Sim, ele era imprevisível de mais! E eu estava mais que ansiosa para esta conversa.

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-Pode, por favor, me dizer onde estamos indo? – perguntei tentando me soltar, porém, ele nada falou e apertou ainda, mas minha mão contra a dele. –É sério! Eu já estou começando a pensar que precisarei bater em você pra que você abra a boca! – bufei assim como ele que parou fazendo meu corpo bater contra o dele – Ai! Ta vendo o que você fez idiota? – ele virou pra mim revirando os olhos.

-Você está muito irritante hoje sabia? Foi à convivência com o bastardo? – o tem irônico não tinha mudado e nunca ira mudar isso é fato.

-Pode, por favor, parar de chama-lo assim?

-Não! É o que ele é mesmo!

-Certo, diga logo o porquê de eu estar aqui e... E alias, onde nos estamos? –perguntei dando uma olhada em volta, era um tipo de praça ou algo parecido com isso! Bem, com certeza eu nunca pisara ali até aquele mo momento.

-Estamos onde eu costumava vir quando era pequeno! Satisfeita?

-Não. Por que estamos aqui?

-Simples, estamos aqui para resolvermos logo a nossa situação.

-Ah, claro! E o que você sugere?

-Que bom que perguntou...

-Eu estava sendo sarcástica!

-E eu também. – façamos nos encarando por tempo indeterminado até ele finalmente voltar a falar. – Me... Me... Me dês... Argh isso não deveria ser tão difícil!

-Olha, eu não vou ser hipócrita com você, por que sei como deve estar sendo difícil pra o todo poderosa Malfoy pedir desculpas. Porém, você sabe que é necessário não sabe? – Com certeza eu não poderia ficar sem tirar uma com a cara dele.

-Você não esta ajudando Astoria! Mas, onde eu estava?

-No “Me... Me... Des...” - Ele me fuzilou com os olhos e eu sorri adorando irrita-lo. Aquela situação seria cômica se não fosse trágica.

-Certo... Desculpe-me! Eu... Eu não tinha o direito de te cobrar nada já que supostamente não tínhamos nada. Mas, me entenda eu gosto de você okay? E você não sabe o quanto está sendo difícil pra mim sendo quem eu sou admitir isso. Mas, realmente eu... Eu pensei muito nessas ultimas semanas e eu já errei de mais nessa merda que eu chamo de vida e eu não vou fazer de novo! Não vou desistir de você por conta de um orgulho idiota e muito menos você te dar de mão beijada para aquele bastardo retardado do Davis, por que ele pode enganar você mais a mim não.

. Ok... Eu não estava esperando nem um terço do que ele disse por isso eu estava chocada e até agora não tinha aberto a minha boca.

.Eu ignorei as suas ultimas palavras por que não era novidade o fato de ele implicar com o Enzo ou xinga-lo.

.E eu tentei ignorar a irritação súbita que me deu quando ele agiu como se eu fosse um tipo de premio que ele não deixaria Enzo ganhar, mas, foda-se era Draco Malfoy dizendo tudo aquilo.

-Quando você pretende falar alguma coisa? – perguntou parecendo ansioso, e quem sabe ele não estava mesmo.

-Quando eu processar tudo o que você falou – Minha cabeça estava baixa mais foi a levantei para encarar os olhos metálicos dele.

-O que isso quer dizer no seu vocabulário?

-Que se tudo o que você disse foi verdade... Que você não estava mentindo ou qualquer coisa parecida enquanto dizia tudo que disse eu...

-Você...

-Eu posso esquecer tudo e voltaremos a ser o que éramos. – Eu realmente não gostei dessa frase! Parecia que tudo que tivemos foi algo forçado. Parecíamos mais um daqueles casais de sangues puros que estavam em meio a uma crise, mas, já que não podiam viver livres um do outro se agarravam a qualquer coisa ou lembrança que os fizesse voltar a tentar se aturar.

-Não quero que voltemos a ser o que éramos Astoria! Você não entende? Não quero ter só um “lance” com você e muito menos ter alguém pra beijar quando estiver no tédio! Quero poder dizer que você é minha pra todos, não só o idiota do Davis, apesar de ele estar em primeiro lugar da minha lista – eu não pude evitar sorri, sabe aqueles sorrisos verdadeiros que raramente as pessoas dão? Bem, foi aquele que se formava em meu rosto ao o ouvir falando. –você entende agora Astoria? Ficou claro o suficiente pra mim? – perguntou enquanto se aproximava de mim quase colocando nossos corpos enquanto passava seus braços contra minha cintura nos aproximando ainda, mas, nossas respirações já se encontravam pouco acelerada, o que sempre acontecia quando ficávamos dessa maneira! Tão colados. Eu já não estava aguentando mais esperar e fui eu a tomar iniciativa colando nossos lábios. Foi um beijo que mesclava saudade com paixão e mais saudade, não sei como aguentei tanto tempo sem. Sua língua nem pediu passagem entrou em minha boca vorazmente, mas, quem sou eu para-lo? Estava muito ocupada o puxando mais para perto fincando minhas unhas em sua costa. Indignei-me quando ele me soltou nos separando e já estava pronta pra reclamar, porém, como sempre ele foi mais rápido e enlaçou minha cintura novamente.

- Você confia em mim certo? – Ele disse mais como afirmação do que como pergunta e antes que eu pudesse respondê-lo senti aquela horrível sensação de estar passando por um buraco de minhoca. Sim, ele tinha aparatado.

-Seu retardado! Deveria ter me avisado sabia? Podíamos ter estrunchado ou sei La! – eu disse enquanto me sentava em um sofá tentando normalizar a respiração. Eu odiava aparatar, fato. E... Espera um pouco! Sofá? Onde estávamos afinal? Olhei em volta, aquilo era um quarto? Sim, era um quarto verde e prata com serpentes cravadas na cabeceira na cama e nas cortinas, também verdes. Eu teria medo se não soubesse o quanto ele e sua família eram fanáticos pela Sonserina, e eu também não era tão desatualizada assim, o brasão da família Malfoy também era uma serpente!... Okay talvez eu não tenha tanta certeza assim quanto ao brasão mais com certeza eles eram fanáticos pela Sonserina.

-Estamos na sua casa não estamos? – eu disse ainda olhando o lugar.

-Sim! Mas, precisamente no meu quarto.

-E eu deveria me preocupar?

-Não se preocupe! As serpentes são realmente inanimadas. – ele estava tentando bancar o engraçadinho?

-Não diga? – eu disse irônica e revirei os olhos – estou me referindo aos seus pais e também a daqui a alguns anos se essa sua tara por serpentes ficar pior falar com eles sobre internar você! – Sorri inocentemente enquanto via a cara de incrédulo dele.

-Não tenho nem uma tara por serpentes! – eu até tentei, mais ele disse aquilo tão indignado que foi impossível prender o riso.

-Certo Certo... – eu tentei me controlar quando vi a cara de poucos amigos dele. – Mas, e quanto aos seus pais? – perguntei levantando-me do sofá digo davam e indo até ele que novamente passou os braços contra a minha cintura.

-Essa mansão tem mais de 50 quartos não tem como eles saberem que minha namorada marrenta esta aqui! – disse com um sorriso presunçoso no rosto.

-Sua o que? Não me lembro de você ter pedido nada ou eu ter aceit... – ele me interrompeu coando seus lábios nos meus num selinho longo.

-Astoria... Quer namorar comigo? – Eu sorri de lado ficando na ponta dos pés para poder tentar ficar do mesmo tamanho que ele, bem eu não consegui já que ele era mais alto, porém, isso não jê impediu de repetir seu ato então colei nossos lábios novamente em mais um selinho.

-Sim! – afirmei e sorrimos juntos

-Sabia que a resposta seria positiva!

-Há, mais é claro que sabia. – eu disse dando uma tapa em seu braço.

-Agressiva!

-Convencido!

-Marrenta!

-idiota!

-Eu adoro você!

-Então finalmente achamos algo em que nos dois concordamos. – eu disse e sem mais esperar nos beijamos novamente mais dessa vez o beijo fora mais trabalhando e quente, muito quente. E quem sabe, só quem sabe, passássemos dos amasso, afinal reconciliações tendem a acabar com algo a mais, se é que me entendem.