Lucy And The Lost Goddess escrita por Driddle, Vicky Black


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oie desculpa a demora pra postar povinho!
Não me matem, pois estou doente e dramática demais esses dias, principalmente hoje! Não estou afim de morrer doente e dramática demais...
¬¬



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– Ah. - foi a única coisa que eu disse antes de me levantar pegar a carta e voltar a me sentar.

A carta era branca e tinha alguns desenhos de flores nas pontas. A única coisa que estava escrita era “Para Mery Lucy Solace”. Eu reconheci imediatamente a letra de minha mãe, então abri a carta. Havia uma folha dobrada dentro do envelope, na cor marfim e estava escrito em caneta vermelha.


"Querida Lucy,

Já faz um mês que não nos vemos minha filha, estou com saudades. Tenho uma noticia boa e uma ruim para você.

A boa é que eu fui promovida. Agora que a empresa me promoveu e eu deixei de ser gerente de uma só loja da empresa, ao invés disso eu sou a nova fiscal de serviço. Eu nem sabia que existia esse cargo... Na verdade, não existe. Eles criaram, pois queriam que alguém de confiança verificasse todas as lojas deles, para ver se andava em ordem ou não.

A má noticia tem haver com isso também. Agora com a promoção, eu não poderei ficar em um lugar fixamente. Isso significa que se você vier ficar comigo não terá como estudar em uma escola, estarei viajando o tempo todo, será muito cansativo e eu ficarei no máximo uma semana em cada cidade, pois para piorar eles tem lojas em todas as partes do mundo.

Terei muito trabalho a fazer e não terei tempo de cuidar de você. Mas te manterei muito bem informada por cartas e por mensagens de Íris, não quero ver você triste, mas por causa da promoção não vamos nos ver muito. Prometo que te deixarei informada qualquer coisa.

Gostaria de pedir que avise Quíron que você passara o ano inteiro ai. Outra coisa eu vou te mandar pelo menos duas cartas por mês, mas só se tiver resposta. As mensagens de Íris serão uma vez a cada dois meses se não eu fico sem dracmas de ouro caso haja uma emergência.

Fiquei sabendo do acidente que você sofreu. Caiu do topo da parede de escalada mais alta. Fiquei sabendo que tinha uns 20 metros de altura, quase que fui correndo para ai, mas fiquei tranquila quando soube que a Srta. Lucy só ficaria inconsciente por no máximo 3 dias, mas se acordar antes me mande uma carta de resposta.

Ah, se você estiver se perguntando quem me informou sobre o seu incidente, foi o Quíron. Ele me mandou uma mensagem de Íris. Não o culpe, fui eu quem pediu para ele me avisar caso acontecesse algo com você. Então melhoras minha filha.

Mais só uma pergunta filha. Quíron me disse também que foi um menino que te socorreu. Você sabe quem foi? Ele é gatinho? Falando em gatinho Lucy, você tá gostando de algum garoto do acampamento? Ele é gatinho? Tem quantos anos? Qual a aparência física dele? Enfim, vou querer saber de tudo, mas não como mãe, como amiga...

Beijinhos.

Com carinho e amor, Flora.

P.S.: Quando eu for inspecionar as lojas que tem em cidades próximas ao acampamento, eu aproveito e dou uma fugidinha para te visitar, isso pode acontecer lá pelo meio do ano.

P.S. ²: Se cuida, e eu Te Amo Mi Vida, Mi Lucy... *-*

P.S. ³: Se não encontrou nenhum gatinho, ainda dá tempo de você achar..."


Li e reli umas cinco vezes a carta. Vamos ver se eu entendi os fatos. (fazendo listagem mentalmente). ¬¬

1. Minha mãe ganhou uma promoção. – Confere.

2. Ela ira viajar pelo mundo. – Confere.

3. Eu passaria o ano todo aqui no acampamento. – Confere.

4. Eu estaria me comunicando pelo menos duas vezes por mês com minha mãe. – Confere.

5. Ela está sabendo do meu incidente. – Confere.

6. Talvez eu veja minha mãe no meio do ano de novo. – Confere.

7. Tenho que me lembrar de responder a carta da minha mãe. – Confere.

8. Minha mãe sabe que um garoto que me socorreu quando cair e quer saber se ele é gatinho. – Confere.

9. Ela quer saber se eu to gostando de algum garoto do acampamento. – Confere.

10. Se eu estiver gostando tenho que descrevê-lo para ela. – Confere.

11. Pensar em um modo de driblar minha mãe nesse assunto. – Confere.

12. Não tem um décimo segundo na minha lista. – Confere.

Para aqueles que estão confusos e não sabem onde minha mãe trabalha: Ela trabalha em uma das maiores empresas do mundo, onde se encontram as lojas de Floricultura. Isso mesmo, minha mãe se dá bem nessa área, por causa dos dons e ela estará dando uma forcinha discreta com os poderes na empresa, na verdade ela sempre deu, sem nunca eles saberem.

Mas voltando a realidade, eu vou ficar o ano todo aqui. Legal, isso significa sem escola. Sem escola significa que eu não vou rever meus amigos. Bem que eu poderia dar umas fugidinhas daqui do acampamento, minha escola é uma das mais pertos aqui do acampamento.

Na verdade, só tem duas escolas perto do acampamento. A mais perto é um internato para garotas e a segunda uma escola normal. Eu sempre estudei naquela escola ela tem da primeira séria até o terceiro colegial. E como os monstros não perseguem mamãe e eu, pois conseguimos esconder nosso cheiro com nossos dons, fazendo nosso cheiro parecer com cheiro de flores. Isso significa que eu nunca precisava mudar de escola. E quando os monstros atacavam, geralmente era em minha casa, onde o cheiro é mais forte.

Dei um sorriso largo e guardei a carta me levantando. Só agora percebi que não estava mais com a mesma roupa, agora estava com um vestido lilás soltinho. Tinha uma sapatilha branca nos pés e meus cabelos estavam soltos e bagunçados. E estava com meu colar que se transformava em arco e flechas. Fui até a mesa e peguei uma escova de pentear cabelos e comecei a penteá-los. Quando terminei peguei a carta que estava na mesa e me virei para Nico.

– Vamos Nico. - disse enquanto fazia aparecer uma coroa de tulipas brancas e colocava na cabeça.

– Aonde você vai? Eu falei que tem que esperar o Quíron voltar e te dar alta, Lucy. - disse ele reprimindo um bocejo.

– Bem eu vou até ele mesmo, não to a fim de esperar, então se você quiser vir venha se não fica ai. – disse dando os ombros.

–Está bem, eu vou. - disse ele.

Assim que ele levantou eu percebi que ele estava meio tonto de sono e cambaleou um pouco, mas depois conseguiu se firmar. Fomos em direção ao pavilhão do refeitório. Todos estavam lá ainda. Fui até a mesa em que Quíron estava e ele me olhou interrogativamente.

– Olá Quíron. - disse.

– O que faz fora da cama? – perguntou o centauro.

– Eu vim falar com você. - disse. - Posso? - perguntei apontando para uma das cadeiras.

– Claro. Mas o que quer falar? - perguntou assim que me sentei. Nico também se sentou ao meu lado, já que estava quase dormindo.

–Minha mãe me mandou uma carta. Nesta carta ela me disse que ganhou uma promoção e isso significa que ela terá que ficar viajando a todo o momento. - expliquei. - Ela pediu para avisar que eu ficarei aqui durante o ano letivo.

– Sim, era só isso? - perguntou.

– Não. Eu gostaria de saber se eu poderia ficar o ano todo aqui, mas ir para a escola também. Minha escola fica a uns 3 quilômetros daqui. - pedi.

– Como assim? Você nunca foi expulsa? – perguntou confuso.

– Não, nunca fui expulsa. Os monstros dificilmente me atacavam, o mesmo com mamãe. E quando atacavam, era em minha casa. -disse.

– Mas como eles dificilmente te atacavam? – perguntou curioso.

– Eu e minha mãe fazíamos com que nosso cheiro mudasse. - disse a como se fosse a coisa mais óbvia e fácil do mundo.

– Mas como? -perguntou Quíron ainda curioso.

– Com o nosso dom, fazíamos com que o nosso cheiro de meio-sangue mudasse. Fazíamos com que ao invés de os monstros sentirem cheiro de semideus, sentissem cheiro de flores. O que fazia com que os monstros não soubessem de nossa existência. Eles só nos atacavam em casa, pois era o único lugar onde nosso cheiro era mais forte. - disse sorrindo.

– Ah. - disse ele pensativo. - Mas enfim, você quer passar o ano aqui no acampamento frequentando uma escola normal?

–Sim. E se você concordar eu mando uma carta para minha mãe perguntando, o que com certeza ela concordará, pois não irei perder um ano escolar.

– O que acha Sr. D.? - perguntou Quíron.

– Quanto menos tempo eles passarem aqui melhor. – disse o deus.

– Isso significa que poderia sim Lucy. - disse sorrindo bondosamente. - Mas como você irá para a escola?

– Andando. - disse simplesmente.

– Três km? - perguntou confuso.

– Sim. Pelo menos no primeiro dia. Dai irei até minha casa, que fica a uns 10 quilômetros do acampamento, e uns sete da escola, pego minha bicicleta e venho para cá. - disse.

– Três km de bicicleta? -perguntou.

– Eu sempre ia os 7 km de bicicleta, pois minha mãe trabalhava. Agora só diminuiu. -disse dando de ombros e preparando um prato para mim. - Já volto.

Fui até a fogueira e joguei alguns pedaços de carne, algumas batatas e alguns morangos.

– A Apolo, Antheia e Hades.

E voltei para a mesa da casa grande para terminar a conversa com Quíron. Vocês devem estar se perguntando por que Hades, mas vocês já vão saber. Alias meu prato estava lotado e eu não ia comer tudo sozinha.

– Então onde estávamos? - perguntei.

– Tem certeza? – perguntou o centauro duvidoso.

– Absoluta. Aliás, eu poderia ir hoje mesmo lá a casa. Gostaria de pegar algumas coisas que e vou precisar hoje. - disse pegando um pedaço de carne.

– Claro. Posso pedir para Argos leva-la ainda hoje sim - disse ele sorrindo, depois arregalou os olhos olhando para meu prato.

– Calma eu não como tudo isso. - disse sorrindo calmamente. -Fiquei sabendo que Nico não anda comendo e duvido muito que ela vá pegar alguma coisa para comer ou até mesmo ir à fogueira para fazer a oferenda para os deuses. - disse dando um olhar de repreensão a Nico.

– Ah. - disse Quíron.

– Não vou comer. - disse Nico.

– Vai fazer birra? - perguntei seria.

– Não estou fazendo birra, só não to a fim de comer. - disse ele.

– Então não coma e volte para a Ala Hospitalar, mas dessa vez você será o paciente enquanto eu estarei andando por ai. - falei.

Quando eu terminei de comer, me levantei e marchei em direção ao meu chalé. Entrei e fui para meu quarto pegar uma roupa para me trocar. Tomei um banho rápido e coloquei a roupa. Um short jeans e uma blusa azul. Coloquei um tênis e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo.

Fui até o meu mini armazém (onde tem a mini despensa e as armas) e peguei uma espada de ouro imperial, trançada com vários tipos de plantas que contem espinhos. Apertei o desenho em forma de rosa da ponta e ela se transformou em um grampo de cabelo, onde o grampo era de ouro e tinha o enfeite de algumas flores por toda a sua extensão.

Coloquei no cabelo e peguei um escudo também de ouro imperial, só que ele tina vários desenhos de flores por toda a sua extensão, assim como todos os outros que estavam ali. Ajuntei-o, fazendo assim se transformar em um belo bracelete de ouro transado, com uma rosa branca no meio.


Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
Mereço reviews?
Os capitulos dessa fic seram postados a cada três semanas agora. Ok?
Bjs,
Dani.



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