Alice Human Sacrifice escrita por C y a n


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

Realmente desejo seu amor s2



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Meiko: Era uma vez um sonho

Kaito: "Ninguém sabe quem o sonhou"

E era um sonho pequeno mesmo

Miku: E isso fez o pequeno sonho pensar...

"Eu não quero desaparecer...

Como faço para as pessoas continuarem a me sonhar?"

Rin: O pequeno sonho pensou e pensou...

E no fim teve uma ideia...

Len: "Eu farei as pessoas irem até mim,

e elas farão meu mundo..."

A primeira Alice era uma dama de espadas

Segurando uma espada na mão no País das Maravilhas

Cortando tudo em seu caminho

Ela era acompanhada por um rastro vermelho.

Essa nova Alice foi profundamente pelos bosques

Foi capturada como um fugitivo procurado

Se não fosse o rastro vermelho que ela fez

Ninguém pensaria que ela sequer existiu.

POV Meiko

Desespero. Eu corria sem rumo por entre as árvores do bosque, simplesmente retalhando tudo todos que surgissem em meu caminho. Aquilo não era eu, aquilo não tinha um por que. Eu só queria voltar para casa. Formava-se no chão, por onde eu passava um caminho escarlate, composto por sangue e rosas decepadas. Quanto mais eu adentrava aquele lugar, mais eu ia desconhecendo-o, mais escuro ficava, e mais medo eu sentia. Medo e fúria. Pessoas mortas, sem motivo aparente. Mas... Quem ele eram? Onde, afinal, eu estava. E por quê?

Eu só queria ir para casa.

Não demorou muito para eu ser, finalmente, controlada. Eu não me conhecia mais, não queria fazer tudo aquilo. Todo aquele sacrifício, em vão.

E então eu caí. Tudo que eu senti foi uma pontada de dor nas constas, que veio logo após um barulho alto e seco. E então eu acordei um lugar gélido e sem vida. Sozinha, com medo. Longe de casa.

Eu só queria voltar ao meu mundo.

E se não fosse pelo sangue que eu havia derramado e as lindas flores que eu havia decepado ninguém saberia que essa dama sequer existiu.

A segunda Alice era um valete de ouros

Ele cantou para o mundo no País das Maravilhas

Enchendo regiões com tantas falsas notas criadas

Aquilo era um louco mundo azul.

Essa nova Alice era delicada como uma rosa

Ele foi baleado e morto por um homem louco

Isso deixou a rosa florescer tristemente e vermelha

O que era amado agora foi esquecido

POV Kaito

Era o ultimo show da minha carreira. A banda Valete de Ouros não iria mais existir. Varias pessoas gritavam meu nome, sem saber que era tudo falso. Nem sequer era eu que cantava. O palco enfeitado todo se azul. Assim como todos estavam vestidos na banda. O vento forte batia sobre minha pele delicada e me dava calafrios.

O show ocorreu bem, como de costume. Ouvir aquelas fãs enlouquecidas aumentava meu ego. E eu gostava disso. Gostava muito. Desci as escadas do palco e fui rumo aos camarins. Uma barreira de metal me separava das fãs frenéticas. Eu apenas acenava e assinava alguns CDs e fotos.

Um homem estranho olhou para mim de forma medonha. Tudo aconteceu rápido de mais e, quando vi, estava caído no chão, ouvindo os gritos. Minha visão foi ficando turva, os meus amigos, da banda, se abaixaram para me acudir e disseram alguma coisa que eu não vivi o suficiente para ouvir.

A delicada flor azul havia sido morta. O que era amado agora foi esquecido.

A terceira Alice era um pequeno Ás de paus

Era muito amada e querida no País das Maravilhas

Ela enfeitiçou a todos com cada gesto e frase

Ela criou um estranho país verde.

Essa nova Alice tornou-se a rainha do país

Sua paz foi levada embora por um sonho distorcido

Ela tinha medo de perder para a Morte

Ela queria para sempre mandar em seu mundo.

POV Miku

Eu era muito amada e querida no país das maravilhas. Uma maga arcana, conhecida como ás de paus. Nome um tanto quanto... Diferente.

Tinha fama, glória e fortuna. Era amada, idolatrada. Vivia em uma das mansões mais luxuosas de todo o reino e tinha dezenas de servos aos meus pés.

Em poucos meses esse amor acabou, pois outro mago apareceu e tomou o meu lugar. Um amor tão grande que se foi tão rápido. E algo surgiu dentro de mim. Dentro do meu peito. O famoso ódio. Sentimento cujo eu nunca tinha experimentando anteriormente. Não de forma tão exuberante.

Eu enfeiticei todos eternamente, criando um novo país verde. Um enorme reino, onde eu era a rainha. Todos me amavam e me respeitavam de verdade. Todos viviam por mim, e morriam por mim, se necessário. Até... Até que um estranho homem apareceu. Outro desses magos. Aparentemente, minha magia não era forte o suficiente para ter gratidão e amor eternos, e novamente meu lugar foi tomado.

Eu queria morrer, mas não queria perder para a morte. POR QUE EU NÃO PODIA MANDAR NO MEU MUNDO?

Enquanto isso duas crianças chegaram no bosque, elas tiveram uma festa do chá debaixo das roseiras

O convite do castelo era... um naipe de coração

A quarta Alice eram dois irmãos gêmeos

Sua curiosidade os levou ao País das Maravilhas

Atravessaram milhares de portas, chegando não muito tarde a uma entrada amarela

A rebelde irmã e o inteligente irmãozinho

Achavam que estavam sozinhos no mundo de Alice

Eles nunca mais acordaram de seu sono profundo

Presos para sempre no País das Maravilhas

POV Rin

Eu me meu irmão andávamos por um grande bosque durante a chata festa do chá que papai e mamãe nos arrastaram. No chão havia um dos convites: pequeno e no formato de um coração amarelo.

Andamos um pouco por entre as árvores, estava frio, a luz era pouca, pois estava nublado, e não se via nada. Até que, em um certo momento, vimos um coelho, um coelho branco, de terno, que corria com um relógio e repetia infinitamente: “Estou atrasado”. Ele logo correu de nós. E, quando nós gritávamos, quase em coro: “Espere, senhor coelho”, ele virava e dizia: “Estou atrasado. Muito atrasado”.

Corremos atrás dele ele por certo tempo, até que o lindo coelho branco entrou no buraco. Sua toca. Meu irmão botou seu corpo lá dentro tentando acha-lo, mas nada viu. O buraco era tão escuro que parecia não ter fim. Ele foi tentar levantar, mas se desequilibrou e caiu no buraco. Eu mergulhei dentro da toca para tentar salvá-lo, embora que, no fundo, eu sabia que morreríamos. Caímos por um bom tempo até chegarmos ao gélido chão de uma sala. Pousamos com suavidade, mesmo depois de cair por quase um quilometro. Não dava pra ver a entrada dali.

A sala era pequena e escura. Nada se via, a não ser uma pequena vermelha. Andamos mais um pouco, passando pela tal porta e chegamos a uma nova sala, idêntica. Porém, a porta seguinte era azul. Andamos um pouco pela sala e uma luz se acendeu. Uma luz de vela, bem no centro. Surpreendentemente ela iluminou toda a sala, mostrando uns desenhos na parede. Eles representavam uma moça. Uma moça alta, forte e robusta, com seios fartos, cabelos castanhos e o rosto escondido. Usava um vestido vermelho e bem bonito e segurava uma grande espada. Então ela matava várias pessoas e depois era acertada com um projétil e acordava em uma cela. Presa e assustada.

Seguimos pela porta azul. A mesma coisa aconteceu da vela. E havia desenhos lá. Esses retratavam um belo homem, com lindos cabelos azuis. Ele aparecia retratado em palcos, fazendo shows e cantando, mas não parecia de verdade. Aquilo me passava certa falsidade, mesmo sem nada explícito. E então, novamente com um tiro, ele foi assassinado, na frente de pessoas que o amavam.

A terceira porta era verde. Os desenhos presentes nela retratavam uma mulher. Muito linda e poderosa. E também muito amada. Ela viva luxuosamente em um reino estranho, mas alguém tomou seu lugar. Ela então se mudou para um novo país, todo verde, e reinou por lá. Mas então outro homem apareceu, balançou as mãos, e todo o amor simplesmente sumiu. Então a mulher se sentiu muito triste e, ao mesmo tempo, furiosa.

E nessa sala havia uma porta amarela.

Esperávamos passar por ela e chegar a uma nova sala, com uma nova história. Mas não. Apenas surgimos em uma floresta, grande e densa. Bem como a que estávamos antes de cair. E então, uma mulher com cabelos marrons e um vestido vermelho surgiu, brandindo uma espada levantada em cima da cabeça. Era aquela mulher, e nós sabíamos o que ia acontecer. Sem dó ela nos golpeou, bem rapidamente. Deixando-nos preso para sempre no país das maravilhas.


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Notas finais do capítulo

Adoro quando a Mico se fode asuhuaheusa