse?"

"Desculpe, Noah, mas não. Isso é sério?" Kurt perguntou. Assenti com a cabeça, extremamente envergonhado. "Puck, isso não é motivo para que se sinta envergonhado."

"É que eu nunca senti isso. Ainda mais por um...você sabe...garoto." Me senti corar. 'Nossa, que coisa gay!'

"Fique tranquilo, não vou contar para ninguém, se é isso que te preocupa." Kurt disse.

"Estou confuso. Muito confuso." Falei, ainda olhando para baixo. Até que levantei meu olhar. Kurt estava me encarando, com aquela cara dele. Ficamos nos encarando por uns segundos, até que fiz algo que não esperava, do nada, puxei-o pelo pescoço e beijei-o.

Santana's P.O.V.

Acordei e olhei para o relógio ao lado da cama dos pais de QUinn. 7:45. 'Ah, não vou conseguir voltar a dormir mesmo.' Pensei. Olhei para B, linda, dormindo. Dei-lhe um selinho e fui tomar banho. Depois de fazer minha higiene, desci as escadas e dei de cara com Quinn e Sugar conversando na cozinha.

"Bom dia, S." Quinn disse, ao me ver.

"Bom dia, Santana." Sugar disse.

"Ah, bom dia, vadias." Falei.

"Estávamos pensando em ir tomar café nessa cafeteria aqui em frente. Vem conosco?" Quinn perguntou.

"Que seja, bem, não quero ficar aqui mofando enquanto todos dormem, vou com vocês sim." Disse eu.

Pouco depois, saímos de casa.

"Deixou seu chaveirinho dormindo, Q?" Perguntei.

"O que? Santana! Não chame Rach assim." Ela esbravejou.

"Ah, fala sério, Quinn." Falei. Sugar estava rindo da nossa mini-discussão matinal.

"Vocês duas são sempre assim?" Ela perguntou.

"Não. Somos piores." Respondi. "Mas e aí, como foi a noite com a anã? Rolou uma loucura básica?" Perguntei, provocando.

"Satan! Não, não rolou nada entre nós. Fala sério, Santana, não estamos nem namorando oficialmente! Eu ainda não pedi, e descobrimos nosso sentimentos ainda ontem!"

"Ah, Q, para de graça, vai. Pede logo a Berry em namoro! Mesmo eu achando que isso não seja desculpa para que não tenham transado." Soltei.

"Vou ignorar a última parte. Mas, bem, vocês não acham que seria precipitado se eu a pedisse em namoro agora? Digo, isso começou ontem!" Quinn disse.

"Que nada! Peça-a logo! Olha, eu não sou boa em adivinhar o futuro, mas tenho quase certeza de que a família Berry-Fabray será muito feliz. Mesmo que a família Lopez-Pierce não pare de encher o saco de vocês." Falei.

"Fato. Concordo com Santana, Quinn. Peça Rachel em namoro! Ela vai ficar louca!" Sugar disse.

"Mas e se ela...sei lá,...disser não?" Quinn perguntou.

"O que? Rachel Berry? Dizer não? Fora de cogitação, Q. A Anã não tem muitos pretendentes, ela não está em consições de rejeitar ninguém." Falei. "E além disso, ela é louca por você. Sempre vi isso. Vocês têm uma química inegável até pra mim. E aposto que ela disse que te amava ontem, não foi?" Continuei.

"Como você adivinhou? Santana, estou cmeçando a pensar que você é uma bruxa." Q disse.

"Então somos duas, Quinn." Sugar acrescentou.

"Viu só? Eu sou demais, né? Mas e você, o que disse? Aposto que ficou paralisada e boba e não conseguiu responder de um jeito que preste." Falei.

"O que? Santana, você estava nos espionando?" Ela perguntou.

"Eu vou querer um capuccino, e vocês, garotas?" Sugar disse, vendo o garçom parado na nossa frente.

"Eu quero um descafeínado, por favor." Disse Quinn.

"Um expresso." Falei, seca. "E não, eu não estava te espionando, Q." Continuei.

"Ótimo." Ela disse.

"E você, Sugar? Deu uns pegas na Mellody ontem?" Perguntei.

"Mellody? O nome dela é Harmony, mãe. Quer dizer, Santana." Sugar disse. 'Ela me chamou de mãe? Que estranho...O pior é que isso me pareceu familiar...' Senti uma dor na minha cabeça e uma cena veio à minha cabeça.


"Como nós vamos chamar a nossa filha, B?" Perguntei, brincando com Britt em meu quarto.

"Err,... deixe eu pensar... Sugar. Porque ela vai ser um doce." Ela respondeu.


'O que? Não, isso é só coincidência...' Pensei.

"Tanto faz, é quase o mesmo nome." Falei.

"Não é não. E não, não rolou nada, se é isso que quer saber." Sugar disse.

"Nossa, vocês parecem umas velhas fracassadas sexualmente ou umas sei lá, freiras...Qual é o problema de vocês?" Perguntei, agoniada.

"Santana!" Quinn quase berrou.

"Que foi? Só estou sendo sincera." Disse eu.

"Nós começamos a namorar na semana passada. Ainda está cedo, eu acho." Sugar disse, inocente.

"Cedo? Eu e B começamos a transar antes mesmo de namorarmos, na verdade, desde que me conheço como gente, eu e B transamos todos os dias, quando fica difícil, fazemos na escola mesmo." Falei, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Sugar cuspiu seu capuccino, que tinha acabado de chegar e Quinn engasgou com seu descafeínado. Peguei meu café expresso na maior tranquilidade, enquanto me divertia com o desespero das outras.

"Santana Maria Lopez, não precisávamos saber disso." Quinn soltou, revoltada.

"Fala sério, rainha da castidade. Até parece que você não tem vontade de pegar aquele hobbit de jeito!" Disparei, afiada como sempre.

"Desisto de conversar com você, Santana." Quinn disse.

"Pelo menos assim eu tenho um pouco de paz." Falei.


"Cala essa boca, Santana." Ela esbravejou.

"Meninas." Sugar tentou.

"Ah, fala sério, QUinnie, eu sei que você já fez aquilo pensando nela!" Disse eu, rindo.

"O QUe? Como você tem coragem de dizer uma coisa dessas?!"

"Meninas." Sugar tentou mais uma vez, agora mais alto.

"Você é muito santinha do pau-oco, não é, Quinn? Confessa que você já teve um sonho erótico com a anã, confessa!"

"Eu não vou confessar nada, Satan! E pare com essas insinuações. Agora."

"Meninas." Sugar disse ainda mais alto.

"Ou você o que? Vai chamar o chaveirinho pra te defender?"

"Não fala assim dela!"

"Meninas!" Sugar gritou. Paramos de falar no mesmo segundo. A cafeteria ficou em silêncio, todas as pessoas olharam para nós. Até que o sino em cima da porta tocou. Hobbit, Britt e Mellody.

"O que está acontecendo aqui?" A anã perguntou, ao parar na nossa frente.

"Cala a boca, chaveirinho, eu estava tentando fazer a sua loira confessar que já teve um-" Fui interrompida pela mão de Quinn, que tampou minha boca.

"Nem pense nisso." Q disse.

"Estava tentando fazer a Quinn confessar o que?" Ela perguntou.

"Nada, Rach, nada."

Tomamos nosso café e voltamos para casa. Mas no meio do caminho damos de cara com uma confusão na porta da casa de Q.

Kurt's P.O.V.

Poucos minutos antes...

Finn havia me ligado e disse que estava indo me buscar, porque meu pai pediu para ele. O babaca tinha acabado de ligar de novo, falando que já estava na porta da casa. Fui com Puck e Rory para fora.

"Já era hora! Que lerdeza, Kurt! Para logo de viadagem e vamos embora!" Finn esbravejou. Fiquei boquiaberto.

"Espera, o que você falou?" Noah disse, bravo.

"Eu disse: Para logo de viadagem e vamos embora. Você é surdo, Puckerman?" O Finnútil repetiu. Puck me olhou, fez um sinal negativo com a cabeça e acertou um soco na cara do imbecil que dizem ser meu irmão.

"Noah, calma!" Falei, tentando controlá-lo.

"Nossa, está defendendo a bichinha do seu namorado?" Finn perguntou, provocador de uma figa.

"Escuta aqui, seu desgraçado filho da puta, quem você pensa que é pra falar assim? Cala essa sua boca suja, babaca." Noah esbravejou, partindo para cima de Finn de novo. Nesse momento, as garotas apareceram, desesperadas, enquanto gritavam: 'Arrebenta ele, Puck!' Bem, Noah arrebentou mesmo o babaca do Finnútil, que deve ter quebrado o nariz ou coisa assim.

"Isso não vai ficar assim, Puckerman! Isso não vai ficar assim!" Ele gritou, voltando para seu carro. "Entra logo na porra do carro, Kurt!" Continuou.

"Não, Kurt, esse imbecil não tem condições de te levar para casa." Rachel disse.

"Eu te levo depois, Kurt, não precisa ir com o Finnbecil." Puck falou.

"Eu não vou com você, Finn. Pra lugar nenhum." Disse eu, enquanto o babaca acelerava e ia embora.

"O que perdemos?" Perguntou Brittany.

"Nada, só um show de ignorância do Finnbecil." Falei.

"Acabou, chega, vamos entrar." Disse Quinn, empurrando todos para dentro de sua casa.

Sugar's P.O.V.

Ao entrarmos, resolvi pegar logo minhas coisas e puxar Harmony e Rory comigo para o quarto da irmã de Quinn.

"Eu vou lá em cima arrumar minhas coisas, Harmony, Rory, podem me ajudar?" Falei.

"Claro." Disse Rory. Harmony assentiu.

Subimos as escadas e ao entrarmos no quarto, nós três começamos a pular feito loucos.

"Olha só o que fizemos!! Ahhh, não creio nisso! Nunca pensei que uma festa do pijama podia ser tão emocionante!" Falei, empolgada.

"Nem me fale. Conseguimos juntar minhas mães, tia Santana e tia Britt estão mais grudadas que nunca, e arrumamos um beijo do casal que faltava! Escreva o que estou dizendo, daqui a pouquinho tempo aqueles dois vão estar juntinhos da vida. Viram como Puck defendeu o Kurt do Finnútil? Épico!" Minha bebê disse, ainda mais empolgada que eu.

"Meninas, Batam aqui que nós somos demais!" Rory berrou, batemos nossas mãos e nos abraçamos pulando. "Falta pouco!"

Santana's P.O.V.

Depois que os novatos subiram, ficamos conversando na sala. Eu sentada no sofá, com Britt esparramada entre minhas pernas, Quinn do meu lado, com Berry no seu colo, e Puck e Kurt sentados no chão.

Alguns minutos depois, os três mosqueteiros desceram as escadas, alegrinhos. Aí tem. Vou investigar. Quando Santana Lopez quer uma coisa, ela não desiste até conseguir.

Olhei para Britt quase dormindo em cima de mim. 'Coitadinha, não deixei ela dormir ontem.' Pensei, com um sorrisinho malicioso.

"Então, pessoal, é melhor eu e a Britt-britt irmos, ela já tá quase me babando aqui de tão cansada, e eu como uma boa namorada, não vou deixar ela dormir no sofá da casa dos Fabray, né? Vejo vocês depois. Q, Chaveirinho, the last of the mohawks, Purpurinado, Açúcar, Mellody e Fadinha, vejo vocês por aí." Falei, tirando uma força não sei de onde e pegando Britt no colo, caminhando para a porta.

"Nem falo nada, já que você tá amarrada..." Disse Quinn.

"Eu estou mesmo!! Super-amarrada, e quer saber?" Falei.

"O que?" Continuou.

"Nunca me senti mais viva e amada. Beijo, não me liguem, a noite vai ser agitada..." Terminei, saindo pela porta sem esperar que falassem mais nada.

Coloquei B no banco do carona e entrei no carro. Por incrível que pareça, ela não acordou. 'Nossa, da próxima vez vou pegar mais leve...' Pensei, maliciosa. 'Pera, desde quando Santana Lopez pega leve?' Ri silenciosamentem até que fui despertada de meus pensamentos pela voz da minha Britt-britt.

"Bom dia, San. Já é de manhã? Pra onde estamos indo?" Ela disse, praticamente bêbada de sono.

"Bom dia, B. E não, ainda são...deixa eu ver...15:26 da tarde. E estamos indo pra casa, percebi que você está cansadinha e achei melhor irmos embora. Quer que eu te deixe em casa ou você vai pra a minha, já que você é a nova BFF dos meus pais?" Falei.

"Ah, vamos para a sua, seus pais são bem mais legais que os meus, os meus só sabem falar de coisas difíceis e sei lá o que, parece que falam outro idioma! E mais uma coisa, eu não me lembor de ter entrado no carro, S, eu sou sonâmbula?" Ela disse.

"Não, B, você não é sonâmbula, eu te trouxe pro carro." Respondi, de olho na rua, antes que eu causasse um acidente fatal por olhar demais para aquela loira linda do meu lado.

"Sério? Você me carregou no colo?" B disse, com os olhinhos brilhando. Assenti. "Ah, eu tinha que estar acordada nessa hora! Eu tinha que ver isso! Ownn, Santie, será que você pode fazer de novo? Só que quando eu estiver acordada, claro."

"Pode deixar, B, só não sei se o meu corpinho frágil vai conseguir fazer isso de novo?" Falei, rindo.

"Eu sou tão pesada assim?"

"Claro que não, B, é só que estou cansada, mas se você quiser eu posso fazer um esforço..." Disse eu.

"Não, tive uma ideia melhor, já que você está cansada, podemos inverter as posições! Eu te carrego!" Britt disse, animada.

"T-Tem certeza, B? Eu te conheço e sei que se você desse de cara com um pato, me jogaria no chão na mesma hora para ir atrás dele..." Falei, de palhaçada.

"Tenho, e eu não te jogaria no chão, S, nunca, você é a minha namorada e eu te amo, e sei que ser jogada no chão dói." Ela disse, fofa.

"Awn, mas agora é sério, B, se você não parar de ser fofa enquanto eu dirijo, vou acabar batendo com o carro." Falei, rindo. Britt corou. "Mas pode deixar que eu vou te recompensar quando chegarmos em casa, Britt-britt." Disse eu, sorrindo maliciosamente.

Poucos minutos depois, finalmente chegamos.

Demos um 'oi' para minha mãe, que já estava em casa e fomos para o meu quarto, onde já voei pro colo de Britt, que em seguida me jogou com tudo na cama.

"Nossa, eu pensei que você tivesse cansada, B..." Falei, rindo um pouco.

"Mas eu..." Ela começou a frase mas não terminou, só senti que sua respiração ficou mais tranquila, e quando finalmente abri os olhos, vi que a minha B tinha caído no sono. Normalmente eu pensaria: 'Que broxante!' Mas fiquei com peninha da minha Britt-britt. 'Own, ela fica tão lindinha dormindo...' Ajeitei-a na cama e me deitei ao seu lado, abraçando-a, para logo depois cair no sono também.

Quinn's P.O.V.

Depois que todos foram embora, resolvi dar uma checada nos quartos e ver os prejuízos que teria futuramente por causa dos meus amiguinhos foguentos.

Meu quarto: ok

Quarto da minha irmã: ok

"Agora só falta o quarto da... Ahhhhhhhhhhhhhh" Gritei, ao ver o estado do quarto da minha mãe. Eu estava encrencanda, sem dúvidas. "Santana Maria Lopez, você me paga!" Gritei. A cama estava quebrada, lençóis e cobertores jogados pelo chão, tudo que estava em cima do armário, havia ido parar no chão. "OMG Como eu não escutei os barulhos?"

"Quinnie, cheguei!" 'Epa, é a voz da minha...MÃE!!' Nem tive tempo de resolver meus problemas técnicos, logo minha mãe tinha aparecido do meu lado, e ao olhar para o estado do seu quarto... Ela desmaiou!